GOSTO NĂO SE DISCUTE
BEST WORST MOVIE
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http://bestworstmovie.com/
Gostar de filmes ruins pode ser um vĂcio. Considerado o pior longa de todos os tempos, Troll 2 (1990) tem uma legiĂŁo de fĂŁs tĂŁo ardorosos que um de seus atores, Michael Paul Stephenson (criança na Ă©poca do filme), fez esse documentĂĄrio para reencontrar toda a equipe amadora e o italiano maluco que o dirigiu, Claudio Fragasso.
Confira: http://bestworstmovie.com/.
Fonte: Monet - nĂșmero 91.
PAPEL DE PAREDE - TASMĂNIA
A paisagem ocupada pela megafauna pré-histórica ainda pode ser vista no Parque Nacional Cradle Mountain, Lake St. Clair, na Tasmùnia. Foto de Amy Toensing.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-de-parede-outubro-603624.shtml?foto=5p.
Fonte: National Geographic - Edição 127.
COMO FAZĂAMOS SEM... HOTĂIS
Boa vontade de moradores e tabernas de fama duvidosa eram opçÔes dos viajantes...
As viajens são parte da rotina do homem desde as primeiras civilizaçÔes. Com rotas e motivos variados, uma necessidade, porém, foi sempre constante: um lugar para passar a noite depois de um longo dia de estrada.
Inicialmente, os viajantes contavam apenas com a boa vontade dos moradores das regiĂ”es por onde passavam. Mas, com o desenvolvimento do comĂ©rcio, o nĂșmero de pessoas em trĂąnsito aumentou e estalagens e tabernas foram surgindo. De reputação duvidosa, esses estabelecimentos tambĂ©m deixavam a desejar nos quesitos conforto e higiene. Dormir no feno, perto dos animais, era um modo de esquentar o corpo. No ImpĂ©rio Romano, hospedagens mais bem equipadas foram erguidas nas estradas, e algumas chegaram a ser classificadas pelo explorador Marco Polo como "dignas de um rei". Esses abrigos, no entanto, eram para poucos. Para dormir neles, era preciso mostrar um documento de autorização, que logo virou sĂmbolo de status e alvo de roubos e falsificaçÔes. Com a queda do ImpĂ©rio Romano, as viagens sem fins religiosos foram desencorajadas, e pousadas se instalaram perto de templos, administradas por padres e seus escravos.
Durante a Idade MĂ©dia, as estalagens se multiplicaram, mas nĂŁo na mesma proporção que o conforto. Os hĂłspedes normalmente dormiam em colchĂ”es no saguĂŁo, e o cardĂĄpio raramente oferecia opçÔes alĂ©m de pĂŁo, carne e cerveja. As exceçÔes eram as pousadas construĂdas pela Igreja para os peregrinos, com comodidades tĂpicas de hotĂ©is cinco estrelas: barbeiros, sapateiros e frutas. Com a Revolução Industrial, hospedar pessoas virou um jeito de ganhar dinheiro, e o setor, aos poucos, foi se profissionalizando. Os primeiros hotĂ©is com gerentes e recepcionistas sĂŁo do inĂcio do sĂ©culo 19. No fim desse mesmo sĂ©culo, o suĂço CĂ©sar Ritz inovou ao criar quartos com banheiro privativo.
No Brasil, com a chegada da famĂlia real, em 1808, pensĂ”es, hospedarias e tabernas passaram a se chamar de "hotĂ©is" com a intenção de melhorar de nĂvel. A hotelaria nacional, porĂ©m, sĂł teria o seu marco 100 anos depois, com a inauguração dos 220 quartos do Hotel Avenida, no Rio de Janeiro.
LĂvia Lombardo - Fonte: Aventuras na HistĂłria - Edição 88.
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