UMA NOVA FILOSOFIA
PERMACULTURA
English:
http://www.permaculture.org/nm/index.php/site/index/
http://www.permaculture.org.uk/
Um movimento silencioso está em curso no paÃs e é formado por pessoas que buscam uma vida sustentável, que tenha na integração com a natureza a base para a alimentação, moradia e subsistência. A Permacultura propõe uma nova forma de habitar o mundo. Tecnologias simples podem promover a sonhada sustentabilidade.
Enquanto cientistas e polÃticos discutem alternativas para o aquecimento global, algumas pessoas decidiram não esperar pelos protocolos internacionais e estão mudando o próprio modo de vida de forma a impactar o mÃnimo possÃvel as condições ambientais.
O nome dado a essa filosofia é permacultura, uma derivação do conceito de agricultura permanente, desenvolvido no começo dos anos 70 por Bill Mollison e David Holmgren, numa Austrália em que a agricultura convencional estava combalida, com perdas de recursos naturais.
A permacultura vai além e planeja toda ação humana, seja a construção de uma casa, o uso da água ou a destinação do lixo. Alimentação, habitação e energia devem ser providos de forma sustentável, provocando o mÃnimo impacto ambiental. A proposta é colocada em prática através de tecnologias que podem estar ao alcance de muitos, embora não de todos. Alguns exemplos: os restos de alimentos que iriam para o lixo vão para uma composteira, que irá produzir adubo, que é colocado na horta, que volta para a mesa. Simples assim.
A arquitetura das casas é pensada de forma a proporcionar o máximo de luz natural e a energia elétrica é provida também pelo sol, em painéis fotovoltaicos e de energia solar. No lugar de tijolos e cimento - que consomem energia para sua produção -, adobe, bambu e terra.
PrincÃpios
Energia - É obtida por tecnologia solar através de painéis fotovoltáicos ou solar
Ãgua - Sistemas de captação e tratamento de água
Lixo - Sistema de reciclagem e tratamento do lixo
Arquitetura - Construção utiliza os recursos naturais
Agricultura orgânica - Adubação é feita com estercos animais
Navegue
Ipema - http://www.ipemabrasil.org.br/
Ecovilas - http://www.ecovilas.ecocentro.org/
Ipec - http://www.ecocentro.org/inicio.do
Rede Permear - http://www.permear.org.br/
Ipa - http://www.ipapermacultura.org/
Ipers - http://permacultura-rs.org.br/newsite/modules/news/
O Lixo - http://www.lixo.com.br/
Andréa Castello Branco - Fonte: O Tempo - 08/02/09.
GÊNIO DA PINTURA
Vá até http://www.vangoghgallery.com/ e conheça um pouco do trabalho do pinto Van Gogh.
Fonte: O Tempo - 12/02/09.
AMÉRICA LATINA: DIVERSIDADE ARTÃSTICA
Mostra "Latitudes" reúne 39 pintores latino-americanos no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo.
A exposição inclui ainda nomes como Frida Kahlo e os brasileiros Iberê Camargo e Arcangelo Ianelli e reúne uma coleção de obras vindas da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Chile, Equador, México, Nicarágua, Uruguai e Venezuela.
Com a curadoria de Rosa MarÃa RodrÃguez Garza, a exposição tem como objetivo não apenas representar a diversidade artÃstica da América Latina e Caribe, mas também algumas caracterÃsticas comuns, como a influência do cubismo e a incorporação do surrealismo.
A exposição sobre a arte da América Latina fica em cartaz até o dia cinco de abril de 2009, e a entrada é franca.
Fonte: O Tempo - 12/02/09.
Instituto Tomie Ohtake - http://www.institutotomieohtake.org.br/programacao/exposicoes/latitude/latitude.html
BARDO MAIOR - SHAKESPEARE
A obra completa de William Shakespeare você encontra em http://shakespeare.mit.edu/.
Fonte: O Tempo - 13/02/09.
ESTÃGIOS EM QUEDA
O número de estagiários no Brasil caiu de 1,1 milhão para 900 mil, segundo a Associação Brasileira de Estágios (Abres). Levantamento da entidade aponta que houve uma queda de 200 mil postos oferecidos em relação a setembro de 2008 -uma diminuição de 18%.
O recuo coincide com a entrada em vigor da lei nº 11.788. A norma tinha o objetivo de coibir abusos por parte de empresas e evitar a precarização do trabalho. Além disso, visava garantir o caráter pedagógico desse trabalho, mediante acompanhamento estrito por parte de instituições de ensino e das empresas.
A regra limitou o número de horas que os estagiários podem permanecer na empresa, estabeleceu seguro de vida e férias obrigatórias. Também determinou a concessão de bolsa-auxÃlio e vale-transporte em alguns casos.
Os maiores atingidos foram os alunos do ensino médio. Nessa faixa, a queda é estimada pela Abres em 46%. Atualmente apenas 28% dos estagiários são alunos do ensino médio -250 mil, contra 650 mil do nÃvel superior.
A crise econômica concorreu para o abatimento. Mas o fator preponderante é o nÃvel de desembolso que a lei impõe à empresa. O custo de manter um estagiário ficou mais próximo do de contratar um funcionário regular, o que desestimula a oferta de vagas para aprendizado.
É lamentável que os estudantes de ensino médio sejam mais atingidos. Desde a década de 1990, a educação profissional foi na prática transferida ao ensino superior, fechando portas de entrada ao mercado de trabalho para uma parcela importante de jovens que não cursarão faculdade.
A fatia de estagiários no total de estudantes matriculados no ensino médio é inferior a 3%. Tamanha desproporção deveria levar autoridades e congressistas a mudar a lei -que deveria facilitar, e não dificultar, a obtenção de estágio pelos jovens.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/09.
ARIANO SUASSUNA DETONA O "FORRÓ DE PLÃSTICO"
O escritor Ariano Suassuna em uma matéria publicada num jornal sobre o chamado forró estilizado, que está lotando casas de show e praças públicas, principalmente nas cidades interioranas do Nordeste, ficou escandalizado ao ouvir algumas das músicas de várias bandas que seguem essa linha grotesca, do achincalhe e da desmoralização à mulher.
As suas considerações renderam crÃticas e durante uma das suas aulas-espetáculo, ano passado, ele foi bastante criticado, por ter 'malhado' uma música da banda Calipso, apontada de mau gosto. Quando mostraram a Ariano algumas letras das bandas desse tipo de 'forró', ele exclamou: 'Eita, que é pior do que eu pensava' . Do que ele pensava e do que muito mais gente jamais imaginou.
Para conhecer algumas letras e as respectivas bandas, Ariano foi na fonte e lá se deparou com 'Calcinha no chão' (Banda Caviar com Rapadura),'Zé Priquito' (Cantor Duquinha), 'Fiel à putaria' (Banda de Felipão Forró Moral), 'Chefe do puteiro' (Banda Aviões do forró), 'Mulher roleira' (Banda Saia Rodada), 'Mulher roleira a resposta' (Banda Forró Real). Encontrou também 'Chico Rola' (Banda Bonde do Forró), 'Banho de lÃngua' (Banda Solteirões do Forró), 'Vou dá-lhe de cano de ferro' (Banda Forró Chacal), 'Dinheiro na mão, calcinha no chão' (Banda Saia Rodada), 'Sou viciado em putaria' (Banda Ferro na Boneca), 'Abre as pernas e dê uma sentadinha' (Banda Gaviões do forró), 'Tapa na cara, puxão no cabelo' (Banda Swing do forró) entre tantas 'pérolas' desta artilharia que anda povoando a mentes de quem, parece não pensa, desconhece a boa música brasileira.
Diante de todas essas possibilidades, Ariano Suassuna disse que toda essa esculhambação tem uma origem. Veja o que escreveu o mestre: 'O culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. '
Faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o paÃs estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas do turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.
Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos Alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos polÃticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável e merecedor de maior atenção.
Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia?', alguma coisa está fora de ordem.
Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ' E vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos, não precisa dizer mais nada.
A minha opinião comunga com a do mestre e de tanta gente que gosta da boa música brasileira. O que percebo é que essas 'músicas' incentivam e estimulam a violência; tornam as relações banais e fazem acreditar que a porrada e a falta de respeito entre as pessoas estão 'na crista da onda'. Neste sentido, a vida perde toda a sua essência. O que nos move é o princÃpio do prazer.
Fonte: Bahia Já - 30 Out 08 (http://www.bahiaja.com.br/artigos_texto.php?idArtigo=256).
(Colaboração: Elna - Florianópolis)
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