OS PREDIOS VIVOS
ARBOARQUITETURA
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http://www.german-info.com/german_about_shownews.php?pos=Baubotanik:%20German%20architects%20develop%20project%20on%20building%20botany&pid=104
The site:
http://www.baubotanik.com/
Técnica alemã transforma árvores em pilares de construções de até três andares.
Foi-se o tempo em que madeira certificada e coletores de água de chuva bastavam para garantir o tÃtulo de prédio sustentável a uma casa ou edifÃcio. Uma nova técnica de construção que usa árvores vivas como infraestrutura para imóveis de até três andares é a última novidade entre os entusiastas do ecologicamente correto. Conhecida como arboarquitetura, ela foi desenvolvida por um escritório alemão chamado Baubotanik com base nas técnicas de uma prática conhecida pelos jardineiros há oito séculos - a arboescultura. A diferença é que, enquanto a arboescultura modela árvores e arbustos já crescidos para fins estéticos, na arboarquitetura a ideia é cultivar uma árvore desde a sua infância para que ela cresça de maneira a ter um papel estrutural. Ou seja, funcionar como o pilar da obra.
A técnica ainda está sendo aprimorada. A primeira construção de porte a sair do papel foi uma estação para observação de pássaros. Concebida para se misturar à paisagem, ela tem dois andares, abriga até dez observadores e tem sua infraestrutura apoiada em cerca de 96 salgueiros. Enquanto as árvores cresciam - foram seis anos de preparação -, elas foram condicionadas a suportar o peso da estação. Em áreas onde a sustentação de carga seria maior, foram pendurados pesos para que o tronco engrossasse. Podas também ajudaram a concentrar a força e a monitorar o crescimento das árvores, para manter a simetria. "Foi um desafio colocar as plantas para trabalhar juntas por um objetivo que não o de simplesmente crescer", diz Oliver Stroz, um dos sócios do Baubotanik.
Os salgueiros são o alicerce de uma construção que custou R$ 210 mil e é vistoriada anualmente desde 2007, quando ficou pronta, por engenheiros que autorizam seu uso. Antes da estação de observação de pássaros, os arquitetos alemães testaram a técnica com uma passarela elevada, de execução mais simples. A próxima empreitada é um prédio de três andares. No mês passado, eles plantaram as mudas e colocaram os tubos de metal que orientarão o crescimento delas. Além de apoiar estruturas nas plantas, a Baubotanik usa técnicas que fundem chapas de metal e barras de aço com as árvores - que à s vezes as rejeitam - para sustentar o piso. E quando as árvores morrem? "Gosto do que é efêmero", explica Stroz. "Muitos prédios são construÃdos para durar para sempre. Como os nossos estão vivos, um dia eles morrem - e isso é bom."
Fotos: Cultivando edifÃcios. Leva pelo menos seis anos para moldar as árvores que servirão de estrutura. Estação de observação (detalhe do interior em vermelho). Passarela pronta e projeto de pavilhão de artes de 120 m2. São necessários 15 anos de cultivo para erguer espaços de mais de 100 m2.
João Loes - Fonte: Isto É - Edição 2076.
O site:
http://www.baubotanik.com/
PAPEL DE PAREDE - ÃGUIAS MARINHAS
Ãguias marinhas de Steller, chamadas de papagaios pelos locais, voam na direção dos salmões que se deslocam em cardumes para se alimentar. Foto de Randy Olson.
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao113-agosto-2009-488101.shtml?foto=19p.
Fonte: National Geographic - Agosto 2009.
ORIGEM DA EXPRESSÃO: “ÃGUA MOLE EM PEDRA DURA...â€
A expressão louva a persistência como virtude que vence a dificuldade. Há registro de dois milênios em OvÃdio (43 a.C.-18 d.C.), poeta latino: "A água mole cava a pedra dura." É tradição de várias culturas formar rimas nesse tipo de oração para facilitar a memorização. Foi o que nós, de lÃngua portuguesa, fizemos com o provérbio. "Ãgua mole em pedra dura... Tanto bate até que fura."
Fonte: Primeira Chamada - 27/08/09.
ESPERANÇA É TEMA DE CONCURSO DE FOTOS
A Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e a Abrasta (Associação Brasileira de Talassemia) promovem o 2º Concurso Nacional de Fotografia "Retratos da Esperança". As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.abrale.org.br/, até 9/9, em uma das categorias: profissionais de fotografia, público em geral, profissionais de saúde, familiares e pacientes com doenças onco-hematológicas. Informações pelo site ou pelo tel. 0800-7739973.
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/08/09.
CÃOMINHADA
Cachorros vão tomar a avenida Paulista no dia 4 de outubro, Dia Mundial dos Animais, numa "cãominhada" promovida pela prefeitura. No evento, voluntários vão passear com cães abandonados. O objetivo é estimular o público a não largar suas mascotes.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo – 25/08/09.
Mais: http://www9.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/sms/probem/ccz/caominhada
PLANTAS ADESTRADAS
Como alimentar uma população tão imensa quanto a da União Soviética? Era esse o problema que atormentava Josef Stálin na década de 1940. Mas o agrônomo Trofim Lysenko tinha a resposta: em vez de pesquisar sementes, é melhor treinar as plantas a crescer cada vez mais. O conto do adestrador de árvores colou e Stálin mandou os geneticistas quebrarem pedra na Sibéria por um bom tempo.
História Maluca - Fonte: AVenturas na História - Edição 73.
SE VOCÊ ESTIVER COM DOR DE DENTE
Essa é uma das notÃcias mais devastadoras para o Brasil.
Entre fevereiro e julho deste ano, dez equipes de pediatria e 15 de saúde bucal examinaram 119.850 alunos de escolas públicas e descobriram que a maioria deles tinha pelo menos um problema capaz de dificultar o aprendizado.
O documento, inédito, é mais grave de que parece. Os exames ocorreram apenas em crianças da cidade de São Paulo. Imagine o resto do paÃs. É, de longe, um dos maiores escândalos de saúde dos brasileiros.
Suponha que, ao começar a ler esta coluna, você seja acometido subitamente de uma dor de dente.
Qual a chance de passar do primeiro parágrafo? Pergunta um tanto estúpida- provavelmente, nenhuma chance. Das crianças que passaram por exame bucal, 35% apresentaram alto risco de cárie -lembremos, de novo, que estamos falando de São Paulo, onde a água é encanada e, em geral, tem flúor.
Entende-se, assim, estudo publicado pela Universidade de Santa Catarina, a partir de dados do Ministério da Saúde: cerca de 40% dos brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam um dente por causa de uma cárie. Isso significa que, para chegar a esse ponto, tiveram de passar um bom tempo com dor de dente.
A boca nem de longe é o caso mais grave.
Os dados são baseados em relatório, ainda reservado, do programa "Aprendendo com a Saúde", realizado na cidade de São Paulo, onde médicos e dentistas passam pelas escolas e fazem os encaminhamentos para a rede de saúde.
Dos examinados, 7% foram encaminhados para psicólogos, por demonstrarem distúrbios de comportamento; 12%, a fonoaudiólogos; 15%, a oftalmologistas; 18%, a otorrinos; 13%, a endocrinologistas. É gente que não enxerga, fala, ouve ou respira direito -além de sofrer com sobrepeso ou desnutrição.
Criador de uma rede de dentistas que atende gratuitamente, Fábio Bibancos constata que, com a questão bucal, aparecem problemas da fala, audição, digestão e autoestima, que se traduzem em notas ruins, evasão, indisciplina, violência. Daà ele defender que pasta de dente e escova seja entregue em posto de saúde - assim como a camisinha.
Bibancos aprendeu como muitos de seus pacientes ficam curvados por causa da boca: "Eles sempre ficam olhando para baixo, não querem encarar as pessoas, com vergonha dos dentes, e a postura, com o tempo, vai mudando."
Já existem algumas iniciativas (os programas federais Saúde na Escola e Brasil Sorridente, por exemplo), mas são tÃmidas para o tamanho da tragédia. Mesmo quando há recursos, existem desperdÃcios. O governo federal enviou para as prefeituras kits para exames médicos, mas muitos prefeitos deixaram o material fechado.
O projeto "Aprendendo com a Saúde", de São Paulo, é considerado um modelo, por fazer o exame e, ato contÃnuo, o encaminhamento, o que exigiu a montagem de um cadastro especial -aliás, considero a iniciativa mais inovadora de toda a gestão Kassab. Mas, por enquanto, limitada aos alunos da pré-escola.
Há uma crescente convergência no paÃs sobre o que fazer para melhorar a educação: formar os professores e melhorar seus salários, premiar o mérito, treinar os diretores em gestão, aproximar o currÃculo do cotidiano, envolver pais e comunidade, trabalhar com metas, aprimorar as avaliações, estimular a leitura o mais cedo possÃvel, aumentar a jornada de trabalho, oferecer reforços permanentes etc.
Um sinal da nossa ignorância coletiva é a saúde mental e psicológica dos estudantes nem remotamente estar incluÃda no topo dessa agenda.
Seria muito mais eficiente (e justo) avaliar antes a saúde das crianças e dos adolescentes do que o que eles sabem de português e matemática.
Não é á toa que tantos professores ficam tão doentes.
Ou você acha que o leitor com dor de dente conseguiu chegar até o final desta coluna?
PS - A Secretaria da Saúde da cidade de São Paulo está preparando uma medida que vai dar polêmica.
Mas vale a pena prestar atenção.
Além de construir centros odontológicos (as prometidas AMAs Sorriso, cuja versão federal são os Centros de Especialidades Odontológicas), é preciso credenciar dentistas privados que prestariam serviços em seus consultórios.
Um mapeamento mostrou que, em todas as regiões da cidade, existem dentistas. Coloquei em meu site (www.dimenstein.com.br) mais detalhes sobre os exames médicos nas escolas de São Paulo.
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/08/09.
Relatório do Aprendendo com a Saúde - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/noticias/index.htm
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