FM - Faculdade Mental

MARILENE CAROLINA - 19/08/2010

AMIZADE SINCERA

"UM GUARDA FLORESTAL INCRÃVEL"
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http://ramjeenagarajan.blogspot.com/
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Este guarda florestal (Kevin Richardson) tem a missÃ£o de prevenir a caÃ§a furtiva em toda a Ã¡rea de refÃºgio de vida selvagem de Lanseria, na Ãfrica do Sul.
A forma como estes animais interagem com ele Ã© absolutamente impressionante.
Os leÃµes parecem saber que estÃ¡ ali para protegÃª-los.
Ele trabalha com as hienas e onÃ§as tambÃ©m.
As hienas sÃ£o geralmente traiÃ§oeiras.
SÃ£o um espanto as fotos tiradas no rioâ€¦ algo incrÃvel, porque os leÃµes nÃ£o gostam da Ã¡gua.
Isto deveria ser exemplo para muitos homens.
Â«Os homens, perdem a saÃºde para ganhar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saÃºde. (...) e vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vividoÂ»
(Dalai Lama)
Desrespeitaram o meio ambiente para viver melhor e hoje estÃ£o pregando que temos que recuperÃ¡-lo pelo mesmo motivo. (M.K.)
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)
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PAPEL DE PAREDE - CAVERNA DE DAN
Com os pÃ©s-de-pato desfocados pelo gradiente de salinidade da Ã¡gua em um ponto em que Ã¡guas com concentraÃ§Ãµes de sal diferentes se encontram, um mergulhador circula pelo Cascade Room (salÃ£o da cascata), de decoraÃ§Ã£o ornamentada, na caverna de Dan. Foto de Wes C. Skiles.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-parede-agosto-586006.shtml?foto=7p.
Fonte: National Geographic - EdiÃ§Ã£o 125.

IMAGEM Ã‰ (QUASE) TUDO
A cientista polÃtica Alessandra AldÃ© estreia sua coluna. AtÃ© o fim do processo eleitoral desta ano, ela se dedicarÃ¡ a analisar as imagens e os sÃmbolos das campanhas de JosÃ© Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva - os trÃªs principais candidatos Ã PresidÃªncia da RepÃºblica.
Confira: http://veja.abril.com.br/blog/imagem-quase-tudo/entrevistas-no-jornal-nacional/.
KÃ¡tia Perin - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2178.

DIONÃSIO, A DIFERENÃ‡A
Sob o enunciado "IrmÃ£os americanos", a "Economist" relacionou paralelos histÃ³ricos, demogrÃ¡ficos etc. para argumentar que "o Brasil Ã© na verdade os Estados Unidos, sÃ³ que disfarÃ§ados sob um chapÃ©u de frutas ao estilo de Carmem Miranda".
Diz que "a lista de dissimilaridades" tambÃ©m Ã© longa, mas se concentra na heranÃ§a colonial. A Inglaterra deu aos EUA lÃngua, sistema legal, elite polÃtica, classe mÃ©dia comercial, liberalismo polÃtico e o impulso puritano. Portugal deu lÃngua e catolicismo: "O Brasil desenvolveu sozinho o resto. E o fez com algo que faz falta nos EUA: um espÃrito dionisÃaco, um sentido feliz de que o conflito todo vai terminar -ou pelo menos ser suspenso- em um samba."
Nelson de SÃ¡ - Toda MÃdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/08/10.

MODA, O QUE ESTÃ PEGANDO?
Boa noite / Bom dia Ã todos.
Se vocÃª quer ficar por dentro da moda e das tendÃªncias, dÃª uma olhada no "site" e no "blog" abaixo indicados.
www.duehs.com.br
http://www.modaoqueestpegando.blogspot.com/
Obs.:
01) - Mais uma vez, reafirmo que nÃ£o me chamo "Francisco" e nem estou usando "fichinhas" para fazer a propaganda, porÃ©m, estou "dando uma forÃ§a" para uma das criadoras da marca, do Site e do Blog, que Ã© minha "gatinha" mais velha (Laura Helena);
02) - Caso possÃvel, gentileza repassar para outras pessoas, de modo que o trabalho em pauta, possa ser divulgado e conhecido por mais pessoas.
Um grande abraÃ§o para todos.
HÃ©lio AntÃ´nio dos Reis

ATITUDE Ã‰ TUDO!
Uma mulher acordou uma manhÃ£ apÃ³s a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente trÃªs fios de cabelo na cabeÃ§a.
- Bom (ela disse), acho que vou tranÃ§ar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeÃ§a.
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje. Assim ela fez e teve um dia magnÃfico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeÃ§a.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que nÃ£o havia um Ãºnico fio de cabelo na cabeÃ§a.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje nÃ£o tenho que pentear meu cabelo.
ATITUDE Ã‰ TUDO!
Cada uma das pessoas com quem vocÃª convive estÃ¡ travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, nÃ£o reclame.
Se preocupe em agradecer pelo que vocÃª Ã©, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus !!!
(ColaboraÃ§Ã£o: Walter Munaier)

OS GRANDES ARREPIOS
ComeÃ§a o circo da propaganda eleitoral, o desfile de horrores da polÃtica brasileira. Os dois carros-chefes do desfile, Dilma e Serra, correrÃ£o na frente de um trem-fantasma de caras e bocas e bochechas que traÃ§am um quadro sinistro do Brasil, fragmentado em mil pedaÃ§os â€” o despreparo, a comÃ©dia das frases, dos gestos, da juras de amor ao povo, da ostentaÃ§Ã£o de dignidades mancas.
Os candidatos equilibram bolas no nariz como focas amestradas, dÃ£o "puns" de talco, dÃ£o cambalhotas no ar como babuÃnos de bunda vermelha, voando em trapÃ©zios para a macacada se impressionar e votar neles. Os candidatos tÃªm de comer pastÃ©is de vento, de carne, de palmito, buchada de bode e dizer que gostou, tÃªm de beber cerveja com bicheiros e vagabundos, tÃªm de abraÃ§ar gordos fedorentos e aguentar velhinhas sem dente, beijar criancinhas mijadas, tÃªm de ostentar atenÃ§Ã£o forÃ§ada aos papos com idiotas, tÃªm de gargalhar e dar passinhos de "rebolation" quando gostariam de chorar no meio-fio - palhaÃ§os de um teatrinho absurdo num paÃs virtual, num grande pagode em que a verdade Ã© mentira e vice versa.
NinguÃ©m quer o candidato real; querem o que ele nÃ£o Ã©. A polÃtica virou um parafuso espanado que nÃ£o rola mais na porca da vida social, mas todos fingem que sÃ³ pensam no povo e nÃ£o em futuras maracutaias.
Arrepios voltaram. NinguÃ©m sabe o que vai acontecer. SÃ³ nos restam o mau ou bom agouro, o palpite, a orelha coÃ§ando, o cara ou coroa. Meu primeiro arrepio foi em 54. Estou do lado do rÃ¡dio e ouÃ§o o "RepÃ³rter Esso": "O presidente Vargas acaba de se suicidar com um tiro no peito!". O mundo quebrou com o peito de GetÃºlio sangrando, as empregadas correndo e chorando. Estou no estribo de um bonde, em 61. "O Janio Quadros renunciou!", grita um sujeito. Gelou-me a alma. Afinal, eu votara pela primeira vez naquele caspento louco (o avÃ´ "midiÃ¡tico" do Lula), mais carismÃ¡tico que o careca do general Lott. Eu jÃ¡ sentira arrepios quando ele proibiu biquÃnis nas praias. TÃnhamos elegido um louco - nÃ£o seria o Ãºnico...
Em 64, dias antes do golpe militar - o comÃcio da Central do Brasil. Serra tambÃ©m estava, falando, de presidente da UNE. Clima de vitÃ³ria do "socialismo" que Jango nos daria (atÃ© para fazer "revoluÃ§Ã£o" precisamos do governo). Tochas dos bravos operÃ¡rios da Petrobras, hinos, Jango discursando, Ãªxtase polÃtico: serÃamos a pÃ¡tria do socialismo carnavalesco. Volto para casa, eufÃ³rico, mas, jÃ¡ no Ã´nibus passando no Flamengo, vejo uma vela acesa em cada janela da classe mÃ©dia, em sinal de luto pelo comÃcio de "esquerda". Na noite "socialista", cada janela era uma estrelinha de direita. "NÃ£o vai dar certo essa porra..." - pensei, arrepiado. NÃ£o deu. Ainda em 64, festa do "socialismo" no teatro da UNE. 31 de marÃ§o, 11 da noite. Elza Soares, Nora Ney, Grande Otelo comemoram o show da vitÃ³ria. No dia seguinte, a UNE pegava fogo, apedrejada por meus coleguinhas fascistas da PUC. Na capa da revista "O Cruzeiro", um baixinho feio, vestido de verde-oliva me olha. Quem Ã©? Ã‰ o novo presidente, Castelo Branco. Corre-me o arrepio na alma: minha vida adulta foi determinada por aquele dia. O sonho virou um pesadelo de 20 anos.
Depois, vem o Costa e Silva, outro arrepio, sua cara de burro triste e, pior, sua mulher perua-brega no poder. AÃ, comeÃ§aram as passeatas, assembleias contra a ditadura. Costa e Silva tinha alguns traÃ§os populistas e resolveu dialogar com os lÃderes do movimento democrÃ¡tico. Uma comissÃ£o vai conversar com o presidente. AÃ, outro absurdo - os membros da comissÃ£o se recusam a vestir paletÃ³ e gravata na entrada do palÃ¡cio: "NÃ£o usamos gravatas burguesas!", e o encontro fracassa. NinguÃ©m se lembra disso; sÃ³ eu, que sou maluco e olho os detalhes.
Tancredo entrou no hospital, e arrepiou-me o sorriso deslumbrado dos mÃ©dicos de BrasÃlia no "FantÃ¡stico", amparando o presidente como um boneco de ventrÃloquo; tremeu-me o corpo quando vi que nossa histÃ³ria fora mudada por um micrÃ³bio em seu intestino. Arrepiou-me ver o Sarney, homem da ditadura, posando de "oligarca esclarecido" na transiÃ§Ã£o democrÃ¡tica, com seu jaquetÃ£o de teflon, atÃ© hoje intocado. Assustei-me com a moratÃ³ria de 87, aterrorizou-me a inflaÃ§Ã£o de 80% ao mÃªs. E, depois, vejo a foto do Collor na capa da "Veja" - com todo mundo dizendo: "Ele Ã© jovem, bonito, macho...", revirando os olhos numa veadagem ideolÃ³gica. Foi um perÃodo tragicÃ´mico, com a naÃ§Ã£o olhando pela fechadura da Casa da Dinda para saber do seu destino. Depois o perÃodo do impeachment, dos caras-pintadas, num breve refresco dos arrepios. Durante Itamar, a letargia jeca-tatu, sÃ³ quebrada pela mudanÃ§a na economia com o Plano Real que FHC fez (que depois foi roubado pelo Lula, claro...). AÃ, 1994, o ano da esperanÃ§a, Brasil tetra na Copa e um grande intelectual de esquerda subindo ao poder. Mas, meu arrepio histÃ³rico logo voltou, quando vi que a academia em peso odiava FHC por inveja e rancor, criando chavÃµes como "neoliberalismo", "alianÃ§as espÃºrias" (infantis, comparadas com a era Lula). Os radicais de cervejaria ou de estrebaria nÃ£o deram um escasso crÃ©dito de confianÃ§a a Fernando Henrique Cardoso, que veio com uma nova agenda, para reformar o Estado patrimonialista.
Durante o mandato, o prÃ³prio governo FHC cometeu seu erro mÃ¡ximo que atÃ© hoje repercute - nÃ£o explicou didaticamente para a populaÃ§Ã£o a revoluÃ§Ã£o estrutural que realizava: estabilizaÃ§Ã£o da economia, lei de responsabilidade fiscal, privatizaÃ§Ãµes essenciais, consolidaÃ§Ã£o da dÃvida interna, saneamento bancÃ¡rio que nos salvou da crise de hoje, telefonia, tudo aquilo que, depois, Lula desapropriou como obra sua. Ã‰ arrepiante ver a mentira com 80% de ibope.
Arrepiou-me a morte de Sergio Motta, Mario Covas e LuÃs Eduardo MagalhÃ£es, levando para o tÃºmulo a autoestima do PSDB, o partido que se esvai e apanha calado.
Hoje, estamos diante do mistÃ©rio: Dilma ou Serra? Teremos a sabotagem radical de tropas pelegas impedindo Serra de governar ou o "revival" do arremedo de socialismo que jÃ¡ era ridÃculo em 63? Arrepio-me.
Arnaldo Jabor - Fonte: O Tempo - 17/08/10.

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