ANO NOVO, VELHOS PROTESTOS!
MINUTO DE SILĂNCIO
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http://www.daylife.com/search?q=DUBAI+GAZA+JUMEIRAH
SilĂȘncio. População de Dubai se reĂșne em solidariedade Ă s vĂtimas de Gaza, na praia de Jumeirah.
Fonte: O Tempo - 31/12/08.
Veja mais fotos:
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FRATERNIDADE, CONFRATERNIZAĂĂO E PAZ
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http://www.peacefactory.com/wp_day.html
O Dia da Fraternidade Universal Ă© comemorado no dia 1 de Janeiro. O Dia da Confraternização Universal ou o Dia Mundial da Paz Ă© comemorado em quase todo o mundo em primeiro de janeiro. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, de paz e de felicidade para o ano que se inicia. Tradicionalmente hĂĄ uma vigĂlia na noite de 31 de dezembro, quando se comemora com muita festa a passagem do ano. Esse dia foi criado em 1968, pelo Papa Paulo VI, para que fosse celebrado pelos verdadeiros amigos da Paz, independente de credo, etnia, posição social ou econĂŽmica.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
DIA MUNDIAL DA CONFRATERNIZAĂĂO UNIVERSAL E DA PAZ
Toda nova era suscita nos homens expectativas e temores, mas sobretudo esperanças de virem a experimentar relaçÔes mais justas e fraternas. Ou seja, baseadas na partilha, na comunhĂŁo e em um espĂrito mais cooperativo.
Confraternização, aliĂĄs, Ă© bem isso: Ă© equilĂbrio. Ă paz. As duas juntas - paz e confraternização - seguem paralelas e de mĂŁos dadas com o amor universal.
Obviamente que guerras e disputas existiram, existem e certamente vĂŁo continuar existindo no mundo. NĂŁo Ă© fĂĄcil a aceitação das diferenças, principalmente quando vĂȘm acompanhadas de antigos e arraigados Ăłdios.
Muitas naçÔes ainda lutam entre si. Ăs vezes, que ironia, em nome de Deus, deuses ou deusas. Aquilo que deveria unir, um sentimento de obediĂȘncia e respeito ao Criador e, portanto, Ă s coisas criadas, acaba sendo motivo de desuniĂŁo, de desamor, de nĂŁo confraternização.
Importante, portanto, que no Dia Mundial da Confraternização Universal e da Paz a humanidade como um todo se veja, se enxergue como um Ășnico e absoluto caminho para a paz e cada homem, cada mulher, cada criança se esforce para assumir um compromisso com esse caminho.
Fonte: IBGE.
POR QUE O ANO COMEĂA EM 1° DE JANEIRO?
Seria da data da circuncisĂŁo de Jesus.
E DESDE QUANDO?
Desde 1582, quando o papa GregĂłrio 13 implantou o calengĂĄrio grogoriano.
QUAL O 1° ANO NOVO?
Em Kiritimati, no PacĂfico, 16 horas antes de BrasĂlia.
E O ĂLTIMO?
Em Baker Island, no PacĂfico, 10 horas depois de BrasĂlia.
Fonte: Super Interessante - Edição 261.
ONDE NĂO FOI RĂVEILLON NO DIA 31 DE DEZEMBRO
Em boa parte do mundo, a noite da Ășltiuma quarta-feira foi como uma outra qualquer. Afinal nem todo planeta segue o calendĂĄrio gregoriano, que determinou que o Ășltimo dia do ano seria 31/12.
Em algumas sociedades, dois ou mais calendĂĄrios para marcar datas civis e religiosas eram usados, como faziam os maias e os astecas. Segundo Roberto Boczko, professor do Instituto de Astronomia, GeofĂsica e CiĂȘncias AtmosfĂ©ricas da USP, eles acreditavam na destruição periĂłdica do mundo e que os ciclos se renovam em alguns milhares de anos.
Assim como aconteceu com os calendĂĄrios prĂ©-colombianos, outros caĂram em desuso ou sĂŁo utilizados apenas por suas populaçÔes locais, geralmente para comemoraçÔes, como acontece em algumas regiĂ”es do JapĂŁo e da RĂșssia.
O mais maluco dos calendĂĄrios jĂĄ inventados foi o republicano francĂȘs, instituĂdo em 1792, apĂłs a Revolução Francesa. Os franceses queriam tanto se livrar de qualquer vestĂgio monĂĄrquico e religioso que criaram um calendĂĄrio decimal. O ano começava no dia 22/9 e era composto por 12 meses de 30 dias. Existiam apenas trĂȘs semanas em cada mĂȘs, composto por dez dias cada, sendo que cada um deles tinha dez horas de cem minutos! Obviamente nĂŁo pegou.
Leia a seguir quais sĂŁo os principais calendĂĄrios do mundo que ainda sĂŁo usados.
CHINESES
>> CALENDĂRIO: Ă um dos mais antigos em uso. Pode ser estritamente lunar, formado por 12 meses lunares de 29 ou 30 dias, ou luni-solar, de 13 meses, dependendo da regiĂŁo.
>> ANO NOVO: A festa acontecerĂĄ nos dias 24 e 25 de janeiro de 2009, quando serĂĄ comemorada a chegada do ano de 4707. Segundo as crenças chinesas, serĂĄ o ano do boi, perĂodo propĂcio Ă s novas oportunidades de trabalho. Como acontece nas ruas do bairro da Liberdade, em SĂŁo Paulo, na China, muitas pessoas vĂŁo para as ruas para celebrar. No primeiro dia, a festança Ă© aberta com as danças do dragĂŁo e do leĂŁo, que simbolizam a chegada do novo ano. Ă noite, hĂĄ contagem regressiva e fogos de artifĂcio. Pais e avĂłs presenteiam seus filhos e netos com envelopes vermelhos, cheios de dinheiro, chamados de "Hong Pao". A cor, que representa a vida e a alegria, tambĂ©m Ă© a mais indicada para as roupas, que devem ser novas. Ao contrĂĄrio do que acontece em outras culturas, para os chineses, o branco representa a morte e nunca Ă© usado na passagem de ano.
Fontes: Instituto de Astronomia, GeofĂsica e CiĂȘncias AtmosfĂ©ricas da USP (http://www.iag.usp.br/) e JCI Brasil - China (http://www.jcibrasilchina.org.br/)
HINDUS
>> CALENDĂRIO: Em 1957, o governo tentou unificar os cerca de 30 calendĂĄrios diferentes usados na Ăndia e acabar com as confusĂ”es que isso gerava. PorĂ©m nĂŁo teve sucesso. O paĂs adota o calendĂĄrio gregoriano no dia-a-dia, mas cada regiĂŁo ainda usa o seu para comemoraçÔes.
>> ANO NOVO: Para os hindus o ano de 1930 jĂĄ chegou no dia 28 de outubro. Na festa chamada de "Diwali" ou "Festival de Luz", as casas sĂŁo pintadas de branco e sĂŁo iluminadas, para atrair paz e prosperidade. Velas e lĂąmpadas sĂŁo espalhadas pelas cidades a fim de remover a ignorĂąncia de seus habitantes. Para nĂŁo provocar os deuses, que sĂŁo todos vegetarianos, nĂŁo hĂĄ carne nas refeiçÔes. Durante a noite, hĂĄ queima de fogos e as turmas de amigos se reĂșnem para jogar cartas. Muitos indianos aproveitam este dia sagrado para distribuir comida nas ruas e fazer doaçÔes.
Fontes: Instituto de Astronomia, GeofĂsica e CiĂȘncias AtmosfĂ©ricas da USP (http://www.iag.usp.br/) e Centro Cultural Indiano Himalaias (http://www.himalaias.com.br/).
HEBRAICO
>> CALENDĂRIO: Acredita-se que o inĂcio da contagem do tempo deste calendĂĄrio coincide com a criação do mundo. Ă composto por 12 meses lunares, o que dĂĄ um total de 354 dias por ano. Assim, para corrigir a diferença de 11 dias anuais em relação ao ano solar, a cada dois anos e meio, em mĂ©dia, acrescenta-se um mĂȘs Ă quele ano, que fica com 13.
>> ANO NOVO: Chama-se "Rosh HashanĂĄ" e significa "cabeça do ano". Em 2008, foi comemorada a chegada do ano 5769, em 30 de setembro. Fora de Israel, celebrase a data com a famĂlia em dois jantares. A tradição Ă© comer alimentos simbĂłlicos como a maçã com mel, que representa um ano doce; o ovo, para que o ciclo do ano seja redondo e perfeito; e a cabeça de peixe, que representa a inteligĂȘncia.
Fontes: Instituto de Astronomia, GeofĂsica e CiĂȘncias AtmosfĂ©ricas da USP (http://www.iag.usp.br/) e Casa de Cultura Judaica (http://culturajudaica.uol.com.br/01b/visualizar.asp?id=58).
MUĂULMANOS
>> CALENDĂRIO: Baseado nas fases da lua, este sistema Ă© formado por 12 meses de 29 ou 30 dias, somando um total de 354 dias por ano. O mesmo calendĂĄrio jĂĄ era usado pelos muçulmanos quando, em 16 de julho de 622 DC, estabeleceu-se o primeiro dia do ano islĂąmico. A data marca a emigração de Muhamad de Meca para Medina, chamada de "HĂ©gira", e a criação do primeiro Estado IslĂąmico no mundo.
>> ANO NOVO: A chegada do novo ano muçulmano acontece hoje e dĂĄ inĂcio ao mĂȘs de "Muhharam". No lugar de celebraçÔes, hĂĄ missas que lembram a morte de imĂŁ Hussein, neto do profeta Muhamad e que aconteceu no decimo dia do mĂȘs, o dia de Ashura. Algumas minorias xiitas praticam o autoflagelo, usando seu sangue para homenagear Hussein. O ato, no entanto, Ă© repudiado pelas demais comunidades islĂąmicas no mundo. Para acabar com esse tipo de celebração, foi criada, hĂĄ 10 anos, uma campanha para que os muçulmanos doem sangue neste dia.
Fontes: Instituto de Astronomia, GeofĂsica e CiĂȘncias AtmosfĂ©ricas da USP (http://www.iag.usp.br/) e Arresala - Centro IslĂąmico no Brasil (http://www.arresala.org.br/).
Juliana Calderari - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/12/08.
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