TESTE SEU CĂREBRO
ACHE O HOMEM NO CAFĂ
English:
http://creativebits.org/right_side_of_your_brain
http://www.moillusions.com/2006/04/coffe-illusion.html
De acordo com experimentos médicos:
- Se vocĂȘ conseguir achar o homem em trĂȘs segundos, o lado direito do seu cĂ©rebro Ă© mais desenvolvido do que o de pessoas normais.
- Se conseguir em menos de 1 minuto, o lado direito do seu cérebro é normalmente desenvolvido.
- Se conseguir entre 1 a 3 minutos, o lado direito do seu cĂ©rebro estĂĄ reagindo lentamente, e vocĂȘ deveria ingerir mais proteĂna.
- Se conseguir depois de 3 minutos, o lado direito do seu cĂ©rebro Ă© um desastre, extremamente lento,e a Ășnica sugestĂŁo Ă© assista a mais desenhos para ajudar a desenvolver o lado direito do seu cĂ©rebro!
Isso nĂŁo Ă© piada, o homem estĂĄ realmente lĂĄ!!!
Seja honesto(a) consigo mesmo(a), marque seu tempo e vĂĄ Ă busca...
(Colaboração: Seninha)
Veja mais:
http://www.fotocomedia.com/article.php?story=20060315025810203
PAPEL DE PAREDE - O CARACOL
Caracol (Campeloma decisum), no Rio Duck, em Tennessee, Estados Unidos. Foto de David Liittschwager.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-parede-fevereiro-530160.shtml?foto=13p
Fonte: National Geographic - Edição 119.
QUAL Ă A DĂVIDA?
http://www.qued.com.br/.
Sexo e saĂșde sĂŁo os principais assuntos no "Qual Ă© a dĂșvida?", que promete responder a qualquer pergunta enviada pelos internautas em atĂ© 24h. A equipe Ă© formada por mĂ©dicos, biĂłlogos e colaboradores fixos.
Fonte: Folha de S.Paulo â 01/03/10.
ARTE DIĂRIA
O ArtDaily Ă© um site especializado na cobertura do mundo das artes. Fundado em 1996 e originalmente um e-mail informativo, o ArtDaily Ă© editado no MĂ©xico e a organização da pĂĄgina Ă© confusa e utiliza cores fortes, o que talvez seja proposital. Passado o susto com o visual, o conteĂșdo Ă© interessante e eclĂ©tico. A cobertura vai desde novas mostras e leilĂ”es de arte atĂ© uma cobertura extensa dos furtos de obras de arte ao redor do mundo.
http://www.artdaily.org
Internotas - Felipe Marra Mendonça - Fonte: Carta Capital - Edição 585.
CENTENĂRIO â O HOMEM QUE FEZ DOS SONHOS DOS BRASILEIROS SEUS PRĂPRIOS SONHOS
O que seria do Brasil, hoje, se em 15 de março de 1985 tivesse assumido a cadeira de presidente da RepĂșblica o homem que, trajando a couraça da democracia, havia sido eleito para conduzir o paĂs nos trilhos da democracia? Como teria sido a transição, entre o fim dos "anos de chumbo" e a tĂŁo almejada liberdade, se esse processo tivesse como artĂfice Tancredo de Almeida Neves?
Um prognĂłstico pĂłstumo poderia ser feito com base no discurso da posse - que nĂŁo ocorreu. "O aumento de gastos pĂșblicos serĂĄ terminantemente tolhido", dizia o texto, que nĂŁo foi lido por seu autor. Lição que deveria ser, mas nĂŁo foi, aprendida pelos subsequentes ocupantes da cadeira de chefe da nação.
Mesmo disposto a conter despesas, Tancredo nĂŁo abria mĂŁo de criar o MinistĂ©rio da Constituinte. "Promulgada a Constituição democrĂĄtica, a reforma ministerial enxugarĂĄ gastos", profetizava. Um homem de visĂŁo, ciente dos efeitos danosos do excesso de gastos pĂșblicos - principal obstĂĄculo ao desenvolvimento do paĂs nos dias de hoje.
Tancredo foi um polĂtico muito Ă frente do seu tempo. Tanto que, em meados dos anos 80, o mineiro de SĂŁo JoĂŁo del Rei jĂĄ dimensionava os riscos de um embate plebiscitĂĄrio entre forças polĂticas. "O Brasil nĂŁo admite exclusivismo do governo e nem da oposição. Governo e oposição, acima de seus objetivos, tĂȘm deveres inalienĂĄveis com o povo", disse Tancredo, poucos dias pĂłs ser eleito presidente.
NĂŁo por menos, o povo foi eleito junto com Tancredo, foi representado por ele. Durante o calvĂĄrio de 38 dias de internação, a população sofreu a seu lado, em preces e oraçÔes. E, em 21 de abril de 1985, o paĂs viu sua esperança desfalecer.
Mesmo nĂŁo tendo assumido o cargo, Tancredo Neves, que hoje completaria um sĂ©culo de vida, nĂŁo lutou em vĂŁo. Seus sonhos foram incorporados pela nação. O ideal de democracia consolidou-se a partir das ambiçÔes de Tancredo - sĂmbolo solene do mais pacĂfico, porĂ©m incisivo, movimento popular de transição polĂtica da histĂłria.
Tancredo: o presidente que seria, mas nĂŁo foi. O homem que fez dos sonhos dos brasileiros os seus prĂłprios sonhos.
PolĂtica » Aparte â Fonte: O Tempo â 04/03/10.
Tancredo Neves - http://www.memoriaviva.com.br/tancredo/
A LIĂĂO DO MĂRITO
Com 98% das crianças na escola, o Brasil jĂĄ ombreia com os paĂses mais desenvolvidos no indicador da quantidade â mas figura atĂ© hoje entre os piores do mundo na qualidade do ensino. Nesse cenĂĄrio de flagrante atraso, Ă© bem-vinda a notĂcia de que um conjunto relevante de colĂ©gios pĂșblicos brasileiros começa a implantar sistemas baseados na meritocracia, princĂpio que ajudou, dĂ©cadas atrĂĄs, a empurrar paĂses como Coreia do Sul e FinlĂąndia rumo Ă excelĂȘncia acadĂȘmica. O conceito se espelha em prĂĄtica comum no mundo das empresas privadas: nas redes de ensino, a ideia Ă© distinguir, com base em avaliaçÔes, as boas das mĂĄs escolas, provendo incentivos financeiros e perspectivas Ă carreira para aqueles professores e diretores Ă frente dos melhores resultados. A adoção de mecanismos simples para premiar os mais eficientes e talentosos profissionais em escolas merece atenção por sinalizar, antes de tudo, uma mudança numa velha mentalidade ainda arraigada na educação brasileira: a de que todos os professores devem ganhar o mesmo e sempre mais â Ă revelia do mau desempenho em sala de aula e tambĂ©m do que mostram as pesquisas cientĂficas. Uma das mais detalhadas, conduzida pelo economista Eric Hanushek, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, conclui: "Sem meritocracia, nĂŁo hĂĄ como atrair as melhores cabeças de um paĂs para a docĂȘncia".
Na educação, os avanços sempre se dĂŁo por um conjunto de inovaçÔes e polĂticas â e nĂŁo por um Ășnico fator. Os especialistas concordam, porĂ©m, que a implantação da meritocracia numa centena de municĂpios brasileiros e em estados como SĂŁo Paulo, Minas Gerais e Pernambuco começa a reverter em favor do ensino. Avalia o economista ClĂĄudio Ferraz, Ă frente de um estudo sobre o assunto no Banco Mundial: "A adoção desse princĂpio significa uma mudança de cultura tĂŁo radical na condução de uma escola que, apesar de recente, nĂŁo Ă© exagero afirmar que jĂĄ estĂĄ beneficiando a sala de aula". Os nĂșmeros mais novos que apontam nessa direção, obtidos por VEJA com exclusividade, vĂȘm de SĂŁo Paulo, um dos primeiros no paĂs a adotar o bĂŽnus nas escolas, em 2008. Segundo o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de SĂŁo Paulo (Saresp), ba-sea-do numa prova aplicada aos estudantes, sĂł no Ășltimo ano 18% dos alunos da 4ÂȘ sĂ©rie do ensino fundamental foram alçados, em portuguĂȘs, do nĂvel insuficiente para o adequado. Aos 9, eles nĂŁo conseguiam escrever um bilhete, tampouco compreender o sentido de um texto curto (caso ainda de 22% do total). Em matemĂĄtica, o grupo dos piores â aquele em que os alunos se paralisam ao tentar resolver um problema envolvendo operaçÔes de soma e subtração â encolheu de 39% para 31%. Os Ășltimos dados de Minas Gerais apontam para progresso semelhante na sala de aula (veja os nĂșmeros no quadro: http://veja.abril.com.br/030310/popup_educao.html).
Bons, porĂ©m ainda modestos perto da dimensĂŁo do problema a equacionar, os resultados de SĂŁo Paulo e Minas ajudam a aferir a eficĂĄcia de um pacote de boas prĂĄticas de gestĂŁo que, sĂł agora, passam a ser implantadas em escolas brasileiras. Diz o economista Fernando Ve-loso, especialista em educação: "Os estados e municĂpios que mais avançam sĂŁo justamente aqueles que estĂŁo conseguindo se livrar da velha cultura corporativista e, pouco a pouco, modernizam a gestĂŁo de suas redes de ensino". No conjunto das 180 000 escolas pĂșblicas brasileiras, estima-se que 20% delas começam a se organizar de acordo com metas acadĂȘ-micas, estabelecidas com base em avaliaçÔes, e jĂĄ sĂŁo cobradas e premiadas pelo seu bom cumprimento. Ă um modelo cuja eficĂĄcia foi exaustivamente aferida em outros paĂses e, no Brasil, jĂĄ se faz notar no dia a dia de colĂ©gios como o estadual Leon Renault, de Belo Horizonte. "Sinto pela primeira vez como se estivesse chefiando uma equipe de uma grande empresa privada, tal Ă© a obsessĂŁo na escola em relação aos resultados", resume a diretora Maria de Lourdes Fassy, 50 anos, na função hĂĄ quatro.
A lição das escolas brasileiras que se modernizam lança luz ainda para a eficĂĄcia em ater-se ao bĂĄsico â e nĂŁo sair em busca de soluçÔes mirabolantes. Nesse sentido, a experiĂȘncia reforça a ideia de que poucas medidas tĂȘm tanto impacto na qualidade do ensino quanto a formulação de um bom currĂculo. Um levantamento com base em dados da Prova Brasil, aplicada em escolas pĂșblicas pelo MinistĂ©rio da Educação (MEC), constata que, quando o professor se ancora em roteiros detalhados sobre o que e como ensinar, as notas sempre sobem. Num paĂs como o Brasil, onde o nĂvel geral dos professores Ă© baixo, um currĂculo se torna imperativo â mas Ă© ainda coisa rara. Apenas seis dos 27 estados contam com um, e isso Ă© recente. Os efeitos jĂĄ se fazem sentir, ainda que modestamente. SerĂĄ preciso esperar mais para colher os frutos de outra frente de iniciativas promissoras, estas voltadas para melhorar o nĂvel dos professores â o principal obstĂĄculo ao avanço brasileiro. Na rede estadual paulista, criou-se uma escola com o propĂłsito de dar reforço a professores recĂ©m-aprovados nos concursos. Antes de assumir o posto, eles serĂŁo treinados a lidar com situaçÔes reais da sala de aula, o que nĂŁo aprendem na faculdade. Os efeitos podem ser imensos. Ao longo de sua vida Ăștil, um Ășnico professor atende cerca de 1 000 alunos. A primeira turma dessa escola de professores em SĂŁo Paulo contarĂĄ com 10 000 profissionais, com chances, portanto, de ajudar 10 milhĂ”es de crianças.
Desde que o nĂvel do ensino começou a ser medido no Brasil, na dĂ©cada de 90, nĂŁo houve registro de nenhum avanço relevante. Em certos anos, a qualidade chegou atĂ© a cair. Ă verdade que os nĂșmeros pioraram na medida em que mais gente ingressou na escola, mas esse processo de massificação na sala de aula encerrou-se uma dĂ©cada atrĂĄs, e nem por isso o Brasil deixou a rabeira nos rankings internacionais de ensino. Enquanto os americanos fazem hoje conversĂ”es de unidades e se saem bem em problemas matemĂĄticos de razoĂĄvel complexidade, os brasileiros se atrapalham ao ler as horas num relĂłgio e penam com a multiplicação â um atraso gritante. O que pode ajudar a mudar isso Ă© o fato de que, pela primeira vez, se vĂȘ razoĂĄvel consenso quanto Ă direção do caminho a percorrer, independentemente do matiz ideolĂłgico. Na semana passada, a meritocracia na educação, que jĂĄ foi vista com imensa resistĂȘncia no governo Lula, foi defendida pelo ministro Fernando Haddad: "Ela nĂŁo desmerece, mas sĂł valoriza os profissionais". Reconhecer isso Ă©, no mĂnimo, um bom começo.
Ronaldo França - Fonte: Veja - Edição 2154.
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