CAMISETA RADAR
THE LOCKED ON PROXIMITY SENSING T-SHIRT
English:
http://www.thinkgeek.com/tshirts-apparel/interactive/d1be/
Video: http://www.youtube.com/watch?v=XtoQ9p9IHls
Quem acha que roupas equipadas com tecnologia de ponta sĂŁo coisas do futuro estĂĄ ficando ultrapassado. JĂĄ estĂĄ Ă venda na ThinkGeek (http://www.thinkgeek.com/tshirts-apparel/interactive/d1be/) a camiseta batizada de "The Locked ON Proximity Sensing T-Shirt", uma blusa com radar que escaneia o ambiente para camisetas compatĂveis. Se quem estiver usando ficar a poucos metros da "outra metade", o radar detecta. Com muito bom humor, o fabricante diz que pode ser usada para o amor e para a guerra. Funciona com pilhas AAA e estĂĄ em promoção por US$ 9,99, mais taxas e frete.
Plug @do - Fonte: O Tempo - 20/04/10.
VĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=XtoQ9p9IHls
PAPEL DE PAREDE - RIO TIETĂ
O renascido. De rio mais poluĂdo do Brasil, o TietĂȘ torna-se, perto de sua foz, uma paisagem de lazer, trabalho e contemplação. Pescadores e crianças usam os pĂers sobre o rio. Em Pereira Barreto, algumas gotas de cloro bastam para tornar a ĂĄgua do TietĂȘ potĂĄvel. Foto de Valdemir Cunha.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-121/fotos/foz-rio-tiete-541765.shtml.
Fonte: National Geographic - Edição 121.
LITERATURA - OFF FLIP TEM CONCURSO DE CONTO E POESIA
Autores podem se inscrever nos dois gĂȘneros, com um texto em cada, pelo site http://www.premio-offflip.net/. Os vencedores ganham R$ 2.000, livros, convites para mesas da Festa LiterĂĄria Internacional de Paraty e estadia para o evento. Os candidatos devem ser brasileiros ou residentes no paĂs, sendo que concorrentes locais podem competir em uma categoria Ă parte. E os 30 textos finalistas sairĂŁo em livro.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/04/10.
AS 21, ALUNO EMPLACA ESTUDO NA "SCIENCE"
Estudante de graduação Ă© o Ășnico autor brasileiro de um artigo em uma das principais revistas cientĂficas do mundo, Ainda cursando quĂmica na Unicamp, Ricardo Ferreira ajudou a elaborar trabalho sobre um novo material sintĂ©tico que tira CO2 do ar.
Aos 21 anos, ainda na graduação, ele fez algo que muitos professores titulares das melhores universidades do paĂs nunca fizeram: tornar-se um dos autores de um trabalho na "Science", uma das duas principais revistas cientĂficas do mundo.
Ricardo Ferreira, apĂłs trĂȘs meses nos Estados Unidos, foi um dos autores de um artigo sobre captura de CO2, tĂ©cnica de engenharia que Ă© uma das promessas no combate ao aquecimento global.
O que ele e seus colegas nos EUA fizeram foi criar uma nova estrutura, um cristal, que absorve esse gĂĄs-estufa. Segundo os autores, ela pode captar quatro vezes mais CO2 do que outros materiais similares jĂĄ existentes.
Esses cristais sĂŁo conhecidos como "esponjas", justamente devido Ă sua capacidade de absorção. Um deles estĂĄ sendo utilizado experimentalmente, em um carro chinĂȘs chamado Ye Zi, para fixar as emissĂ”es de gĂĄs carbĂŽnico do veĂculo.
Ser nerd ou nĂŁo ser
Ferreira, o Ășnico autor brasileiro, nĂŁo reflete rigorosamente, entretanto, o estereĂłtipo de nerd. Gosta do laboratĂłrio, mas tambĂ©m de cerveja. "As pessoas me chamam de nerd e depois ficam surpresas quando me veem em festas", diz ele, que cursa quĂmica na Unicamp, onde, segundo colegas, Ă© conhecido por ter as notas mais altas.
Filho de um ferramenteiro e de uma dona de casa, estudou em escola pĂșblica, em MarĂlia (SP). "Eu era aquele aluno de quem ninguĂ©m gosta, que fica fazendo um monte de perguntas." Suposta chatice Ă parte, acabou indo primeiro para Campinas e depois para o breve intercĂąmbio na CalifĂłrnia.
Eu vou pra CalifĂłrnia
Antes de embarcar no aviĂŁo, nunca tinha saĂdo do Estado de SĂŁo Paulo. Ao chegar Ă Universidade da CalifĂłrnia em Los Angeles (UCLA), trabalhou com Omar Yaghi, um dos maiores especialistas do mundo em quĂmica dos materiais. "AtĂ© eu gostaria de ir para a UCLA trabalhar com ele", diz AndrĂ© Formiga, quĂmico da Unicamp e orientador de iniciação cientĂfica de Ferreira no Brasil.
Segundo ele, o aluno fica o dia inteiro no laboratório e aparece até nos fins de semana -comportamento que se intensificou nos EUA.
De acordo com Ferreira, voltar para o exterior Ă© quase inevitĂĄvel, apesar de nĂŁo querer ficar lĂĄ para sempre. A migração de cientistas de paĂses pobres para os EUA e Europa (fenĂŽmeno conhecido como "fuga de cĂ©rebros") era evidente no seu laboratĂłrio da UCLA, conta. "Havia vĂĄrios indianos, chineses, mas poucos americanos."
Formiga diz que atĂ© se preocupa com a atração que as universidades do exterior exercem sobre as melhores mentes brasileiras, e que Ă© ruim para o paĂs se tornar exportador de cientistas. Mesmo assim, ele nĂŁo Ă© contra incentivar outros jovens pesquisadores a ganharem experiĂȘncia no exterior.
Se estudar, nĂŁo beba
A Ășnica reclamação do aluno Ă© que a maioridade na CalifĂłrnia Ă© de 21 anos, e ele sĂł tinha 20. Portanto, nada de cerveja. "Era todo mundo mais velho, e eu ficava atrapalhando na hora de sair Ă noite", diz, rindo.
Ferreira se diz parte da geração que, por causa do programa de TV "O Mundo de Beakman", jĂĄ na infĂąncia começou a se interessar por ciĂȘncia.
Prestou quĂmica porque, na escola, "achava que biologia era ficar decorando nomes". Questionado se quĂmica Ă© diferente, diz que "aquela que a gente faz aqui na universidade Ă©".
O segurança do prédio onde estuda o chama de "professor". Ao ser olhado com cara de interrogação, explica: "à só questão de tempo, é certeza que ele vai ser professor aqui".
"O Ricardo Ă© tĂmido. Depois que publicou na "Science", ele virou um cara famoso aqui na universidade. Toda vez que o telefone toca sempre tem alguĂ©m para fazer uma piada no estilo "Ăł, Ricardo, para vocĂȘ, agora Ă© da CNN". Ele fica sem jeito", diz SĂ©rgio Jannuzzi, quĂmico do mesmo laboratĂłrio que o rapaz, na Unicamp.
Ferreira nĂŁo tem namorada. "Acho que Ă© melhor deixar isso para depois", diz. NĂŁo explicou, entretanto, se pensa assim por ser do tipo que nĂŁo se apega ou por achar que investe melhor seu tempo ficando um pouco mais no laboratĂłrio.
Ricardo Mioto - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/04/10.
Science - http://www.sciencemag.org/
INDĂGENAS AMERICANOS BUSCAM SEUS IDIOMAS ESQUECIDOS
HĂĄ quase 200 anos ninguĂ©m fala shinnecock ou unkechaug, lĂnguas de duas tribos indĂgenas d e Long Island, Estado de Nova York. Agora, a Universidade Stony Brook e duas naçÔes indĂgenas estĂŁo iniciando um projeto conjunto para recuperar essas lĂnguas extintas, usando documentos antigos, como uma lista de vocabulĂĄrio compilada pelo ex-presidente dos EUA Thomas Jefferson (1801-09) durante visita Ă ilha em 1791.
A meta Ă© ressuscitar as lĂnguas e levar membros das tribos a falĂĄ-las, disseram representantes das tribos e da Universidade Stony Brook, em Southampton.
O chefe Harry Wallace, lĂder eleito da nação unkechaug, disse que, para os membros das tribos, conhecer a lĂngua Ă© uma parte integral da compreensĂŁo de sua prĂłpria cultura. "Quando nossos filhos estudam sua lĂngua, eles tĂȘm performance educacional melhor", disse. "TĂȘm uma base forte na qual se apoiar."
O caso de Long Island faz parte de uma onda de projetos de recuperação linguĂstica empreendidos por Ăndios americanos nos Ășltimos anos. Para muitas tribos, a lĂngua Ă© o adesivo cultural que mantĂ©m uma comunidade unida. Bruce Cole, ex-presidente da Organização para as Humanidades dos EUA, que patrocina programas de preservação de idiomas, descreveu a lĂngua como "o DNA de uma cultura".
As chances de o empreendimento nĂŁo ter ĂȘxito sĂŁo grandes, em vista do nĂșmero pequeno de pessoas que poderĂŁo vir a falar as lĂnguas e da dificuldade em persuadir uma nova geração a participar.
Das mais de 300 lĂnguas indĂgenas que eram faladas nos EUA, sĂł 175 ainda existem, segundo o Instituto de LĂngua IndĂgena. Esse grupo sem fins lucrativos estima que, sem esforços de restauração, nĂŁo mais que 20 dessas lĂnguas ainda serĂŁo faladas em 2050.
A tribo unkechaug, que ocupa reserva de 21 hectares em Mastic (Estado de Nova York), tem 400 integrantes cadastrados. Os shinnecock abrangem cerca de 1.300 membros cadastrados e tĂȘm uma reserva adjacente a Southampton.
Robert Hoberman, diretor do departamento de linguĂstica da universidade Stony Brook, cuida da parte acadĂȘmica do projeto.
O shinnecock e o unkechaug fazem parte da famĂlia de lĂnguas algonquinas. Algumas delas tĂȘm dicionĂĄrios e ainda sĂŁo faladas por algumas pessoas como sua primeira lĂngua, disse Hoberman. A equipe pode recorrer a essas pessoas para descobrir palavras e entender estruturas gramaticais.
O professor explicou que a recuperação da lĂngua Ă© um processo de duas fases. "Primeiro, temos que decifrar a 'aparĂȘncia' que a lĂngua tinha", disse ele, usando oraçÔes das quais as pessoas se recordam, saudaçÔes, ditados e listas de vocabulĂĄrio como a que foi criada por Thomas Jefferson. "Em seguida, analisamos lĂnguas que sĂŁo mais bem documentadas, olhamos listas curtas de vocabulĂĄrios para ver as diferenças e equivalĂȘncias e, entĂŁo, usamos tudo isso para reconstruir as lĂnguas de Long Island. "Quando tivermos uma ideia de como a lĂngua deve soar, de seu vocabulĂĄrio e sua estrutura, entĂŁo a introduziremos Ă s pessoas da comunidade."
Hoberman disse que, embora possa parecer impossĂvel recriar o som de uma lĂngua perdida, o processo nĂŁo Ă© tĂŁo misterioso assim: os dicionĂĄrios foram transliterados para o inglĂȘs.
PatrĂcia Cohen - Fonte: Folha de S.Paulo - 19/04/10.
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