SOMÃLIA - CRISE HUMANITÃRIA
POR QUE O RESTO DO MUNDO NOS ABANDONOU?
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http://ngm.nationalgeographic.com/2009/09/somalia/draper-text
http://ngm.nationalgeographic.com/2009/09/somalia/maitre-photography
Parece insano um fotógrafo arriscar várias vezes sua vida em um dos lugares mais perigosos do planeta, mas foi o que fez Pascal Maitre ao retornar por cinco vezes à Somália. (A cena de rua acima foi fotografada por ele em MogadÃscio). Sem governo estável desde 1991, o paÃs vive a pior crise humanitária da Ãfrica. É um dos locais mais perigosos do mundo para um jornalista. Pascal começou a fotografar ali em 2002 e conheceu pessoas que tornaram possÃvel a reportagem. Para essas imagens, em 2008 ele foi de novo à região, agora com o escritor Roberto Draper.
"Quando lá estive pela primeira vez, já era terrÃvel; a impressão era de que não havia como piorar", conta Pascal. "Mas toda vez que voltei era mais sombrio e difÃcil. Quando chegávamos a um refeitório, as pessoas ficavam contentes. Contudo, cinco minutos depois diziam: 'Não fiquem por aqui: os milicianos podem matar vocês'." Apesar do perigo, ele persistiu. Escoltado por guardas, visitou um hospital cujos pacientes estavan tão devastados que não conseguiam chorar. "Tinham os olhos secos. Não choravam mais. Haviam passado por coisas horrÃveis. Não há nenhuma sensação de vida normal por lá."
Testemunhar esse extremo sofrimento requer o máximo de compaixão e de comprometimento. Por isso é que Pascal sempre volta. "Todo dia um somali me perguntava: 'POR QUE O RESTO DO MUNDO NOS ABANDONOU?'", conta. "Minha esperança é de que essas fotos possam ajudar um pouco."
Chris Johns - Fonte: National Geographic - Número 114 - Setembro 2009.
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Leia mais:
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-114/somalia-guerra-493988.shtml
PAPEL DE PAREDE - FILIPINAS
Crianças contemplam um eclipse solar parcial sobre a baÃa Manila, nas Filipinas. Resultado de uma sizÃgia - que se dá quando a Terra, o Sol e a Lua estão alinhados -, o eclipse foi visÃvel em quatro continentes.
Foto de Gil Nartea/AFP/Getty. Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao-114-setembro-2009-494035.shtml?foto=23p.
Fonte: National Geographic - Número 114 - Setembro 2009.
CARREIRA - USP ESTUDA CRIAR GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA
A Faculdade de Saúde Pública da USP elaborou projeto para criar uma graduação em saúde pública. Pela proposta, o novo curso será de quatro anos, com foco em prevenção e promoção de saúde coletiva. Serão abertas 40 vagas no perÃodo da tarde. O projeto foi aprovado em maio pela congregação da faculdade e está em fase de análise pela pró-reitoria de graduação. Para entrar em vigor, precisa passar pelo Conselho de Graduação e pelo Conselho Universitário. Por isso, ainda não há data para o inÃcio do curso.
Fonte: Folha de S.Paulo – 08/09/09.
Faculdade de Saúde Pública da USP – http://www.fsp.usp.br/boletim.php?lang=pt&homepage=true&style=homepage
TURISMO ATRAVÉS DO TEMPO
Página reúne vÃdeos antigos das mais diversas partes do mundo. Quer viajar para o Carnaval do Rio de Janeiro em 1955? Ou para a Riviera Francesa na década de 1920? Quem sabe então par Jerusalém em 1938, ou para a Ãndia em 1934, ou Nova York nos anos 50? Um site que reúne antigos documentários de viagem dá acesso a essas e incontáveis opções de turismo para outros lugares e épocas. O endereço é resultado do projeto The Travel Film Archive. Realizado em parceria com o “You Tubeâ€, ele reúne mais de 300 documentários, realizados entre 1900 e 1970 em 111 diferentes localidades de 86 paÃses.
Um dos filmes sobre a Riviera Francesa, por exemplo, mostra seus principais locais turÃsticos, com poucos carros passando ao lado dos pedestres e lavadeiras enxaguando roupas em praça pública. O da Ãndia é dedicado aos elefantes – eles são vistos tomando banho em um rio, com garotos sobre o lombo. Secados com toalhas, recebem adornos para participar de uma procissão. Enquanto isso, o documentário que retrata Damasco e Jerusalém em 1938 mostra cenas de rua, como um vendedor de espetinhos de cafta e senhores fumando narguilé entre rebanhos de ovelhas que atravessam as calçadas.
O Brasil aparece em cinco vÃdeos: São Paulo em 1943, as cataratas do Iguaçu em 1920, o sul do Brasil em 1942, o Rio de Janeiro de 1932 e o Carnaval do Rio de 1955. Este último é o mais curioso: entre elogios à “Cidade Maravilhosaâ€, “porta de entrada do Brasilâ€, registra a festa na rua com pessoas fantasiadas, os desfiles de carros alegóricos com motivos egÃpcios, os bailes fechados e a participação do presidente Getúlio Vargas (1882-1955).
Os vÃdeos são licenciados e foram em grande parte adquiridos de antigas empresas e indústrias (como as companhias aéreas, que produziam filmes para exibir durante os voos) ou do acervo de documentaristas de viagem. Eles ocupam um espaço importante do projeto. O Rio, por exemplo, foi registrado pelo americano Andre de la Varre (1902-1987). Juntos, ele e o explorador Burton Holmes (1870-1958) somam quase 100 dos trabalhos do site. Outros documentaristas marcantes que recheiam o endereço são os americanos Carl Dudley (1910-1973), James A. Fitzpatrick (1894-1980) e Eugene Castle (1897-1960).
Confira: http://www.travelfilmarchive.com/.
Tiago Cordeiro – Fonte: Aventuras na História – Edição 74.
PIZZA PAULISTA
Para tornar a capital paulista mais palatável ao turista de negócios, o São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) vai apelar ao que a metrópole tem de mais saboroso: a pizza. O novo conceito de marketing da entidade divide a cidade em fatias e apresenta cada atração em separado. A primeira ação vai promover
o Destino Berrini, que engloba o eixo chamado Golden Hall, do WTC Convention Center até o Transamérica Expo Center. Estão previstos os lançamentos dos destinos Paulista/Jardins, Center Norte/Anhembi e Ibirapuera. Cada região ganhará um hotsite e um folder com mapa, dicas de hotéis e lojas, centros de convenções e entretenimento a ser distribuÃdo em feiras, congressos e eventos.
Mais-valia - Fonte: Carta Capital - Edição 562.
SPCVB -
http://www.spcvb.com.br/imprensa/fiquepordentro/200708/novos_associados.html
CENTRO RUTH CARDOSO
A Alfasol (Alfabetização Solidária) lança no próximo dia 18 um centro de pesquisas e eventos em homenagem à ex-primeira-dama Ruth Cardoso (1930-2008).
As atividades serão concentradas em um prédio na rua Pamplona, nos Jardins (zona oeste de São Paulo), que será batizado com o nome da antropóloga. Haverá também um espaço que irá expor parte do trabalho de Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A visitação será aberta dentro de oito meses a um ano, após reforma do prédio. As atividades de pesquisa e seminários começam já neste mês.
Haverá parcerias com centro de estudos de universidades, como os da USP (Universidade de São Paulo).
A primeira investigação será sobre o comportamento dos jovens que vivem em regiões metropolitanas do paÃs, além da oferta de polÃticas públicas e privadas a essa população.
O projeto foi iniciado pela própria ex-primeira-dama e deverá durar oito meses.
Também estão previstos seminários temáticos, com assuntos como sustentabilidade, que darão origem a cadernos com textos para discussão.
"Há a necessidade de uma organização histórica do trabalho que a doutora Ruth deixou. Mas também abordando discussões para o futuro", afirmou a superintendente da AlfaSol, Regina Esteves.
A ex-primeira-dama era bacharel em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
A AlfaSol e as outras quatro organizações que a antropóloga criou -Unisol, Artesol, Capasol e Comunitas- também funcionarão no local, com projetos integrados. No prédio, de cinco andares, deverão trabalhar cerca de 130 pessoas.
Segundo Esteves, o centro está sendo custeado com contribuições de empresas ou pessoas que possuÃam afinidade com Ruth Cardoso, como Antônio ErmÃrio de Moraes e a famÃlia Safra. Os recursos provenientes da obra "Livro de Ruth" (Imprensa Oficial) também são utilizados no projeto.
Fundada em 1996, a Alfabetização Solidária capacitou 254 mil alfabetizadores e atendeu 5,5 milhões de alunos e adultos em 2.433 municÃpios.
Fonte: Folha de S.Paulo – 10/09/09.
Alfasol (Alfabetização Solidária) - http://www.alfasol.org.br/aapas_site/home.asp
LIXO FOLHEADO A OURO
O artista plástico Rubens Matuck está conseguindo transformar lixo em ouro -e aqui não se trata de nenhuma figura de linguagem ou misterioso projeto de um alquimista.
Ele percorre as ruas em busca de madeiras jogadas nos entulhos. Depois de tratá-las, aplica em sua superfÃcie folha de ouro. Deixa secar e, enfim, desenha em cima árvores. Não qualquer árvore. Só aquelas que ele plantou na cidade de São Paulo. "Minha paixão, desde menino, é plantar."
Essa paixão acabou germinando uma confraria paulistana que sai pelas ruas, nos finais de semana, plantando -um grupo que envolve zeladores, faxineiros, garçons e cozinheiros.
O prazer de Matuck com a flora é tão grande que, nas suas viagens pelo Brasil, ele vai registrando o que vê em cadernos. Ao todo, já montou uma coleção com mais de 300 desses cadernos, empilhados em seu ateliê-estufa. É um espaço que mistura suas obras e a criação de mudas.
As mudas criadas no ateliê-estufa são espalhadas entre os integrantes da confraria que, sozinhos ou em grupo, procuram espaços para o plantio. "Tem gente que trabalha em bar que ajuda a produzir adubo com pó de café."
Já perdeu a conta de quantas plantou. "Talvez mais do que cinco mil." Com o tempo e estudo, aprendeu quais as espécies melhor se adaptavam na cidade.
A confraria acabou ganhando ramificações. Pessoas de outras partes do Brasil passaram a trocar mudas com Matuck. "No rastro das trocas, vieram novas amizades e novos parceiros. Sinto-me, sem exagero, apenas uma das sementes." Veio, então, a ideia de fazer um projeto mais radicalmente natural.
Matuck percorreu os entulhos atrás das madeiras descartadas para serem usadas em suas obras -e, aÃ, decidiu aplicar a folha de ouro para ver o que acontecia. Gostou e decidiu fazer uma coleção.
Natural, portanto, que Matuck escolhesse para expor sua obra um espaço em que artistas façam da rua, ao mesmo tempo, inspiração e galeria -preferiu uma galeria tomada por grafiteiros. "Pintar e plantar são, para mim, quase uma mesma coisa."
O que significa que São Paulo não é apenas uma cidade, mas uma espécie de tela viva. Quando anda pelas ruas, sente-se como se estivesse em quadros que sempre mudam.
PS- Coloquei no meu site (www.dimenstein.com.br) uma seleção das obras de Matuck, expostas no Choque Cultural -aliás, essa galeria é hoje uma das estufas dos artistas, muitos deles grafiteiros, que fazem da rua sua inspiração e paisagem. Baixo Ribeiro, criador da Choque Cultural, é um dos responsáveis pela disseminação, no mundo, da arte de rua brasileira.
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo – 09/09/09.
Choque Cultural - http://www.choquecultural.com.br/
Rubens Matuck - http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3249&cd_idioma=28555
RH EM FUSÕES E AQUISIÇÕES
O sucesso de muitas fusões e aquisições, de pequeno ou grande porte, depende tanto do gerenciamento de pessoas e do ambiente organizacional como do gerenciamento do tempo e dos recursos financeiros.
Negócios fracassam mais por questões culturais mal resolvidas do que por fundamentos econômicos da transação. A verdade é que o desempenho do negócio é amplamente influenciado pelas pessoas de uma organização. Portanto, manter os empregados engajados durante perÃodos difÃceis de transição é crÃtico e exige da área de recursos humanos atenção especial.
Quanto mais cedo o RH se envolver em uma negociação de fusão ou aquisição, maior será a possibilidade de sucesso na integração de pessoas e processos na nova organização.
Quando o moral é elevado e as pessoas estão engajadas nas atividades certas, os nÃveis de desempenho individuais e corporativos quase sempre excedem as expectativas. Empresas bem preparadas para o processo de fusão ou aquisição têm duas vezes mais chance de oferecer aos acionistas um retorno acima da média.
Para alcançar bons resultados durante uma fusão ou uma aquisição, as empresas devem buscar no RH experiência e liderança em gerenciamento de mudança, integração de culturas, planejamento e execução de redimensionamento de equipes com alta sinergia, retenção de talentos-chave, manutenção dos nÃveis de desempenho e avaliação dos pacotes de remuneração e benefÃcios.
Recursos humanos
A eficácia do RH é fator de sucesso para todo o ciclo de uma fusão ou aquisição. A área tem papel essencial, desde a avaliação de riscos e a viabilidade do negócio ("due diligence") até o planejamento da integração e o acompanhamento de resultados.
Os objetivos de uma fusão ou aquisição são assegurar a sintonia entre as estratégias de negócio e a nova cultura, bem como maximizar o retorno de longo prazo para os acionistas. Em vez de só colocar em prática uma série de processos, as organizações devem observar e entender as mudanças que ocorrem na força de trabalho em fusões e aquisições.
Elas devem identificar e analisar aspectos únicos das equipes de cada empresa -o que as pessoas fazem, quais são os elementos crÃticos de sua motivação, como são recompensadas e como os serviços do RH são fornecidos- para criar uma estratégia de RH capaz de propiciar suporte mais amplo aos objetivos do negócio. Os passos para que o RH se prepare especificamente para executar seu papel nessas transições incluem:
1. Executar a preparação pré-transação para assegurar que os recursos necessários estejam disponÃveis quando o alvo da aquisição for apresentado;
2. Identificar a estrutura e o comprometimento de recursos da equipe de fusões e aquisições do RH;
3. Detalhar as etapas do processo de fusão ou aquisição, destacando as áreas mais crÃticas, bem como a complexidade e a interdependência de cada linha de trabalho dentro do RH e entre as demais funções;
4. Treinar a equipe que vai trabalhar na fusão ou na aquisição, focando o entendimento do negócio, o aprendizado de diferentes tipos de transação e as melhores práticas;
5. Desenvolver um manual de fusão e aquisição personalizado, documentando claramente pontos de conexão entre a função de RH e outras áreas ao longo do processo.
Desafios e oportunidades
Fusões e aquisições apresentam ótimas oportunidades e desafios para as organizações. Para o RH, é uma oportunidade para desenvolver a força de trabalho e outros programas destinados aos empregados. Mantendo as pessoas no centro e trabalhando com um plano, o RH pode dar um suporte eficaz ao negócio e ajudar a alcançar resultados sólidos.
Valéria Pimentel é consultora sênior da Towers Perrin - Fonte: Folha de S.Paulo - 06/09/09.
Towers Perrin - http://www.towersperrin.com/tp/lobby.jsp?country=bra
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