FUTEBOL BILIONÁRIO
REAL MADRID
English:
http://www.fanfeedr.com/soccer/2010/08/09/real-madrid-top-transfer-spenders-over-the-last-decade
Marca:
http://www.marca.com/2010/08/09/futbol/equipos/real_madrid/1281330797.html
Real Madrid:
http://www.realmadrid.com/
Desde o início do século XXI, o clube que mais gastou em contratações no mundo é o Real Madrid. Desde o início da era dos Galácticos, os merengues gastaram aproximadamente 1,02 bilhões de euros (cerca de R$ 2,38 bilhões) para trazer jogadores, levantou o jornal espanhol Marca.
Levando em consideração a partir da temporada 2000/01, nenhum clube do mundo se aproxima dos valores gastos pelos merengues, que não conseguiram todos os resultados esperados.
No total, o clube venceu quatro Campeonatos Espanhois, uma Copa dos Campeões, uma Copa Toyota, uma Supercopa Européia e duas Supercopas da Espanha, no total de dez temporadas e nove títulos.
O principal rival do Real, o Barcelona gastou "apenas" 713 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,66 milhões) para trazer jogadores no mesmo período. Em compensação, os resultados foram parecidos e até melhores aos do Real: quatro Campeonatos Espanhois, duas Copas dos Campeões, um Mundial de Clubes da Fifa, uma Copa do Rei da Espanha, três Supercopas Espanholas e uma Supercopa Européia, totalizando 12 troféus.
A mais cara destas contratações do Real foi o atacante português Cristiano Ronaldo, que precisou de 96 milhões de euros (R$ 224 milhões) para desembarcar no Bernabéu, seguido de Zidane (R$ 168 milhões) e Kaká (R$ 149 milhões).
Fonte: http://www.abril.com.br/ - 09/08/10.
Marca:
http://www.marca.com/2010/08/09/futbol/equipos/real_madrid/1281330797.html
Real Madrid:
http://www.realmadrid.com/
O TIME DE AGOSTO
Gylmar dos Santos Neves (22), o argentino Zanetti (10), Djalma Dias (21), Ramos Delgado (26) e Wladimir (29); Zito (8, é hoje, parabéns!), Ardiles (3), outro brilhante argentino campeão de 1978, Rincón (14) e o francês Giresse (2), genial: Rummenigge (25) e Meazza (23), dupla escolhida com auxílio do PVC, porque ficaram de fora dos titulares craques como Edu, do Santos, Rivera, Henry e Fontaine.
Como não entrou São Marcos.
Da velhíssima guarda só Giuseppe Meazza, bicampeão mundial pela Itália em 1934/38, segundo maior artilheiro da Azzurra, nome do estádio de Milão, onde jogou tanto pela Inter quanto pelo Milan, morto, aos 69, também em agosto, 21.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/08/10.
MUNDO EXALTA MENINOS DE MANO
O mundo agradeceu com aplausos e elogios à grande atuação dos meninos do Brasil na vitória sobre os Estados Unidos, na terça-feira, por 2 a 0. Nas manchetes de jornais de todo o planeta, o futebol rápido e bem jogado da nova seleção ganhou grande destaque.
Os espanhóis do diário esportivo "Marca" realçaram "volta do jogo bonito", opinião semelhante à que foi colocada pelo "As", outra importante publicação esportiva daquele país.
O "Daily Mail", da Inglaterra, chamou Neymar, Ganso, Pato e companhia de "as novas estrelas do samba" e ressaltou que a vitória poderia ter vindo com uma goleada.
Os italianos destacaram a dupla formada pelo atacante do Milan e joia santista e sentenciou: "Pato-Neymar Show. O jovem Brasil entusiasma", diz a "Gazzetta dello Sport".
Em Portugal, o foco é David Luiz, zagueiro do Benfica, que também ganhou muitos elogios. Para o jornal "A Bola", ele foi "tranquilo". Já para o "Record", "David Luiz deixa água na boca".
Até mesmo os argentinos do "Olé" fizeram questão de ressaltar o bom começo da seleção de Mano Menezes e ainda alfinetaram o antecessor do comandante brasileiro. "O garotinho que Dunga não quis levar para a Copa pagou com gol", diz a publicação, referindo-se a Neymar. Ganso e Pato também receberam elogios.
O norte-americano "The New York Times" resumiu bem o que foi o confronto do já formado e experimentado time dos EUA com as jovens promessas brasileiras: "O futuro do Brasil supera o presente dos Estados Unidos", destacou.
FIFA
O site oficial da entidade destacou o bom início da seleção, também com ênfase para Neymar e Ganso.
"Não há pressão que possa inibir tanto talento. Os jovens Neymar e Paulo Henrique Ganso estrearam pela seleção brasileira muito à vontade e, tendo o companheiro Robinho ao lado, jogaram como se estivessem com a camisa do Santos e o imponente estádio New Meadowlands fosse a Vila Belmiro. O resultado foi um futebol plástico como o do time que domina a temporada brasileira", ressaltou a matéria no site da entidade, que ainda chamou o atacante Neymar de "fenômeno".
País segue em terceiro no ranking
A Espanha, atual campeã mundial, segue na liderança do ranking da Fifa, divulgado ontem, seguida pela vice-campeã Holanda. O Brasil, que durante muito tempo esteve na primeira posição, caiu para o terceiro lugar, após a eliminação nas quartas de final do Mundial.
A Alemanha, terceira colocada na Copa da África do Sul, está em quarto no ranking, à frente de Argentina e Uruguai, seguidos pela Inglaterra, em sétimo. A lista dos dez primeiros fica completa com Portugal, em oitavo, Egito, em novo, e Chile. (Da Redação)
Enquete Super FC
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para quem não teve
tempo de treinar
27% excelente
os meninos
deram show
12,9% deu para o gasto
mas poderia ter
sido melhor
Fonte: O Tempo - 12/08/10.
ESSE TIME VAI LONGE
É preciso unir o talento e a estratégia com a emoção.
O futebol brasileiro precisa mudar o estilo.
Mano Menezes começou a fazer isso na seleção, aproveitando o talento e o entrosamento de Paulo Henrique Ganso, Neymar e Robinho.
Foi a volta da posse de bola, da troca de passes em direção ao gol, dos dribles, dos dois volantes jogando no meio-campo e do encanto.
Contra a seleção dos Estados Unidos, no amistoso da noite de ontem, o Brasil teve uma atuação excepcional, muito melhor do que se esperava.
Todos jogaram bem, principalmente Ganso e Neymar, as duas grandes esperanças do futebol brasileiro. Esse time vai longe.
É preciso manter e repetir essa maneira de jogar, como fez a Espanha, mesmo que os resultados nos próximos anos sejam inferiores aos da seleção, antes da Copa, com Dunga.
Não podemos nos esquecer também que o time brasileiro teve, com Dunga, em outro estilo, também algumas excelentes atuações e vitórias.
Se a seleção atual continuar bem, os treinadores, jogadores e times brasileiros serão estimulados a mudar seus estilos. A imprensa terá também de ter um novo olhar sobre o futebol e parar de achar que jogo vibrante, mesmo feio e ruim, é sensacional.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/08/10.
A VOLTA DO DRIBLE
O drible reestreou na seleção brasileira aos 23 minutos do primeiro tempo, em Nova Jersey. Foi quando Neymar carregou a bola pela ponta esquerda e levou-a até a linha de fundo. O lateral Spector colou nele e quase deslocou sua coluna, quando Neymar freou, puxou do pé esquerdo para o pé direito e seguiu livre em direção à grande área.
O noticiário da semana tratou da estreia de Mano Menezes. O jogo serviu para lembrar que o EUA x Brasil de agosto de 2010 ficará na história pela primeira vez de Neymar, de Ganso, de David Luiz. E, depois de alguns anos, a primeira vez do drible.
É possível, com certa dose de exagero, dizer que o último drible vestiu-se de amarelo em Maturín, na Venezuela, durante a Copa América de 2007, em que Robinho entortou três zagueiros do Chile e fez um golaço. Daquele dia, Robinho lembrou-se do lado do campo ao qual raras vezes esteve habituado. Ele prefere a esquerda, jogou pela direita, como tem feito no Santos, para permitir a Neymar atuar em seu lado predileto.
Mas o reencontro do Brasil com o gol, 38 dias após a derrota para a Holanda na Copa do Mundo, ocorreu quando Robinho e Neymar inverteram posições. Robinho começou o lance pela esquerda, e Neymar aproveitou cruzamento de André Santos para marcar 1 a 0.
Ainda havia tempo para o segundo gol começar numa freada de Ganso, que deixou o marcador passar, rolou para Ramires e deste para o artilheiro Pato.
Neymar foi o melhor em campo, Pato teve grande atuação, Robinho viveu uma de suas boas atuações desde que voltou da Inglaterra, Ganso, o mais discreto, cadenciou o jogo e chutou um bola na trave. Sem esquecer a segurança de David Luiz.
Mas há destaques coletivos, como o avanço dos volantes, fosse para ajudar na organização, fosse para desarmar os adversários bem perto da grande área americana, como fizeram Lucas e Ramires. Com 2 a 0 a favor, o Brasil seguiu trocando passes e trabalhando a bola no campo de ataque. Não recuou, não pediu o contra-ataque. Fez o que Mano disse em sua primeira entrevista coletiva: jogou à brasileira, com a bola no pé.
A primeira seleção de Mano Menezes está aprovada. Mas vale dizer que tudo isso aconteceu com um mês de atraso ou quatro anos de antecedência. O próximo passo, então, é lembrar que a geração de Ganso, Neymar, Pato, David Luiz e Mano Menezes não será sucesso vencendo amistosos como o de ontem. Serão lembrados pelo que fizerem em 2014.
Paulo Vinícius Coelho (http://espnbrasil.terra.com.br/pvc) - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/08/10.
DOIS LANCES E UMA SUGESTÃO
O ideal seria centralizar o investimento e o jogo de abertura no Rio de Janeiro, já que a Olimpíada também vai ser lá. Dessa forma, os desvios e o desperdício seriam menores
Lance número 1: em 25 de maio de 2010, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, teria dito a Ricardo Teixeira, em encontro no dia anterior em Miami, que a Fifa vetaria o projeto de estádio “de uma grande cidade-sede”, no anúncio de escolha das cidades, “porque o projeto não está à altura de uma Copa do Mundo”.
Segundo tudo indicava, o projeto eliminado pela Fifa seria o do estádio do Morumbi, em São Paulo. Arquitetos envolvidos nos projetos de arena para a Copa 2014 comentaram que o Morumbi havia desagradado aos representantes da Fifa, em sua visita ao estádio, em janeiro passado. A dificuldade de acesso e estacionamento foi o item apontado como o principal ponto fracos.
Ruy Ohtake, arquiteto responsável pela reforma do Morumbi, afirmava que o estádio do São Paulo Futebol Clube estava praticamente garantido na Copa 2014. “A prefeitura assinou um documento com o governo do estado, dirigido à Fifa, confirmando o Morumbi como o estádio que representa a cidade de São Paulo na Copa”, disse Ohtake. Para o arquiteto, a inauguração em 2012 da estação de metrô São Paulo-Morumbi, distante 1,2 quilômetro do estádio, e a construção de um estacionamento com 3,2 mil vagas em frente ao complexo esportivo qualificariam o Morumbi para receber não apenas jogos da competição, mas também a abertura da Copa 2014.
Lance número 2: o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, manteve a linha já adotada em pronunciamentos anteriores e reforçou o desejo de que o Morumbi seja a sede paulista na Copa de 2014. O Pacaembu, apesar das limitações, voltou a ser apresentado como uma segunda opção em caso de veto da Fifa.
“O nosso esforço será no sentido de ainda fazer uma proposta à Fifa sobre o Morumbi. O Pacaembu é uma alternativa”, disse o prefeito, durante a inauguração da pista de atletismo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), na cidade de São Paulo, em julho. Em determinado momento, Kassab reuniu-se com Alberto Goldman, governador de São Paulo, e Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL). Apesar das promessas de definição, o encontro manteve o clima de suspense quanto ao papel que a capital paulista desempenhará na Copa do Mundo.
“Ricardo Teixeira pediu que nos esforçássemos para que a abertura aconteça aqui”, disse Kassab, quando questionado sobre os assuntos tratados na reunião. “O governador Goldman está analisando a questão para que possamos encontrar uma maneira”, completou. Kassab ainda elogiou a postura do presidente da CBF quanto à sede paulistana para o Mundial de 2014. “O Ricardo Teixeira tem sido corretíssimo na sua relação com a cidade de São Paulo”, enfatizou.
O Morumbi, candidato inicial a sede da Copa do Mundo, foi vetado pelo COL por não ter apresentado garantias financeiras para a execução de seu projeto mais caro. O plano que estabelecia gastos de mais de 600 milhões de reais e previa, entre outras coisas, o rebaixamento do gramado, foi substituído por um antigo, ainda na casa dos 200 milhões.
O plano mais barato, no entanto, não dá ao estádio são-paulino credenciais para uma briga pela abertura da Copa. A primeira alternativa foi a construção de uma nova arena em Pirituba, descartada pelo poder público pelo gasto neces-sário e pela falta de tempo hábil para a sua execução.
O Pacaembu surgiu então como terceira alternativa. O problema é que o estádio público tem sua arquitetura tombada e comporta, hoje, apenas 38 mil torcedores, número insuficiente para a abertura. Uma reforma de 500 milhões de reais poderia, porém, aumentar esse número para 65 mil, tornando viável o projeto.
Abertura no Rio de Janeiro
Tendo em vista o que deve ocorrer na administração dos recursos públicos alocados para viabilizar os dois megaeventos que se aproximam e as dissimulações de algumas fontes que compõem esse caleidoscópio narrado acima, gostaria de expor aqui a minha opinião sobre o assunto.
Acredito que a discussão sobre o jogo de abertura deveria passar ao largo das rivalidades regionais para que possamos pensá-la com coerência e lógica. O investimento para a cidade do jogo de abertura é maior do que para as outras sedes, devido ao centro de imprensa, logística etc. Penso que o ideal seria centralizar esse investimento e o jogo de abertura no Rio de Janeiro, já que a Olimpíada vai ser realizada lá apenas dois anos depois e já teríamos a estrutura pronta. Assim os desvios e o desperdício seriam menores.
Sócrates - Fonte: Carta Capital - Edição 608.
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