A ARTE DE ALEIJADINHO
"SEIS OLHARES SOBRE ALEIJADINHO"
Fotografias de Eduardo Trópia registram a arte de Aleijadinho.
Tema central do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana deste ano, Aleijadinho ganha exposição fotográfica, dentro da programação do evento. Intitulada "Seis Olhares sobre Aleijadinho", a mostra reúne a percepção de seis fotógrafos ouro-pretanos sobre várias obras do artista.
"É o segundo ano que realizamos uma exposição de fotos no festival. Procuramos sempre acrescentar uma outra visão sobre o tema principal", diz Eduardo Trópia, que assina a mostra ao lado de Alexandre Martins, Antônio Laia, Dimas Guedes, Héber Bezerra e Neno Vianna.
Além de colocar em evidência a importância de Aleijadinho para a arte no Brasil, a intenção é alertar para o problema do descaso na manutenção das obras: "Buscamos uma unidade ao abordar a importância da preservação das peças que, ao ar livre, sofrem com a falta de cuidado". diz Trópia, que retratou a igreja construída pelo artista na fazenda Jagoara Velha, em Matozinhos.
Também através de palestras e debates o festival pretende discutir a respeito do cuidado dos bens culturais da humanidade. Entre o que está programado, destaque para o seminário "Conservação e Restauração em Núcleos Históricos". Entre os participantes antropólogos, membros da Unesco e representantes políticos das duas cidades.
A programação completa do festival e formulário para inscrição no seminário estão no site www.festivaldeinverno.ufop.br.
Agenda
O que: Exposição "Seis Olhares sobre Aleijadinho"
Quando: Até dia 27 de Julho, das 13h às 18h
Onde: Espaço Paralelolero (rua Donato da Fonseca, 2, Largo do Rosário, Ouro Preto)
Quanto: Entrada Franca
Rodrigo Soares - Fonte: O Tempo - 11/07/08.
PATRIMÔNIO MINEIRO RECONHECIDO PELO BRASIL
Charles De Gaulle disse que "é difícil governar um país que tem 246 variedades de queijo", ou seja, a França. Então seria fácil governar um país que tem uma só variedade de queijo: o Brasil.
O fato importante é que o queijo-de-minas recebeu dia 15 de maio último o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecimento feito pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Sei que o queijo mineiro vai bem como entrada para refeição, quando pode ser acompanhado de vinho branco, ou espumante. O bom queijo mineiro, curado e ralado, é indispensável para acompanhar massas em geral, especialmente macarronada, que pede um vinho tinto leve como o "Chianti".
Na sobremesa, é possível um "gran-finale", com queijo mineiro fresco e goiabada, ou com doce de leite, ou com compota de mamão, delícias que se harmonizam com vinho branco doce tipo "Sauternes". Cada um tem a sua receita, e no meu caso adoro o queijo mineiro no café da manhã. Uso uma fatia do legítimo queijo-de-minas meia cura, levo na frigideira para assar, e o coloco derretendo dentro de um pãozinho de sal. Acompanhado de um bom café quente, é singelo e fantástico.
Finalmente, sentimos justo orgulho, pois o Brasil consagrou a cultura centenária - a arte de fazer queijos - que os mineiros herdaram de Portugal e cultivaram no decorrer dos anos.
Daqui para frente, é fundamental garantir a qualidade e a tradição do queijo-de-minas, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Luiz Alberto Rodrigues - Engenheiro e membro da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG). Fonte: O Tempo - 14/07/08.
Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG) - http://www.abs-minas.com.br/html/news.php
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - http://portal.iphan.gov.br
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