PAIS E FILHOS NO ESTÁDIO
DIA DOS PAIS E FUTEBOL TOUR
Opção criativa para presentear o paizão, o vale-presente da Futebol Tour também é vantagem para os filhos. O presenteado tem um período de 30 dias para escolher uma partida (e time) de futebol para assistir na cidade, num tour que inclui traslado com bebidas, ingressos para os melhores setores do estádio, material informativo sobre a partida e os times e guias para conduzir o grupo com conforto e segurança. Na compra do vale-presente, ao valor de R$ 190, os filhos escolhem o número de participantes do tour e cada filho que acompanhar o pai tem desconto de 20% no valor do pacote.
Detalhes: http://www.futeboltour.com.br/
COPA 2010 - GUARANÁ VERSUS COCA-COLA
O guaraná Antarctica patrocina a seleção, mas não contará com as transmissões da Globo na Copa de 2010 para se aproximar do torcedor brasileiro - a exemplo do que fizera em 2006. A Coca-Cola, uma das empresas patrocinadoras da Fifa, exerceu seu direito de preferência e comprou na semana passada uma das cotas da Globo para a Copa da África do Sul.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2124.
MUNDO DA BOLA
No clima da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o Banco Central planeja vender moedas comemorativas, tal como já fez em outras campanhas da Seleção Brasileira. As séries ouro e prata serão oferecidas no primeiro semestre do ano que vem. O valor deve ser de R$ 20 e R$ 5, respectivamente.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2073.
CORTES NA COPA
O governo mineiro vai passar a faca no pacote de investimentos para a Copa. Estimado em R$ 7 bilhões no programa inicial e ideal, que atenderia a todas as exigências da Fifa, o conjunto de obras na região de BH sofrerá um corte ainda não definido, mas certamente expressivo. A razão é única e impositiva: não há recursos.
ÁGUA FRIA
As autoridades mineiras estão caindo na real. De concreto, o governo federal só promete investimentos em aeroportos: a conta da Copa terá que ser paga, no grosso, pelos Estados. E os benefícios já não parecem justificar tanto custo: em BH, o mundial deve durar duas semanas, no máximo, e já se sabe que o Centro de Imprensa permanecerá no Rio.
SENSATEZ
Na verdade, o governo optou pelo bom senso: fazer o melhor possível, sem comprometer o erário. Não fazer feio como promete a África do Sul. Mas, também, nada que se compare à Copa da Alemanha. Aliás, depois da crise internacional, nem os alemães repetiriam os gastos do Mundial em 2006. Fora da realidade está a Fifa com suas exigências megalomaníacas.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 02/08/09.
COPA 2014 - TÉCNICOS DO BNDES ESTUDAM CHANCES DE FINANCIAMENTO
Os técnicos do Ministério do Esporte e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciaram em Brasília, reuniões com representantes das cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa 2014.
As reuniões têm como objetivo estudar as possibilidades de o BNDES abrir uma linha de financiamento exclusiva para construção e reforma de estádios para sediar jogos do Mundial.
Os técnicos já esclareceram dúvidas sobre os projetos de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os representantes dos três Estados detalharam questões técnicas necessárias para preencher as exigências de um financiamento bancário e apresentaram documentos específicos para a construção das arenas.
As reuniões prosseguiram durante a semana com a participação do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Amazonas, além do Distrito Federal.
Fonte: O Tempo - 04/08/09.
Ministério do Esporte - http://portal.esporte.gov.br/
BNDES - http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt
CULTURA DO FUTEBOL
No futebol é comum a torcida vaiar o time que não joga bem ou que está atravessando um momento ruim no jogo ou no campeonato. Isso acontece com frequência em todos os países. Eu pesquisei o comportamento do torcedor ao redor do mundo e achei uma informação interessante. A torcida da Universidad de Chile nunca vaia o time, mesmo nas piores derrotas. No Brasil isso é impossível por todo um contexto histórico existente em torno do futebol. Para nós, brasileiros, o futebol é muito mais que um esporte, ou mesmo um modo de vida. É uma metáfora da nova ordem mundial, com toda a sua complexidade. Os clubes espelham classes sociais e ideologias políticas e, frequentemente, inspiram uma devoção mais intensa que as religiões. O futebol é um esporte com interesses reais, capaz de arruinar regimes políticos e deflagrar movimentos de libertação. Para o brasileiro, o futebol representa muito mais do que um jogo. Muitos vão ao estádio para relaxar, outros para aliviar a tensão ou para ficar mais tensos ainda. Está no sangue, está na alma a paixão pelo futebol. O time acaba sendo mais importante que a família. Essa relação de amor e ódio não é explicável. Também não precisa. O torcedor é muito mais compreensivo e está sempre disposto a perdoar.
Marcos Guiotti - Fonte: O Tempo - 05/08/09.
O DRIBLE, O PASSE E O GOL
Para ser um ótimo jogador, é preciso, antes de tudo, conhecer e executar bem as coisas comuns e essenciais. É necessário aprender a regra antes da exceção. Parece óbvio, mas não é.
Quando era professor de medicina, notava que um grande número de alunos sabia e gostava mais das coisas raras, das exceções, do que da regra. Eles pareciam saber muito, porém sabiam pouco. Não sabiam as coisas básicas. Isso ocorre em todas as atividades.
No futebol, podemos dizer que os fundamentos técnicos da posição (passe, drible, finalização, desarme, cruzamento) são a regra.
É preciso fazê-los bem para ser um ótimo jogador. Não é o que muitas vezes acontece.
Alguns atletas extremamente habilidosos e criativos não vão para a frente por causa dessa deficiência. Outros, mais técnicos que habilidosos, têm mais sucesso.
A habilidade é a intimidade com a bola, a capacidade de dominá-la, colá-la aos pés e escondê-la do adversário. O drible é uma mistura de habilidade e técnica.
A criatividade é a capacidade de, em uma fração de segundos, encontrar uma solução diferente, perceber as posições e os movimentos de todos os que estão à sua volta e calcular a velocidade da bola, dos companheiros e dos adversários. Hoje, especialistas chamam isso de inteligência cinestésica.
A bola não procurava Romário, como gostavam de dizer. Romário estava sempre livre para fazer o gol porque sabia, antes dos outros, aonde a bola ia chegar.
O sonho dos treinadores é transformar o futebol em um jogo cada vez mais exato, mais de técnica, como é o caso do vôlei.
Assim, eliminariam os acasos, e as estratégias seriam mais valorizadas. Bastaria treinar bastante e repetir no jogo. Os melhores ganhariam sempre dos piores. O futebol perderia o encanto.
O talento é a síntese das virtudes e das deficiências. Nenhum talento individual é suficiente se o atleta não tiver também talento coletivo e ótimas condições físicas e emocionais.
Talento coletivo é a capacidade de se adaptar às características dos companheiros e de ter a consciência de que o brilho individual depende do brilho coletivo.
Os gols são mais valorizados que os passes. Quando se fala da carreira de um jogador, principalmente de um meia ou atacante, conta-se sempre o número de gols que ele fez.
Ninguém sabe quantos foram os passes decisivos para gols.
O artilheiro é o herói, mesmo se for um grosso e atrapalhar o futebol coletivo da equipe.
Se o drible é o mais lúdico dos lances, e o gol define o resultado (muitas vezes, não há relação entre o placar e a história da partida), o passe é o mais solidário dos fundamentos técnicos do futebol.
O passe é a união, a ponte entre o individual e o coletivo, entre o desejo, a ambição e a razão.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 02/08/09.
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