FALANDO EM GENEROSIDADE
CASA DO ZEZINHO
English:
http://www.casadozezinho.org.br/inter.php?ca=129
http://kidsfirst.culturalcare.com/brazil-casa-do-zezinho.html
Fazer o bem é bom... A Casa do Zezinho foi a grande vencedora da terceira edição do Projeto Generosidade.
Fundade em 1994, atende 1.200 crianças e adolescentes de baixa renda de São Paulo. Eles frequentam oficinas, reforço escolar, estudam inglês, praticam esportes e participam de debates sobre sexualidade, política e mercado de trabalho. Quem ensina os "Zezinhos" e dá a eles a oportunidade de uma vida melhor é a pedagoga Dagmar Garroux, a Tia Dag. E, para incentivar esses gestos exemplares de cidadania, a Editora Globo e seus parceiros criaram o Projeto Generosidade, que premia a instituição escolhida com uma doação de R$ 200 mil.
Fonte: Monet - número 91.
Casa do Zezinho:
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Projeto Generosidade:
http://www.projetogenerosidade.com.br/2010/
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
POST DA SEMANA
Se horário de verão fosse bom ele tirava uma hora da segunda feira, e não do sábado
@aalyssonbr
Fonte: Folha de S.Paulo – 20/10/10.
DITO E FEITO - "ONDE A PORCA TORCE O RABO"
Camões já utilizava essa expressão em 1556.
Usada para se referir a uma situação difícil, cuja solução exige habilidade, a expressão "Onde a porca torce o rabo" tem como explicação mais provável o costume antigo de torcer os rabos dos porcos quando eles incomodavam com seus guinchos. Esperava-se que, assim, eles se calassem. Esses momentos de silêncio foram associados, então, a momentos de tensão, os quais acabam exigindo concentração.
O certo é que essa expressão já era popular em Portugal em meados de 1500. Podemos encontrá-la no "Disparates da Índia", de Luís de Camões, escrito por volta de 1556: "Na paz mostram coração,/ Na guerra mostram as costas;/ Porque aqui torce a porca o rabo".
Lívia Lombardo - Fonte: Aventuras na História (http://historia.abril.com.br/) - Edição 87.
LIÇÃO DO RATO
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa,
- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima..
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!
PS.: excelente fábula para ser divulgada principalmente na família e em grupos de trabalho!
" Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos "
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
POLÍTICA E UNIVERSIDADE
Três antigos dirigentes da UFMG (capitaneados por seu ex-reitor, professor Ronaldo Pena) utilizaram-se de veículo institucional da universidade ("Boletim" de 18.10) para acintosa campanha em favor da candidata oficial a presidente da República. Causou espécie, com repercussão na imprensa nacional, a forma como se deu o apoio, pois há explícita vedação legal para isso, conforme entendimento de juristas especializados em legislação eleitoral. Abrir espaço para artigos de defensores de outra candidatura só iria ampliar a violação praticada, democratizando-a perversamente.
Qualquer jornal local certamente acolheria tais manifestações pessoais nas suas páginas de opinião, até por causa da alta posição acadêmica dos autores. Além do mais, um público mais universal estaria sendo brindado, assim, com as avaliações políticas dos referidos docentes. A sociedade seria grandemente beneficiada. Ganharia mais elementos de informação no julgamento do governo Lula, não só no tocante às questões orçamentárias educacionais como, também, em outros aspectos infelizmente negligenciados pelos mestres.
Em linguagem sectária, similar à utilizada pela candidatura chapa-branca, argumentam os ex-dirigentes que "o momento é de comparação de dois projetos para o Brasil. De um lado, Dilma Rousseff, representando a continuidade do projeto desenvolvido nos últimos anos, e de outro, José Serra, a oposição a esse projeto". Ouvem-se aí ecos de um totalitarismo tardio, emanado da "teoria dos dois campos" de Jdanov - ideólogo do stalinismo: quem não está comigo está contra mim; quem não é amigo, é inimigo; quem não é socialista, é capitalista e assim sucessivamente. José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão, assinaria sem tergiversar a espantosa simplificação da realidade contida nesse diagnóstico.
Não consideram os ilustres professores que uma parcela do eleitorado pode fazer, simplesmente, uma escolha baseada na teoria do mal menor, indissociável do sistema de voto em dois turnos, tal como existe em outros países.
Uma concepção severina da educação - não a que tem como referência a visão do grande poeta João Cabral de Melo Neto, mas aquela inspirada no ex-deputado Severino Cavalcanti, o achacador de lanchonetes - considera o dinheiro como norte a ser seguido, bem como unidade de medida de ações governamentais. Desde que os governantes abram sua vasta cornucópia, tudo estará bem.
Não importa que seus adeptos e acólitos patrocinem, por exemplo, a queima de livros em praça pública (tal como se deu em março do corrente, em São Paulo), numa repetição dos atos dos nazistas, em 1933, às portas de uma universidade alemã. Em nossa universidade severina, bolsos e bolsas recheados falarão mais alto. Valores civilizatórios ficarão severinamente distantes. Vale relembrar o poeta alemão Heine, que assim disse, em 1843: num lugar onde se queimam livros, depois se começa a queimar pessoas.
Antônio Machado de Carvalho - Sociólogo e professor (FAE-UFMG) - Fonte: O Tempo - 23/10/10.
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