FM - Faculdade Mental

MANCHETES DA SEMANA - 03/07/2009

4 DE JULHO

FOURTH OF JULY

English:
http://www.archives.gov/exhibits/charters/declaration.html
http://www.ushistory.org/Declaration/document/index.htm
http://www.history.com/content/fourthofjuly
http://www.july4thparade.com/

A DECLARAÃ‡ÃƒO DA INDEPENDÃŠNCIA AMERICANA
No Congresso, 4 de julho de 1776
DeclaraÃ§Ã£o UnÃ¢nime dos Treze Estados Unidos da AmÃ©rica
Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessÃ¡rio um povo dissolver laÃ§os polÃticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posiÃ§Ã£o igual e separada, a que lhe dÃ£o direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno Ã s opiniÃµes dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separaÃ§Ã£o.
Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienÃ¡veis, que entre estes estÃ£o a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
Que a fim de assegurar esses direitos, governos sÃ£o instituÃdos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterÃ¡-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princÃpios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareÃ§a mais conveniente para realizar-lhe a seguranÃ§a e a felicidade. Na realidade, a prudÃªncia recomenda que nÃ£o se mudem os governos instituÃdos hÃ¡ muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiÃªncia tem mostrado que os homens estÃ£o mais dispostos a sofrer, enquanto os males sÃ£o suportÃ¡veis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram. Mas quando uma longa sÃ©rie de abusos e usurpaÃ§Ãµes, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desÃgnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos-Guardas para sua futura seguranÃ§a. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colÃ´nias e tal agora a necessidade que as forÃ§a a alterar os sistemas anteriores de governo. A histÃ³ria do atual Rei da GrÃ£-Bretanha compÃµe-se de repetidos danos e usurpaÃ§Ãµes, tendo todos por objetivo direto o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para provÃ¡-lo, permitam-nos submeter os fatos a um cÃ¢ndido mundo.
Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessÃ¡rias ao bem pÃºblico.
Proibiu aos governadores a promulgaÃ§Ã£o de leis de importÃ¢ncia imediata e urgente, a menos que a aplicaÃ§Ã£o fosse suspensa atÃ© que se obtivesse o seu assentimento, e, uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenÃ§Ã£o.
Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grande distritos de povo, a menos que abandonassem o direito Ã representaÃ§Ã£o no Legislativo, direito inestimÃ¡vel para eles temÃvel apenas para os tiranos,
Convocou os corpos legislativos a lugares nÃ£o usuais, ser conforto e distantes dos locais em que se encontram os arquivos pÃºblicos, com o Ãºnico fito de arrancar-lhes, pela fadiga o assentimento Ã s medidas que lhe conviessem.
Dissolveu Casas de Representantes repetidamente porque: opunham com mÃ¡scula firmeza Ã s invasÃµes dos direitos do povo.
Recusou por muito tempo, depois de tais dissoluÃ§Ãµes, fazer com que outros fossem eleitos; em virtude do que os poderes legislativos incapazes de aniquilaÃ§Ã£o voltaram ao povo em geral para que os exercesse; ficando nesse Ãnterim o Estado exposto a todos os perigos de invasÃ£o externa ou convulsÃ£o interna.
Procurou impedir o povoamento destes estados, obstruindo para esse fim as leis de naturalizaÃ§Ã£o de estrangeiros, recusando promulgar outras que animassem as migraÃ§Ãµes para cÃ¡ e complicando as condiÃ§Ãµes para novas apropriaÃ§Ãµes de terras.
Dificultou a administraÃ§Ã£o da justiÃ§a pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciÃ¡rios.
Tornou os juÃzes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salÃ¡rios.
Criou uma multidÃ£o de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionÃ¡rios para perseguir o povo e devorar-nos a substÃ¢ncia.
Manteve entre nÃ³s, em tempo de paz, exÃ©rcitos permanentes sem o consentimento de nossos corpos legislativos.
Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior.
Combinou com outros sujeitar-nos a jurisdiÃ§Ã£o estranha Ã nossa ConstituiÃ§Ã£o e nÃ£o reconhecida por nossas leis, dando assentimento a seus atos de pretensa legislaÃ§Ã£o:
por aquartelar grandes corpos de tropas entre nÃ³s;
por protegÃª-las por meio de julgamentos simulados, de puniÃ§Ã£o por assassinatos que viessem a cometer contra os habitantes destes estados;
por fazer cessar nosso comÃ©rcio com todas as partes do mundo;
pelo lanÃ§amento de taxas sem nosso consentimento;
por privar-nos, em muitos casos, dos benefÃcios do julgamento pelo jÃºri;
por transportar-nos para alÃ©m-mar para julgamento por pretensas ofensas;
por abolir o sistema livre de leis inglesas em provÃncia vizinha, aÃ estabelecendo governo arbitrÃ¡rio e ampliando-lhe os limites, de sorte a tornÃ¡-lo, de imediato, exemplo e instrumento apropriado para a introduÃ§Ã£o do mesmo domÃnio absoluto nestas colÃ´nias;
por tirar-nos nossas cartas, abolindo nossas leis mais valiosas e alterando fundamentalmente a forma de nosso governo;
por suspender nossos corpos legislativos, declarando se investido do poder de legislar para nÃ³s em todos e quaisquer casos.
Abdicou do governo aqui por declarar-nos fora de sua proteÃ§Ã£o e movendo guerra contra nÃ³s.
Saqueou nossos mares, devastou nossas costas, incendiou nossas cidades e destruiu a vida de nosso povo.
EstÃ¡, agora mesmo, transportando grandes exÃ©rcitos de mercenÃ¡rios estrangeiros para completar a obra da morte, desolaÃ§Ã£o e tirania, jÃ¡ iniciada em circunstÃ¢ncias de crueldade e perfÃdia raramente igualadas nas idades mais bÃ¡rbaras e totalmente indignas do chefe de uma naÃ§Ã£o civilizada.
Obrigou nossos concidadÃ£os aprisionados em alto-mar a tomarem armas contra a prÃ³pria pÃ¡tria, para que se tornassem algozes dos amigos e irmÃ£os ou para que caÃssem por suas mÃ£os.
Provocou insurreiÃ§Ãµes internas entre nÃ³s e procurou trazer contra os habitantes das fronteiras os Ãndios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra Ã© a destruiÃ§Ã£o sem distinÃ§Ã£o de idade, sexo e condiÃ§Ãµes.
Em cada fase dessas opressÃµes solicitamos reparaÃ§Ã£o nos termos mais humildes; responderam a nossas apenas com repetido agravo. Um prÃncipe cujo carÃ¡ter se assinala deste modo por todos os atos capazes de definir tirano nÃ£o estÃ¡ em condiÃ§Ãµes de governar um povo livre. Tampouco deixamos de chamar a atenÃ§Ã£o de nossos irmÃ£os britÃ¢nicos. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nÃ³s jurisdiÃ§Ã£o insustentÃ¡vel. Lembramos a eles das circunstÃ¢ncias de nossa migraÃ§Ã£o e estabelecimento aqui. Apelamos para a justiÃ§a natural e para a magnanimidade, e os conjuramos, pelos laÃ§os de nosso parentesco comum, a repudiarem essas usurpaÃ§Ãµes que interromperiam, inevitavelmente, nossas ligaÃ§Ãµes e nossa correspondÃªncia. Permaneceram tambÃ©m surdos Ã voz da justiÃ§a e da consangÃ¼inidade. Temos, portanto, de aquiescer na necessidade de denunciar nossa separaÃ§Ã£o e considerÃ¡-los, como consideramos o restante dos homens, inimigos na guerra e amigos na paz.
NÃ³s, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da AmÃ©rica, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidÃ£o de nossas intenÃ§Ãµes, em nome e por autoridade do bom povo destas colÃ´nias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colÃ´nias unidas sÃ£o e de direito tÃªm de ser Estados livres e independentes, que estÃ£o desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa BritÃ¢nica, e que todo vÃnculo polÃtico entre elas e a GrÃ£-Bretanha estÃ¡ e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como Estados livres e independentes, tÃªm inteiro poder para declarar guerra, concluir paz, contratar alianÃ§as, estabelecer comÃ©rcio e praticar todos os atos e aÃ§Ãµes a que tÃªm direito os estados independentes. E em apoio desta declaraÃ§Ã£o, plenos de firme confianÃ§a na proteÃ§Ã£o da Divina ProvidÃªncia, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.
John Hancock

New Hampshire
Josiah Bartlett
William Whipple
Matthew Thornton
Rhode Island
Step. Hopkins
William Ellery

Connecticut
Roger Sherman
Sam'el Huntington
Wm. Williams
Oliver Wolcott

Nova York
Wm. Floyd
Phil. Livingston
Frans. Lewis
Lewis Morris

New Jersey
Richd. Stockton
Jno. Witherspoon
Fras. Hopkinson
John Hart
Abra. Clark

PensilvÃ¢nia
Robt. Morris
Benjamin Rush
Benj. Frankllin
John Morton
Geo. Clymer
Jas. Smith
Geo. Taylor
James Wilson
George Ross
Massachusetts-Bay
Saml. Adams
John Adams
Robt. Treat Paine
Elbridge Gerry
Delaware
Caesar Rodney
Geo. Read
Tho. M'Kean