O FUTEBOL DO FUTURO
NOVAS SELEÇÕES (SELEÇÃO DO PAÍS BASCO)
English: http://en.wikipedia.org/wiki/Basque_Country_national_football_team
Site of the Bask Team - http://www.naziobatselekziobat.org/
O futebol é mais um "campo de batalha" dos movimentos nacionalistas na Espanha.
Depois das tradicionais seleções do País Basco e da Catalunha, outras regiões do país, como Andaluzia, Murcia, Canarias, Galícia e Extremadura montaram times e convidaram outros países para amistosos - em 28/12, por exemplo, a Colômbia desafiou o time catalão no Camp Nou, em Barcelona.
Mas, em boa parte dos casos, esses jogos festivos viraram tema para acaloradas disputas, que vão do campo esportivo até a política espanhola, passando por uma guerra de propaganda contra e a favor das regiões do país que pedem mais autonomia ou até querem criar um Estado independente.
A mais grave do momento ocorreu no País Basco, que cancelou o amistoso que sua seleção faria contra o Irã no último dia 23. Isso por decisão dos próprios jogadores, incluindo todo o elenco do Atlético de Bilbao, o mais tradicional clube da região, a mais radical no separatismo do Estado espanhol.
Os atletas queriam jogar sob a denominação Euskal Herria, o que na língua local significa as províncias do País Basco espanhol e também do lado francês e de Navarra, outra região espanhola. Mas os próprios cartolas, pressionados por políticos mais moderados na questão separatista, optaram por Euskadi, termo que só engloba as províncias bascas da Espanha, o que gerou o fim do amistoso contra os iranianos e um manifesto assinado pelos atletas.
"Não estamos dispostos a voltar atrás. Queremos representar uma nação de sete territórios, 21 mil quilômetros quadrados, cujo nome hoje é Euskal Herria", escreveram os jogadores, que, segundo o governo central espanhol, foram usados pelos nacionalistas.
O governo espanhol, aliás, é acusado pelos nacionalistas, ao lado da federação de futebol, de sabotarem os planos de as seleções regionais disputarem competições oficiais -o que só pode acontecer com Estados independentes, segundo normas da Fifa, ou com autorização do país de que fazem parte.
"É impossível pensar numa competição internacional, num confronto entre uma seleção de uma região autônoma e o resto da Espanha", já disse o presidente do governo espanhol, José Luiz Zapatero.
Calendário
A tentativa de trocar os amistosos por campeonatos importantes já rendeu outra grande polêmica no país europeu.
Uma propaganda catalã promoveu um amistoso da seleção local com um filme publicitário em que um menino com a camisa da equipe era impedido de participar de um jogo por outro com a camisa vermelha da Espanha. Junto, o slogan "uma nação, uma seleção".
O Partido Popular, de oposição a Zapatero, conseguiu na Justiça vetar a propaganda.
Mas, segundo os cartolas da federação catalã, logo sua seleção terá mais espaço para jogar, incluindo a promoção de torneio com a várias seleções.
Isso por um acordo que também já é motivo de polêmica.
Em troca de apoio dos clubes e cartolas catalães (que quase sempre antes fizeram oposição a ele) para a sua última reeleição, Angel Villar, o presidente da federação espanhola, prometeu deixar 3 das 15 datas no calendário da Fifa para a temporada 2009/2010 para as seleções regionais jogarem em detrimento da seleção nacional.
Paulo Cobos - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
Site da Seleção do País Basco - http://www.naziobatselekziobat.org/
BRASIL ENTRA NA POLÊMICA NA TV E EM CAMPO
A seleção brasileira, de forma involuntária e também em troca de polpudas cotas para jogar amistosos, já deu as caras na polêmicas das seleções regionais na Espanha.
No ano passado, o Brasil tinha participação no mais comentado filme publicitário já feito sobre o assunto.
Para promover um jogo da seleção do País Basco, os organizadores fizeram um filme de animação de 32 segundos. Nele, acontecia um hipotético amistoso entre o Brasil e o time local.
Só que antes de a bola rolar, "elementos estranhos", como um homem da guarda civil espanhola armado e Manolo del Bombo, o torcedor símbolo da seleção espanhola, entram em campo e "impedem" o início do jogo.
Um locutor então diz "que já viu de tudo, mas que aquilo era realmente inacreditável". A torcida então começa a vaiar os "invasores", que acabam deixando o campo para o "jogo" entre bascos e brasileiros começar.
Na ocasião, Martxel Toledo, coordenador das seleções do País Basco, justificou a propaganda pela pressão que o governo espanhol faz contra sua equipe.
E sobre o policial dentro de campo falou que "as forças armadas estão no País Basco para reprimir".
Se nesse caso o Brasil entrou na história sem ser convidado, em 2004 o país, com sua seleção, até recebeu para isso. Com astros como Ronaldo e Ronaldinho, o time nacional fez um amistoso contra a seleção da Catalunha em Barcelona, que venceu por 5 a 2. Na ocasião, não faltaram faixas nacionalistas no Camp Nou.
Em 1998, pouco antes da Copa da França, o Brasil foi protagonista do centenário do mais importante clube do País Basco, quando fez amistoso com o Athletic Bilbao no estádio San Mamés, onde apenas o hino brasileiro foi executado. (PC)
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
40ª EDIÇÃO DA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR
Confira tabela, regulamento, classificação, etc.
http://www.campeoesdofutebol.com.br/copasp_futjr09_tab1.php
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RANKING FOLHA DO FUTEBOL MUNDIAL
O Manchester United ganhou a Europa e o planeta, chegou a 380 pontos no Ranking Folha do Futebol Mundial e subiu para a 15ª posição na lista, mas chama a atenção a derrocada na temporada dos 14 times que estão acima dos ""Diabos Vermelhos" no ranking.
O Milan entrou em 2008 como campeão europeu e mundial. Após tomar a liderança do Real Madrid, parou. No primeiro mata-mata da Copa dos Campeões, sucumbiu diante do Arsenal, time de pouco sucesso internacional. Também nas oitavas o Real naufragou -caiu ante a Roma. O time espanhol não conseguiu um ponto sequer depois que a lista mundial da Folha foi institucionalizada.
Dentre os dez primeiros do ranking, só o Boca Juniors somou pontos neste ano. Mas foram apenas dez, pouco se comparado com a pontuação de anos recentes do time da Bombonera. O Boca só levou a Recopa Sul-Americana, que teve uma de suas edições menos atrativas -a equipe de Riquelme bateu o pequeno conterrâneo Arsenal de Sarandí.
Peñarol e Independiente, lendas da Libertadores, tiveram mais um ano de ostracismo internacional. E ambos não triunfam em seus países desde 2003. O São Paulo conseguiu inédito tri-hexa no Brasil, mas de novo derrapou em seu torneio predileto: a Libertadores. Como o Boca, não segurou o Fluminense, novato na lista.
A equipe carioca, que se tornou o 15º time brasileiro no ranking mundial, fez final surpreendente com a LDU na Libertadores. Perdeu nos pênaltis, o que rendeu o primeiro título do torneio para o emergente futebol equatoriano.
A Juventus, sétima colocada empatada com o Liverpool, só voltou à cena internacional no segundo semestre (pagou pecados na Série B italiana). Já o time da terra dos Beatles fez de novo campanha digna na Copa dos Campeões, mas não foi à final como em 2005 e 2007.
O Ajax de novo deu vexame. Acabou eliminado da Copa da Uefa na primeira rodada diante do Dínamo de Zagreb. O Bayern, que era o favorito para vencer a disputa, foi humilhado na semifinal pelo Zenit: 0 a 4.
A equipe russa de São Petersburgo foi outra a entrar pela primeira vez no ranking -foram sete clubes novos neste ano na lista. Além do título da Copa da Uefa, venceu a Supercopa da Europa, batendo o poderoso Manchester United.
O Nacional de Montevidéu manteve o jejum do futebol uruguaio, que desde os anos 80 não sabe o que é semifinal de Libertadores. O Olimpia, campeão da América em 2002, não ganha troféu nem no Paraguai -sua última taça foi em 2000.
Barcelona e Inter chegaram com pompa ao mata-mata da Copa dos Campeões, porém saíram de mãos vazias -se o Barça ainda lutou até a semifinal, a equipe de Milão, que não ganha a Europa desde os anos 60, ruiu cedo, logo nas oitavas.
A primeira final inglesa da Copa dos Campeões foi também a primeira do torneio para o Chelsea, que subiu para a 51ª posição. A primeira final de Copa Sul-Americana com clube brasileiro fez o Inter campeão e permitiu ao Estudiantes ganhar um posto -passou o Santos e se igualou ao River Plate.
Quem continua subindo bem é o egípcio Al Ahly, agora hexacampeão africano. A equipe mais bem colocada fora de América do Sul e Europa foi a 166 pontos -é a 29ª colocada.
A decisão africana contra o Cotonsport, de Camarões, foi relativamente tranqüila, assim como a final da Copa dos Campeões da Ásia. Gamba Osaka e Adelaide United chegaram pela primeira vez à final continental, e o time japonês sobrou: 3 a 0 e 2 a 0. No Mundial, o Gamba voltou a bater os australianos.
Ainda não foi desta vez que um time de fora de América do Sul e Europa alcançou decisão mundial. O Pachuca, bi da Concacaf ao superar o costarriquenho Saprissa, chegou bem cotado ao Japão e ficou em quarto.
Para 2009, a elite do ranking deve melhorar, pois será difícil o grupo ser pior que em 2008.
Rodrigo Bueno - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
LISTA MUNDIAL DOBRA PONTOS DA NACIONAL
O Ranking Folha do Futebol Mundial segue os mesmos padrões do Ranking Folha, porém leva só em conta disputas interclubes internacionais. De maneira geral, ele dobra os pontos da lista nacional. O Mundial de Clubes vale 80 e 50 pontos para campeão e vice, respectivamente (o ranking nacional dá 40 e 25 pontos).
A lista mundial, criada em 2002 e institucionalizada em 2003, computa títulos e vices de competições oficiais que tiveram significativa relevância e uma boa seqüência.
Assim, não entram no ranking o Sul-Americano de 1948 e as Copas Rio, jogadas na década de 50.
Também não são computados torneios esporádicos criados pela Conmebol nos anos 90, como Copa Ouro e Masters da Supercopa e da Conmebol.
Neste ano, a Conmebol criou a Copa Suruga Bank, um jogo entre o campeão da Copa Sul-Americana e o vencedor da Copa da Liga do Japão. O Arsenal de Sarandí, da Argentina, bateu por 1 a 0 o Gamba Osaka. Porém tal disputa não será computada na lista.
Apesar de o troféu seguir em disputa em 2009 (Inter e Oita Trinita jogarão em agosto), o torneio não tem paralelo em outros continentes, sendo mais um duelo comercial.
No ranking, torneios de continentes de maior tradição no futebol têm mais peso. A Copa dos Campeões da Oceania teve pontuação reduzida na lista após 2006. Isso porque, com a saída dos australianos das disputas da região, o torneio ficou mais fraco.
A tendência é hegemonia de times da Nova Zelândia, como o Waitakere.
O ranking completo conta com 334 times de 93 países diferentes. (RBU)
Veja a lista completa do ranking mundial:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u482722.shtml
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/12/08.
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