INVESTIMENTOS...
EM EDUCAĂĂO...
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âO homem nĂŁo Ă© nada alĂ©m daquilo que a educação faz dele.â (Immanuel Kant)
(Colaboração: HermĂnio)
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INSISTĂNCIA...
Um pequeno garotinho Ă© colocado na cama pelo seu pai.
Cinco minutos depois...
"Pai..."
"O que Ă© menino..."
"VocĂȘ pode trazer um copo com ĂĄgua para mim, estou com sede?"
"NĂŁo, apague a luz e vĂĄ dormir..."
Cinco minutos depois...
"Pai..."
"O que Ă© menino..."
"Eu estou com sede! Posso ir tomar um copo com ĂĄgua?"
"Jå disse que Não! Se me perguntar novamente irei até aà e lhe darei umas palmadas!"
Cinco minutos depois...
"Pai..."
"O que Ă© menino..."
"Quando o senhor vier me dar umas palmadas, dĂĄ para trazer um copo com ĂĄgua?"?"?"
(Colaboração: Alex)
AULA DE EDUCAĂĂO FĂSICA
Professora: Qual é a função do goleiro?
JoĂŁozinho: f(x) = axÂČ + bx + c (Para-bola)...
Fonte: Facebook.com/CurtirPiadasNerds/.
COMPENSAĂĂO INCOMPLETA...
O Garotinho estĂĄ chorando e sua mĂŁe pergunta:
"Por que vocĂȘ estĂĄ chorando tanto?"
"Ă que perdi dez pratas..."
"Pare de chorar que te darei as dez pratas que perdeu..."
Depois de receber as dez pratas, o garoto cai de novo no choro. Pergunta entĂŁo sua mĂŁe:
"O que foi dessa vez? JĂĄ nĂŁo te dei as dez pratas?"
"Ă que se nĂŁo tivesse perdido dez pratas, agora eu teria Vinte!"!"!"
(Colaboração: Alexandre)
1964 â UM TESTEMUNHO
FernĂŁo Lara Mesquita
OESP â 07/ABR/2014.
Para entender o que aconteceu em 64 Ă© preciso lembrar o que era o mundo naquela Ă©poca. Um total de 30 paĂses, parando na metade da Alemanha de hoje, havia sido engolido pela RĂșssia comunista por força militar. InvasĂŁo mesmo, que instalava um ditador que atuava sob ordens diretas de Moscou. Todos os que tentaram escapar, como a Hungria em 56, a ChecoslovĂĄquia em 68, a PolĂŽnia em 80 e outros, sofreram novas invasĂ”es e massacres.
E tinha mais a China, o VietnĂŁ, o Camboja, a Coreia do Norte, etc., na Ăsia, onde houve verdadeiros genocĂdios. Na Ăfrica era Cuba que fazia o papel que os russos fizeram na Europa, invadindo paĂses e instalando ditadores no poder.
As ditaduras comunistas, todas elas, fuzilavam sumariamente quem falasse contra esses ditadores. Não era preciso agir, bastava falar para morrer, ou nem isso. No Camboja um quarto de toda a população foi executado pelo ditador Pol Pot entre1975 e 1979, sob os aplausos da esquerda internacional e da brasileira.
Os paĂses onde nĂŁo havia ditaduras como essas viviam sob ataques de grupos terroristas que as apoiavam e assassinavam e mutilavam pessoas a esmo detonando bombas em lugares pĂșblicos ou fuzilando gente desarmada nas ruas.
As correntes mais radicais da esquerda brasileira treinavam guerrilheiros em Cuba desde antes de 1964. Quando JoĂŁo Goulart subiu ao poder com a renĂșncia de JĂąnio Quadros, passaram a declarar abertamente que era nesse clube que queriam enfiar o Brasil.
64 foi um golpe de civis e militares brasileiros que lutaram na 2.ÂȘ Guerra Mundial e derrubaram a ditadura de GetĂșlio Vargas, para impedir que o ex-ministro do Trabalho de Vargas levasse o PaĂs para onde ele estava prometendo levĂĄ-lo, apesar de se ter tornado presidente por acaso. Tratava-se, portanto, de evitar que o Brasil entrasse num funil do qual nĂŁo havia volta, e por isso tanta gente boa entrou nessa luta e a maioria esmagadora do povo, na Ă©poca, a apoiou.
A proposta do primeiro governo militar era só limpar a årea da mistura de corrupção com ideologia que, aproveitando-se das liberdades democråticas, armava um golpe de dentro do sistema para extingui-las de uma vez por todas, e convocar novas eleiçÔes para devolver o poder aos civis.
Até outubro de 65, um ano e meio depois do golpe, seguindo o combinado, os militares tinham-se limitado a cassar o direito de eleger e de ser eleito, por dez anos, de 289 pessoas, incluindo 5 governadores, 11 prefeitos e 51 deputados acusados de corrupção mais que de esquerdismo.
NinguĂ©m tinha sido preso, ninguĂ©m tinha sido fuzilado, ninguĂ©m tinha sido torturado. Os partidos polĂticos estavam funcionando, o Congresso estava aberto e houve eleiçÔes livres para governador e as presidenciais estavam marcadas para a data em que deveria terminar o mandato de JĂąnio Quadros.
O quadro sĂł começou a mudar quando em outubro de 65, diante do resultado da eleição para governadores, o Ato Institucional n.Âș 2 (AI-2) extinguiu partidos, interferiu no JudiciĂĄrio e tornou indireta a eleição para presidente. Foi nesse momento que o jornal O Estado de S. Paulo, que atĂ© entĂŁo os apoiara, rompeu com os militares e passou a combatĂȘ-los.
Tudo isso aconteceu praticamente dentro de minha casa, porque meu pai, Ruy Mesquita, era um dos principais conspiradores civis, fato de que tenho o maior orgulho.
Antes mesmo da edição do AI-2, porém, a esquerda armada jå havia matado dois: um civil, com uma bomba no Cine Bruni, no Rio, que feriu mais um monte de gente; e um militar numa emboscada no Paranå. E continuou matando depois dele.
Ainda assim, a barra sĂł iria pesar mesmo a partir de dezembro de 68, com a edição do AI-5. AĂ Ă© que começaria a guerra. Mas os militares sĂł aceitaram essa guerra depois do 19Âș assassinato cometido pela esquerda armada.
Foi a esquerda armada, portanto, que deu o pretexto para a chamada "linha dura" militar tomar o poder e a ditadura durar 21 anos, tempo mais que suficiente para os trogloditas de ambos os lados começarem a gostar do que faziam quando puxavam gatilhos, acendiam pavios ou aplicavam choques elétricos.
A guerra Ă© sempre o paraĂso dos tarados e dos psicopatas e aqui nĂŁo foi diferente.
No cĂŽmputo final, a esquerda armada matou 119 pessoas, a maioria das quais desarmada e que nada tinha que ver com a guerra dela; e os militares mataram 429 "guerrilheiros", segundo a esquerda, 362 "terroristas", segundo os prĂłprios militares. O nĂșmero e as qualificaçÔes verdadeiras devem estar em algum lugar no meio dessas diferenças.
Uma boa parte dos que caĂram morreu atirando, de armas na mĂŁo; outra parte morreu na tortura, assassinada ou no fogo cruzado.
Estå certo: não deveria morrer ninguém depois de rendido, e morreu. E assim como morreram culpados de crimes de sangue, morreram inocentes. Eu mesmo tive vårios deles escondidos em nossa casa, até no meu quarto de dormir, e jå jornalista contribuà para resgatar outros tantos. Mas isso é o que acontece em toda guerra, porque guerra é, exatamente, a suspensão completa da racionalidade e do respeito à dignidade humana.
O total de mortos pelos militares ao longo de todos aqueles 21 "anos de chumbo" corresponde mais ou menos ao que morre assassinado em pouco mais de dois dias e meio neste nosso Brasil "democrĂĄtico" e "pacificado" de hoje, onde se matam 50 mil por ano.
Hå, por enquanto, 40.300 pessoas vivendo de indenizaçÔes por conta do que elas ou seus parentes sofreram na ditadura, todas do lado da esquerda. Nenhum dos parentes dos 119 mortos pela esquerda armada, nem das centenas de feridos, recebeu nada desses R$ 3,4 bilhÔes que o Estado andou distribuindo.
Enfim, esse é o resumo dos fatos nas quantidades e na ordem exatas em que aconteceram, do que dou fé porque estava lå. E deixo registrado para os leitores que não viveram aqueles tempos compararem com o que andam vendo e ouvindo por aà e tirarem suas próprias conclusÔes sobre quanto desse barulho todo corresponde a sentimentos e intençÔes honestas.
Fonte: José Geraldo Alves dos Santos (Colaboração: A. M. Borges)
âĂ mais um grĂŁo de areia para esclarecer o que jĂĄ estĂĄ claro...â AMB.
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