FM - Faculdade Mental

MARILENE CAROLINA - 08/10/2009

O QUILO PERFEITO

LE GRAND K

English:
http://www.photonics.com/Content/ReadArticle.aspx?ArticleID=32836
O quilo perfeito. O que Ã© 1 quilograma? Ã‰ a Ãºnica unidade bÃ¡sica internacional associada a algum objeto fÃsico â€“ um cilindro produzido hÃ¡ 120 anos com um liga de platina e irÃdio. Ele estÃ¡ guardado em um cofre em Paris. Mas, nos Ãºltimos anos, cientistas notaram ligeiras variaÃ§Ãµes no peso do chamado Le Grand K. Por isso, estÃ£o empenhados em redefinir o quilograma como uma unidade baseada na natureza, e nÃ£o em um objeto passÃvel de distorÃ§Ãµes fÃsicas.
Em alguns paÃses, fÃsicos se debruÃ§am sobre esferas quase perfeitas de cristal de silÃcio puro que tornarÃ£o possÃvel, pela primeira vez, a contagem de Ã¡tomos presentes em 1 quilograma. Confirmados os resultados, um comitÃª internacional tomarÃ¡ a decisÃ£o final sobre a mudanÃ§a de padrÃ£o â€“ Ã© provÃ¡vel que isso aconteÃ§a jÃ¡ em 2011. â€œSerÃ¡ algo grandiosoâ€, comenta o fÃsico Richard Steiner, da equipe americana. Quando isso ocorrer, Le Grand K (foto) poderÃ¡ perder ou ganhar o peso que quiser.
PadronizaÃ§Ã£o â€“ Ao contrÃ¡rio do quilo, outras seis unidades de medida â€“ metro, segundo, ampere, kelvin, mol e candela â€“ sÃ£o definidas por mensuraÃ§Ãµes universais. O metro equivale Ã distÃ¢ncia que a luz percorre em 3,3 nanossegundos.
Hannah Bloch - Fonte: National Geographic - Ano 10 - NÃºmero 115.
Mais detalhes:
http://www.photonics.com/Content/ReadArticle.aspx?ArticleID=32836

HOMENAGEM A MERCEDES SOSA
"Mercedes era mais que "voz do protesto"" (Raimundo Fagner).
"Minha querida: que Deus nos ajude para continuarmos enchendo o mundo de mÃºsica, poesia, que sÃ£o nossa imagem. Eu te amo muito e sou muito feliz por ter trabalhado com vocÃª. Na maioria das vezes em que estivemos juntos, coisas mÃ¡gicas sempre aconteceram." (Milton Nascimento).
"Ã‰ a voz maior e sofreu o exÃlio como exemplo de coragem. Teve o coraÃ§Ã£o para aquele que sofre, uma artista comovente e primeira na luta solidÃ¡ria. Transmitia o pensamento profundo da mÃºsica. Mostrou que a canÃ§Ã£o pode ser uma liÃ§Ã£o." (Shakira)
Confira o site oficial:
http://www.mercedessosa.com.ar/
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/10/09.

PAPEL DE PAREDE - UMM AL MAA
Tamareiras e juncos alimentados por aquÃferos subterrÃ¢neos circundam as bordas do Umm al Maa, um dos poÃ§os salgados do Mar de Areia de Ubari - reminiscÃªncia do antigo lago Megafezzan. Foto de George Steinmetz.
Confira: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/papeis-de-parede/edicao115-outubro-2009-501101.shtml?foto=1p.
Fonte: National Geographic - Ano 10 - NÃºmero 115.

FORA DO "TOP 200"
O "Times Higher Education" (http://www.timeshighereducation.co.uk/story.asp?sectioncode=26&storycode=408560&c=2)
deu a lista (http://www.timeshighereducation.co.uk/Rankings2009-Top200.html) das 200 melhores universidades do mundo, ressaltando que "o status de superpotÃªncia dos EUA estÃ¡ se perdendo" com o "avanÃ§o da Ãsia".
JÃ¡ "o Brasil, que tinha uma no ranking de 2008, caiu inteiramente". Por aqui, nos sites e portais (http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4028711-EI8266,00-USP+sai+do+ranking+das+melhores+do+mundo.html), "USP sai do ranking das melhores".
Toda MÃdia (http://www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) â€“ Nelson de SÃ¡ - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 09/10/09.

APERTANDO O CINTO
A Universidade Harvard, a mais rica do mundo, estÃ¡ aprendendo o conceito de frugalidade. ApÃ³s seu fundo de recursos encolher 30% com a crise nos EUA -uma parte estava aplicada no mercado financeiro-, ela estÃ¡ anunciando cortes nos supÃ©rfluos, de uniformes para os seus atletas a bolachinhas servidas em reuniÃµes de professores.
Mercado Aberto â€“ Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 09/10/09.

ANDAR COM FÃ‰ EU VOU
Programa desvenda os mistÃ©rios que cercam alguns rituais religiosos. Pete Owen foi vigÃ¡rio na Inglaterra por 15 anos e depois decidiu investigar um assunto que lhe Ã© muito caro: a religiÃ£o. Em "Rituais de FÃ©", ele segue em uma jornada pelo mundo Ã procura de rituais chocantes, bizarros e, por muitas vezes, perigosos, sempre praticados por algumas das maiores crenÃ§as e tribos do mundo. Em alguns casos, o programa mostra pela primeira vez atÃ© onde algumas pessoas vÃ£o para entrar em contato com o mundo espiritual. Seja qual for o nosso credo, Owen quer saber quanto vale a nossa fÃ©.
Dia 12 de Outubro - 21h - Discovery Channel.
Fonte: Monet - NÃºmero 79.
Discovery Channel - http://www.discoverybrasil.com/
Mais detalhes: http://canalbrasil.globo.com/

MUSEU DE RUA
Instalada numa casa da rua Medeiros de Albuquerque, 250, na Vila Madalena, uma galeria de arte vende quadros avaliados em R$ 35 mil. A poucos passos dali, as obras de alguns dos pintores estÃ£o expostas e nÃ£o custam absolutamente nada. SÃ£o renovadas periodicamente, bancadas pelos prÃ³prios artistas, como se fossem parte de um museu na rua -nesse caso, integradas a um circuito internacional.
No sÃ¡bado passado, Baixo Ribeiro instalou, naquela rua, uma espÃ©cie de filial da Choque Cultural, que, nos Ãºltimos anos, vem promovendo, dentro e fora do Brasil, as obras de grafiteiros. AtÃ© pouco tempo atrÃ¡s, muitos deles nÃ£o ganhavam nada e, ainda por cima, tinham que torrar suas economias para comprar sprays para pintar.
Um dos pontos, o beco do Batman, ao lado da galeria, forma quase um Ãºnico espaÃ§o de exposiÃ§Ã£o.
Como todo aquele entorno Ã© povoado de intervenÃ§Ãµes de grafiteiros, o projeto de Baixo, agora, Ã© ajudar a desenvolver ali o conceito de museu a cÃ©u aberto, onde as pessoas possam aprender sobre as artes.
"Passear pelas ruas pode ser um bom jeito de aprender sobre a histÃ³ria da arte".
Ele conhece o encanto que a linguagem do grafite exerce sobre os mais jovens. A cidade de SÃ£o Paulo, afinal, Ã© apontada como um dos polos mundiais desse tipo de arte -fato que tem aberto galerias de Nova York, Paris e Londres para artistas paulistanos, muitos dos quais, atÃ© pouco tempo, limitavam seu talento a becos como o da Vila Madalena.
Formado na FAU, Baixo nÃ£o se dedicou Ã arquitetura. Preferiu seguir o caminho da moda, no qual se aproximou no universo dos tatuadores e grafiteiros. Foi dali que recrutou seus primeiros artistas para a Choque Cultural, em Pinheiros, imaginada para ser uma galeria voltada ao pÃºblico jovem, estendida agora para a Vila. "Logo ficou nÃtido que estÃ¡vamos num museu a cÃ©u aberto."
Ele se prepara para desenvolver a experiÃªncia de transformar as ruas coloridas num aprendizado da arte.
Baixo darÃ¡ oficinas a alunos das redondezas para que, ao olharem para as intervenÃ§Ãµes nos muros, se encantem pela histÃ³ria da arte e, quem sabe, atÃ© comecem frequentar mais os museus. "DÃ¡ para fazer um diÃ¡logo com toda a histÃ³ria com o que se vÃª nas ruas". Uma de suas aulas mostra a relaÃ§Ã£o que existe entre Matisse, Beatriz Milhazes e ZezÃ£o, o grafiteiro que pinta dentro dos bueiros.
O projeto vai mais longe: os alunos seriam convidados a cuidar de suas prÃ³prias escolas, com intervenÃ§Ãµes de arte.
Antes mesmo dessa experiÃªncia pelas ruas, ele vai conseguir levar jovens a museus. Pelo menos ao mais famoso museu de SÃ£o Paulo. EstÃ¡ prevista para novembro uma exposiÃ§Ã£o de grafiteiros no Masp. SerÃ¡ uma chance de apreciar, num Ãºnico espaÃ§o, apesar de estarem em andares diferentes, as cores de um grafiteiro que desce pelos bueiros, e de Matisse.
PS- A primeira exposiÃ§Ã£o da nova galeria da Choque Cultural Ã© de Titi Freak. Coloquei no www.catracalivre.com.br algumas imagens das obras, que, aliÃ¡s, tambÃ©m podem ser vistas no museu de rua.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 30/09/09.