ROMĂRIO
A APOSENTADORIA DE ROMĂRIO
RomĂĄrio encerra a carreira com 1.002 gols (como profissional e amador). A Ășltima vĂtima do Baixinho foi o GrĂȘmio, no dia 9 de junho de 2007, pelo Campeonato Brasileiro. RomĂĄrio foi o Ășnico jogador que nĂŁo atuava no continente europeu a fazer parte da lista dos melhores do mundo da Fifa. Em 1995, o Baixinho ficou em 4Âș lugar atuando pelo Flamengo.
Foto: Romårio com troféu de artilheiro do Brasileiro-2005.
Leia mais: http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/0,,MUL373186-4274,00.html
QUANTO PIOR, MELHOR
Grupo de paulistanos que só se interessa em ver jogos de equipes quase desconhecidas. O negócio dessa turma é assistir partidas de futebol de "timecos" e depois contar tudo em um site. O clubinho se formou a partir do fim da década de 80.
Confira: http://www.jogosperdidos.com.br
JOGOS PERDIDOS - O site de futebol mais alternativo do Brasil!
Fonte: Veja SĂŁo Paulo - 23/04/08.
ESCRITORES, POETAS E O FUTEBOL
De vez em quando, jornalistas de outras ĂĄreas, escritores, poetas, filĂłsofos e artistas escrevem sobre futebol. Alguns fazem de rotina. Isso Ă© Ăłtimo. Por escreverem muito bem, nĂŁo terem o olhar viciado nem conhecerem os clichĂȘs, eles enriquecem a crĂŽnica esportiva.
Muitos desses pensadores não entendem de detalhes técnicos e tåticos nem querem entender. Isso também é ótimo.
Nelson Rodrigues tinha fama de não entender nada de futebol nem de ver o jogo por causa de uma limitação visual. Mestre Armando Nogueira, que entende muito do assunto e que tem ainda a alma de poeta e escritor, conta que assistia aos jogos no Maracanã ao lado de Nelson Rodrigues. Quando acabava a partida, Nelson segurava Armando pelo braço e perguntava: "Como foi o jogo?". "Quem foi o craque?".
Nelson Rodrigues ia para a redação do jornal e, com suas delirantes e espetaculares metåforas, escrevia os textos mais bonitos que jå li sobre futebol.
As crĂŽnicas de LuĂs Fernando VerĂssimo sobre futebol sĂŁo tambĂ©m deliciosas. Uma que nĂŁo esqueço Ă© a do menino que ganha uma bola de presente do pai e pergunta: "Onde liga? Tem manual? Ă em inglĂȘs?".
Aprendo também com as colunas escritas por jornalistas esportivos que leio diariamente nos principais jornais brasileiros. Todas vão além de detalhes técnicos e tåticos.
Aprendo ainda com alguns comentĂĄrios de programas diĂĄrios de esportes de rĂĄdios e televisĂ”es e durante as transmissĂ”es de partidas. O "Linha de Passe" e o "PontapĂ© Inicial", ambos da ESPN Brasil, sĂŁo imperdĂveis.
Mauro CĂ©sar, Paulo VinĂcius Coelho e Paulo Calçade, da ESPN Brasil, sabem muito de futebol. Paulo VinĂcius compete com o Google. Gosto ainda dos comentĂĄrios do FlĂĄvio Prado, na rĂĄdio Jovem Pan, e do Alberto Helena e do Marco AntĂŽnio, do Sportv. HĂĄ outros de que nĂŁo me lembro neste momento.
No sonho, as minhas colunas seriam uma mistura de textos de vĂĄrios colunistas esportivos, de Nelson Rodrigues, LuĂs Fernando VerĂssimo e Carlos Heitor Cony, que deveria escrever mais sobre futebol. Acordo e nĂŁo fico frustrado. Sinto apenas uma inveja, uma boa e carinhosa inveja.
Tento apenas escrever textos claros, concisos e técnicos. Quase sempre não consigo. Mas ainda vou aprender. Sou novo. Não tenho orgulho nem vergonha de aprender.
Juca Kfouri, uma das minhas referĂȘncias na crĂŽnica esportiva, disse que meus textos parecem com os de Graciliano Ramos. Juca, menos, menos. AlĂ©m disso, gosto de adjetivos e palavras bonitas. Graciliano detestava. Por isso, escreveu: "As palavras existem para dizer, e nĂŁo para enfeitar".
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/04/08.
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