CARMEN MIRANDA
CENTENARIO DE CARMEN MIRANDA - 9 DE FEVEREIRO 1909-2009
English: http://carmen.miranda.nom.br/
Nome completo Maria do Carmo Miranda da Cunha
Data de nascimento 9 de fevereiro de 1909
Apelido Pequena NotĂĄvel
Brazilian Bombshell
Ditadora Risonha do Samba
Origem Marco de Canaveses,Distrito do Porto, Portugal
Data de morte 5 de agosto de 1955 (46 anos)
PerĂodo em atividade 1928-1955
Gravadoras Brunswick
Victor Odeon Decca
AfiliaçÔes Josué de Barros
Aurora Miranda Bando da Lua
SĂtio oficial www.carmenmiranda.net
Carmen Miranda, pseudĂŽnimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha, (Marco de Canaveses, 9 de fevereirode 1909 â Beverly Hills, 5 de agosto de 1955) foi umacantora e atriz luso-brasileira[nota 1]. Sua carreira artĂstica transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as dĂ©cadas de 1930 a 1950. Trabalhou no rĂĄdio, no teatro de revista, no cinema e na televisĂŁo. Chegou a receber o maior salĂĄrio atĂ© entĂŁo pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclĂ©tico faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da dĂ©cada de 1960.
INFĂNCIA
Carmen Miranda recebeu o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha quando foi batizada no local onde nasceu, a freguesia de VĂĄrzea da Ovelha e Aliviada, concelho de Marco de Canaveses, em Portugal. Era a segunda filha do barbeiro JosĂ© Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria EmĂlia Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por Ăłperas.
Pouco depois de seu nascimento, seu pai, JosĂ© Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Em 1910, sua mĂŁe, Maria EmĂlia seguiu o marido, acompanhada da filha mais velha, Olinda, e de Carmen, que tinha menos de um ano de idade. Carmen nunca voltou Ă sua terra natal, o que nĂŁo impediu que a cĂąmara do concelho de Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal.
No Rio de Janeiro, seu pai abriu um salĂŁo de barbeiro na rua da MisericĂłrdia, nĂșmero 70, em sociedade com um conterrĂąneo. A famĂlia se estabeleceu no sobrado acima do salĂŁo. Mas tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, nĂșmero 53, na Lapa.
No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911), CecĂlia (1913), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916).
Carmen estudou na escola de freiras Santa Teresa, na rua da Lapa, nĂșmero 24. Teve seu primeiro emprego aos 14 anos em uma loja de gravatas, e depois numa chapelaria. Contam que foi demitida por passar o tempo cantando, mas seu biĂłgrafo Ruy Castro diz que ela cantava por influĂȘncia de sua irmĂŁ mais velha, Olinda, e que assim atraĂa clientes.
Nesta Ă©poca, a sua famĂlia deixou a Lapa e passou a residir num sobrado na Travessa do ComĂ©rcio, nĂșmero 13. Em 1925, Olinda, acometida de tuberculose, voltou a Portugal para tratamento, onde permaneceu atĂ© sua morte em 1931. Para complementar a renda familiar, sua mĂŁe passou a administrar uma pensĂŁo domĂ©stica que servia refeiçÔes para empregados de comĂ©rcio.
Em 1926, Carmen, que tentava ser artista, apareceu incĂłgnita em uma fotografia na seção de cinema dojornalista Pedro Lima da revista Selecta. Em 1929, foi apresentada ao compositor JosuĂ© de Barros, que encantado com seu talento passou a promovĂȘ-la em gravadoras e teatros. No mesmo ano, gravou na gravadora alemĂŁ Brunswick os primeiros discos com o samba NĂŁo VĂĄ Sim'bora e o choro Se O Samba Ă© Moda. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina.
O INICIO DA CARREIRA ARTISTICA
Carmen Miranda em 1930O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra VocĂȘ Gostar de Mim" ("TaĂ") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, jĂĄ era apontada pelo jornal O PaĂs como "a maior cantora brasileira".
Em 1933 ajudou a lançar a irmĂŁ Aurora na carreira artĂstica. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rĂĄdio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de rĂ©is por mĂȘs. Foi a primeira cantora de rĂĄdio a merecer contrato, quando a praxe era o cachĂȘ por participação. Logo recebeu o apelido de "Cantora do It"[nota 2]. Em 30 de outubro realizou sua primeira turnĂȘ internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Voltou Ă Argentina no ano seguinte para uma temporada de um mĂȘs na RĂĄdio Belgrano.
CARREIRA CINEMATOGRAFICA NO BRASIL
Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme AlĂŽ, AlĂŽ Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do RĂĄdio". No mesmo ano, as duas irmĂŁs passaram a integrar o elenco doCassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de entĂŁo as duas irmĂŁs se dividiram entre o palco do cassino e excursĂ”es freqĂŒentes pelo Brasil e Argentina.
Depois de uma apresentação para o astro de Hollywood Tyrone Power em 1938, aventou-se a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos. Carmen recebia o fabuloso salårio de salårio de 30 contos de réis mensais no Cassino da Urca e não se interessou pela idéia.
Em 1939, o empresårio estadunidense Lee Shubert e a atriz Sonja Henie assistiram ao espetåculo de Carmen no Cassino da Urca. Depois de um espetåculo no transatlùntico Normandie, Carmen assinou contrato com o empresårio. A execução do contrato não foi imediata, pois a cantora fazia questão de levar o grupo musical Bando da Lua para a acompanhar, mas o empresårio estava apenas interessado em Carmen. Depois de voltar para os Estados Unidos, Shubert aceitou a vinda do Bando da Lua. Carmen partiu no navio Uruguai em 4 de maio de 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
CARREIRA NOS ESTADOS UNIDOS...O COMĂĂO DA CONSAGRAĂĂO
Carmen Miranda no filme The Gang's All HereEm 29 de maio de 1939 Carmen estreou no espetĂĄculo musical "Streets of Paris", em Boston, com ĂȘxito estrondoso de pĂșblico e crĂtica. As suas participaçÔes teatrais tornaram-se cada vez mais famosas. Em 5 de março de 1940, fez uma apresentação perante o presidente Franklin D. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca.
Em 10 de julho de 1940 retornou ao Brasil, onde foi acolhida com enorme ovação pelo povo carioca. No entanto, em uma apresentação no Cassino da Urca com a presença de polĂticos importantes do Estado Novo, foi apupada pelos que a consideravam "americanizada". Entre os seus crĂticos havia muitos que eram simpatizantes de correntes polĂticas contrĂĄrias aos Estados Unidos.
Dois meses depois, no mesmo palco, Carmen foi aplaudida entusiasticamente por uma platĂ©ia comum. No mesmo mĂȘs gravou seus Ășltimos discos no Brasil, onde respondeu com humor Ă s acusaçÔes de ter esquecido o Brasil e ter-se "americanizado". Em 3 de outubro, voltou aos Estados Unidos e gravou a marca de seus sapatos e mĂŁos na Calçada da Fama do Teatro ChinĂȘs de Los Angeles.
Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rĂĄdio, televisĂŁo, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. A PolĂtica de Boa Vizinhança, implementada pelos Estados Unidos para buscar aliados na Segunda Guerra Mundial, incentivou a imigração de artistas latino-americanos. Apesar de ter chegado nos Estados Unidos antes da criação da PolĂtica de Boa Vizinhança, Carmen Miranda sempre foi identificada como a artista de maior sucesso do projeto.
VIDA AMOROSA E CASAMENTO
Em 1946, Carmen era a artista mais bem paga de Hollywood e a mulher que mais pagava imposto de renda nos EUA. Em 17 de março de 1947 casou-se com o americano David Sebastian, nascido emDetroit a 23 de novembro de 1908. Antes, Carmen mantivera romances com vĂĄrios astros de Hollywood e tambĂ©m com o mĂșsico brasileiro Aloysio de Oliveira, integrante do Bando da Lua.
Antes de partir para a AmĂ©rica, Carmen namorou o jovem MĂĄrio Cunha e o bon vivant Carlos da Rocha Faria, filho de uma tradicional famĂlia do Rio de Janeiro. JĂĄ nos EUA, Carmen manteve casos com os atores John Wayne e Dana Andrews.
O casamento Ă© apontado por todos os biĂłgrafos e estudiosos de Carmen Miranda como o começo de sua decadĂȘncia fĂsica. Seu marido, antes um simples empregado de produtora de cinema, tornou-se "empresĂĄrio" de Carmen Miranda e conduzia mal seus negĂłcios e contratos. TambĂ©m era alcoĂłlatra e pode ter estimulado Carmem Miranda a consumir bebidas alcoĂłlicas, das quais ela logo se tornaria dependente. O casamento entrou em crise jĂĄ nos primeiros meses, mas Carmen Miranda nĂŁo aceitava o divĂłrcio pois era uma catĂłlica convicta. Engravidou em 1948, mas sofreu aborto espontĂąneo depois de uma apresentaç
O USO DE BARBITURICOS
Desde o inĂcio de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitĂșricos para poder dar conta de uma agenda extenuante. Adquiria as drogas com receitas mĂ©dicas pois, na Ă©poca, elas eram receitadas pelos mĂ©dicos sem muitas preocupaçÔes com efeitos colaterais. Nos Estados Unidos, tornou-se dependente de vĂĄrios outros remĂ©dios, tanto estimulantes quanto calmantes. Por ser tambĂ©m usuĂĄria de tabaco e ĂĄlcool, o efeito das drogas foi potencializado. Por conta do uso cada vez mais freqĂŒente, Carmen desenvolveu uma sĂ©rie de sintomas caracterĂsticos do uso de drogas, mas nĂŁo percebia os efeitos deletĂ©rios, que foram erroneamente diagnosticados como estafa por mĂ©dicos americanos.
Foi numa tarde em 1942. A Igreja estava vazia, a nĂŁo ser uma moça que rezava contritamente diante do altar de Nossa Senhora das Graças. Uma senhora havia me trazido uma criança para batizar, mas, por morar muito longe daqui, e nĂŁo poder pagar as passagens para alguĂ©m vir, nĂŁo trouxera madrinha para o filho. Aproximei-me, entĂŁo, da moça que orava e perguntei-lhe se me faria aquele favor, de repetir, pela criança, as palavras do batismo. Ela concordou imediatamente, serviu como madrinha do bebĂȘ. Depois. mandou o seu carro branco buscar o resto da famĂlia da pobre senhora para uma festa de batizado na sua casa. Eu soube, entĂŁo, que a moça era a estrela Carmen Miranda e sua simplicidade deixou-me uma profunda impressĂŁo, solidificada, depois, pelas suas constantes vindas Ă Igreja que se lhe tomou um segundo lar, dando-nos ela um altar novo para Nossa Senhora.
Palavras do padre Joseph na missa do funeral de Carmen Miranda, agosto de 1955
Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil apĂłs uma ausĂȘncia de 14 anos. Seu mĂ©dico brasileiro constatou a dependĂȘncia quĂmica e tentou desintoxicĂĄ-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suĂte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora nĂŁo tenha abandonado completamente drogas, ĂĄlcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil nĂŁo constataram alteraçÔes de freqĂŒĂȘncia cardĂaca.
A MORTE NOS ESTADOS UNIDOS
Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentaçÔes. Fez uma turnĂȘ por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitĂșricos.
No inĂcio de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um nĂșmero de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o nĂșmero. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residĂȘncia em Beverly Hills, Ă Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhĂŁ, apĂłs beber e cantar algumas cançÔes para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção Ă cama com um pequeno espelho Ă mĂŁo. Um colapso cardĂaco fulminante derrubou-a morta sobre o chĂŁo. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.
FUNERAL E CONSAGRAĂĂO NO BRASIL
Aurora Miranda, sua irmĂŁ, recebeu na mesma madrugada um telefonema do marido de Carmen Miranda avisando sobre o falecimento. Aurora Miranda passou entĂŁo a notĂcia para as emissoras de rĂĄdio e jornais. Heron Domingues, da RĂĄdio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte de Carmem Miranda em edição extraordinĂĄria do RepĂłrter Esso.
Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um aviĂŁo no Rio de Janeiro. Sessenta mil pessoas compareceram ao seu velĂłrio realizado no saguĂŁo da CĂąmara Municipal da entĂŁo capital federal. O cortejo fĂșnebre atĂ© o CemitĂ©rio SĂŁo JoĂŁo Batista foi acompanhado por cerca de meio milhĂŁo de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, "TaĂ", um de seus maiores sucessos.
No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco NegrĂŁo de Lima assinou um decreto criando oMuseu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo.
Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.
FILMOGRAFIA
A Voz do Carnaval (1933)
AlĂŽ, AlĂŽ, Brasil (1935)
Estudantes (1935)
AlĂŽ, AlĂŽ, Carnaval (1936)
Bananas da Terra (1939)
Laranja da China (1940)
Serenata Tropical (1940)
That Night in Rio (1941)
Week-End in Havana (1941)
Springtime in the Rockies (1942)
The Gang's All Here (1943)
Four Jills in a Jeep (1944)
Greenwich Village (1944)
Something for the Boys (1944)
Doll Face (1945)
Se eu Fosse Feliz (1946)
Copacabana (1947)
O PrĂncipe Encantado (1948)
Romance Carioca (1950)
Scared Stiff (1953)
CANĂĂES FAMOSAS
As Cinco EstaçÔes do Ano (gravada com Lamartine Babo, Mårio Reis, Almirante e Grupo do Canhoto em 6 de julho de 1933)
Adeus, Batucada (gravada com Orquestra Odeon em 24 de setembro de 1935)
AlĂŽ... AlĂŽ?(gravada com MĂĄrio Reis e Grupo do Canhoto em 18 de dezembro de 1933)
Ao Voltar do Samba (Arlequim de Bronze) (gravado com o Grupo do Canhoto em 26 de março de 1934)
Boneca de Piche (gravada com Almirante e Orquestra Odeon em 31 de agosto de 1938)
Cachorro Vira-Lata (gravada com Regional de Benedito Lacerda em 4 de maio de 1937)
Cai, Cai (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)
Camisa Listada (gravada com Grupo da Odeon em 20 de setembro de 1937)
Cantores do Rådio (gravada com Aurora Miranda e Orquestra Odeon em 18 de março de 1936)
Chattanooga Choo Choo (gravada com Bando da Lua e Garoto em 25 de julho de 1942)
Chegou a Hora da Fogueira (gravada com MĂĄrio Reis e Diabos do CĂ©u em 5 de junho de 1933)
Chica-Chica-Bum-Chic (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)
Como "Vaes" VocĂȘ? (gravada com Ary Barroso e Regional de Pixinguinha e Luperce Miranda em 2 de outubro de 1936)
Cuanto Le Gusta (gravada com IrmĂŁs Andrews e Orquestra de Vic Schoen em 29 de novembro de 1947)
Disseram Que Voltei Americanizada (gravada com Conjunto Odeon em 2 de setembro de 1940)
E Bateu-Se a Chapa (gravada com Regional de Benedito Lacerda em 26 de junho de 1935)
E o Mundo Não Se Acabou (gravada com Regional Odeon em 9 de março de 1938)
Eu Dei (gravada com Regional Odeon em 21 de setembro de 1937)
Eu Também(gravada com Lamartine Babo e Diabos do Céu em 5 de janeiro de 1934)
Goodbye, Boy (gravada com Orquestra Victor Brasileira em 29 de novembro de 1932)
I Like You Very Much (Ai, Ai, Ai) (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)
I Make My Money with Bananas
Isto Ă LĂĄ com Santo AntĂŽnio (gravada com MĂĄrio Reis e Diabos do CĂ©u em 14 de maio de 1934)
Me DĂĄ, Me DĂĄ (gravada com Regional de Benedito Lacerda em 4 de maio de 1937)
Minha Embaixada Chegou (gravada com Grupo do Canhoto em 28 de setembro de 1934)
Moleque Indigesto (gravada com Lamartine Babo e Grupo Velha Guarda em 5 de janeiro de 1933)
Na Baixa do Sapateiro (Bahia) (gravada com Orquestra Odeon em 17 de outubro de 1938)
Na Batucada da Vida (gravada com Diabos do Céu em 20 de março de 1934)
No Tabuleiro da Baiana (gravada com LuĂs Barbosa e Regional de Luperce Miranda em 29 de setembro de 1936)
O Que Ă Que a Baiana Tem? (gravada com Dorival Caymmi e Conjunto Regional em 27 de fevereiro de 1939)
O Tique-Taque do Meu Coração (gravada com Regional de Benedito Lacerda em 7 de agosto de 1935)
Primavera no Rio (gravada com Diabos do CĂ©u em 20 de agosto de 1934)
Querido AdĂŁo (gravada com Orquestra Odeon em 26 de setembro de 1935)
Rebola, Bola (gravada com o Bando da Lua em 9 de outubro de 1941)
Recenseamento (gravada com Conjunto Odeon em 27 de setembro de 1940)
Samba Rasgado (gravada com Grupo Odeon em 7 de março de 1938)
Sonho de Papel (gravada com Orquestra Odeon em 10 de maio de 1935)
South American Way (gravada com Bando da Lua e Garoto em 26 de dezembro de 1939)
TaĂ (Pra VocĂȘ Gostar de Mim) (gravada com Orquestra Victor em 27 de janeiro de 1930)
Uva de Caminhão (gravada com Conjunto Odeon em 21 de março de 1939)
Voltei pro Morro (gravado com Conjunto Odeon em 2 de setembro de 1940)
Notas
↑ Apesar de ter morado quase toda a sua vida no Brasil e nos Estados Unidos, Carmem Miranda nunca se naturalizou cidadĂŁ de qualquer um destes paĂses. Portanto, sempre manteve a nacionalidade portuguesa que tinha por ter nascido em Portugal, assim como sempre foi legalmente estrangeira no Brasil e nos Estados Unidos.
↑ O pronome da lĂngua inglesa IT era muito utilizado na Ă©poca para significar um quĂȘ, um certo traço ou alguma coisa que fascina, encanta, atrai; charme, magnetismo (definição do DicionĂĄrio Houaiss da LĂngua Portuguesa, edição on-line visitada em 6 de dezembro de 2008.]
O site da Camen Miranda = http://carmen.miranda.nom.br/
Fonte: http://cafehistoria.ning.com/
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