19 DE NOVEMBRO DE 1819
MUSEU DO PRADO
English:
http://www.museumspot.com/spotlight/prado.htm
The official site:
http://www.museodelprado.es/en/
O Museu do Prado Ă© inaugurado em Madri, com 311 obras de artes provenientes de coleçÔes reais e da nobreza. A abertura Ă© comandada por dom Fernando I e dona Maria Isabel de Bragança, embora a ideia de construĂ-lo tivesse sido do rei Carlos III, em 1785. Em 1872, o acervo do Museu da Trindade Ă© doado ao Prado, o que fez o nĂșmero de obras crescer consideravelmente.
O site http://www.museodelprado.es/, pĂĄgina oficial do museu, Ă© possĂvel ver imagens do acervo e programar roteiros para visitação.
Camila StÀhelin - Novembro na História - Fonte: Aventuras na História - Edição 88.
PAPEL DE PAREDE - MAR DO JAPĂO
O que parece um emaranhado de cabos Ă© na verdade uma floresta de corais de ĂĄguas profundas na baĂa Suruga. Cada fio Ă© cravejado de pĂłlipos, que estendem minĂșsculos tentĂĄculos nas correntes para apanhar alimentos Ă deriva.
Confira: http://ngm.nationalgeographic.com/wallpaper/img/2010/11/nov10wallpaper-25_1600.jpg.
Fonte: National Geographic - Edição 128.
O ENEM NO BANCO DOS RĂUS
Nos Ășltimos anos, o Brasil garantiu vitĂłrias importantes na educação, responsĂĄveis por avanços fundamentais na garantia do direito de todas as crianças e jovens a uma educação de qualidade.
Uma delas Ă© a introdução da cultura de metas e a ampliação das avaliaçÔes de larga escala, que permitem o monitoramento dos ganhos de aprendizagem dos alunos de todo o paĂs.
Um dos principais instrumentos avaliativos Ă© o Exame Nacional do Ensino MĂ©dio (Enem), criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade bĂĄsica e suas possibilidades acadĂȘmicas para o prosseguimento dos estudos.
Por essa razĂŁo, vem sendo utilizado como forma de seleção unificada nos vestibulares das universidades, objetivando, inclusive, maior mobilidade acadĂȘmica.
Tais caracterĂsticas revestem esse exame de um enorme valor social. Por um lado, Ă© utilizado erroneamente como instrumento para avaliação das escolas, pois somente participam do Enem, de forma voluntĂĄria, os alunos que tĂȘm alguma pretensĂŁo de ingresso na universidade; assim, nem todas as escolas ou alunos fazem essa prova.
Por outro lado, na ausĂȘncia de currĂculo mĂnimo de base nacional, as competĂȘncias aferidas pelo Enem passam a funcionar como diretrizes curriculares nacionais.
Outra caracterĂstica importante do Enem Ă© que, a partir de 2009, passou a ser elaborado com base na chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), o que permite a construção de provas diferentes, avaliando exatamente as mesmas competĂȘncias. Dessa forma, pode servir de base para comparaçÔes anuais dos resultados, identificando avanços ou retrocessos.
Nesse contexto, o Enem transforma-se em foco da atenção nacional, fazendo com que erros operacionais ocorridos nos Ășltimos anos provoquem uma enxurrada de crĂticas. Ă claro que os organizadores poderiam argumentar sobre a magnitude do exame ou sobre a exiguidade de fornecedores especializados e experientes.
O fato, entretanto, Ă© que em processos tĂŁo importantes, principalmente para a vida de milhĂ”es de jovens, toda a logĂstica deve ser minuciosamente checada para evitar esses problemas.
Apesar disso, nĂŁo se deve satanizar o Enem nem estimular tendĂȘncias no sentido de promover um retrocesso na cultura de avaliação e monitoramento, tĂŁo arduamente conquistada no Brasil e que vem contribuindo efetivamente para a melhoria do ensino.
Certamente, os erros cometidos em mais essa experiĂȘncia deverĂŁo servir como aprendizado importante para a reavaliação das estratĂ©gias e aperfeiçoamento dos processos operacionais, pois a legitimidade do Enem depende de sua precisĂŁo e de sua eficĂĄcia.
Na verdade, precisarĂamos estar discutindo os prĂłximos passos, ou seja, como transformar o Enem num verdadeiro instrumento de avaliação do final do ensino bĂĄsico, de carĂĄter censitĂĄrio e obrigatĂłrio, do qual participassem todas as escolas e todos os alunos concluintes desse nĂvel.
Isso porque nenhum dos exames existentes cumpre esse papel, pois o Sistema de Avaliação da Educação Båsica (Saeb) é aplicado de forma amostral, enquanto o Enem é aplicado de forma voluntåria.
Ă imprescindĂvel, portanto, que as crĂticas que agora se fazem ao exame nĂŁo diminuam a importĂąncia do modelo por ele preconizado nem sua possĂvel utilização como um real instrumento de avaliação de desempenho de nossos jovens, escolas e redes de ensino ao final do ciclo bĂĄsico.
O desafio da educação é gigantesco. O fundamental, agora, é aprender com os erros, sem dar margem a retrocessos.
MilĂș Vilella e Wanda Engel sĂŁo membros do conselho do movimento Todos pela Educação.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/11/10.
Todos pela Educação -
www.todospelaeducacao.org.br/
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