COPA DO MUNDO DE FUTSAL NO BRASIL
FUTSAL WORLD CUP 2008
English:
http://www.fifa.com/futsalworldcup/index.html
De 30 de Setembro à 19 de outubro, no Rio e em Brasília.
Grupo A: Brasil. Japão, Cuba, Ilhas Salomão e Rússia
Grupo B: Itália, Tailândia, Paraguai, EUA e Portugal
Grupo C: Argentina, China, Guatemala, Egito e Ucrânia
Grupo D: Espanha, Irã, Uruguai, Libia e República Checa.
O Brasil estréia dia 30/09 contra o Japão em Brasília.
Confira a tabela: http://www.fifa.com/futsalworldcup/matches/index.html
Fonte: O Diário do Rio.
Saiba mais:
http://www.ticketmaster.com.br/fifa/home.cfm
MUSEU DO FUTEBOL
Um museu sem relíquias, que aposta na diversão e na interatividade, com objetos "antigos" recém-envelhecidos.
Em resumo, será assim o Museu do Futebol, que abre as portas ao público em 1º de outubro após sucessivos adiamentos -a inauguração estava prevista, originalmente, para agosto. No dia 29, aconteceu uma abertura para convidados.
Construído ao custo de R$ 37,5 milhões no estádio do Pacaembu, não tem como vocação a preservação de lembranças físicas do esporte mais popular do Brasil -que conquistou cinco Copas do Mundo. Não possui um troféu em seu acervo.
O museu exibirá, por exemplo, uma série de camisas originais utilizadas por jogadores da seleção brasileira em todos os Mundiais. Ainda assim, trata-se de uma cessão em comodato de um colecionador particular.
Museus mais modestos, como o dos Esportes, em Maceió, também possuem uniformes antigos usados em Mundiais (essas peças, volta e meia, são leiloadas na internet).
"O colecionador de objetos ligados ao futebol não abre mão de suas relíquias assim tão facilmente", reconhece Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, que administrou o projeto.
"Mesmo assim, o foco do museu nunca foi agrupar objetos, mas oferecer uma experiência sensorial aos visitantes", disse.
O modelo é uma tendência mundial que, no Brasil, tem no Museu da Língua Portuguesa seu maior expoente: interação com vídeos e áudios, envoltos em ambiente cenográfico, e com diversos equipamentos (como aparelhos de TV e rádios) via de regra operados pelos próprios visitantes -a sensação, em vários momentos, é a de estar num videogame.
No aspecto audiovisual, o Museu do Futebol possui 1.442 fotos e seis horas de vídeos, além de gravações de narrações de gols célebres por locutores históricos como Ary Barroso, Geraldo José de Almeida e Oduvaldo Cozzi. Entre esse material, pouca coisa é inédita ou considerada rara.
O registro visual não se prende ao jogo em si. A idéia é exibir a trajetória da sociedade brasileira entrelaçada com a bola.
O que muda com relação a um museu convencional é a apresentação -a expografia é assinada por Daniela Thomas, uma das mais conhecidas cenógrafas brasileiras.
É de Daniela a atração mais original exposta no local: um conjunto de pebolins que mostra a evolução dos esquemas táticos do futebol mundial.
Ela não é a única grife presente. Celebridades como Nelson Motta e Lima Duarte também estão lá, na Sala dos Gols, narrando tentos marcantes de seus clubes do coração.
"Trata-se de um percurso conceitual, que mostra a dimensão e a importância do futebol na construção do DNA nacional", explica Barreto, que revela um detalhe curioso: por muito pouco o museu não foi construído no Maracanã, no início da década. "Faltaram pequenos detalhes", conta.
A cenografia e o viés teatral estão espalhados pelo museu. Daí a idéia, diante da dificuldade de conseguir originais, de fabricar bolas e chuteiras de época, que estarão expostas numa das instalações dos 6.900 m2 que o espaço ocupa no estádio.
O museu também teve como objetivo resgatar o projeto arquitetônico do Pacaembu -de responsabilidade do escritório de Ramos de Azevedo, o estádio foi inaugurado em abril de 1940 e é tombado pelo patrimônio histórico de São Paulo.
A casa de exposições ocupa área embaixo das arquibancadas no setor do portão principal, em frente à praça Charles Miller. Um passadiço envidraçado permite sua vista.
Ali, funcionavam uma churrascaria e alojamentos para equipes amadoras que disputam jogos na cidade.
Alec Duarte - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/09/08.
Estádio do Pacaembu - http://www2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/esportes/pacaembu
Fundação Roberto Marinho - http://www.frm.org.br/
Leia mais:
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32470
MARCAS DO REI
Se o acervo permanente do Museu do Futebol ainda é pobre em relíquias (há uma campanha de doações para ampliá-lo), a exposição que inaugura seu espaço para mostras temporárias está repleta delas.
"Marcas do Rei", homenagem ao jogador mais relevante da história do futebol brasileiro, Pelé, dá o pontapé inicial nas exposições que passarão periodicamente pelo museu paulistano. Todas, é claro, de alguma forma relacionadas ao esporte que lhe dá nome.
Montada com base em objetos colecionados pelo próprio ex-atleta, a mostra tem preciosidades como a bola com a qual Pelé marcou seu milésimo gol.
Conta ainda com objetos pessoais de valor inestimável para o Atleta do Século, como a caixa de engraxate com a qual ganhou seus primeiros trocados ("nem acreditei quando soube que minha mãe a havia guardado") e o rádio que relatou a seu pai a incrível derrota da seleção brasileira para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
Ao mesmo tempo em que abre as portas, o Museu do Futebol tenta equacionar seu maior paradoxo: a impossibilidade de funcionar normalmente em dias de jogos por recomendação dos organismos de segurança pública e preservação do patrimônio municipal.
"A gente acha que é possível e ainda está discutindo isso. Acredito numa abertura pelo menos parcial, ainda que seja um teste. Em todos os lugares do mundo o acesso do público a esse tipo de museu é livre", afirma Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho.
Não foi a única alteração nos planos do museu: sua fachada, inteiramente em vidro, foi protegida por portões de ferro para evitar eventuais depredações de torcedores enfurecidos. (AD)
Fonte: Folha de S.Paulo - 21/09/08.
BRASILEIRÃO $2009-2011$ NA TV
O Clube dos 13 anunciou o maior contrato de cessão dos direitos de transmissão de TV da história do futebol brasileiro. A entidade renovou com a Rede Globo, que pagará no mínimo R$ 1,4 bilhão, em valores totais, pelo triênio 2009-2011. O valor é 60% superior ao do contrato anterior. O acordo foi formalizado na terça-feira à noite, após dois meses e meio de negociação com o Flamengo. O clube de maior torcida do Brasil não concordava com alguns pontos do contrato inicial, que envolviam a Fla-TV, o canal que o clube criou na internet. Depois de várias reuniões, ficou decidido que o Flamengo poderia usar imagens da Globo em seu site. Segundo a entidade, a cifra pode aumentar com as vendas de pacotes de pay-per-view e com a finalização das negociações envolvendo os direitos de telefonia celular, Internet internacional e transmissão por TV para o exterior.
O novo contrato tem uma diferença: o clube que vender mais pacotes de pay-per-view terá cota maior. Essa era outra exigência do Flamengo para assinar o acordo. No início do ano, o Clube dos 13 abriu concorrência para os novos contratos. A Record chegou a apresentar proposta pelos direitos de transmissão em TV aberta, mas desistiu do negócio logo em seguida. Alegou que a Globo tinha "vantagens demais" na negociação - na verdade, a emissora carioca tinha o direito de preferência na renovação. A ESPN Brasil também chegou a ensaiar uma tentativa de compra dos direitos para TV fechada, mas sua proposta foi superada pela do SporTV - que é da Globo.
Fonte: O Tempo - 25/09/08.
QUANTA INTELIGÊNCIA!
Futebol se joga com a cabeça, já dizia Sócrates, o jogador, não o filósofo.
O filósofo, por sinal, não está no time do "Filósofos Futebol Clube, 11 Grandes Pensadores Entram em Campo", livro do inglês Mark Perryman, lançado no Brasil pela Edisal Editora em 2004.
Mas estão Albert Camus, Simone de Beauvoir, William Shakespeare, Umberto Eco, Antonio Gramsci e... Bob Marley, para ficar só em alguns mais badalados.
Sei que conversa vem, conversa vai, num desses botecos da vida, o tema era o fecho da coluna de Tostão no domingo passado, que reproduzo para introduzir outro assunto: "Quem seria o novo técnico? O fato me faz lembrar de 2001, quando fui convidado por Ricardo Teixeira para ser diretor técnico, logo após a saída de Leão. Eu escalaria o técnico.
Fiquei seduzido pela experiência, mas recusei porque era um cargo de confiança, e eu não tinha, como não tenho, nenhuma simpatia por sua administração. Seria incoerência. Se aceitasse, diria a Ricardo Teixeira que só me entusiasmaria com Felipão. Penso hoje da mesma forma.
Fora ele, não tenho convicção por nenhum outro, embora reconheça que existam bons treinadores. Não escolheria Luxemburgo. Para ser treinador da seleção brasileira, não bastam comando e conhecimentos técnicos. Talvez Paulo Autuori.
Além de ser experiente, ter um bom preparo científico e outras qualidades, Autuori foi campeão brasileiro, da Libertadores e do Mundial de Clubes. Mas, neste momento, seria melhor um treinador mais visionário, como foi João Saldanha, em 1969, um louco, como Bielsa, capaz de tirar a seleção dessa paralisante mesmice. Paulo Autuori é muito racional. Melhor ainda se o técnico fosse racional e sonhador, mais sonhador do que racional, uma mistura de Sancho Pança e Dom Quixote.
Quem seria?
Não sei. Esse tipo de pessoa e de profissional está fora de moda."
Eis que, então, resolvi mandar uma mensagem para Tostão: "Dr. Eduardo, responda, sem pensar muito, por favor, o que lhe ocorre ao ler uma escalação como a que segue: Rogério Ceni; Paul Breitner, Elias Figueroa, Franz Beckenbauer e Sorín; Falcão, Sócrates e Cruyjff; Caszely, Tostão e Valdano. No banco, Gilmar dos Santos Neves, Dario Pereyra, Leonardo, Michel Platini e Casagrande".
A resposta não demorou: "A única coisa que pensei na hora sobre seu time é que ele é formado por jogadores um pouco mais letrados ou mais bem esclarecidos. Gostei de fazer tabela no ataque com Valdano, com Sócrates e Cruyjff chegando de trás".
Pois eu adoraria ver juntos o tucano Rogério; o deslocado e descolado maoísta Breitner; Figueroa, que era amigo de Neruda e o declamava; o privilegiado craque, técnico e dirigente, o conservador Beckenbauer; o lateral-esquerdo mais intelectualizado que já vi, Sorín; a sensibilidade de Falcão; a originalidade anárquica de Sócrates; o romantismo eficaz de Cruyjff; a coragem do chileno Caszely, que enfrentou Pinochet; a genialidade que faz de Tostão o melhor de nós, porque escreve como jogava; e a inteligência do argentino Valdano. E dê uma olhada no banco! Que eQuIpe!
Juca Kfouri - Folha de S.Paulo - 21/09/08.
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