CULTURA NA AVENIDA
MOCIDADE APRESENTA:
Clube Literário – Machado de Assis e Guimarães Rosa... Estrelas em Poesia!
Imagens:
- O carro "Nasce o Novo Sol da Literatura - Rosa dos Ventos, Rosa de Minas, Guimarães Rosa" deu inÃcio a homenagem ao escritor mineiro. A alegoria cor-de-rosa trouxe um grande livro aberto à frente, além de cata-ventos dourados e bandeiras do estado de Minas Gerais.
- O segundo carro, "Machado de Assis - Sua Vida em Verso e Prosa", retratou momentos da vida do escritor.
Autor do Enredo e Carnavalesco: Cláudio Cebola
Presidente e Diretor de Carnaval: Paulo Vianna
Diretor de Harmonia: Ricardo Simpatia
Samba dos compositores:
Jefinho, Santana, Ricardo Simpatia, Marquinho Ãndio e Diego Rodrigues
Interprete Oficial: Wander Pires
http://www.mocidadeindependente.com.br/paginaprincipal.html
Veja mais fotos:
http://g1.globo.com/Carnaval2009/0,,MUL1009931-16634,00.html
Obs.: A grande campeão do Rio foi o Salgueiro, Beija-Flor em segundo e Portelaem terceiro. A Mocidade ficou 11ª colocação.
VAMOS FESTEJAR O CARRO NAVAL?
O Carnaval surgiu há muitos séculos. Na Roma Antiga havia uma festa chamada Saturnais, em homenagem ao deus Saturno. O destaque era um tipo de carro alegórico chamado de carrum navalis (carro naval). Há quem defenda que a palavra "carnaval" venha daÃ. A maioria, no entanto, acredita que o termo surgiu de uma determinação católica de não consumir carne durante a Quaresma (os 40 dias antes da Páscoa). Os últimos dias de liberdade eram chamados de carnem levare, ou, em bom português, "ficar livre de carne".
Fonte: Almanaque Brasil - Número 118.
MUSEU NACIONAL DO IRAQUE
O Museu Nacional do Iraque foi reaberto em 23/02 em Bagdá, seis anos depois de ter sido saqueado em meio ao caos provocado pela invasão liderada pelos EUA, em 2003.
Totalmente reformado, o museu, construÃdo em 1926, possui peças únicas e as coleções mais importantes sobre a história da antiga Mesopotâmia, berço das civilizações suméria, babilônica e assÃria, à s quais a humanidade deve a invenção da escritura, da lei escrita e as primeiras cidades.
O ministro do Turismo e Antiguidades, Qahtan Abbas, afirmou que mais de 6.000 das 15.000 peças roubadas foram restituÃdas ao museu. Os EUA foram criticados porque suas tropas não evitaram a pilhagem do museu. Os soldados norte-americanos observaram impassÃveis a ação de saqueadores.
Lupa - Fonte: O Tempo - 24/02/09.
O Museu -
http://www.theiraqmuseum.org/
http://www.baghdadmuseum.org/index2.htm
LITERATURA - O MUSEU DA "RAINHA DO CRIME" - AGATHA CHRISTIE
Restaurada, casa de campo de Agatha Christie é reaberta à visitação. A casa de campo da escritora Agatha Christie (1890-1976), onde a "rainha do crime" entretinha seus amigos com suas obras, é reaberta ao público após anos de restauração.
A casa Greenway, localizada no sudoeste da Inglaterra, estava em péssimo estado de conservação quando o National Trust (Patrimônio Nacional) decidiu restaurá-la em 2005, após a morte da filha e do genro da escritora britânica, Rosalind e Anthony Hicks. Nos verões, a autora de obras célebres como "Assassinato no Expresso Oriente" e "Morte no Nilo" costumava reunir familiares e amigos na casa de campo, geralmente para celebrar o fim de um novo livro prestes a ser publicado. A restauração custou 6,4 milhões de euros (aproximadamente R$19,4 milhões).
Lupa - Fonte: O Tempo - 25/02/09.
Mais:
http://www.bbc.co.uk/devon/content/image_galleries/agatha_christie_photo_trail_gallery.shtml
http://www.agathachristie.com/blog/2008/09/17/greenway-opening/
TATE E OS VANGUARDISTAS
Uma exposição dedicada aos artistas de vanguarda russos Aleksandr Rodtchenko e Liubov Popova, que emergiram após a revolução bolchevique de 1917, está agitando a galeria Tate Modern de Londres. O museu expõe uma seleção de obras desses dois expoentes do movimento construtivista, incluindo suas criações múltiplas em tecidos, papel e objetos destinados à s massas soviéticas. O curto perÃodo de utopia artÃstica e de grande criatividade na Rússia chegou ao fim nos anos 30, quando o regime soviético impôs aos artistas o dogma do realismo socialista. A exposição “Rodtchenko e Popova: Definindo o Construtivismo†ficará na Tate até 17 de maio.
Lupa - Fonte: O Tempo - 24/02/09.
A exposição: http://www.tate.org.uk/shop/product.do?id=39963
BONIFICAÇÃO NA USP
A USP começa a indicar na prática um caminho promissor para aumentar a diversidade social no acesso ao ensino superior -é o que se depreende de seu último processo seletivo. A instituição adotou em seu vestibular uma bonificação aos alunos das escolas públicas -que tem como base a pontuação obtida na Fuvest, uma prova de avaliação e o Enem. Adotado há dois anos -inicialmente apenas sobre a nota da Fuvest-, esse sistema foi ampliado. Como resultado, a participação de oriundos da escola pública entre os selecionados aumentou 12,7%, como esta Folha noticiou no sábado. O percentual atingiu 29,3%, contra 26% em 2008.
Trata-se da maior taxa desde ao menos 2001, segundo relatório que analisa os últimos nove anos. Esse patamar teria sido superado em 1992 -com 31,3%-, mas o resultado anterior pode estar distorcido, dada a diferença de metodologia empregada.
A bonificação introduzida pela universidade tem a dupla vantagem de adotar o critério socioeconômico -já que os egressos das escolas públicas em sua maioria têm nÃvel de renda inferior- sem distorcer demasiadamente o princÃpio do mérito.
Desatar esse nó -o de permitir maior diversidade no acesso à s universidades públicas sem afetar o desempenho médio dos seus cursos- é tarefa complexa. Nesse sentido, as chamadas polÃticas de ação afirmativa têm provocado debates acalorados. O STF ainda não se pronunciou sobre o ponto nevrálgico nessa controvérsia -a constitucionalidade da adoção de cotas baseadas em critérios raciais. Há boas razões na Carta para rejeitar esse modelo.
Além de afrontar o princÃpio de igualdade perante a lei, a seleção baseada em raças não possui fundamento objetivo. Iniciativas como a da USP inspiram maior equilÃbrio e justiça -ainda que estejam naturalmente sujeitas a aperfeiçoamentos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 24/02/09.
UNIVERSIDADES PEDEM APOIO DO BNDES
Levantamento feito pelo sindicato das universidades privadas de São Paulo aponta que 41,5% das instituições terão um volume menor de novos alunos (ingressantes) neste ano em relação ao ano passado. Segundo a entidade, a redução é reflexo da crise econômica.
Será a primeira vez desde 1996 que as escolas privadas do Estado sofrerão tal redução, se for confirmada a diminuição (a ser oficializada com a tabulação do Ministério da Educação).
"Nosso alunado é formado em sua maioria de aluno-trabalhador. Em qualquer problema de desemprego, dele ou de algum integrante da famÃlia, ele desiste do curso superior", afirma o presidente do Semesp (sindicato das instituições particulares), Hermes Figueiredo.
De acordo com o IBGE, o número de desempregados na região metropolitana de São Paulo aumentou 32% entre dezembro e janeiro.
A pesquisa do Semesp foi respondida por 266 instituições, 69,5% do total de São Paulo. Apenas 26,8% afirmaram que terão mais ingressos neste ano.
"A redução é preocupante. Menos alunos hoje significa menos alunos por quatro ou cinco anos [duração dos cursos]", disse o pesquisador Oscar Hipólito, do Instituto Lobo e ex-diretor do Instituto de FÃsica da USP de São Carlos.
"A diminuição [dos novos alunos] desestrutura a instituição, pois muitos dos gastos são constantes. E, ao tentar cortar as despesas, pode haver perda de qualidade. Muitas, por exemplo, mandam embora os professores mais preparados, que têm melhores salários."
BNDES
Para tentar atenuar os efeitos da crise, o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular solicitou ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma linha especial de financiamento, com recursos públicos, para a área.
As instituições pedem recursos com taxas menores do que as do mercado, tanto para capital de giro (manutenção dos cursos) quanto para investimento (ampliação e modernização da infraestrutura).
O banco já possui uma linha para financiar o investimento, mas o fórum pleiteia condições melhores. Já a linha para capital de giro seria inédita.
Segundo Hermes Figueiredo, o presidente do Semesp, desde que começou a crise econômica, no final do ano passado, as universidades têm encontrado dificuldade para fazer empréstimos bancários. E, quando conseguem, afirma, as taxas estão altas (foram de uma média de 1,5% ao mês no ano passado para 2% a 3% neste ano).
"Estamos com menos alunos, menos crédito e a inadimplência subindo. Precisamos de recursos para evitar, por exemplo, demissão de professores."
O banco não se manifestou ontem sobre a solicitação das universidades privadas.
"Falta de qualidade"
Antes mesmo da crise econômica, o ensino superior já passava por dificuldades pelo fato de o número de vagas ter crescido nos últimos anos muito mais que a demanda.
Entre os anos de 1997 e 2007, o número de instituições de ensino superior privadas do Estado passou de 266 para 496 (aumento de 86,5%).
Já o total de alunos no ensino médio teve queda -de 1,8 milhão para 1,7 milhão.
Para Carlos Monteiro, consultor em ensino superior, o setor passa por dificuldades porque não conseguiu se estruturar para permitir a permanência nas salas de aula da classe C, público disputado hoje por muitos cursos de graduação.
"A falta de qualidade em muitas instituições afasta o aluno. Um problema maior é a falta de opções de financiamento para quem tem dificuldade para pagar os estudos. São problemas estruturais. A crise financeira é apenas mais um problema."
Fábio Takajashi/Márcio Pinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/02/09.
Semesp - http://www.semesp.org.br/portal/index.php
IBGE - http://www.ibge.gov.br/home/
Instituto Lobo - http://www.institutolobo.org.br/
Instituto de FÃsica da USP de São Carlos - http://www.ifsc.usp.br/
Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular - http://www.forumensinosuperior.org.br/
MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php
YEHUDA AMICHAI SEMPRE!
Agora que Israel está de novo no centro do mundo – quando não esteve? – é bom lembrar Yehuda Amichai, o maior poeta israelense do século XX, um dos maiores de qualquer tempo. O poeta nasceu na Alemanha, emigrou para a Palestina aos 9 anos, serviu na brigada de Palmach, no Negev, durante a guerra de formação do paÃs. Intensamente judaico e israelense, Amichai (o c é mudo) tem uma visão cosmopolita; dramática, mas irônica.
É um povo que cria um grande poeta ou é uma extraordinária sensibilidade poética que cria um povo?
ASSIM A GLÓRIA PASSA
Assim a glória passa, como um comprido trem sem princÃpio nem fim, sem causa ou intenção. Eu sempre fico num lado do cruzamento – a cancela está fechada –
e verifico tudo: vagões de passageiros e história, vagões entulhados de guerra, vagões transbordantes de seres humanos para extermÃnio, janelas com caras de homens e mulheres de partida, exaltação de viajantes, aniversários e mortes, súplicas e piedades, e quantidades de vagões vazios chacoalhando.
Assim meus filhos passam a seu futuro,
Assim o Senhor passou sobre Moisés no Grande Deserto,
E Moisés não viu Sua Face, só gritou:
"Senhor, Ó Senhor, misericordioso e gracioso, abundante
em bondade e verdade".
Assim a glória passa,
Assim a cancela fica fechada
Até o fim de meus dias.
DEPOIS DE AUSCHWITZ
Depois de Auschwitz, nenhuma teologia.
Das chaminés do Vaticano
sobe fumaça branca,
Sinal de que os cardeais escolheram seu Papa.
Do crematório de Auschwitz
sobe fumaça negra,
Sinal de que o conclave dos
Deuses ainda não elegeu
O Povo Eleito.
Depois de Auschwitz, nenhuma teologia.
Os números nos pulsos
Dos internos para extermÃnio
São os números dos telefones de Deus,
Números que não respondem
E agora são desligados, um a um.
Depois de Auschwitz, uma nova teologia:
Os judeus que morreram no Shoah
Agora ficaram semelhantes a seu Deus,
Que não tem semelhança com um corpo e não tem corpo.
Eles não têm semelhança com um corpo e não têm corpo.
NA HISTÓRIA DE NOSSO AMOR. UM FOI SEMPRE
Na história de nosso amor, um foi sempre
Uma tribo nômade, outro uma nação em seu próprio solo
Quando trocamos de lugar, tudo tinha acabado.
O tempo passará por nós, como paisagens
Passam por trás de atores parados
em suas marcas
Quando se roda um filme.
As palavras
Passarão por nossos lábios. Até as lágrimas
Passarão por nossos
olhos.
O tempo passará
Por cada um em seu lugar.
E na geografia do resto de
nossas vidas.
Quem será uma ilha e quem uma penÃnsula
Ficará claro pra cada um de nós
No resto de nossas vidas
Em noite de amor com outros.
Millôr - Fonte: Veja - Edição 2101.
Millôr Online - http://www2.uol.com.br/millor/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php