FALANDO DOS BATUQUEIROS DO SILÊNCIO
PROJETO SOM DA PELE
Videos –
http://www.youtube.com/watch?v=pJkuBvslTm0
http://www.youtube.com/watch?v=1AZLBDDzE6I
The Project –
http://www.somdapele.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/#!/SomDaPele?fref=ts
Batuqueiros do Silêncio –
http://batuqueirosdosilencio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/batuqueiros.dosilencio
O Resto É Silêncio –
http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_resto_e_silencio
Projeto leva música a quem não ouve...
O curta-metragem “O Resto É Silêncio”, do diretor Paulo Halm, conta a história de dois jovens surdos. Enquanto o rapaz tem o hábito de ir a uma loja de discos para observar o que os outros ouvem, a garota inventou uma forma de dançar usando uma parafernália com luzinhas coloridas que indicam o ritmo das músicas. Depois de assistir ao curta, o educador recifense Irton Silva, conhecido como Batman Griô, despertou para a ideia: os deficientes auditivos também podem fazer música.
Em 2009, Batman colocou pequenas lâmpadas em um pandeiro e começou a dar aulas para surdos. O sucesso fez com que desenvolvesse o método MusiLibras, uma combinação de alfabeto visual musical e um metrônomo com quatro lâmpadas de cores e tamanhos diferentes, para que os participantes acompanhem o ritmo. Estavam criados o projeto Som da Pele e o grupo Batuqueiros do Silêncio. “Todos, sem exceção, podem e devem se comunicar por meio da música”, defende o idealizador.
Desde então, projeto já atendeu 120 jovens entre 12 e 30 anos. Atualmente, o Batuqueiros do Silêncio possui 20 integrantes, que tocam com desenvoltura ritmos pernambucanos como ciranda, frevo e maracatu. O grupo se apresenta em festivais e realiza oficinas e workshops pelo País.
Batman explica que a intenção não é encontrar virtuoses no instrumento, mas desenvolver a autoestima e a integração dos participantes. Certa vez, durante um ensaio, um amigo criticou o andamento musical de determinado integrante. O maestro, de pronto, respondeu: “O problema é que você ouve demais”.
Fonte: Almanaque Brasil – Número 170 – Junho 2013.
Vídeos –
http://www.youtube.com/watch?v=pJkuBvslTm0
http://www.youtube.com/watch?v=1AZLBDDzE6I
The Project –
http://www.somdapele.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/#!/SomDaPele?fref=ts
Batuqueiros do Silêncio –
http://batuqueirosdosilencio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/batuqueiros.dosilencio
O Resto É Silêncio –
http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_resto_e_silencio
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE
O passado não pode ser modificado. Mas conhecê-lo pode mudar nosso futuro.
Houve uma época no Brasil em que era proibido discordar. E por isso muitas vezes direitos humanos foram violados. A Comissão da Verdade existe para completar as peças e esclarecer o que aconteceu entre 1946 e 1988. Se você tem alguma informação ou registro dessa época, contribua.
Comissão Nacional da Verdade. Para que nossa história se complete. De verdade.
Detalhes:
http://www.cnv.gov.br/
Facebook.com/comissaonacionaldaverdade
BARREIRA DA LÍNGUA
Cenário: um posto de saúde no interior do Maranhão.
--Buenos dias, señor, o que siente?-- pergunta o médico.
--Tô com dor no bucho, comi uma tapioca reimosa, me deu um empachamento danado. Minha cabeça ficou pinicando, deu até um farnizim no juízo.
--Butcho? Tapiôka? Empatchamiento? Pinicón? Far new zeen???
O trecho acima é de uma piada que circula no Hospital das Clínicas de São Paulo sobre as dificuldades de comunicação que os médicos estrangeiros deverão enfrentar nos rincões do Brasil.
A barreira da língua e dos regionalismos parece um mero detalhe em meio a tantas outras questões mais sérias já levantadas, como a falta de remédios, de equipes e de infra- estrutura, mas não é.
Como é possível estabelecer uma relação médico-paciente, um diagnóstico correto, se o médico não compreende o paciente e vice-versa?
Sim, essa dificuldade já existe no Brasil mesmo com médicos e pacientes falando português, mas ela só tende a piorar com o "portunhol" que se vislumbra pela frente.
O ministro Padilha já disse que isso não será problema, que é mais fácil treinar um médico em português do que ficar esperando sete ou oito anos até um médico brasi- leiro ser formado.
Experiências internacionais, porém, mostram que não é tão fácil assim. Na Alemanha, mesmo com a exigência da proficiência na língua, um estudo constatou atraso de diagnósticos pelo fato de o médico estrangeiro não conseguir entender direito os sintomas de pacientes.
Além disso, há queixa dos profissionais alemães, que se sentem sobrecarregados por terem de atuar como intérpretes dos colegas de fora.
Nada contra a vinda dos estrangeiros, desde que estejam aptos para o trabalho. Tenho dúvidas, porém, se três semanas de treinamento, como aventou Padilha, é tempo su- ficiente para isso.
Cláudia Collucci – Fonte: Folha de S.Paulo – 03/07/13.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php