FALANDO E SONHANDO
UM SONHO
English: http://www.wtchotel.com.br/ingles/index.html
Suítes com assinatura: João Armentano, Francisco Cálio, Silvana Mattar e Esther Globbi estão entre os arquitetos e decoradores que repaginaram as 87 suítes do WTC Hotel (avenida das Nações Unidas, 12.559), em São Paulo. Entre elas, está a suíte presidencial, com 510 metros quadrados. Os agrados para os hóspedes estão também na amenities: todas as suítes contam com produtos da grife L'Occitane.
Signature Suites: João Armentano, Francisco Cálio, Silvana Mattar and Esther Globbi are among the architects and decorators who refurbished the 87 suites at WTC Hotel (Av. das Nações Unidas, 12.559), in São Paulo. The presidential suite is a 1500 square feet wonder, but guests are pampered in the more usual settings too: all rooms have products by L'Occitane the famous French perfume label.
Fonte: Tam Nas Nuvens - Abril 2008.
Site do Hotel: http://www.wtchotel.com.br/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Não sou ligada em futebol, mas achei a camisa simpática. Boa sorte para vocês." FM: É, para o Carinha (corinthiano) não passa de simpática mesmo. É que tem gente falando que parece com a camisa do Palmeiras... Abraços.
"Olá... Sou da Cidade de Bariri/SP (não é Barueri, e sim Bariri mesmo)... Consegui o endereço deste site através de uma senhora... Quero cumprimentá-los... Achei muito engraçado as "rapidinhas". Abraço a todos... Se possível me falem de qual Cidade são... T+... Bariri Rádio Clube" FM: Boa tarde. Agradecemos o interesse em conhecer o Faculdade Mental e deixar nosso jornal aberto à sua participação e a toda a comunidade de ouvintes da Bariri Rádio Clube. O Faculdade Mental é um jornal voltado ao público universitário, que inicialmente era ligado a uma instituição de ensino, mas que se tornou independente e já tem mais de 8500 acessos mensais. Somos de Belo Horizonte, apesar de nós, editores do jornal, sermos dois paulistanos e um mineiro. Enfim, seja bem vindo ao Faculdade Mental. Ouça a rádio http://www.baririradioclube.com.br/ (site em construção). Município de Bariri - SP - http://www.bariri.sp.gov.br/index.php?id_cat=491.
"Abolição da escravatura. Penso que ainda precisamos convocar a princesa Isabel para que, desta vez a abolição da escravatura seja mesmo efetivada. Os senhores dos engenhos (políticos) decidem a cada ano, quantas chicotadas o escravo vai levar. Este ano estamos em 415, depois de trabalhar um mês enfrentando ônibus (quando tem) lotado, trânsito pesado, trabalho demasiado e capataz (chefe) despreparado. O pior de tudo é que a decisão agora vem de um ex-escravo, que pensávamos fosse o Zumbi da libertação, mas que infelizmente gostou demais das mordomias da casa grande, esquecendo completamente as necessidades da senzala. Um grande beijo para a turma do FM. Gosto muito de vocês. Nunca na história desse país, eu tinha curtido tanto um jornal eletrônico assim!" FM: Agradecidos! Nunca na história desse país, imaginávamos que completaríamos 4 anos. Um abração.
"Bom dia! Gostaria de saber se existe Curso Superior para mecânica de automóveis e motos. Dese já agradeço a atenção" FM: Caro! Existe o curso superior de Tecnologia Mecânica. A FATEC é um exemplo http://www.fatecsp.br. Abraços.
"Será que estamos sozinhos no Universo? Carissimos, Sabemos que a Net faz milagres em termos de fraudes, mas esta, se for, foi muito bem feita..... Para os que frequentam o Seminário UNIPAZ, este vídeo já foi mostrado no 2º evento deste ano no Hotel Sagres pela palestrante Dulce Magalhães. São feitas por uma turista alemã em uma das ilhas do Caribe, ao norte de Trinidad Y Tobago no dia 16/08/2007 às 05:50 da manhã em uma praia que é um santuário para exploração submarina. É uma região pouco visitada e para visitá-la tem que ter permissão das autoridades, principalmente pela abundância de tubarões Tigre. Esta turista pernoitou na ilha junto a outros pesquisadores para uma aventura submarina. Levantou-se bem cedo para contemplar o nascer do sol quando de repente encontrou algo inacreditável. Veja! Já não existe duvida de que não estamos sós no universo. O vídeo dura poucos segundos já que a câmera tinha pouca memória. Esta turista levou o maior susto da sua vida e a única reação foi um grande suspiro de medo e a emoção de gravar algo fora do comum. Ela não quis fotografar por medo do flash denunciar sua posição para as naves que se encontravam em vôo rasante como se estivessem buscando algo. Nenhuma autoridade da região se manifestou sobre o assunto." FM: Obrigado pela colaboração Fábio. Confira o vídeo: http://www.dailymotion.com/video/x4kma2_ovni_tech.
"ABRINDO PORTAS / É SHOW!!!!! Escolha uma sala à vontade. Clique numa porta. Entre e procure mentalmente sentir-se no ambiente... Sente-se... Relaxe... Cada sala tem uma cor e sua meditação está relacionada com essa cor. Quanto mais vagarosamente você fizer, maior o proveito. Usufrua os benefícios que cada cor pode lhe trazer. Abraços. Luciana" FM: Confira no link a seguir http://www.belasmensagens.com.br/powerpoint/abrindo-portas.php. Vá até "Abrindo as portas" e clique para baixar mensagem. Boa viagem!!!
"Caros, Como parte da programação oficial do Centenário da Imigração Japonesa, o Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, abre no dia 27 de maio as exposições "Um novo cardume" com luminárias-esculturas de Lucas Isawa e "Viagem à Liberdade: em busca da alma japonesa de um bairro" com fotos de Marcio Scavone, que também lança um livro homônimo. As mostras ficam abertas à visitação até dia 6 de julho. Temos belíssimas fotos das duas exposições. Um abraço, Silvana" FM: Confira mais detalhes no site http://www.mcb.sp.gov.br/. Valeu!!!
"Para cada cantada, uma réplica. Às vezes, a tréplica é muito pior..." FM: "Cantadas, Réplicas e Tréplicas" está na coluna "Cantinho do Humor".
"Boa noite FM. Tudo bem com vocês? Um grande abraço" FM: Tudo bem! Só um "pouquinho" mais velhos...
OS DESMANDOS DO PODER E A ÉTICA DE MAIO DE 68
A explosão juvenil de Maio de 68 rompeu os diques da ética sexual tradicional. Em nome de quê? De pura rebeldia sem ética ou de nova intuição ética? Aí as águas interpretativas se dividem. Leitura anarquista prefere reter a rudeza da afirmação: "É proibido proibir". Ao pôr-se o sujeito no centro absoluto da decisão, desaparece qualquer ética. Esta se inclina para o universal. E, de fato, em muitas conseqüências da revolução sexual da década de 60 se percebeu o enfraquecimento ético. Sucederam-se aventuras sem peias, protegidas pelos avanços da farmacêutica. J.-Cl. Guillebaud não temeu achacar tal desregramento generalizado da pecha de "tirania do prazer". Alertou-nos para o fato de que não se rasgam tradições impunemente.
Nos abalos sísmicos culturais não se destrói unicamente. A cultura difere da natureza. Movem-nos intuições profundas que se misturam com a ganga impura das paixões, das reivindicações, de tal modo que não se captam facilmente. No início, os jovens reivindicavam liberdades sexuais, acadêmicas, que se opunham a costumes e dogmas da vida universitária francesa. Percebiam neles o ranço de autoritarismo, arbitrariedades impositivas. O objeto questionado perde relevância em face do desejo da afirmação de que as prescrições feitas a jovens quase adultos só adquirem sentido se passarem pelo diálogo, pelo reconhecimento da diversidade de interesses e situações. Aí se escondia a beleza ética da reivindicação. Todo poder, que se impõe em nome de si, sem aceitar a discussão da verdade da afirmação e as razões da decisão, camufla violação ética. E em nome dessa ética postergada grita-se, quebra-se, anarquiza-se. E o meio da revolta pode até ultrapassar a própria ética. Nisso cai sob a suspeita da interpretação anterior. No entanto, no fundamento último do protesto esconde-se a pequena pepita de ouro de bem.
Quarenta anos depois do tsunami de 68, recolhemos frutos éticos sazonados. Ficou-nos mais clara a arbitrariedade do poder quando este reina soberano no mundo universitário e religioso. Não só o Estado comete barbaridades impositivas, repressões policiais, crimes contra a liberdade, como nos regimes nazista, fascista na Europa e militares nas nossas plagas. Maio de 68 mostrou os desmandos no mundo universitário. De tempos em tempos, repercussões tardias juvenis agitam as universidades, ao apontar remanescentes da arbitrariedade. Recordemos os recentes fatos na Universidade de Brasília.
O mundo religioso não assistiu, no seu interior, à virulência de nenhum Maio de 1968. Mas contra ele, nas diferentes religiões e igrejas, batem-se ondas de protesto, ao cobrar das autoridades, das estruturas, dos regimes disciplinares o espaço do diálogo, a razoabilidade das normas para além da pura força da autoridade. Solapam-lhes o edifício, já não bruscas e violentas sacudidelas, mas a infiltração sutil e silenciosa da prescindência respeito de suas autoridades. Em nome de quê? Da consciência ética do respeito às liberdades.
J. B. Libanio - Teólogo, escritor e professor; padre jesuíta - Fonte: O Tempo - 11/05/08.
ATUALIDADES - A repercussão do Maio de 68 no mundo
"Estamos inventando um mundo novo e original. A imaginação tomou o poder." De um pôster exibido na Universidade de Paris-Sorbonne em maio de 1968
Há 40 anos, milhares de jovens franceses tomaram as ruas de Paris e ergueram barricadas em um protesto histórico que se converteu num símbolo da luta contra o autoritarismo.
Estudantes, liderados por Daniel Cohn-Bendit -conhecido como Dany, o Vermelho- protestavam contra o conservadorismo das autoridades universitárias, quando a polícia coibiu as manifestações.
Policiais ocuparam o Quartier Latin, transformando o reduto estudantil numa praça de guerra. A brutalidade da polícia motivou o apoio da opinião pública francesa para a luta dos estudantes. Solidários, os sindicatos organizaram uma greve geral que mobilizou milhões de trabalhadores. No centro da cena, os universitários gritavam slogans como: "Sejamos realistas, exijamos o impossível" e "Se queres ser feliz, prende o teu proprietário".
Os acontecimentos na França repercutiram no mundo. No contexto da Guerra Fria, os jovens norte-americanos protestavam contra a Guerra do Vietnã, e os negros, inspirados nas idéias de Martin Luther King -assassinado em abril de 1968-, lutavam pelos direitos civis. O movimento feminista colocava em xeque a supremacia masculina, reivindicando um novo papel para a mulher na sociedade.
Na esteira da contracultura e do movimento hippie, surgiam o rock, os Beatles e a guitarra de Jimi Hendrix.
No Leste Europeu, do outro lado da Cortina de Ferro, os jovens da antiga Tchecoslováquia protestavam exigindo democracia ou um "socialismo com face humana". Mas as tropas soviéticas do Pacto de Varsóvia esmagaram os sonhos da Primavera de Praga.
Estimulados pelos ventos de Paris, os estudantes brasileiros se rebelavam contra a ditadura instaurada pelo golpe militar de 1964. No Rio de Janeiro, protestos no restaurante Calabouço provocaram a morte do estudante Edson Luís de Lima Souto, e milhares de cidadãos foram às ruas engrossar a "marcha dos cem mil". No congresso da UNE em Ibiúna, muitos foram à prisão, e, para fechar o ano, os militares decretaram o AI-5 (Ato Institucional nº 5), que encerrou as atividades do Congresso Nacional.
Muitos deixaram o país, outros fizeram da arte a trincheira de seu combate. Como Geraldo Vandré, em "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", que se transformou num hino contra a ditadura e endossou a luta dos jovens de maio de 68:
"Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer".
Roberto Candelori é professor do colégio Móbile - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/05/08.
A QUINA DE MAIO (1968-2008)
Grande parte das pessoas que estão entre os 50 e muitos e os 60 e poucos só despertou para o mundo e para a vida adulta em 1968. Principalmente em maio, quando ficou impossível ignorar os paralelepípedos arrancados dos "boulevards" de Paris. Algo de muito parecido pode ter ocorrido em 1848, embora registros históricos muito mais precários dificultem a comparação. E os temas foram outros, porque entre os dois houve mudança de época.
O que de fundamental Maio de 1968 desencadeou entre os jovens foi uma adesão a valores e causas estranhos aos seus pais e avós, marcados pelas circunstâncias de duas guerras mundiais que abriram e fecharam a maior crise capitalista. Empunharam bandeiras das quais uma quina permanece bem atual: "paz e amor", "liberdade sexual", "igualdade" (particularmente entre gêneros e etnias), "democracia participativa", mais aquilo que emergiu como "ecodesenvolvimento" e virou "desenvolvimento sustentável". Boa parte dos engajados foi levada à ilusão de que essa quina poderia ser embutida em militância pelo socialismo e/ou comunismo. O que paradoxalmente fez com que alguns renegassem na prática os cinco valores, enveredando por várias formas de totalitarismo. Muito deles morreram na crença de que o futuro da humanidade estaria sendo puxado por líderes soviéticos, chineses ou cubanos.
Entre os sobreviventes, tiveram muita sorte os que puderam reciclar seus sonhos de forma a resgatar alguns daqueles cinco valores. São os que hoje mais se destacam nas vanguardas das ciências, das artes, da educação, do jornalismo, da edição e de várias religiões, pois nesses campos não é difícil conservar aquele saudável radicalismo que os atirava às passeatas.
Não importa onde estejam e quantas derrotas já tenham acumulado. O fato é que estão comemorando 40 anos de generosa dedicação a algumas das cinco nobres causas enumeradas acima. Por mais utópicas que permaneçam, teriam vergonha de assumir o contrário ante filhos e netos. Filhos e netos que estão aprendendo na escola que a abolição da escravatura também permaneceu utópica por bem mais de um século, desde que essa bandeira foi desfraldada na Inglaterra por pequenos grupos de cristãos. Mas foi o que permitiu acabar em menos de dois séculos com uma prática que por milênios esteve profundamente enraizada em todos os tipos de sociedades dos quatro cantos do globo.
"Desenvolvimento sustentável" é a causa utópica que neste início de século 21 integra quase todos os valores que tiraram da adolescência os jovens de 1968. E depende principalmente da capacidade institucional que está sendo construída para o combate ao aquecimento global.
Se os cenários do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, na sigla em inglês) forem levados a sério, não há causa mais importante para os adolescentes de 2008. Basicamente porque está em jogo uma drástica aceleração do processo que extinguirá a espécie humana. De pouco valerão todas as conquistas por liberdades, igualdades, democracia e mesmo paz se as próximas gerações tiverem que delas abdicar por causa de ameaça de volta à barbárie.
Mas quem disse que é certo se preocupar com as futuras gerações? Por que seria mesmo tão importante evitar que se acelere o processo de extinção da espécie humana? Não há como negar que qualquer resposta a tais perguntas terá fundo eminentemente ético. E nenhuma das poucas tradições da filosofia moral ou das inúmeras religiões se mostrou inteiramente desconectada do processo evolutivo tal como pode ser entendido pela teoria darwiniana.
Isso não quer dizer que códigos morais sejam meros facilitadores adaptativos da vida em sociedade, mas também é impossível supor que sejam inteiramente autônomos.
Assim, mesmo que tenham ficado niilistas alguns daqueles jovens de 1968 que mais se amarguraram com os acontecimentos dos últimos 40 anos, com certeza muitos de seus descendentes irão discordar. E continuarão na linha iluminista de que vale a pena, sim, brigar para que a humanidade rejeite a rampa suicida do aquecimento global.
Por isso, será a utopia do desenvolvimento sustentável que trará novas rupturas do tipo 1968 ou 1848, mesmo que em anos que não terminem por oito.
José Eli da Veiga, 60, professor titular de economia da USP, está na Universidade de Cambridge como pesquisador associado de seu Capability & Sustainability Centre, com apoio da Fapesp. É autor, entre outras obras, de "Emergência Socioambiental". www.zeeli.pro.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/05/08.
IPCC - http://www.ipcc.ch/
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