100 ANOS DE ATLĂTICO MINEIRO
A FESTA DO CENTENĂRIO DO GALO
Cascata de fogos no jogo da festa contra o Peñarol no Mineirão.
Leia mais:
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Atletico_Mineiro/0,,MUL365178-4400,00.html
25 DE MARĂO DE 1908
Confira a história do centenårio do Clube Atlético Mineiro:
http://www.atletico.com.br/interna_centenario.php?page=origem
LONGA Ă O 1Âș DE FUTEBOL QUE AINDA RESISTE
"O Craque" Ă© o mais antigo longa-metragem brasileiro a mostrar o futebol que ainda resiste ao tempo, segundo o pesquisador Victor Mello, coordenador do LaboratĂłrio de HistĂłria do Esporte da UFRJ e autor do livro "Cinema e Esporte". Antes, foram filmados "O CampeĂŁo" (1931), "Futebol em FamĂlia" (1938), "Alma e Corpo de uma Raça" (1938) e "O Gol da VitĂłria" (1946), este Ășltimo do mesmo diretor de "O Craque". Todos esses jĂĄ se perderam, diz Mello.
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/03/08.
Saiba mais:
http://www.cinemabrasileiro.net/multifilmes.html
DICIONĂRIO DA LEI PELĂ
Entenda os termos que dominam o mundo boleiro:
ClĂĄusula penal - Valor a ser pago pela rescisĂŁo contratual. JurisprudĂȘncia dominante da Justiça do Trabalho, diz que o valor Ă© o mesmo tanto para atletas como para clubes
Direitos econĂŽmicos - Representam os direitos de lucro sobre a transferĂȘncia do jogador. SĂŁo estabelecidos em contratos cĂveis. Pessoas fĂsicas e pessoas jurĂdicas que nĂŁo sĂŁo clubes de futebol podem ter sua titularidade
Direito de imagem - Contrato de prestação de serviço celebrado entre uma pessoa jurĂdica criada pelo jogador com seu clube, pelo qual a instituição explora comercialmente a imagem do atleta. Como Ă© vĂnculo civil, tem tributação inferior Ă que incide sobre contrato de trabalho
VĂnculo desportivo - Registro do jogador pelo clube nas federaçÔes. Ă um direito exclusivo de clubes filiados Ă s respectivas entidades, por meio do qual apenas tais instituiçÔes tĂȘm o direito de liberar o atleta enquanto durar o contrato de trabalho
Direito de arena - Pela lei, jogador deveria ganhar 20% dos contratos de TV de seu clube. Acordo com o sindicato reduziu o percentual a 5%, mas hĂĄ decisĂ”es judiciais que impuseram a complementação, bem como a obrigação de recolhimento de FGTS, fĂ©rias e 13Âș salĂĄrio
Direitos trabalhistas - Legislação impede jogador de reclamar horas extras por concentração ou adicional noturno
Passe - Extinto pela Lei PelĂ©, era o vĂnculo que prendia o jogador ao clube mesmo depois do tĂ©rmino do contrato de trabalho
Bicho - Gratificação distribuĂda aos jogadores e ao tĂ©cnico em virtude de um resultado favorĂĄvel
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/03/08.
Saiba mais sobre a Lei Pelé:
http://www.brasilescola.com/educacaofisica/lei-pele.htm
FAIR PLAY DOS VIOLENTOS
Espero que as partidas deste final de semana em todo o Brasil não sejam como as do anterior, quando houve cotovelada, joelhada, muitas trombadas, botinadas, empurrÔes e outras delicadezas. Aconteceu até de jogadores simularem contusÔes para acabar com o jogo.
Foi uma aula, uma demonstração de agressividade, violĂȘncia, ambição e estupidez humana.
E ainda hĂĄ muita gente que acha o futebol e os esportes de alto rendimento uma boa oportunidade para aprender, e desenvolver, os valores Ă©ticos e humanos.
Quando o grande filĂłsofo Albert Camus disse que aprendera mais os valores humanos no futebol, jogando de goleiro, falava de sua experiĂȘncia pessoal, e nĂŁo da realidade.
Como escrevi no Ășltimo domingo, no passado havia menos faltas violentas, mas era tĂŁo ou mais comum a deslealdade e a utilização de espertezas legais e ilegais para levar vantagens, jĂĄ que nĂŁo existiam exames antidoping, mil cĂąmeras de televisĂŁo. Eram poucas puniçÔes, e a sociedade tolerava mais as agressĂ”es e os atos politicamente incorretos. O ser humano era o mesmo de hoje.
Se, no cotidiano, o ser humano não consegue controlar a sua agressividade e seus desejos de ser mais esperto que a esperteza, imagine em um jogo de futebol, com o atleta pressionado por todos os lados, inståvel emocionalmente e precisando decidir, em uma fração de segundos, se då um pontapé ou se tira o pé. Isso atenua, porém não o livra da punição.
Até o fair play, como jogar a bola para fora quando um jogador estå machucado e no chão, deixou de ser um gesto espontùneo, solidårio e humano, para ser, muitas vezes, um ato obrigatório, burocråtico, repetitivo, que parece fazer parte da regra. Quem faz costuma ficar contrariado. Mesmo os jogadores violentos praticam o fair play.
A punição Ă© uma das maneiras de diminuir a violĂȘncia.
Por isso, sou a favor do uso de imagens pelos tribunais esportivos, desde que sejam lances muito especiais, como a agressão do atacante Kléber, do Palmeiras, ao zagueiro André Dias, do São Paulo.
Da mesma forma, os recursos eletrĂŽnicos sĂł deveriam ser utilizados em rarĂssimos momentos, como para saber se uma bola entrou ou nĂŁo dentro do gol.
As TVs, especialmente a Globo, que tem a maior parte da audiĂȘncia e influencia atletas e torcedores, poderiam colaborar na diminuição da violĂȘncia, se tratassem o jogo mais como um evento esportivo e jornalĂstico e menos como um show, um espetĂĄculo de entretenimento. O narrador GalvĂŁo Bueno deixaria de ser tambĂ©m um animador de auditĂłrio.
A violĂȘncia sĂł vai diminuir se tĂ©cnicos, jogadores, imprensa, dirigentes e torcedores tiverem compromissos tambĂ©m com a qualidade do espetĂĄculo, e nĂŁo apenas com o resultado.
NĂŁo Ă© utopia.
Se isso acontecesse, todos ganhariam. Haveria mais pĂșblico nos estĂĄdios, mais interesse da sociedade e mais prazer em assistir Ă s partidas, o que jĂĄ justificaria.
Entendo a pressĂŁo que sofrem os treinadores para vencer e garantir o emprego, mas o olhar de um comentarista, de um crĂtico, nĂŁo pode ser o mesmo de um tĂ©cnico.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/03/08.
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