A PARĂBOLA
A CRISE DOS BURROS
THE CRISIS OF THE DONKEYS...English:
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A CRISE DOS BURROS
Por Francisco José dos Santos Braga
I. INTRODUĂĂO
Durante a recente crise europeia, tem circulado uma parĂĄbola intitulada "A Crise dos Burros", traduzida para diversas lĂnguas. A versĂŁo que segue abaixo constitui minha tradução quase literal desse texto, diretamente da lĂngua grega. Consta que essa fĂĄbula apareceu pela primeira vez em francĂȘs, foi traduzida para o italiano e, em seguida, se espalhou por todas as lĂnguas. O pressuposto nesta histĂłria Ă© que empresĂĄrios, banqueiros e autoridades pĂșblicas se unem em sintonia, em detrimento dos habitantes de uma aldeia, nĂŁo identificada, mas que estĂĄ sujeita Ă s "leis de mercado"... dos burros.
Como se sabe, a situação ali retratada Ă© particularmente sentida nos paĂses da zona do euro, especialmente GrĂ©cia, Espanha, Portugal e ItĂĄlia, que, ao fugirem Ă bancarrota, sĂŁo submetidos Ă s maiores atrocidades para cumprirem metas impostas por diversos organismos internacionais que lhes concedem crĂ©dito.
Como nenhum paĂs estĂĄ imune Ă intempĂ©rie nesses nossos tempos de globalização, em que a crise econĂŽmica nĂŁo respeita fronteiras e ameaça indistintamente todos os paĂses, julgo conveniente pensar que a situação descrita nessa fĂĄbula tambĂ©m possa nĂŁo ser muito diferente da brasileira, em que pesem estatĂsticas e discursos oficiais nĂŁo quererem reconhecer os maus ventos.
II. Minha tradução para "A CRISE DOS BURROS"
Um dia apareceu numa aldeia um homem de terno e gravata. Subiu no banco da praça e gritou para a população local ouvir que compraria por 100 euros todos os burros que lhe trouxessem, e, ainda por cima, a dinheiro.
Os aldeÔes ficaram um pouco surpreendidos, mas o preço era muito bom e aqueles que aceitaram vender voltaram para casa com a bolsa cheia e um sorriso nos låbios.
No dia seguinte, o mesmo homem voltou e ofereceu 150 euros por burro nĂŁo vendido; assim os demais camponeses venderam seus animais. Nos dias subsequentes, aumentou a oferta para 300 euros pelos animais que ficaram sem vender, tendo por consequĂȘncia os Ășltimos (camponeses) vendido seus burros sem arrependimento.
Quando aquele homem percebeu que na aldeia nĂŁo restara nenhum burro, anunciou a todos que voltaria uma semana depois para comprar qualquer burro que encontrasse por... 500 euros! E se retirou.
No dia seguinte, confiou a seu sócio a manada de burros que tinha comprado e enviou-o à mesma aldeia com ordem de os vender todos ao preço de 400 euros cada.
Os aldeĂ”es anteviram a possibilidade de lucrar 100 euros por animal na semana que se seguiu. Por isso, ao longo dos dias restantes, compraram os burros por 400 euros cada, ou seja, readquiriram seus animais atĂ© quatro vezes mais caro do que o preço ao qual os tinham vendido, e, para o fazerem, foram obrigados a pedir EMPRĂSTIMO ao banco local.
Como se pode imaginar, depois da transação, os dois empresĂĄrios saĂram de fĂ©rias para um paraĂso fiscal do Caribe, enquanto os aldeĂ”es ficavam superendividados, desapontados e com os burros em sua posse.
Ă claro que os camponeses tentaram vender os burros para cobrirem as dĂvidas, mas foi inĂștil, pois todos jĂĄ estavam abarrotados de burros cujo preço tinha chegado ao fundo.
Por isso, o banco confiscou os burros e, em seguida, os alugou aos antigos proprietĂĄrios para tentar cobrar-lhes as dĂvidas.
Ainda assim, o banqueiro foi atĂ© ao prefeito da aldeia e lhe explicou que, caso nĂŁo recuperasse os fundos emprestados ao MunicĂpio, nĂŁo sĂł o prefeito iria Ă falĂȘncia, como tambĂ©m pediria a suspensĂŁo da linha de crĂ©dito concedida ao MunicĂpio, por via de consequĂȘncia.
Aterrorizado, o prefeito, para evitar a catĂĄstrofe, em vez de dar dinheiro aos aldeĂ”es para cobrirem suas dĂvidas, deu-o ao banqueiro, o qual, aliĂĄs, era compadre do presidente da CĂąmara Municipal. O banqueiro, com a transação dos burros, apĂłs ter recuperado o seu capital, nĂŁo quitou as dĂvidas dos aldeĂ”es nem do MunicĂpio.
Ao ver as dĂvidas multiplicarem-se e apertado pelos juros, o prefeito pediu ajuda Ă s prefeituras vizinhas; mas todas responderam negativamente, por terem sofrido prejuĂzo com seus prĂłprios... burros!
Diante disso, o banqueiro deu ao prefeito o abnegado conselho de diminuir as despesas do MunicĂpio da seguinte forma: menos dinheiro para as escolas, para o hospital da aldeia, para a polĂcia municipal, revogação dos programas sociais e de pesquisa, diminuição do financiamento para novas obras de infra-estrutura, aumento da idade para aposentadoria, exoneração da maioria dos funcionĂĄrios municipais, cortes nos ordenados dos que permanecessem e aumento dos impostos.
Foi dito ser inevitĂĄvel, mas prometido que aquelas mudanças estruturais eram "para por ordem no funcionamento do Estado, para por fim aos desperdĂcios" e... para moralizar o comĂ©rcio dos burros.
A história começou a ficar interessante quando se ficou sabendo que os dois empresårios e o banqueiro eram primos e residiam juntos numa ilha próxima a Bahamas, que tinham comprado com o seu... suor!
Ficaram conhecidos por "famĂlia dos mercados financeiros", e com grande bravura se ofereceram para financiar a campanha eleitoral dos prefeitos das aldeias da regiĂŁo.
Em todo caso, a histĂłria nĂŁo terminou aĂ, porque ninguĂ©m soube o que fizeram depois os camponeses.
Fonte: Attilio Carattiero / http://bragamusician.blogspot.com.br/2013/06/a-crise-dos-burros.html (Colaboração: A. M. Borges)
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UMA LOIRA ENTRE OS SĂBIOS...
Houve uma guerra nuclear e o mundo acabou. Com o acontecimento, São Pedro ficou transtornado, pois a quantidade de pessoas para entrar no céu era imensa. Depois de muito pensar, resolveu separå-las em zonas, colocando placas indicativas:
BURROS, INTELIGENTES, SĂBIOS.
Com a confusĂŁo reinante, uma das loiras mortas, foi colocada por SĂŁo Pedro entre os sĂĄbios. Passados alguns meses, devido ao excesso de trabalho, SĂŁo Pedro lembrou e correu para ver como estavam se portando tĂŁo ilustres hĂłspedes. Encontrou a loira sentada em uma pedra diante do sĂĄbio chinĂȘs CONFĂCIO, que, mais esquĂĄlido e amarelo do que nunca, dizia-lhe desesperado:
â Olha, loirinha, Ă© a ultima vez que lhe repito: PLATĂO nĂŁo Ă© aumentativo de prato. ENCĂCLICA nĂŁo Ă© bicicleta de uma roda. EPĂSTOLA nĂŁo Ă© feminino de apĂłstolo. CRISTĂO nĂŁo Ă© um Cristo grande. EUCARISTIA nada tem a ver com o custo de vida. ANNUS DOMINNI nĂŁo Ă© o fiofĂł do Papa. JESUS CRISTO nĂŁo morreu de gonorrĂ©ia e sim na GalilĂ©ia e antes que me esqueça: PAFĂNCIO Ă© a PQP uma debilĂłide como vocĂȘ!!!
(Colaboração: Rubia tonta)
JANTAR DE CONFRATERNIZAĂĂO...
Um grupo de amigos de 50 anos de idade discutia para escolher o restaurante onde iriam jantar.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque as GARĂONETES eram gostosas e usavam mini-saias e blusas muito decotadas.
Dez anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos.
Dez anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque lå havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador....
Dez anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical.Todos acharam que era uma grande idéia porque lå havia fraldårio e assim poderiam ficar um tempinho a mais, sem assaduras...
Dez anos mais tarde, aos 90 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical.Todos acharam que era uma grande idéia porque nunca tinham ido lå antes...
TĂĄ rindo??!!
Tua vez vai chegar...
(Colaboração: Emerson Campos Barreira)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
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