PAI, UMA INSTITUIÇÃO
INSTITUTO PAPAI
Missão: O objetivo principal é contribuir para o fortalecimento das ações da sociedade civil que visam à igualdade de direitos entre homens e mulheres, promovendo a formulação e monitoramento de políticas públicas orientadas pela perspectiva feminista e de gênero.
Princípios:
1) Respeito aos Direitos Humanos, especialmente os Direitos Sexuais e Reprodutivos;
2) Respeito às jovens gerações;
3) Afirmação da liberdade, autonomia, solidariedade e diversidade humana;
4) Superação de todas as formas de discriminação e violência (particularmente as baseadas em gênero, raça/etnia, idade e/ou orientação sexual).
Mais detalhes: http://www.papai.org.br/
O SITE DO PAPAI
http://sitedopapai.co.cc/news.php
UEBA! HOJE É DIA DO "PAITROCÍNIO"!
Pensamento do Dia dos Pais: "Viva o passado, porque de presente eu só ganho meia". Diz que pai só serve pra duas coisas: emprestar o carro e pagar pensão! E o melhor pai do mundo é o "paitrocinador". Aquele que "paitrocina" tudo. O Dia do "Paitrocínio". Eu só tenho pena de pai de patricinha. Aliás, eu tenho pena do cartão do pai de patricinha.
E pai de hoje é bem diferente do pai da gente. Pai moderno faz café da manhã, lava a louça e sente dor de parto. Pai moderno usa brinco e depila o peito! Pai moderno faz comercial pra Dolce & Gabbana! E o Woody Allen falou que não quer mais ter filhos porque depois eles crescem e matam a gente. Rarará! E o Pai do Ano adivinha quem é? O bispo Lugo, o presidente do PAIraguai! Ele tem tanto filho que eles vão acabar com o estoque da Casa das Cuecas no Dia dos Pais. O Bispo Papão. Tudo o que dá a luz no PAIraguai é filho do Lugo. Inclusive Itaipu.
E sabe como se chama dar uma rapidinha lá no Paraguai? LUGO LUGO. Rapidinha no Paraguai é "lugo lugo". Vou dar um "lugo lugo" e já volto! O bispo Lugo teve tanto filho que ele não foi seminarista no início da carreira. Foi INSEMINARISTA!
José Simão - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
HISTÓRIA DO DIA DOS PAIS
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...
Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.
Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.
PAIS EM OUTRAS CULTURAS
Repouso pós-parto
Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.
Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos
Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/
FILHO. COM O TEMPO PAI, QUE COM O TEMPO VAI
Bastou apenas uma observação. Não no tom enérgico como era de costume elas acontecerem. Aquelas que imediatamente me deixavam em estado de alerta pleno, e ao mesmo tempo em desespero, já considerando a idéia certa e fatal de que seria castigado de alguma forma. Foi uma observação rara e branda como pouco acontecia, repleta de um sentimento não de indignação por eu ter “bulido” com as suas ferramentas, mas de desapontamento, frustração ou desdém, por ver que nada daquilo que eu orgulhosamente exibia após horas de trabalho construindo peça por peça, moldadas uma a uma pelo formão, o martelo, a serra e a faca, nada daquilo, nenhum daqueles objetos faria aquilo que eles faziam na realidade. O avião jamais iria voar, o carro jamais andaria e o barco, um veleiro lindo com velas de verdade, de pano como as que eu tinha visto na televisão, nunca iria navegar levantando âncora rumo aos misteriosos confins do oceano. Esqueceu-se ele que eu tinha muito mais do que todas aquelas ferramentas que ele possuía. Esqueceu-se ele que durante todo aquele tempo eu fiz uso também da ferramenta talvez mais importante: a minha imaginação. E por conta dela, os meus aviões podiam voar sem combustível com toda a segurança da minha mão, e eu podia sentir o sabor do vento no meu rosto e o movimento elegante do meu cachecol que trazia no pescoço, como o aviador da estória em quadrinhos que eu tinha visto. O meu carro podia se movimentar velozmente por qualquer estrada, com chegada garantida a qualquer destino. Ao meu barco jamais faltava vento e as águas por onde ele navegava eram sempre límpidas e gaivotas o acompanhavam sempre, cantando e anunciando minha alegria de estar vivo e ser dono de tudo que eu quisesse possuir.
E eu esperei. Esperei uma idéia ou alguma observação positiva, no sentido de que tudo aquilo era importante e tinha a sua admiração, mas o silêncio que se seguiu me disse que não, e acelerou meu coração que depois se aquietou e se guardou em seu lugar no meu peito, assim como minhas obras primas sobre o leito ou penduradas no lustre do meu quarto, para que todas as noites eu ainda pudesse imaginá-las voando.
E eu esperei. Esperei quase uma vida para mostrar que agora os meus aviões voam de verdade, embora eu não possa sentir o vento no rosto. Que os meus barcos navegam sim, ainda que as águas não sejam tão límpidas quanto naquele tempo, e os meus carros são verdadeiros e velozes e andam por estradas que existem, embora nelas eu não possa correr tanto quanto minha imaginação permitia naqueles tempos. Hoje sou muito mais realidade que imaginação. Sou muito menos filho que naquele então.
Eu esperei tanto! Eu corri tanto para mostrar que eu consegui. Esperei para ouvir de você talvez uma outra observação ao me olhar. Não de indignação e reprovação, porque agora as ferramentas são minhas. Não de desapontamento, porque agora o que eu procurei construir funciona! Mas uma manifestação de alegria por ver que foi um bom caminho, ainda que sem tanto carinho. Esperei, espero e lamento, porque apesar de os objetos que eu construí funcionarem, e de todas as ferramentas serem minhas, eu perdi talvez a melhor e a mais eficiente que eu tinha. Perdi a minha imaginação, minha capacidade de sonhar e subitamente realizar tudo. Perdi você que não sonhava, mas que agora vejo realizava, ainda que no teu ritmo, na tua capacidade e no teu limite. Perdi você que não sonhava. Que bobagem, assim eu pensava, sem notar que às vezes você nem ali estava, longe em algum problema cuja solução buscava. Você que não chorava, eu pensava. Eu que hoje deixo rolar minhas lágrimas compensando aquelas que pensei você não deixava. Você que quase não falava, mas me olhava e quem sabe lamentava por assim como eu hoje, ter perdido a capacidade ou a oportunidade de sonhar e subitamente realizar tudo aquilo que quisesse, como eu podia fazer naquele tempo em que eu era filho e você pai.
Por: Eribaldo Bezerra dos Santos
São Paulo, 09 de agosto de 2009
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FRASES IMPORTANTES
Esta é uma campanha publicitária em outdoors de um famoso banco:
"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos para saber."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."(e em seguida a esse Outdoor...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!)
A mensagem mais interessante:
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
(Colaboração: Marcilene)
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