A MAIOR ĂRVORE DE NATAL DO MUNDO
ĂRVORE NATALINA DE GUBBIO - ITĂLIA
English:
http://www.bellaumbria.net/Gubbio/event.htm?ev=804174869
http://www.alberodigubbio.com/
Aos pĂ©s do âMonte Inginoâ que serve de marco para a cidade de Gubbio, a ĂĄrvore estĂĄ constituĂda de corpos luminosos de diferentes tipos que geram efeitos cromĂĄticos particulares e Ășnicos; mais de 250 pontos luminosos verdes delineiam o contorno da figura da Ă rvore de Natal, que possui uma altitude de mais de 650 metros e um corpo central com cerca de 300 luzes multicores espalhadas em seu interior; junto a tudo isso se encontra na copa da ĂĄrvore uma estrela de 1.000 metros quadrados que formada por 200 pontos luminosos.
Constitui uma obra que em 1991 entrou no livro Guinness de recordes; permanece acesa durante todo o perĂodo natalino e Ă© desativada no perĂodo da Epifania.
Milhares de pessoas vĂȘm todos os anos a Gubbio durante o perĂodo de Natal para admirar a ĂĄrvore.
O site oficial:
http://www.alberodigubbio.com/
NATAL EM NATAL
A alegria natalina em forma de cor, luz e movimento. Diversos personagens do natal tomam conta da avenida, enchendo os olhos de crianças e todas as idades.
Confira: http://www.natalemnatal.com/
NATAL PELO MUNDO
http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1215_arvoresnatal/index.shtml
MERRY CHRISTMAS 2009
Clique aqui: http://www.worldofchristmas.net/
BANCO DE DADOS - DINGOUBĂUS!
A Ășnica celebração cristĂŁ com direito a fogos de artifĂcio e contagem regressiva jĂĄ era uma festa antes de o aniversariante da noite nascer. E hoje o Natal Ă© a data mais querida do capitalismo, que movimenta bilhĂ”es atĂ© em paĂses onde Jesus Cristo Ă© menos conhecido que o Papai Noel.
ANIVERSĂRIO SEM DATA
Zero = Esse Ă© o nĂșmero de textos bĂblicos que revelam a data do nascimento de Jesus.
7 (A.C.) 4 (D.C.) = SĂŁo anos provĂĄveis para o nascimento do Messias, segundo historiadores. Mas o dia exato Ă© uma incognita.
EM 104 (D.C.) = Um bispo determinou que o nascimento de Cristo havia ocorrido entre 17 e 25 de dezembro. Era para coincidir com a Ă©poca das saturnais, um carnaval romano.
336 (D.C.) = Foi o primeiro ano em que comemoraram o Natal em 25 de dezembro.
BOTA FĂ NO VELHINHO
Seu endereço tradicional é na cidade de Rovaniemi, capital da LapÎnia, na Finlùndia. As cartas enviadas para ele ficam expostas num parque temåtico.
Rovaniemi recebe 600 mil cartas para o Papai Noel por ano.
FIN-96930 Ă© o CEP do Papai Noel.
Ele tem mais de 50 nomes, incluindo:
Pai Natal em portuguĂȘs de Portugal;
PĂšre NoĂ«l em francĂȘs;
Dede Moroz - Pai da Neve, em russo;
Sion Corn - Velho da ChaminĂ©, em galĂȘs.
17 SĂCULOS Ă© a idade aproximada do Papai Noel. Ou, pelo menos, do homem que inspirou a lenda: SĂŁo Nicolau, que viveu no sĂ©culo 4 na atual Turquia.
HĂ 300 ANOS holandeses levaram o culto a SĂŁo Nicolau (sinter Klaas na lĂngua deles) para os EUA. DaĂ o "Santa Claus" gringo.
2,5 BILHĂES Ă© o nĂșmero de casas que o Papai Noel teria de visitar para presentear todas as famĂlias do mundo. O bom e esforçado velhinho teria de percorrer 50 milhĂ”es de quilĂŽmetros.
QUEM ACREDITA EM PAPAI NOEL:
85% das crianças de 4 anos;
65% das crianças com 6 anos;
25% das crianças com 8 anos.
CADA UM NA SUA
19/1 Ă© o dia de Natal para os 6 milhĂ”es de cristĂŁos da Igreja Ortodoxa ArmĂȘnia;
7/1 é data para os 265 milhÔes de cristão da Igreja Ortodoxa Oriental;
25/12 vale para o "resto": 1,3 bilhĂŁo de catĂłlicos e protestantes.
160 PAĂSES transformaram o Natal em feriado - atĂ© alguns com poucos cristĂŁos, como Ăndia e PaquistĂŁo.
O CAPITAL
180 mil vagas foram abertas em shoppings brasileiros em 2009 para as vendas de Natal. Sinal de que o trenĂł da crise econĂŽmica passou voando: o nĂșmero de vagas Ă© 25% maios que o de 2008.
Os brasileiros devoram 44 mil toneladas de panetone por ano. 71% sĂł no estado de SĂŁo Paulo.
As vendas nos supermercados devem aumentar em até 7,4%.
Este ano, as compras de Natal movimentarão R$ 224 bilhÔes. Isso då 8,5% do PIB brasileiro.
DURANTE 28 ANOS o Natal foi proibĂdo em Cuba. Fidel baniu Noel da ilha entre 1969 e 1997.
OS AMERICANOS gastam, em média, USD 835 em presentes durante o Natal. à mais que a renda anual de um morador da Somålia, de USD 600.
José Francisco Botelho - Fonte: Super Interessante - Edição 273.
UM PRESENTE PARA CADA CULTURA
Pertinho do Natal, dĂȘ um giro pelo globo (e pelo passado) para descobrir que Ăndios escolhem o melhor amigo para presentear, japoneses capricham nos embrulhos e povos antigos da PolinĂ©sia trocavam colares por comida, entre outras curiosidades
Pernas pra que te quero!
Houve um tempo em que os alemĂŁes tinham a superstição de nunca dar sapatos a ninguĂ©m no Natal. O povo acreditava que dar sapatos faria com que a pessoa que os calçasse corresse de vocĂȘ e que nunca mais a veria. Hoje, para os alemĂŁes, dar um par de sapatos nĂŁo tem problema nenhum. (PT)
Coisa de grego
A expressĂŁo "presente de grego" significa um presente ruim e que traz aborrecimento a quem recebe, mas vocĂȘ sabe como ela surgiu? Contam que, na Guerra de Troia, os gregos venceram as muralhas da cidade com um presente: um imenso cavalo de madeira. Mas, na barriga do cavalo, soldados gregos estavam bem escondidinhos. Ă noite, eles saĂram de lĂĄ e abriram os portĂ”es de Troia para que o resto do ExĂ©rcito Grego pudesse entrar. Assim, a GrĂ©cia venceu a guerra. Com um "presente de grego", quem precisa de inimigos? (FELIPE CARUSO)
Tradição russa
No dia do casamento dos russos, alĂ©m de presentes para a casa, Ă© oferecido aos noivos um pĂŁo redondo com um pote de sal dentro logo apĂłs a cerimĂŽnia. Esse presente Ă© dado pelos pais e representa prosperidade e boa sorte na vida do casal. Mas nĂŁo basta ganhar, os noivos tĂȘm que comer o pĂŁo. E nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil. Eles devem comer juntos, sem botar as mĂŁos, sĂł usando a boca. (PAULA THOMAZ)
Doces dos deuses
Na Ăndia, hĂĄ uma comemoração chamada Diwali, que lembra a volta do deus Rama, depois de 14 anos em guerra. Nessa data, celebrada entre os meses de outubro ou novembro, o povo presenteia familiares e amigos com doces caseiros, feitos especialmente pelas mulheres. (PT)
Mimos de bebĂȘ
Hoje, na GrĂ©cia, no dia do batizado de um bebĂȘ, os visitantes ganham balas de amĂȘndoa, sempre em quantidade Ămpar. E, nesse dia, o bebĂȘ ganha dos padrinhos um crucifixo de ouro, que Ă© usado no pescoço. (PT)
Ouro, incenso e mirra
Quando Jesus nasceu em BelĂ©m, recebeu a visita de trĂȘs reis magos: Melquior, Baltazar e Gaspar. Eles vieram do Oriente, conduzidos por uma estrela brilhante. E trouxeram presentes para o menino: ouro, incenso e mirra. O ouro significava a realeza de Jesus. O incenso representava divindade e espiritualidade. A mirra, usada para preparar os mortos para o funeral, significava a sua imortalidade. (FC)
Muitos embrulhos
No JapĂŁo, as embalagens sĂŁo quase tĂŁo importantes quanto o presente em si. Por exemplo, vocĂȘ pode presentear uma pessoa com um simples doce, mas ele nunca vai sem embrulho. E quanto mais camadas de embrulho, mais a pessoa gosta de vocĂȘ. Uma vez embrulhado, o presente deve ser entregue com as duas mĂŁos, em sinal de respeito. (PT e FC)
18 Ă© vida
Para os judeus, o nĂșmero 18 Ă© significativo. Ă que no alfabeto hebraico cada letra tem um nĂșmero, e a palavra "vida" tem o mesmo valor que o nĂșmero 18, por exemplo. Assim, quando os judeus presenteiam alguĂ©m em dinheiro, dĂŁo um cheque com valor mĂșltiplo de 18. (PT)
Sem olhar os dentes
Na Espanha, a data mais especial quando se fala em ganhar e dar presente é o dia 6 de janeiro, quando é comemorado o Dia de Reis na religião católica. Quem vai para cama na noite do dia 5 de janeiro sabe que vai encontrar um pacote no dia seguinte. Por lå, uma coisa é certa, ninguém faz cara feia ao ganhar um presente. à que o povo segue à risca o ditado espanhol: "Cavalo dado não se olha os dentes". (PT)
Colares por comida
Povos antigos costumavam presentear ou dar objetos feitos por eles em troca de comida. Um dos exemplos Ă© o "kula", um tipo de comĂ©rcio que ocorria entre os povos da PolinĂ©sia, na Oceania. Eles viajavam de canoa, de ilha em ilha, pelos rios, presenteando os vizinhos com colares de conchas. Em troca, recebiam raĂzes de plantas e outros produtos de natureza que lhes serviam de alimento. (PT)
Amigo Ăndio
Na fronteira entre o Brasil, o Suriname e a Guiana Francesa, moram Ăndios das etnias aparaĂ e uaiana. Os homens das aldeias tĂȘm o costume de escolher um "epe" (amigo) de outros povos, com quem trocarĂŁo presentes e hospitalidade a vida inteira. O "epe" nĂŁo pode ter grau de parentesco, tem que morar em um lugar distante e ser um amigo exclusivo (algo como o melhor amigo). Ă comum a troca de redes de algodĂŁo, colares de miçangas, cĂŁes de caça e animais silvestres. O "epe" deve pedir um presente especĂfico, que serĂĄ feito pelo "iepe" (amigo dele). (SILVIA DE MOURA)
Fontes: Antonio Manzatto, professor de teologia da PUC-SP; CecĂa Ben David, coordenadora pedagĂłgica do Centro de Cultura Judaica; Dimitria Boukouvalas, do Centro de Cultura HelĂȘnica de SĂŁo Paulo; Eva Trigo, do Centro Cultural da Espanha; Gabriel Coutinho Barbosa, pesquisador do NĂșcleo de HistĂłria IndĂgena da USP; JosĂ© Quirino dos Santos, professor de antropologia da USP; Meepa Ravindra, professora de lĂngua indiana; Michiko Okano, professora de cultura japonesa; Vera Gers Dimitrov, diretora da Associação Cultura Russa Grupo Volga; os livros "A Origem de Datas e Festas" e "Guia dos Curiosos" (ambos da ed. Panda Books), de Marcelo Duarte; "A Maravilhosa HistĂłria dos Presentes de Natal" (ed. Edicon), de HernĂąni Donato.
Fonte: Folhinha - 19/12/09.
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