FALANDO NO DESCONHECIDO
TOUJOURS TINGO
English:
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/3830559/Toujours-Tingo-Weird-words-and-bizarre-phrases.html
The book:
http://www.amazon.com/Toujours-Tingo-Adam-Jacot-Boinod/dp/0140515860
O livro de palavras desconhecidas e expressões únicas das milhares de línguas e dialetos que existem, Tingo, tem sua segunda edição publicada. Abaixo, algumas das novas descobertas intrigantes:
Pisan zapra: malaio para o tempo necessário para comer uma banana;
Layogenic: filipino para alguém bonito de longa, mas feio de perto;
Kati-kehari: hindu para alguém que tem a cintura de um leão elegante;
Tantenverführer: alemão para um jovem com boas maneiras muito suspeitas (aqui no Brasil a gente diria...hmmm, safado?;
Fensterln: alemão para pular a janela para que os pais de alguém não o peguem fazendo sexo com esse alguém.;
Stroitel: russo para um homem que gosta de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo (no Brasil a gente chamaria isso de homem);
Lolo: havaiano para alguém que lhe daria atenção se pelo menos conseguisse ver as horas em um relógio.
Fonte: Ciência Maluca - http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
SER ELEGANTE É TUDO!
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém... É muito elegante...
Dar o lugar para alguém sentar... É muito elegante ...
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda... É muito elegante.
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licença para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura."
"MUDE. Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade."
(Colaboração: Luciana Silva)
UM PROTESTO CONTRA O VIAGRA
O Viagra, remédio para disfunção erétil, é uma das armas usadas pelos agentes da CIA (a agência de inteligência americana) na conquista de aliados no Afeganistão, informa o "Washington Post". Conforme o jornal, entre os favores, além da distribuição do medicamento, estão doações de canivetes e ferramentas, pagamento de cirurgias e tratamentos dentários. "Oficiais dizem que esses atrativos são necessários no Afeganistão, um país onde militares e líderes tribais esperam recompensas pela cooperação e onde, para alguns, trocar de lado é tão fácil quanto trocar de roupa. Se os americanos não oferecem incentivos, há quem o faça, incluindo líderes do Taleban, traficantes de drogas ou mesmo agentes do Irã", diz o jornal. Segundo informações, o Viagra tem grande prestígio, por exemplo, entre líderes tribais que têm várias mulheres e querem "voltar à posição de autoridade". Folha Online
"PREZADOS DIRIGENTES da CIA: esta carta, que por razões óbvias é confidencial, está chegando a vocês graças à ajuda de uma pessoa cuja identidade é secreta, alguém que escreve em inglês, que tem bons contatos, e que nos animou a contar o que segue.
Somos as quatro esposas de um patriarca que vocês conhecem pelo codinome de Caolho, porque de fato ele tem um olho só.
Durante muito tempo, Caolho nos tratou bem e não tínhamos motivo de queixa, nem mesmo pelo fato de fazermos parte de um harém, coisa que nesta região é, como os senhores sabem, tradicional: os patriarcas bíblicos tinham várias esposas, e o rei Salomão chegou a ter cerca de mil mulheres, das quais certamente não sabia nem sequer o nome.
Caolho, ao contrário, era gentil, ao menos no começo. Depois foi mudando e tornando-se cada vez mais tirano; tratava-nos mal, ofendia-nos com palavras grosseiras -até que decidimos nos rebelar, e da forma que estava ao nosso alcance.
Não poderíamos, como as ocidentais, simplesmente sair de casa; não teríamos sequer meios para nos sustentar. Como mostrar nossa inconformidade? Uma de nós teve uma ideia que logo se revelou brilhante: exigir do patriarca o cumprimento das obrigações conjugais, mas exigir insistentemente, de forma a esgotar suas energias, a humilhá-lo.
E assim, a cada noite uma de nós introduzia-se na cama dele, pedindo sexo. Deu certo: em poucos dias ele já não tinha forças para nos atender. Consequentemente, foi perdendo a arrogância, e já não ousava sequer nos olhar. Estávamos vencendo a batalha!
De repente, tudo mudou. De repente, ele tornou-se de novo um garanhão. E aí tínhamos de desfilar pelo leito dele, às vezes as quatro ao mesmo tempo. Com o que, e para nosso desgosto, ele logo recuperou a antiga arrogância. Não conseguíamos entender o que se passava, até que uma empregada nos revelou o segredo: o homem estava tomando Viagra. O Viagra que vocês, para obter a cooperação dele, forneciam -para a nossa desgraça. O que pedimos, portanto, é que vocês parem com isso. Presenteiem-no com canivetes, com ferramentas, com próteses dentárias. Com Viagra, não.
É um pedido, mas é também uma advertência. Vocês não vão querer que nos rebelemos, vão? Vocês não vão querer que nos tornemos guerrilheiras, não é? Então, pensem bem. Cuidado com o Viagra."
Moacyr Scliar escreve, às segundas-feiras, um texto de ficção baseado em notícias publicadas na Folha. Fonte: Folha de S.Paulo - 05/01/09.
A FESTA DA POSSE DE OBAMA
Foi criado um site para evitar que as convidadas usem vestidos do mesmo modelo nas festas da posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, no próximo dia 20. Em "dressregistry.com" (http://dressregistry.com/), elas podem informar a cor, o cumprimento e o estilista do vestido que usarão para que não tenham a desagradável surpresa de encontrar alguém com uma roupa igual à sua na festa. "O objetivo é minimizar a possibilidade de alguém que vai ao mesmo evento que você estar vestindo exatamente o mesmo vestido", afirmaram os organizadores do site. O vestido preto de coquetel da Ralph Lauren, por exemplo, já está reservado para a ocasião, assim como o corpete azul da Amsale e o prateado da Cachet.
Fonte: O Tempo - 04/01/09.
"ROBERTO SAMBONET - DO BRASIL AO DESIGN" NO MCB
Obra de Roberto Sambonet, artista plástico e designer italiano, em exposição no Museu da Casa Brasileira
Abre: 28 de janeiro, às 19h30
Visitação: de 29 de janeiro a 1º março
A mostra "Roberto Sambonet - Do Brasil ao Design", que abre dia 28 de janeiro no Museu da Casa Brasileira, é uma viagem pela obra do artista italiano, um dos ícones do design do século 20. Com mais de 400 itens, entre objetos, gravuras e pinturas, distribuídas nas cinco salas de exposição temporária do MCB, temos um itinerário através de suas atividades como artista plástico, designer gráfico e industrial. "Sambonet é um dos grandes nomes do design italiano do pós-guerra, e ele foi muito influenciado por sua temporada no Brasil, onde fez a descoberta da flora, da fauna e do nosso artesanato junto com Lina Bo Bardi", diz Fábio Magalhães, co-curador da mostra. As obras de Sambonet são exibidas no MoMA de Nova Iorque e em outros museus.
Com curadoria do arquiteto, crítico e historiador de design italiano Enrico Morteo, a mostra é uma realização do Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, do Instituto Italiano de Cultura e da arte3. "Trazer hoje Roberto Sambonet ao Brasil não foi uma escolha casual, porque foi justamente no Brasil que teve início sua longa pesquisa", diz Enrico Morteo. "A representação foi seu instrumento de investigação: com o desenho, trouxe à tona a geometria das estruturas, registrou as diferenças e as particularidades que distinguem cada caso. (...) É aqui que se revela o grande designer, capaz de destilar a forma mais pura sem perder a riqueza do múltiplo ou de, ao contrário, escolher uma linguagem figurativa sem renunciar ao rigor da precisão."
No final da Segunda Guerra, Roberto Sambonet (1924-1995) era um jovem pintor boêmio numa Itália em reconstrução. Foi quando veio para o Brasil, onde viveu de 1948 a 1953. Ficou muito próximo de Lina Bo e Pietro Maria Bardi na época da fundação do Masp, onde também deu aulas de artes gráficas e estamparia no extinto Instituto de Arte Contemporânea. Fez cartazes para o Masp e para o 1º Desfile de Moda Brasileira. Pietro Maria Bardi auxiliou e incentivou os interesses artísticos de Sambonet, mas o colocou também em direção à cultura material. Foi, no entanto, o encontro com o Brasil que operou uma mudança de perspectiva.
Durante seus cinco anos em terras brasileiras, ficou amigo do psiquiatra Edu Machado Gomes, que deu permissão para Sambonet freqüentar por seis meses o manicômio de Juquery, com 15 mil internos, a 50 quilômetros de São Paulo.
Ali, ele conduziu uma exploração pessoal dos territórios da doença mental.
Em Milão, publicou entre os anos 1960 e 1970 o livro "Juqueri, Esperienza Psichiatrica di un Artista" ou "Della Pazzia" (Da Loucura), com a série notável e desconcertante de desenhos que fez tendo como tema os pacientes do manicômio. Em 1982, Sambonet retornou ao Brasil e fez uma viagem ao longo do rio Amazonas, que resultou num ciclo de aquarelas particularmente vívidas.
Na história do design italiano, Roberto Sambonet é um dos destaques do século 20. "Sambonet usou a forma como pretexto evocativo porque sabia que a função nunca vem desprovida, mas coberta de intenções, usos, lembranças, possibilidades", diz Enrico Morteo. "Uma forma simples é sempre mais versátil porque deixa espaço para novas interpretações, assim como trabalhar em módulos permite inventar funções inesperadas".
Fábio Magalhães conta que Sambonet era filho de uma família de industriais da área metalúrgica, que produzia panelas e talheres. Ele começou fazendo um novo design para estas peças. Reformulou as embalagens e toda a identidade visual da pequena empresa, que prosperou com peças de qualidade e design original. Magalhães cita duas das mais famosas peças de Sambonet: a panela Peixe, de 1957, que conquistou o Prêmio Compasso d'Oro 1970; e o conjunto de copos de vidro para água, vinho branco e vinho tinto, que por fora eram de tamanhos iguais. "Estes copos são uma referência no design mundial", diz ele.
Além do intenso envolvimento cultural, Sambonet trabalhou como consultor para grandes empresas, como a La Rinascente, loja de departamentos da Itália, passando sobre a concepção de vidro e cristal para Baccarat, Seguso, Murano e Tiffany, e porcelana para Bing & Grondhal. Ele atuou como consultor em design gráfico para empresas como Pirelli, Alfa Romeo e Renault.
Como artista plástico, pintava retratos e paisagens. Com uma técnica clássica e um estilo pictórico oitocentista, Sambonet encarou o retrato com absoluta modernidade, reduzindo ao mínimo as variantes de pose e trabalhando as características individuais. A pintura de paisagem é uma ocasião para verificar a profundidade do olhar, que passa da visão aproximada ao foco no infinito.
Serviço:
Exposição: "Roberto Sambonet - Do Brasil ao Design"
Abertura: 28 de janeiro, às 19h30 Entrada gratuita
Visitação: de 29 de janeiro a 1º de março, de terça a domingo, das 10h às 18h
Site: www.mcb.sp.gov.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727
Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Domingo gratuito
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 10,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00
Classificação indicativa: livre
Informações para a imprensa:
Assessoria de imprensa do Museu da Casa Brasileira
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381
Letânia Menezes cel. 9983-5946; Silvana Santana cel. 9723-3512
e-mail: menezescom@uol.com.br
Assessoria de imprensa do Instituto de Cultura Italiana
Maria Inês Costa Tel. 11 3277-8763 9237-8666
Maic Comunicação e Produção
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