VAMOS FALAR, MAS SEMPRE COM TRANSPARÊNCIA!
"Acho que vocês tão até pegando leve com esse D.A. Se fosse em outra Faculdade com certeza o caso já teria tomado outras proporções. Os alunos jamais iriam admitir uma falcatrua dessas. A FNH tem de deixar de ser uma Faculdade com mentalidade de Grupo Escolar administrada por diretoria indicada pelo Estado. Vocês têm de pegar num é só no pé não, mas principalmente nos 'Cabeças'. Continuem assim.". FM: Valeu, obrigado!
"A integrante do D.A. que vocês se referiram é do Barreiro. É super gente boa mesmo, o problema é que o senador Eduardo Suplicy também é gente boa mas está cercado de incompetentes no seu partido, o PT. Além do mais, rostinho bonito e simpatia só é ponto positivo em concurso de beleza. Na administração de um D.A. é preciso muito mais que isso, principalmente proatividade e respeito dos alunos. Omissão é causa de demissão, que o diga o candidato eliminado ontem no O Aprendiz.". FM: Essa é para refletir...
"Gostaria de saber sobre pós graduação". FM: Olá, favor esclarecer o que você gostaria de saber sobre pós.
"Gostaria que fosse divulgado na proxima edição o texto que escrevi, não em resposta a quem enviou a mensagem a meu respeito, mas sim, à aquele que me corrigiu, no meu entender, de forma erronea. Esta é a minha resposta.". FM: Sobre nota que saiu na coluna da turma do OB Cheiroso. Raquel e leitores, a Professora Pasqualina está abordando mais sobre esse tema. Confiram na coluna dela em "Nossos Colunistas". Parabéns à turma do OB Cheiroso e a você Raquel, pois de uma brincadeira, surgiu um grandioso objeto de estudo.
AFINAL, AS EMPRESAS FALAM OU NÃO?
LEIA ESTE ARTIGO PARA NÃO SAIR POR AÍ DIZENDO BOBAGEM!
Pode ser que eu tenha me “equivocado” ao dizer que as empresas falam. Mas, ao que parece, não sou só eu: muita gente “boa” comete esse tipo de equívoco diariamente. Leia os trechos abaixo, extraídos do Jornal Estado de Minas:
“ São Paulo registrou rajadas de vento na madrugada de ontem...”
“ Apesar de o reajuste das mensalidades por mudança de faixa etária ser legal, a UNIMED-BH cumpriu a decisão judicial durante todos esses anos...”
“ Em nota, a UNIMED-BH acrescenta que...”
“ O Tribunal Eleitoral do México marcou para hoje uma sessão especial...”
“ A NASA decidiu manter o ônibus espacial Athantis em terra por mais um dia...”
“ A Faemg está fazendo ampla campanha...”
“ A CeasaMinas inaugurou este mês a ouvidoria...”
“ A VASP pode voltar a voar...”
“ A Apple Computer anunciou ontem o recall de 1,8 milhão de baterias...”
“ A BHTrans informa que o projeto enviado pelo Colégio Batista não foi aprovado ainda...”
Esses trechos foram divulgados por um respeitado meio de comunicação, escritos por profissionais capacitados e acostumados a usar a ferramenta ( palavra) e , por fim, revisados por mestres da Língua Portuguesa. Segundo eles, as empresas não só podem “falar” como podem “cumprir”, “ acrescentar”, “marcar”, “ fazer campanha”, “inaugurar”, “anunciar”, “informar” e até “voar”.
Além disso, se nos recorrermos à “Bíblia” da Língua Portuguesa, a gramática, aquela que dita o que é certo ou errado, permitido ou não no uso da língua escrita ou falada, veremos que esse tipo de construção não só é perfeitamente aceitável como tem nome: figura de linguagem. Ao tipo de figura de linguagem usado na polêmica construção a gramática dá o nome, de forma genérica, de Conotação, que é o emprego da palavra no seu sentido figurado. E de uma forma mais específica, de Metonímia, que é o emprego de um termo em lugar de outro, havendo entre ambos contigüidade. ( Ex.: Gosto de ler Luís Fernando Veríssimo).
Se, apesar desses respaldos, algum leigo quiser me contestar, que o faça, mas não com piadinhas: é muito vil. Faça com argumentos e documentos, como eu o fiz aqui.
Absurdada e lastimosamente,
Raquel Ferreira Lima