FALANDO DO QUE INTERESSA...
LUZES DA PONTE
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http://www.toledoblade.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20080329/NEWS28/85073167
Austrália - Montagem mostra o momento em que se apagaram as luzes de ponte em Sidney durante a "Hora da Terra", protesto contra o aquecimento global realizado pela Worldwide Fund for Nature (WWF), ONG que luta pela preservação do meio ambiente. Vários prédios e monumentos apagaram suas luzes por uma hora em 27 cidades espalhadas pelo mundo
Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2717513-EI238,00.html
Fonte: Terra - 29/03/08.
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Bem-Vindos à Rede Submarina. Parabéns! Vocês acabam de ser aprovados para participarem do Programa de Afiliados do Submarino. A partir de agora, vocês poderão acessar o ambiente exclusivo para afiliados. URL Cadastrada : www.faculdademental.com.br. É um prazer recebê-los em nosso Programa. Muito obrigado, Programa de Afiliados do Submarino" FM: Agradecemos ao Submarino.
"Texto muito interessante: Cidade de São Paulo fica mais barata. São Paulo perdeu a posição de cidade mais cara da América do Sul para Caracas, capital da Venezuela. Hoje, está na 45ª colocação com maior custo de vida no mundo, seguido do Rio de Janeiro. Caracas subiu 10 posições e está em 37º lugar no ranking das 71 cidades com os preços mais elevados. De acordo com a classificação de estudo estabelecido pelo banco suíço UBS, que realizou uma pesquisa baseada em preços de consumo, salário por horas de trabalho e poder aquisitivo em diversas cidades dos cinco continentes, isso se deve à inflação elevada, que ganhou peso no governo de Hugo Chávez. No estudo original, publicado no segundo semestre de 2006, a maior cidade brasileira era também a mais cara do continente sul-americano, ocupando a 42ª colocação (o Rio era a 43ª). A notícia positiva para os paulistanos não atinge as campeãs dos preços altos - Oslo (1ª), Copenhague (2ª) e Londres (3ª) -, que continuam as três cidades mais caras para se viver. Na lista atualizada de 2008, figuram ainda Dublin, Zurique, Estocolmo, Helsinque, Genebra, Paris e Viena, nessa ordem. No mesmo caminho da capital japonesa, Nova York - cujos preços foram tomados como base para a pesquisa - teve uma queda de posições na lista, passando da sétima para a 18ª colocação. A baixa nos preços se justifica pela desvalorização do dólar, que fez cair também o custo de vida em outras cidades norte-americanas frente aos requisitos da pesquisa. FM: Muito interessante mesmo. Valeu!
"Cara, carinha e canalha, infomo-lhes que não tenho recebido há decadas o jornal nem mesmo encontros marcados. Gostaria de estar mais informada sobre os acontecimentos e encontros, pois sinto saudades de todos. Beijos," FM: Vamos cadastrar seu e-mail novamente para envio dos e-mails semanais. Todo domingo tem um nova edição no ar. Se ocorrer novamente de não receber os e-mails, entre em contato, mas não deixe de acessar www.faculdademental.com.br todos os domingos. Abraços
"Valeu. Vocês brilharam, não apenas como pais dedicados mas também como cidadãos." FM: Obrigado. Sobre o Editorial "FELIZ PAZ...COA! FICÇÃO DA VIDA REAL!".
"KD O CAMPEONATO?" FM: A resposta está no link http://www.faculdademental.com.br/falouTaFalado2.php?not_id=0001558. Abraços.
"Nego véi. Kd o campeonato?? Vcs não conseguiram negociar com a "Marlene"? Tentem falar com o marido dela. MAS E AÍ? VAMOS FAZER O TORNEIO, VAI PERDER A TRADIÇÃO? Abraços" FM: Entre no site www.faculdademental.com.br, clique na coluna "Falou no FM? Tá Falado! da edição passada e veja em Mensagens de nossos leitores e colaborades. Tem uma resposta a um leitor feita pelos organizadores. Qualquer dúvida, entre em contato. Abraços.
"Quero saber quais são os cursos oferecidos nesta entidade!" FM: O Faculdade Mental não é uma faculdade, mas, sim, um site universitário. Continue nos prestigiando.
PARIS EXPÕE A CULTURA DA MESTIÇAGEM
Museu francês Quai Branly http://www.quaibranly.fr/ apresenta trabalhos resultantes de interações culturais pelo mundo.
A expansão européia deu início a novas culturas surgidas depois da primeira mundialização, resultado dos descobrimentos portugueses e espanhóis, nos séculos 15 e 16.
Vários séculos depois, o historiador Serge Gruzinski se debruça sobre as interações culturais para criar a exposição, "Planète Métisse - To Mix or Not to Mix" (Planeta Mestiço -Misturar ou Não) no museu Quai Branly http://www.quaibranly.fr/fr/programmation/expositions/index.html, inaugurado em 2006, cujo slogan é: "o lugar onde as culturas dialogam". Recém-aberta, a exposição, que prevê conferências e filmes, vai até julho de 2009.
"Objeto mestiço é a expressão da criação humana que surge na confluência do mundo europeu com o de sociedades da Ásia, da África e da América", define Gruzinski.
Concebida em espaços curvos divididos por fios que formam uma cortina transposta com um movimento de mão, a exposição leva o visitante a abrir caminho para entrar e sair dos nichos. A própria concepção da mostra é uma metáfora dos espaços geográficos que as culturas atravessam para formar uma nova cultura chamada mestiça, que subverte as noções de antigo, primitivo, neoclássico ou primordial.
"Objetos expostos são o resultado tangível do encontro das diferentes partes do mundo e das interações entre elas. Um exemplo é o "Codex Borbonicus", um calendário nem clássico nem primitivo, nem étnico nem folclórico: é tudo isso, pois pertence ao mundo dos povos indígenas que habitavam o México e ao dos conquistadores espanhóis", explica Gruzinski.
Outro exemplo são os objetos feitos no Japão refletindo a fé católica dos europeus: o Cristo em marfim ou a imagem de São Sebastião. Da Índia, há objetos em marfim representando Cristo como o Bom Pastor, mas lembrando Krishna e Sidhaarta (Buda) meditando. Há ainda a escultura da Rainha Vitória feita por uma artista iorubá, na qual a soberana inglesa aparece com traços africanizados.
O Brasil, uma das sociedades mais mestiças do planeta tanto racial quanto culturalmente, faz a síntese das músicas mestiças. Numa sala, pode-se ouvir do lundu ao samba e à bossa-nova, passando pelo rock urbano e pelo afro-samba. O som "made in Brasil" sai de tubos de neon, verdes e amarelos. O catálogo da exposição diz que há 500 gêneros de música mestiça, entre elas a rumba e o jazz. O ministro Gilberto Gil vai visitar a exposição dia 7 de abril.
A mostra termina com as mestiçagens no cinema. As produções de Hollywood marcando o cinema asiático ou a América vista sob o olhar chinês: Wong Kar-wai recriando a Argentina a partir da China de Hong-Kong ou Ang Lee explorando os EUA a partir da China de Taiwan.
Leneide Duarte-Plon - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/08.
NO LUGAR DOS OUTROS
Viver em sociedade é complicado. Pessoas diferentes têm temperamentos, gostos, histórias de vida e crenças diferentes -ainda bem, ou o mundo seria muito monótono. Conviver em harmonia nessas condições requer levar em consideração o que julgamos serem as preferências, crenças e intenções dos outros, uma habilidade que por si só já demonstra que o cérebro faz muito mais do que apenas detectar e responder a estímulos.
Como não temos como entrar na cabeça do próximo, restam ao cérebro duas possibilidades para se colocar no lugar dos outros: usar da lógica racional para processar dados disponíveis sobre o outro, ou considerá-lo como uma extensão de si mesmo, usando os próprios gostos e crenças para julgar os do outro. Na prática, a neurociência já mostrou que as duas estratégias são usadas -mas em circunstâncias diferentes.
Quando avaliamos as intenções e os sentimentos de alguém diferente de nós, o cérebro emprega regiões dorsolaterais do córtex pré-frontal, envolvidas no raciocínio analítico, para inferir o estado mental da pessoa.
Quando, ao contrário, avaliamos o estado mental de alguém que consideramos nosso semelhante, o cérebro emprega outra área: o córtex ventromedial, que integra as emoções ao comportamento -e também responde pela introspecção sobre nossos próprios sentimentos e preferências. Segundo um estudo recente do grupo de Adrianna Jenkins, na Universidade Harvard, não só a mesma área do ventromedial como provavelmente os mesmos neurônios são usados para estimar nossas preferências e as de uma pessoa parecida (mesmo a cobertura da pizza!), como se lhe emprestássemos nossas convicções. Ou seja: julgamos os outros automaticamente à nossa semelhança -mas só se eles forem parecidos conosco.
Enxergar nosso semelhante de nossa própria perspectiva pode ser uma ótima estratégia para manter grupos coesos -mas permite tratarmos apenas racionalmente quem não compartilha de nossas convicções. A boa notícia, no entanto, é que isso pode ter jeito. Segundo a própria Adrianna, colocar-se conscientemente no lugar do outro, escrevendo sobre ele na primeira pessoa, por exemplo, pode mudar a maneira de o cérebro avaliar suas intenções. Ah, se umas pessoas quisessem apenas tentar...
[...] Julgamos os outros automaticamente à nossa semelhança - mas só se eles forem parecidos conosco
Suzana Herculano-Houzel - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/03/08.
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