UMA NOVA PERSPECTIVA DE NOVA YORK
NEW YORK, NEW YORK
English:
http://schulzeandwebb.com/hat/
O mapa acima é uma visão ousada da cidade de Nova York. Foi feito pela agência de design Schulze & Webb. A dica é do blog Mediacircus, do Alexandre Secco. A imagem deu trabalho para ser montada. A projeção, segundo explica Jack Schulze (http://schulzeandwebb.com/hat/), é uma combinação de manipulação com software especial de modelagem e fotos feitas com câmera fotográfica real. O mapa ampliado pode ser adquirido no site da agência.
Alexandre Mansur - Fonte: Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - 11/05/09.
APRENDIZ 6 - UNIVERSITÃRIO
O desafio do jovem universitário.
http://aprendiz6.rederecord.com.br/
O CAMPEONADO MUNDIAL DA CIÊNCIA
O número de artigos de brasileiros que aparecem nas 10 mil melhores revistas que constituem a base considerada para o campeonato cresceu 56% no último ano.
O paÃs agora ocupa a 13ª colocação no ranking. Sem querer estragar prazeres dos que festejam a notÃcia, vale recomendar moderação: o número de revistas brasileiras que integram a base passou de 63, em 2007, para 103, em 2008 (conforme o artigo "Inusitado aumento da produção cientÃfica", de Rogerio Meneghini, publicado neste espaço na última terça).
Os mais otimistas dizem que, com 30 mil artigos (2,12% do total mundial), estamos próximos da Coreia, um posto acima, com 35 mil. Um paÃs que, por usar sua ciência para fazer tecnologia e desenvolver a economia, estaria nos mostrando o caminho que vai dos artigos ao bem-estar social.
Mas há setores da comunidade de pesquisa que questionam o significado disso que é visto como o Campeonato Mundial da Ciência, no qual os artigos publicados nas revistas em que se joga o jogo são os gols marcados pelos cientistas-jogadores. Quase todas essas revistas, aliás, em paÃses desenvolvidos.
Os questionamentos podem ser entendidos como associados a outros quatro campeonatos.
O primeiro, interno ao "campo" da ciência, sugere que o Campeonato da Ciência Publicada é a "segunda divisão". A primeira seria o Campeonato da Ciência Citada. Nele, o gol não é o número de artigos publicados, mas o número de vezes que ele é citado.
Dizem os crÃticos: os artigos de brasileiros são citados bem abaixo da média mundial, e estimativas mostram que a superioridade coreana nesse campeonato é de quase 3 para 1.
O segundo questionamento avança para o Campeonato da Tecnologia. Os gols, aqui, são as patentes depositadas nos EUA. Os artilheiros, diferentemente do que ocorre lá, não são as empresas, mas as universidades. Apesar do seu paradoxal esforço, a superioridade coreana é de 30 para 1.
Os crÃticos dizem que o resultado desse campeonato não depende daquele da ciência e que o crescimento das publicações é simples consequência do aumento do número de mestres e doutores. Como as empresas não precisam fazer pesquisa, não os empregam e não patenteiam -e esse campeonato também está perdido.
O terceiro envolve o Campeonato da Produção, entendido pela comunidade de pesquisa como o penúltimo elo da cadeia linear de inovação que ela usa como modelo para elaborar a polÃtica de ciência e tecnologia. Nele, o gol é a participação dos produtos "high-tech" nas exportações do paÃs.
Aqui, a superioridade do paÃs tomado como modelo (Coreia) é de 3 para 1.
Como no Campeonato da Tecnologia, os crÃticos estão mais interessados no jogo que ocorre no "campo" da empresa, da produção. Eles têm mostrado aos que elaboram a polÃtica de C&T, e que só jogam no "campo" da ciência, que seus campeonatos são de outros esportes. E que o sucesso no Campeonato da Ciência Publicada pode ser bom para quem dele participa, mas não para o que eles alegam ser os "interesses do paÃs".
O quarto questionamento tem a ver com o Campeonato da Tecnologia Social. Nele, o "campo" não é o da empresa, mas o dos movimentos sociais. Aqui, fazer gol é aplicar diretamente nosso potencial de C&T para o desenvolvimento social sem esperar que ele ocorra por meio das empresas. É lutar para sair da "lanterna" nesse torneio.
Os crÃticos sabem que isso exige muita criatividade, originalidade e conhecimento. Não há receita de como desenvolver, com os empreendimentos solidários, soluções adequadas do ponto de vista social, técnico e ambiental. Isso que é imprescindÃvel na nossa situação e nunca foi feito antes.
Nesse caso, o poder dos crÃticos é muito menor. Mas eles estão conseguindo mostrar a seus pares que querem um paÃs mais justo e sustentável que seu campeonato é o mais importante. E que centenas de trabalhos cientÃficos já mostraram que vencê-lo não é consequência linear de bons resultados nos campeonatos anteriores.
O fato de não sabermos produzir conhecimento cientÃfico e tecnológico compatÃvel com valores morais (e ambientais) e interesses econômicos alternativos nem conceber mecanismos institucionais para fomentá-lo exige uma reorientação da polÃtica de C&T. É injustificável que nosso plano de C&T aloque menos de 2% de seus recursos para o seu quarto eixo, "C&T para o Desenvolvimento Social".
Depende da capacidade de mobilização e convencimento desses jogadores-crÃticos que estão entrando em campo para transformar o Campeonato da Ciência Publicada no Campeonato da Tecnologia Social, nossa chance de construir um paÃs melhor.
Renato Dagnino, 59, mestre em economia do desenvolvimento e doutor em ciências humanas, é professor titular de polÃtica cientÃfica e tecnológica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/05/09.
Unicamp - http://www.unicamp.br/unicamp/
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA É A QUE MAIS CRESCE EM TODO O PAÃS
A educação à distância é a modalidade que mais cresce no ensino superior brasileiro. Em 2008, o número de estudantes de graduação chegou a 760.599, um aumento de 91% em relação a 2007. Nos últimos quatro anos, de 2004 a 2008, o salto foi de 1.175%.
Embora os cursos a distância atendam o equivalente a apenas um sexto dos alunos presenciais, eles avançam num ritmo de fazer inveja à s faculdades tradicionais. O dado mais recente do Ministério da Educação (MEC) relativo a cursos presenciais é de 2007, quando havia no paÃs 4,8 milhões de estudantes. Na comparação com o ano anterior, houve crescimento de 4,4%. No perÃodo 2004-2008, as matrÃculas presenciais aumentaram meros 17%. "O ensino à distância democratiza o acesso ao ensino superior", diz o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky.
O presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância, Fredric Michael Litto, aposta que esta modalidade é o caminho para a expansão do ensino superior. Ele lembra que só 12% dos jovens de 18 a 24 anos estão na universidade, Ãndice inferior a paÃses como Argentina, Chile e BolÃvia. "A educação a distância representa uma possibilidade de mudar esse quadro, saltando dos 12% ou 13% atuais de cobertura para 20% ou 25%", diz Fedric, professor aposentadoda Universidade de São Paulo (USP).
Vantagens
Do ensino à distância. Possibilidade de levar cursos de graduação a cidades sem professores, flexibilidade de horários e mensalidades mais baratas. Mas a disciplina e motivação dos alunos precisam ser maiores.
Curiosidades - USP
Após anos de discussão, vai lançar em setembro o seu primeiro 1º curso de graduação a distância: licenciatura em ciências, com 300 vagas.
Notas no Enem
Alunos à distância tiraram, em média, notas mais altas do que os colegas de cursos presenciais de formandos em administração e matemática.
Fonte: O Tempo - 10/05/09.
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
Associação Brasileira de Educação à Distância - http://www2.abed.org.br/
Universidade de São Paulo (USP) - http://www4.usp.br/
MISTER MAKER
Mister Maker tem um programa no Discovery Kids. Ele ensina a pintar coelhos e paisagens marinhas usando materiais insólitos como balas de goma, embalagens de ovos e tampinhas de garrafa. Vik Muniz é o Mister Maker do MoMA. Ele reproduz a Mona Lisa com pasta de amendoim e a Última Ceia com calda de chocolate. Em vez de ganhar um programa no Discovery Kids, ele tem suas obras compradas pelo Museu de Arte Moderna de Nova York.
Aleijadinho? Portinari? Hélio Oiticica? Lygia Clark? Ninguém é páreo para Vik Muniz. Ele é o artista brasileiro mais festejado de todos os tempos. Ele está para a arte brasileira assim como Leonardo da Vinci está para a arte italiana. O que já diz tudo sobre a arte brasileira. Vik Muniz valorizou as técnicas mais desprezadas da história da arte: a cópia e o trompe-l’oeil. Primeiro, ele copia, fotografando. Em seguida, reconstrói a imagem colando sobre ela elementos de uso cotidiano, como molho de tomate, geleia de amora e soldadinhos de plástico, em forma de mosaico. O resultado se assemelha às telas de Arcimboldo, o pintor maneirista que compunha figuras humanas a partir de legumes, frutas e livros. Além de ser o Mister Maker do MoMa, Vik Muniz é o Arcimboldo cearense. O Arcimboldo pau de arara.
Nos últimos anos, os artistas brasileiros se espalharam por museus e galerias dos Estados Unidos e da Europa. Vik Muniz é o mais popular de todos. Mas há outros na cola dele. Em particular: Cildo Meireles, Beatriz Milhazes e Ernesto Neto. Inicialmente, eles eram patrocinados pelo Banco Santos, do fraudador Edemar Cid Ferreira. Assim como as mulheres dos deputados, os artistas brasileiros iam a Veneza, Berlim ou Nova York com todas as despesas pagas pelos contribuintes. Agora isso mudou. Eles ganharam o mercado mundial. Em 1891, Paul Gauguin abandonou Paris e foi retratar os selvagens no Taiti. Um século depois, os artistas brasileiros percorreram o caminho inverso: eles representam os selvagens do Taiti indo retratar Paul Gauguin em Paris. Vik Muniz é aquela taitiana com o seio de fora. Ele é aquela taitiana de cócoras. Ele é aquela taitiana segurando uma fatia de melancia.
A meta de Vik Muniz é "romper a hierarquia da arte". É o que ele faz quando pendura uma cópia de Rafael ao lado de uma cópia de Bosch. O mesmo discurso populista e popularesco é estendido ao público de suas obras. Segundo ele, tanto faz se o espectador é um curador de arte ou um bilheteiro. Vik Muniz sempre diz que é um produto do Brasil. E é mesmo. Nós rompemos a hierarquia das ideias, dos valores, dos gostos, dos costumes, das leis. Os outros fizeram a Mona Lisa. Nós a lambuzamos com pasta de amendoim.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - 2112.
PAPEL DE PAREDE – VISÕES DA TERRA – ILHA DA GEÓRGIA DO SUL
A manhã nevada permite um estudo de contrastes enquanto elefantes-marinhos-do-sul e pinguins-reis dividem uma área de reprodução. Na primavera, 400 mil animais de cada espécie migram para a ilha.
Confira a foto:
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao110-maio-2009-450650.shtml?foto=5p#foto
Fonte: National Geographic Brasil - Maio 2009.
MEIO AMBIENTE - BRASIL PERDE LIDERANÇA EM RANKING DE CONSUMO AMBIENTAL
O Brasil apareceu em segundo lugar num ranking que avalia a consciência ambiental e os hábitos “verdes†dos consumidores em 17 paÃses, com 17 mil pessoas. O paÃs liderava a lista em 2008, mas deixou o topo neste ano para a Ãndia, informa a BBC Brasil. A queda brasileira deveu-se principalmente, diz o estudo, a uma piora nos hábitos alimentares, como um consumo maior de carne bovina (algo considerado negativo pelo levantamento). Os fatores positivos são o uso de fontes limpas de eletricidade e o menor emprego de sistemas de aquecimento residencial - o que não é propriamente um esforço da população num paÃs de clima tropical, convenhamos.
Fonte: O Filtro (http://ofiltro.com.br) - 14/05/09.
Leia mais:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/05/090514_greendex_brasil_dg.shtml
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