FM - Faculdade Mental

FUTEBOL SHOW - 29/01/2010

BOLA OFICIAL DA COPA DA ÃFRICA

JABULANI - BOLA DA COPA 2010

English:
http://www.g6-team.com/f458/jabulani-a-bola-do-mundial-2010-a-186926/
Bola da Copa 2010 terÃ¡ tecnologia antifrangos. A bola, que se chama Jabulani ("celebrar" em zulu), Ã© coberta por pequenas ranhuras que aumentam seu atrito com o ar. Ã‰ uma tentativa de corrigir as deficiÃªncias da bola Teamgeist, que foi usada na Copa de 2006 e recebeu crÃticas - como era lisa demais, ela praticamente nÃ£o girava no ar, o que modificava sua trajetÃ³ria e enganava os goleiros.
Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 275.
Veja mais:
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OS 10 ASTROS MAIS MULHERENGOS DO FUTEBOL MUNDIAL
Confira aqui:
http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/gente/os-10-astros-mais-mulherengos-do-futebol-mundial/

AS 10 MAIORES MARIAS CHUTEIRAS DE TODO O MUNDO
Confira aqui:
http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/gente/as-10-maiores-marias-chuteiras-de-todo-o-mundo/

CAÃ‡A AOS GATOS
O Instituto de Ortopedia do Hospital das Clinicas e a FIFA fecharam parceria inÃ©dita para combater os "gatos", jogadores com idade adulterada. O HC submeterÃ¡ atletas a exames que indicarÃ£o a idade biolÃ³gica exata, confrontando com possÃveis alteraÃ§Ãµes nas certidÃµes de nascimento. SerÃ£o testadas 130 jogadoras que atuam no futebol paulista, entre 12 e 14 anos. Boa parte treina na escolinha do Santos. Os resultados serÃ£o entregues Ã Fifa e servirÃ£o de base para a adoÃ§Ã£o de medidas no futebol profissional masculino.
Painel FC - Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/01/10.

PATROCÃNIO DE TÃ‰CNICO
O Palmeiras descobriu um jeito inÃ©dito de faturar: lanÃ§a nos prÃ³ximos dias o patrocÃnio de treinador. Por 840 000 reais por ano, a Unimed terÃ¡ o direito de estampar sua marca no uniforme de Muricy Ramalho. Chegou-se Ã conclusÃ£o de que, dada a quantidade de vezes que um tÃ©cnico aparece dando entrevista ou Ã© filmado durante os jogos e treinos, se estava deixando de ganhar dinheiro com um fabuloso outdoor ambulante.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2149.

A BASE DO PROBLEMA
O Flamengo jÃ¡ recebeu propostas de fundos de investimento dispostos a erguer seu Centro de Treinamento. A contrapartida: porcentagens nos contratos dos jovens jogadores. "Recebemos e estudamos todo tipo de oferta, mas nosso objetivo Ã© construir o CT por nossa conta, para ter autonomia na gestÃ£o das divisÃµes de base", afirma a presidente PatrÃcia Amorim.
NÃ£o Ã© fÃ¡cil investir em formaÃ§Ã£o de jogadores no Brasil, hoje em dia.
O exemplo mais recente Ã© o do SÃ£o Paulo. Os garotos Oscar, Lucas e Diogo decidiram romper com o clube. O presidente do Sindicato dos Atletas, Rinaldo Martorelli, acusa o SÃ£o Paulo de coagir jogadores. "O fato de ter emancipado 22 atletas demonstra que o clube nÃ£o Ã© 100% correto no que faz", afirma Martorelli.
A frase do presidente do sindicato Ã© oportunista, como sÃ£o todos os que usam o caso tricolor apenas para fazer polÃªmica. Aqui nÃ£o se vai dizer que o SÃ£o Paulo Ã© um exemplo. NÃ£o Ã©. Mas Oscar, Lucas e Diogo sÃ£o sÃmbolos de um problema que aflige todos os clubes do paÃs.
Por cinco anos, o Santos investiu na formaÃ§Ã£o de Neymar, sem ter certeza se ele chegaria ao time profissional. Aos 15 anos, o atacante jÃ¡ tinha um contrato de luvas superior a R$ 2 milhÃµes e salÃ¡rio de R$ 15 mil mensais. O investimento era pesado. Mais ainda porque contrato mesmo Neymar sÃ³ poderia assinar quando completasse 16 anos, de acordo com a lei. TambÃ©m sÃ³ poderia assinar pelo perÃodo de trÃªs anos, por nÃ£o ser maior de idade.
O que fez o Santos? Emancipou-o.
ResponsÃ¡vel por si, Neymar pÃ´de assinar contrato por cinco anos.
Passou a ter vÃnculo com o clube atÃ© os 21, o que aumentou sua chance de jogar no time de cima. Foi o Santos, nÃ£o o SÃ£o Paulo, quem inventou a ideia de emancipar jogadores menores de idade. Ã‰ a tentativa de corrigir uma distorÃ§Ã£o da lei, legÃtima, desde que nÃ£o exista coaÃ§Ã£o ao atleta.
No CT de Cotia, o discurso dos dirigentes sÃ£o-paulinos Ã© o de que o clube se tornou vÃtima das aÃ§Ãµes para quebras contratuais porque nÃ£o divide porcentagens com agentes e fundos de investimento. "Essa prÃ¡tica nÃ£o existe conosco e nÃ£o vai existir. Nos times em que isso acontece, o agente sÃ³ nÃ£o induz o garoto a sair porque aposta que terÃ¡ porcentagem numa venda mais lucrativa quando chegar aos profissionais. De certa forma, vira parceiro na tentativa de fazer o jogador vingar", diz o presidente Juvenal JuvÃªncio.
Luis Alvaro Ribeiro assumiu o Santos no mÃªs passado e deu de cara com essa situaÃ§Ã£o. "A polÃtica do Marcelo Teixeira era de "fatiar" os jogadores da base. O Sonda, por exemplo, tem porcentagem de um nÃºmero grande de atletas", afirma. Quer dizer: parte dos garotos da Copa SÃ£o Paulo nunca serÃ¡ 100% do Santos.
A intenÃ§Ã£o da nova diretoria santista nÃ£o Ã© deixar de ter parcerias em contratos de atletas da base, mas diminuir isso. O que nÃ£o se discute, nem no Santos nem no SÃ£o Paulo, Ã© que formar jogadores Ã© indispensÃ¡vel para ter bons times. No passado, o Vasco abandonou o investimento em garotos. Virou escravo do mercado de jogadores medÃocres.
Usar os casos de Oscar, Diogo e Lucas apenas para dizer que o SÃ£o Paulo nÃ£o Ã© perfeito Ã© perder a chance de discutir a sÃ©rio um dos problemas mais graves do futebol do paÃs.
Paulo VinÃcius Coelho (http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho) - Fonte: Folha de S.Paulo - 24/01/10.

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