MURCIÉLAGOS!
UM TIME EM QUE VOCÊ É O TÉCNICO DE VERDADE...
English:
http://www.springwise.com/entertainment/a-mexican-soccer-team-managed-fans/
The site:
http://www.murcielagosfc.com/site/murcielagos
Esqueça os fantasy games que fazem sucesso a cada nova temporada do Campeonato Brasileiro ou dos torneios europeus. No México, existe um time de verdade que não tem técnico. É o Murciélagos, no qual quem manda no esquema tático são os torcedores. A ideia não é novidade. Em 2007 já havia projetos assim no Reino Unido. Mas pelo visto o futebol é uma área em que a produção colaborativa parece ter força. Tanto que o clube mexicano consegue se manter na segunda divisão do campeonato nacional.
E tudo é decidido em enquetes entre os fãs. Escalação do time, esquema tático, substituições etc. Em um esporte em que é difícil haver concordância até mesmo na mesa do bar, conseguir administrar um time coletivamente já parece ser uma grande vitória.
O site:
http://www.murcielagosfc.com/site/murcielagos
Super Radar - Fonte: Super Interessante - Edição 300.
ÁLCOOL PODE SER LIBERADO
A venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros pode ser liberada já a partir de março deste ano se a Câmara e o Senado votarem nesse prazo a Lei Geral da Copa.
Inicialmente, o álcool seria permitido apenas durante jogos do Mundial de 2014. Mas, segundo o relator da lei, Vicente Cândido (PT-SP), a intenção agora é liberá-lo em todos os estádios do Brasil antes e depois da Copa.
"Tivemos uma reunião na semana passada, no Rio de Janeiro, com o presidente Andres Sanchez [licenciado do Corinthians e hoje diretor de seleções da CBF] e com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha", contou Cândido, durante visita ao Itaquerão.
"Mostramos que seria injusto penalizar um setor da economia com a proibição", prosseguiu. "Num estádio como esse, que terá 18 pontos de venda de comida, seria injusto não poder comercializar bebida alcoólica."
Questionado sobre o qual o papel de Andres Sanchez na conversa, Candido afirmou: "Ele estava como ex-presidente do Corinthians, como cidadão, como amigo do ministro". Padilha já deu declarações contra a venda de bebidas em arenas.
Como a Folha mostrou em novembro, o projeto do estádio do Corinthians prevê a construção de uma pequena "fábrica" de cerveja, que distribuiria a bebida para torneiras espalhadas pela arena.
O clube aguarda o desfecho da Lei Geral da Copa para saber se investe nisso.
A venda de bebidas em estádio tem forte oposição do Ministério Público Federal e dos Ministérios Públicos de vários Estados. Hoje, leis estaduais proíbem a venda na maioria das unidades da federação. Uma regra da CBF também impede a comercialização de álcool em competições organizadas por ela.
"Queremos adotar o modelo inglês, em que o torcedor pode consumir, mas apenas nos pontos de venda, não nos assentos", disse Cândido.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que ontem visitou as obras do estádio do Corinthians pela primeira vez, disse que espera ver a Lei Geral da Copa votada até março.
"Não podemos interferir na agenda do Legislativo, mas vou lutar para que até março esteja tudo resolvido."
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, vem ao Brasil em março -ainda sem dia definido- para se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
O plano é que a Lei da Copa seja sancionada até lá.
Há duas semanas, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, esteve com Rabelo em Brasília. O resultado da visita foi inconclusivo: o dirigente disse que o Brasil só sabia "pedir, pedir e pedir", o ministro rebateu que "o Brasil já faz muito pela Fifa".
Martín Fernandez - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/01/12.
Senado - http://www.senado.gov.br/
Câmara - http://www2.camara.gov.br/
Ministério da Saúde - http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm
Ministério dos Esportes - http://www.esporte.gov.br/
Ministério Público Federal - http://www.pgr.mpf.gov.br/
CBF - http://www.cbf.com.br/
Fifa - http://pt.fifa.com/
LEI GERAL DA COPA: ERRO DE TRADUÇÃO É CAUSA DE CONFLITO
Uma tradução não exatamente literal está no centro do principal impasse entre Fifa e governo brasileiro que atrasa a votação da Lei Geral da Copa no Congresso Nacional.
O problema está no Caderno de Garantias e Responsabilidades assinado pelo Brasil em outubro de 2007. No documento, o país assumiu o compromisso de assegurar alguns serviços e isenções para garantir a organização da Copa da maneira como a Fifa solicita.
Em uma das garantias - a que diz respeito às indenizações que deverão ser pagas à Fifa em caso de catástrofes ou acidentes -, a versão em português teria "abrandado" as obrigações do governo, comparando o texto com o que estava escrito na versão original, em inglês, apresentada pela Fifa a todos os países então candidatos a sediar o evento.
Cada uma das garantias foi assinada, em uma versão em português e em outra em inglês, pelo ministro da pasta a cujo assunto era relacionada. Assim, por exemplo, na Garantia 11, relacionada às telecomunicações e tecnologias da informação, o Ministério das Comunicações foi encarregado de aprovar.
A garantia de número 10, sob responsabilidade da AGU (Advocacia Geral da União), porém, foi assinada apenas em sua versão em português. À época, o advogado geral da união era José Dias Toffoli, que hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao contrário de todos os outros ministros que assinaram o Caderno de Garantias, Tofolli recusou-se a assinar a versão em inglês do documento.
A versão utilizada pelo autor do projeto da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido, para redigir a norma foi a que está em português. Agora, segundo o próprio deputado, a Fifa discorda da forma como foi feita a tradução da garantia 10 e quer que o Brasil vá além do que está no projeto que tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, a Fifa quer que a lei aprovada deixe muito claro que o governo federal deverá indenizar a entidade em quaisquer casos de prejuízos gerados por catástrofes naturais, atos de terrorismo ou de guerra, e tal garantia não estaria clara na versão assinada pelo então advogado geral da união. "Esta é a questão mais problemática em relação à aprovação da lei", afirma Cândido.
Fonte: O Tempo - 01/02/12.
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