O DIA DAS MĂES
BEIJOS Ă TODAS AS MĂES DO MUNDO
O Dia das MĂŁes Ă© celebrado em muitos paĂses, incluindo o Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, FinlĂąndia, ItĂĄlia, Turquia, AustrĂĄlia, MĂ©xico, CanadĂĄ, China, JapĂŁo, BĂ©lgica e Brasil.
A história do Dia das Mães tem sua origem na mitologia grega. Os gregos festejavam a entrada da primavera reverenciando Rhea, mulher de Cronus e mãe de Zeus (imagem acima - Rhea entregando uma criança a Cronus), também considerada mãe de todos os deuses.
JĂĄ os romanos festejavam a chegada da primavera reverenciando Cybele, considerada para eles a mĂŁe dos deuses. Chamada de HilĂĄria, essa celebração durava trĂȘs dias e incluĂa paradas, jogos e baile de mĂĄscaras.Uma versĂŁo mais âmodernaâ do Dia das MĂŁes aconteceu por volta dos anos de 1600, na Inglaterra. O domingo das mĂŁes era celebrado no quarto domingo da quaresma. Pequenas lembrancinhas eram dadas e sobremesas especiais eram servidas.
Nos Estados Unidos, o primeiro Dia das MĂŁes surgiu em 1872, sugerido por Julia Ward Howe, autora da letra do hino do paĂs. Mas foi Ana Jarvis, mulher que perdeu sua mĂŁe muito cedo, quem iniciou uma grande campanha para instituir de verdade o Dia das MĂŁes, em 1907. Anna Jarvis organizou uma cerimĂŽnia, em 1907, em Grafton, West Virginia, para homenagear sua mĂŁe, que havia falecido dois anos antes disso. A mĂŁe de Anna havia tentado criar o MotherÂŽs Friendship Days, como um modo de lidar com as conseqĂŒĂȘncias da Guerra Civil (muitas mĂŁes perderam seus filhos em combate naquela Ă©poca). Para criar um feriado nacional que homenageasse todas as mĂŁes, Ana e seus apoiadores escreveram para ministros, polĂticos e homens influentes no paĂs. Seus esforços foram recompensados e assim o Dia das MĂŁes foi oficializado.
Em 1910, West Virginia se tornou o primeiro Estado norte-americano a reconhecer o feriado. Toda a nação seguiu esta decisĂŁo e, em 1914, o Presidente Wilson declarou que o segundo domingo do mĂȘs de maio seria considerado o Dia das MĂŁes. Anna usou o cravo como sĂmbolo das mĂŁes, uma vez que o cravo representa a doçura, pureza e tolerĂąncia presentes no amor de mĂŁe. Infelizmente a intenção de Anna acabou sendo superada pelo comĂ©rcio que soube e sabe atĂ© hoje explorar muito bem todos esses feriados comemorativos. Anna lutou muito contra essa âcomercializaçãoâ e chegou atĂ© mesmo a ser presa apĂłs ter âperturbado a ordemâ em uma convenção de mĂŁes, em 1923. Anna nunca se casou e tambĂ©m nĂŁo teve filhos. Ela faleceu em 1948.
No Brasil, o Dia das MĂŁes foi introduzido pela Associação CristĂŁ de Moços (ACM), em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo presidente GetĂșlio Vargas. Em 1949, vĂĄrios proprietĂĄrios de lojas de SĂŁo Paulo lançaram uma grande campanha publicitĂĄria incentivando a compra de presentes para as mĂŁes e o hĂĄbito de presentear as mĂŁes ganhou impulso no paĂs.
Dia das MĂŁes pelo mundo
1Âș domingo de maio: Ăfrica do Sul, Portugal
2Âș domingo de maio: AustrĂĄlia, BĂ©lgica, Brasil, China, Estados Unidos, Dinamarca, FinlĂąndia, JapĂŁo, Turquia, ItĂĄlia, Alemanha, EstĂŽnia, GrĂ©cia, CanadĂĄ, PaĂses Baixos, Nova ZelĂąndia, Ăustria, Peru, SuĂ©cia, Formosa e Venezuela
Ăltimo domingo de maio: França
Outros paĂses, por sua vez, tĂȘm datas fixas para comemorar o Dia da MĂŁes:
8 de março: Albania, RĂșssia, SĂ©rvia, Montenegro, BulgĂĄria, RomĂȘnia
21 de março: Egito, Siria, ArĂĄbia Saudita, Emirados Ărabes Unidos
26 de maio: PolĂŽnia
27 de maio: BolĂvia, RepĂșblica Dominicana
12 de agosto: TailĂąndia
8 de dezembro: PanamĂĄ
Fonte: http://www.universitario.com.br/11/
MĂE DIGITAL
A jornalista Vanessa Cabral dizia que nunca faria um blog, exceto se um dia tivesse algo realmente importante para contar. No inĂcio deste ano, ela encontrou um bom motivo para mergulhar nessa empreitada e conseguiu inovar o congestionado universo da blogosfera. NĂŁo hĂĄ registro, pelo menos no Brasil, de que alguĂ©m tenha criado uma pĂĄgina na internet para acompanhar o cotidiano de seus filhos numa escola pĂșblica.
Irritada com o valor das mensalidades dos colĂ©gios particulares (de R$ 900 a R$ 1.500) e crĂtica em relação aos mĂ©todos pedagĂłgicos, ela tomou coragem e matriculou seus dois filhos, Ian e Arthur, na escola pĂșblica (Brigadeiro Faria Lima) mais prĂłxima de sua casa (em Perdizes). "Senti que, finalmente, tinha encontrado algo, de fato, interessante para escrever."
Ocorreu, porĂ©m, que algumas pessoas passaram a perguntar a Vanessa se ela tinha algum problema psicolĂłgico. "Quando contei ao meu grupo de meditação que meus filhos estavam estudando numa escola pĂșblica, vi olhos arregalados como se eu tivesse blasfemado."
No dia seguinte, recebeu e-mails, todos demonstrando preocupação. Num deles, uma amiga contou que sonhara que os meninos estavam correndo perigo.
A decisĂŁo de Vanessa, entretanto, foi cercada de cautela.
Além de visitar por vårias vezes a escola, conversou com a direção, com a coordenação e com professores. "Senti confiança." Viu que estavam criando açÔes extracurriculares e que se mostravam abertos à participação dos pais. Resolveu, então, participar do conselho da escola para poder influir na gestão.
Rapidamente, ela sentiu vontade de relatar sua experiĂȘncia. Descobriu um jeito de unir seu projeto educativo ao seu projeto jornalĂstico, dando uma dimensĂŁo digital Ă maternidade.
Para acompanhar melhor os filhos, teve de mudar sua vida profissional. Acertou um horĂĄrio mais flexĂvel na Redação em que trabalha (da revista "Poder", editada por Joyce Pascowitch).
Até agora, seu blog tem sido favoråvel à escola. Ela vem mostrando que hå aspectos positivos apesar das dificuldades. Num dos textos, mostrou-se satisfeita ao ver um dos filhos fazer um projeto com base no quadro "Guernica", de Picasso.
Seus textos nĂŁo sĂł ajudam a desmontar preconceitos como tambĂ©m, ao mesmo tempo, mostram que a entrada da classe mĂ©dia nas escolas pĂșblicas pode melhorar a fiscalização dessas instituiçÔes.
Um dos projetos de Vanessa Ă© que o blog (http://escolapublica.zip.net/) seja um fĂłrum de discussĂŁo que atraia as outras mĂŁes e pais de alunos da escola, mas, por enquanto, os leitores sĂŁo seus amigos e conhecidos, cujos filhos estĂŁo em escolas particulares.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/04/10.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php