FM - Faculdade Mental

FALOU NO FM? TÃ FALADO! - 26/04/2011

FALANDO NA PAZ MUNDIAL

O JOGO
English:
http://www.worldpeacethemovie.com/category/news/
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Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=LqJnk-jYWRM
A aula comeÃ§a com a leitura de uma passagem de "A Arte da Guerra", obra do chinÃªs Sun Tzu (544- 496 a.C). Na sequÃªncia, os alunos pulam das cadeiras para confabular entre si.
Afobados, discutem como resolver o aquecimento global, o preÃ§o do petrÃ³leo, uma invasÃ£o de terras. O sino no corredor toca e a aula acaba, assim como mais uma fase do "Jogo da Paz Mundial".
Poderia ser uma aula qualquer, mas trata-se de um complexo exercÃcio de simulaÃ§Ã£o polÃtica criado hÃ¡ mais de 30 anos pelo professor americano John Hunter, 56.
"CrianÃ§as tÃªm um instinto natural de fazer o bem, seja a alguÃ©m com problemas ou ao inimigo. Ã‰ o que chamo de compaixÃ£o espontÃ¢nea", diz Hunter Ã Folha, por telefone, de uma escola de Charlottesville, no Estado de VirgÃnia, onde ensina.
Filho de professora, Hunter cresceu na Ã©poca da segregaÃ§Ã£o racial, no interior do Estado, e fez parte das primeiras classes a misturar brancos e negros nos bancos da rede pÃºblica.
"Com o jogo, os alunos aprendem a nÃ£o seguir o caminho do poder, da destruiÃ§Ã£o e da guerra. Eles aprendem a reagir contra impulsos e a pensar a longo prazo."
No "Jogo da Paz Mundial", que dura cerca de dois meses, Hunter oferece aos estudantes os cargos de primeiro-ministro de quatro paÃses fictÃcios, alÃ©m de outros postos, como o de secretÃ¡rio-geral da ONU. "Mas eles escolhem seus times. E digo sempre: "nÃ£o pense sÃ³ no seu melhor amigo, mas em quem pode fazer o melhor trabalho"."
Por duas semanas, a classe estuda um dossiÃª de 13 pÃ¡ginas escrito por Hunter, no qual dezenas de crises precisam ser resolvidas para terminar o jogo. Uma torre com quatro tabuleiros de acrÃlico traz pecinhas que representam o ExÃ©rcito de cada paÃs, as riquezas, as minorias etc.
"SERIOUS GAME"
"Esse jogo Ã© muito sÃ©rio, aprendemos de verdade", diz um estudante no recÃ©m-lanÃ§ado documentÃ¡rio de Chris Farina, "World Peace Game and Other 4th Grade Achievements".
Durante o jogo, descobrem-se tambÃ©m pequenos tiranos. Hunter lembra de um aluno "arrogante" que criava problemas com os outros e acabou causando um desastre ambiental numa plataforma de petrÃ³leo.
"A sabedoria coletiva cuidou do caso. O aluno foi levado a tribunal pelos colegas. Ele se desculpou e voltou ao jogo. E mudou sua atitude depois disso", conta.
Hunter criou, no ano passado, uma fundaÃ§Ã£o para disseminar os conceitos do jogo. AmanhÃ£, dÃ¡ palestra na escola de pÃ³s-graduaÃ§Ã£o em educaÃ§Ã£o de Harvard e, em julho, tem agendada sua primeira formaÃ§Ã£o para docentes, em Boston, nos EUA.
"Quero que os alunos tirem do jogo ferramentas criativas para usar no mundo e, quem sabe, melhorÃ¡-lo."
Fernanda Ezabella - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/04/11.
Mais detalhes:
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Trailer:
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"Human Planet - Clique e se deslumbre: http://www.youtube.com/watch_popup?v=2HiUMlOz4UQ&vq=large. Fonte: Joaquim Alves Monteiro. (ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)" FM: Espetacular!

"De Alexandre Emrich Botelho, no Facebook, frase de um mÃ©dico de um amigo:
"VocÃª pode beber todo dia, sÃ³ nÃ£o pode beber o dia inteiro"."
Paulo Navarro (www.pnc.com.br) - Fonte: O Tempo - 25/04/11.

DITO E FEITO - "JOÃƒO SEM BRAÃ‡O"
ExpressÃ£o pode ter saÃdo de conflitos em Portugal...
Quando alguÃ©m se faz de bobo, de desentendido ou demonstra corpo mole na hora de alguma atividade, Ã© comum falar que essa pessoa estÃ¡ dando uma de "joÃ£o sem braÃ§o". A origem do termo nÃ£o tem data precisa. Mas, segundo DeonÃsio da Silva, autor de "A Vida Ãntima das Frases", ele vem de guerras travadas em Portugal. Quando um homem nÃ£o queria ser convocado para um embate, se fingia de ferido ou de aleijado para tentar ser dispensado da missÃ£o. "Simular nÃ£o ter um ou os dois braÃ§os constitui-se em escusa para fugir ao trabalho e outras obrigaÃ§Ãµes", afirma o professor. Depois disso, a frase virou metÃ¡fora na lÃngua portuguesa para todos aqueles que se omitem quando sÃ£o chamados para um dever.
Camila StÃ¤helin - Fonte: Aventuras na HistÃ³ria - EdiÃ§Ã£o 93.

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