ZOOLÓGICO ACADEMIA
LEVANTAMENTO DE PATA...
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http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1241438/How-prepare-jumbo-delivery-German-zoo-puts-elephants-ante-natal-classes.html
Zoo alemão prepara cinco elefantas para parto com ginástica pré-natal. Um zoológico na Alemanha colocou cinco das suas elefantas em uma rotina diária de exercÃcios para ajudá-las a ter uma gravidez e um parto mais saudáveis.
As cinco estão esperando filhotes para os meses que coincidem com a primavera e o verão do Hemisfério Norte e foram inseminadas pelo mesmo pai, o elefante Nikolai, que chegou ao Zoológico de Hannover há quase dois anos.
Para prepará-las melhor para dar à luz, os veterinários recomendaram de 5 a 7 km de caminhada diária e uma ginástica pré-natal que inclui ficar em um só pé, deitar e sentar.
Mesmo agora, sob o rÃgido inverno alemão, as futuras mães não deixam de exercitar, e contam até com a companhia dos bebês elefantes Tarak e Shanti, filhos de Khaing Hnin Hnin, uma das grávidas.
"Para que o parto seja rápido e tranquilo, e não dure vários dias, as fêmeas precisam estar em forma", disse o veterinário Andreas Knieriem.
Plantão
A gestação de um elefante dura 22 meses --a mais longa entre os animais terrestres.
O zoológico já colocou em prática um esquema de plantão entre os tratadores dos animais, que agora se revezam durante a noite para o caso de uma emergência.
Como três das elefantas são mães de primeira viagem, elas serão ajudadas pelos tratadores durante o parto.
Segundo os veterinários de Hannover, na natureza, a mãe é acompanhada pelas fêmeas mais velhas, que as acalmam na hora
Fonte: Folha Online - 12/01/10.
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PSICOLOGIA DO GRITO
Segundo o Dicionário Houaiss, a expressão idiomática «matar cachorro a grito» é um regionalismo brasileiro usado informalmente, com o significado de «encontrar-se em condição, estado ou situação aflitiva ou desesperadora». De fato, pessoas equilibradas, civilizadas, bem-educadas não gritam.
É nas escolas que são formados aqueles que possuem autocontrole e nelas se aprendem as mÃnimas normas de polidez e cortesia.
Quem tem seu interior vazio tem o impulso Ãntimo de gritar para compensar sua carência intelectual e psÃquica. Trata-se de uma psiconeurose de defesa, pois quem grita quer extravasar de uma maneira incorreta suas frustrações.
De acordo com Freud, muitas crianças estão sujeitas à histeria de angústia, e ao incomodar os outros com seus clamores insanos julgam encontrar o caminho para se sentirem felizes, ainda que de modo passageiro. Há também aqueles que, com uma perversidade inconsciente, apreciam irritar os outros com seu alarido azucrinante.
Existem pedagogos, infelizmente, que confundem o estado de euforia com o alarido, que até incentivam, e, desse modo, não formam bem as pessoas, as quais, a partir de seu clamor sem nexo, passam a não respeitar o direito do outro, que não está obrigado a ficar escutando o alvoroço de quem não tem educação.
O grito é, de fato, um ato de agressividade. Tendência ou conjunto de tendências que se atualizam em comportamentos reais ou fantasmáticos, mas sempre visando prejudicar outrem, constrangendo-o.
Há grupos de crianças e jovens que passam horas gritando e isso se explica pelo fenômeno da compulsão à repetição, sintoma de seus conflitos psÃquicos.
O antÃdoto para que se tenham crianças e jovens menos agressivos é verificar sempre a causa de seus transtornos e educá-los nos caminhos da civilidade, da delicadeza.
É desse modo que se desarmam os mais intempestivos amantes do furor. Não há empecilhos que a boa educação não supere. A fineza em todas as ações deve ser um ponto de honra para uma existência útil e digna.
Os desordeiros só ocasionam dissabores no meio social em que vivem. A delicadeza é a arma dos bons ante as atitudes indiscretas e indelicadas daqueles que não receberam uma excelente orientação para a vida. Um espÃrito em desordem é um desastre para a sociedade, dado que os gritalhões incomodam, azucrinam e impedem as pessoas de ler, estudar, meditar.
É uma das manifestações mais grosseiras do egoÃsmo. Os outros que se danem! Gritos e clamores são sinais de complexo de inferioridade. É um atraso na perfeição individual, uma baixa condição da vontade malformada, um defeito que deprecia o senso da vida comunitária.
Cumpre aos pais e mestres ensinar a amar a calma, a imperturbabilidade, e isso é cooperar para tempos menos tormentosos como os que se vivem hoje.
A verdade é que gente civilizada não grita!
J. G. Vidigal de Carvalho - Cônego da Academia Mineira de Letras (http://www.academiamineiradeletras.org.br/) - Fonte: O Tempo - 14/01/10.
A REDESCOBERTA DA MÃQUINA DE ESCREVER.
- Mãe!
- Faaala.
- A gente achou uma coisa incrÃvel. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein? - Depende. Que é?
Os dois falavam juntos, animadÃssimos.
- Ééé... uma máquina, mãe.
- É só uma máquina meio velha.
- É, mas funciona, está ótima!
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
- Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?
- Sei.
- Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
- ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!
Eu não sabia o que falar. Eu ju-ro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?
- ... entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no Word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
- Nossa, filha...
- ... só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.
- Mãe. Será que alguém da famÃlia vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo!
Bem, enquanto estou aqui, neste 'teclado', estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da famÃlia quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada. Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos 'impressos na hora' por eles. IncrÃvel, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec.
Eu e o Zé estamos até pensando em comprar outras, uma para cada filho. Mas, pensa bem se não é incrÃvel mesmo para os dias de hoje: sai direto, do teclado para o papel, e sem tomada!
Céus!!!... Que coisa…
(Colaboração: A.M.B.)
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