A MELHOR CADEIA DO MUNDO
THE HALDEN PRISION - NORWAY
English:
http://www.blackbookmag.com/article/norways-rehabilitates-prisoners-in-hotel-like-prison/18579
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1277158/Halden-Prison-Inside-Norways-posh-new-jail.html
O muro da cadeia, decorado com o grafite de um detento se rebelando (a intenção foi mostrar que o presÃdio respeita a personalidade dos presos).
PresÃdio de segurança máxima na Noruega tem celas com TV de cristal lÃquido e frigobar - e nada de grades nas janelas.
Que tal passar uma temporada num locam com ginásio de esportes, parede de escalada, bicicletas de spinning, estúdio de música e aulas de culinária? Você terá seu próprio quarto, com banheiro, frigobar e TV de tela plana. E, ao visitá-lo, sua famÃlia poderá passar o fim de semana numa casa de hóspedes com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e playground. Seja bemvindo ao presÃdio de Halden - que fica na cidade de mesmo nome, 117 quilômetro ao sul de Oslo, capital da Noruega. É uma prisão de segurança máxima, mas não parece: as celas têm janelas amplas e sem barras, e metade dos carcereiros é mulher. Halden, que comporta 248 detentos, custou o equivalente a R$ 500 milhões - dos quais R$ 2 milhões só em obras de arte. "O sistema prisional da Noruega tem foco nos direitos humanos e no respeito. Essas coisas (as regalias) são normais para nós", diz o diretor da prisão, Are Hoidal. Mesmo assim, a cadeia recebeu crÃticas no paÃs. Como 70% dos presos são estrangeiros (em sua maioria, traficantes de drogas) e eventualmente serão deportados, ela é acusada de gastar dinheiro público com pessoas que não se reintegrarão à sociedade local.
Andrei Winograd - SuperNovas - Fonte: SuperInteressante - Edição 281.
Mais fotos:
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1277158/Halden-Prison-Inside-Norways-posh-new-jail.html
PAPEL DE PAREDE - ÃREA DESERTA WIND RIVER
Os ramos artrÃticos de um pinheiro gesticulam para a imensidão do céu. Esta é a mais selvagem das terras, um solo raspado por geleiras, virgem de estradas e varrido pelo vento. A reserva dos shoshones do leste e arapahos do norte foi criada em 1937, décadas antes de os Estados Unidos aprovarem o Ato Wilderness, uma legislação conservacionista em vigor a partir de 1964. Foto de Jack Dykinga.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/papeis-parede-agosto-586006.shtml?foto=2p.
Fonte: National Geographic - Edição 125.
CULTURA AFRO
Guardas de congado de várias cidades mineiras vão participar do Festejo do Tambor Mineiro, no próximo domingo (22), em Belo Horizonte. O evento, uma celebração à cultura afro-brasileira e à s tradições do Estado, foi idealizado pelo multiartista MaurÃcio Timzumba e, neste ano, terá a presença especial do cantor Chico César e do músico senegalês Zal Idrissa Sissokho.
Elder Martinho - Fonte: O Tempo - 15/08/10.
Todos os detalhes:
http://www.festejotambormineiro.com.br/
DOCUMENTÃRIO VIRA-LATAS - OS VERDADEIROS CÃES DE RAÇA - PROJETO CULTURAL
A AMAES e o Caderno "Mundo Animal" estão apoiando o projeto cultural do publicitário paulista Tiago Ferigoli, que estará lançando em outubro, em rede nacional,o documentário longa-metragem "Vira-Latas - Os Verdadeiros Cães de Raça", interessante produção cinematográfica que se inspira na dura realidade dos cães de rua, os "vira-latas", contextualizando o termo com a triste realidade humana que constrói uma sociedade cada vez mais vira-lata, no sentido do abandono, da discriminação, do preconceito, da desconsideração e de ausência de importantes valores éticos.
Vale a pena visitar o site do filme http://www.vira-latas.com/home.asp e assistir ao trailer e ao teaser da produção.
Muito legal mesmo, produção muito bem feita, acho que muitos vão gostar.
Vistos com certo preconceito pela sociedade, os chamados "vira-latas" têm alcançado cada vez mais espaço no coração de donos amorosos. Mas os esforços de abrigos e centros de adoção ainda não são suficientes para mudar a realidade de milhares de cães e gatos que ainda vivem pelas ruas do Brasil e do mundo. E como a educação é uma das melhores formas de conscientizar a população sobre a importância de cuidarmos desses animais, há três anos, o publicitário Tiago Ferigoli tem investido no Projeto Vira-Latas.
Ele, que assina as fotografias da obra Vira-latas "Os Verdadeiros Cães de Raça" (http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/2872681), lançado em 2009, também se prepara para o documentário longa-metragem de mesmo nome, que tem estreia prevista para outubro de 2010. Segundo o diretor, o livro funcionou como um roteiro para o filme e ao mesmo tempo, o longa veio para complementar a mensagem contida no livro.
O filme traz depoimentos de personalidades como Ronnie Von, Heródoto Barbeiro e Danilo Gentili, além de outros profissionais que contam sua experiência com animais de rua. Ferigoli explica ainda que apesar das filmagens terem ocorrido em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e São José dos Campos, um dos objetivos foi não caracterizar nenhuma região, já que a realidade de cães de rua está presente em todo o Brasil e mundo. As cidades serviram como plano de fundo para uma mensagem muito maior, uma mensagem de cidadania, de responsabilidade social.
O diretor conta que sempre teve contato com cachorros, e que sabe muito bem o quanto estes animais nos ensinam, mas foi apenas depois de desenvolver o Projeto Vira-Latas que sua visão se expandiu. Agora entendo o quanto estamos todos interligados. Só quando entramos em contato com estes cães é que compreendemos o significado de vira-latas.
Nesse sentido, Ferigoli deixa claro o que entende com o termo, e explica que foi só quando compreendeu seu significado que seu projeto pôde ser desenvolvido. “Vira-lata significa estar abandonado, ter que lutar para sobreviver, sofrer de preconceito. Não tem a ver com a raça do animal, a não ser a raça pela sobrevivência.
O Projeto, que não tem objetivo de ser filantrópico, é auto-suficiente, e utiliza sua própria renda para continuar promovendo informações para a sociedade. Ferigoli destaca que ao compreender o que é ser vira-lata, é possÃvel aplicar o termo a questões que muitos seres humanos passam no dia a dia. Ou seja, ao tomar consciência do universo em que vivem os animais abandonados, de certa forma, a população também entende a situação de pessoas desamparadas e tem a oportunidade de fazer algo a respeito.
Segundo ele, assim como muitos que moram nas ruas, o cão não está lá por que ele quer, mas o é resultado do que nós fizemos e ainda fazemos, direta ou indiretamente, seja no trabalho, na educação que damos aos nossos filhos ou no respeito que temos pelo próximo.
Ficha técnica
Vira-Latas - Os Verdadeiros Cães de Raça
Lançamento: outubro de 2010
Direção: Tiago Ferigoli
Duração: aprox. 60 min.
Elenco: Heródoto Barbeiro, Danilo Gentili, Ronnie Von
Fonte: PetMag (http://petmag.uol.com.br/).
(Colaboração: Shirley - Caraguatatuba).
DÃ-LHE BEM-TE-VI
O pássaro bem-te-vi lidera, com 4.418 votos, a eleição de animal silvestre sÃmbolo de SP, feita pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Na sequência aparecem o sabiá-laranjeira e o joão-de-barro. Em último lugar, o papa-vento, com 164 votos. A votação vai até o dia 27 de setembro, no site www.biodiversidade.prefeitura.sp.gov.br.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/08/10.
ESSA É PRA CASAR...
Oportunidade para quem está pensando em "juntar as escovas de dente": a 2ª Expocasório, feira de negócios dedicada ao mercado de casamentos, vai mostrar as novidades para o setor, distribuÃdas em mais de cem estandes. Cerca de 8.000 pessoas devem comparecer à exposição, no Minascentro, em Belo Horizonte, no próximo fim de semana, entre os dias 20 e 22.
Elder Martinho - Fonte: O Tempo - 15/08/10.
Todos os detalhes:
http://www.expocasorio.com.br/
COMIDA - PROGRAMA GOURMET
Um passeio pelo shopping pode render uma lição de culinária. É isso o que promete uma parceria entre a Etti e a rede de lojas Camicado, que promove aulas gratuitas com direito a degustação. Em encontros mensais, a chef Mariana Durães ensina como preparar bruschetta caprese, salada de grãos e shimeji e strudel de pupunha. Os encontros acontecem em lojas de São Paulo e Campinas. Para participar, basta fazer a inscrição pelo site www.camicado.com.br ou nas lojas onde as aulas serão ministradas. O curso dura cerca de duas horas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/08/10.
A UNIVERSIDADE PÚBLICA FORTE
Nestes últimos anos, um dos fenômenos mais dignos de nota foi o fortalecimento da universidade pública graças a um importante ciclo de expansão e interiorização do sistema federal. Tal fenômeno merece estar presente na pauta do debate eleitoral que se inicia.
Em 2002, as universidades públicas federais encontravam-se em situação terminal. O deficit de professores necessários para simplesmente conservar o sistema tal como era nos anos noventa chegava a 7.000. Talvez alguns se lembrem do caso de universidades que precisaram limitar sua atividade noturna por não ter dinheiro para pagar conta de luz.
No lugar das universidades públicas, vimos uma polÃtica que incentivava a proliferação de universidades privadas, em larga medida, dissociadas do tripé pesquisa/docência/extensão e cuja qualidade, até hoje, não passou o estágio do duvidoso.
É bem provável que esta experiência tenha mostrado que o sistema privado sai-se muito bem quando é questão de criar centros direcionados à formação para o mercado (como escolas de administração de empresas, publicidade, comunicação, economia, entre outros).
Mas, excetuando as universidades confessionais, os resultados são ruins quando se trata de implementar sistemas universitários complexos capazes de atrair profissionais dispostos a desenvolver habilidades de professor, pesquisador e divulgador de conhecimento.
Alguns criticam o processo recente de ampliação e fortalecimento da universidade pública afirmando que se tratam de universidades caras e de baixa capacidade de absorção das exigências de empregabilidade. No entanto, o sistema universitário público brasileiro é, em larga medida, adequado para os desafios do nosso futuro. Ele garante autonomia de pesquisa ao corpo docente, flexibilidade relativa de escolha de disciplinas para alunos (o que permite particularização da formação), além de abertura para a constituição de estruturas interdisciplinares.
Não precisamos discutir o modelo universitário público, mas aprofundá-lo, permitindo que ele democratize seus modos de gestão, de decisão e que enfim desenvolva todas suas potencialidades e pluralidades.
Por exemplo, vez por outra, aparece alguém afirmando que seria melhor às universidades públicas terem ligação mais profunda com o mercado, um pouco como certas universidades norte-americanas, cuja boa parte de suas linhas de financiamento depende da capacidade em captar recursos da iniciativa privada.
No entanto, seria interessante perguntar a estas pessoas quem então pagará pesquisas que visam mostrar a ineficácia de tratamentos do sofrimento psÃquico baseados na medicalização. Certamente, não a indústria farmacêutica. E quem pagará as pesquisas que mostram a participação do empresariado nacional na Operação Bandeirantes e no financiamento do aparato repressivo da ditadura militar? Certamente, não o empresariado nacional. E quem pagará as pesquisas que visam expor os resultados catastróficos da liberação das ações do sistema financeiro em relação à tutela do Estado? Certamente, não os bancos.
Estes são apenas alguns exemplos de limitação do espectro de reflexão da universidade caso um novo modelo se imponha e caso relações de parceria entre mercado e universidade se transformem em confissões de dependência.
Vladimir Safatle é professor no departamento de filosofia da USP. - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/10.
Departamento de filosofia da USP - http://www.fflch.usp.br/df/site/
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