DIA DAS MĂES
MADRES DE PLAZA DE MAYO - UMA HISTĂRIA DE LUTA
English:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mothers_of_the_Plaza_de_Mayo
Cantadas e celebradas pelo U2, as heroĂnas da resistĂȘncia da ditadura militar argentina - as mĂŁes da Praça de maio- jĂĄ criaram associação, rĂĄdio, editora, arquivo dos anos de chumbo e agora voltam seus esforços e liçÔes de vida para a periferia de Buenos Aires. Vale a pena conhecer o trabalho dessas jovens senhoras que estĂŁo na casa dos 80 anos.
Saiba mais:
http://historiaemprojetos.blogspot.com/2008/04/lies-das-mes-da-praa-de-maio.html
Veja o site:
http://www.madres.org/
O DIA DAS MĂES!
A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O prĂłximo registro estĂĄ no inĂcio do sĂ©culo XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma Ă s mĂŁes das operĂĄrias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mĂŁes. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mĂŁes que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestĂ”es em prol da criação de uma data para a celebração das mĂŁes foi dada em 1872 pela escritora JĂșlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da RepĂșblica".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da VirgĂnia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das MĂŁes. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mĂŁe e entrou em grande depressĂŁo. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idĂ©ia de perpetuar a memĂłria de sua mĂŁe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mĂŁes, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mĂŁes. A idĂ©ia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante trĂȘs anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das MĂŁes. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de VirgĂnia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das MĂŁes ao calendĂĄrio de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram Ă comemoração.
Finalmente, em 1914, o entĂŁo presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das MĂŁes deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestĂŁo foi da prĂłpria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 paĂses adotaram a data.
"NĂŁo criei o dia das mĂŁes para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das MĂŁes se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "NĂŁo criei o dia as mĂŁes para ter lucro", disse furiosa a um repĂłrter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das MĂŁes, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importĂąncia das mĂŁes. Na maioria das ocasiĂ”es, utilizava o prĂłprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas nĂŁo agradecem freqĂŒentemente o amor que recebem de suas mĂŁes. "O amor de uma mĂŁe Ă© diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartĂ”es comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mĂŁe.
Cravos: sĂmbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das MĂŁes brasileiro foi promovido pela Associação CristĂŁ de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o entĂŁo presidente GetĂșlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros CĂąmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte tambĂ©m no calendĂĄrio oficial da Igreja CatĂłlica.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org
A COMEMORAĂĂO DO DIA DAS MĂES NO MUNDO
2Âș domingo de fevereiro: Noruega;
1Âș domingo de maio: Ăfrica do Sul, Portugal;
2Âș domingo de maio: Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, FinlĂąndia, JapĂŁo, Turquia, ItĂĄlia, AustrĂĄlia e BĂ©lgica;
10 de maio: MĂ©xico;
4Âș domingo da Quaresma: Inglaterra;
Ăltimo domingo de maio: SuĂ©cia;
2Âș domingo de outubro: Argentina;
8 de dezembro: Espanha;
2 semanas antes do Natal IugoslĂĄvia.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org
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