O SHOW BRASILEIRO
CASA BRASIL
English:
http://g1.globo.com/English/noticia/2010/06/south-africa-brazillian-tourism-advertised-2014-world-cup.html
http://www.breakingtravelnews.com/news/article/brazil-launches-sensational-exhibition-at-world-cup/
http://www.eturbonews.com/16760/brazilian-tourism-promotion-launched-south-africa
No dia 15 de junho, dia da estreia da seleção na Copa da África, aconteceu também a abertura da Casa Brasil, no centro de Johanesburgo. Foram apresentadas as 12 cidades-sede da Copa de 2014. Começou também a exposição das taças conquistadas pelo Brasil e modelos das camisas usadas nos títulos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
Fonte: O Tempo - 13/06/10.
Mais detalhes:
http://g1.globo.com/English/noticia/2010/06/south-africa-brazillian-tourism-advertised-2014-world-cup.html
http://www.breakingtravelnews.com/news/article/brazil-launches-sensational-exhibition-at-world-cup/
http://www.eturbonews.com/16760/brazilian-tourism-promotion-launched-south-africa
ACOMPANHE A COPA
As principais informações, fotos e vídeos sobre o Mundial de futebol na África do Sul estão no Blog da Copa. Jornalistas de VEJA que se encontram nas cidades sul-africanas registram as notícias relevantes do dia, entrevistam os principais nomes das seleções participantes e analisam os jogos mais importantes do torneio.
www.veja.com/blogdacopa.
Fonte: Veja - Edição 2169.
O MILIONÁRIO
A revista "Kick Off" sul-africana publicou a relação dos salários dos 32 técnicos da Copa de 2010. Chama a atenção a diferença entre o primeiro colocado, Fábio Capello, da Inglaterra, com 8,8 milhões, e o segundo, Marcelo Lippi, da Itália, com 3 milhões por ano.
Intermediário: Dunga aparece em 13º na lista: 800 mil anuais.
Painel FC - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/06/10.
Kick Off - http://www.kickoff.com/
CERVEJA SULAFRICANA
A produção de cerveja é um dos componentes importantes da economia da África do Sul. O país tem um dos maiores fabricantes do mundo, que é a South African Brewery Miller - SABMiller, com fábricas também em outros países da África, Ásia, América do Norte, América Latina e Europa. Tudo começou com a marca Castle, em 1895, e até hoje é a cerveja mais famosa do país. São 180 marcas, em mais de 30 países, mas sem ação no Brasil.
Chico Maia (http://www.chicomaia.com.br) - Fonte: O Tempo - 13/06/10.
CERVEJA LIBERADA
O consumo e a venda de bebidas alcoólicas estão proibidos na maioria dos estádios brasileiros. A campanha do Ministério Público é forte para que as cervejarias não ganhem essa queda de braço. No entanto, durante a Copa do Mundo, em 2014, essa disputa dificilmente será vencida por esse órgão fiscalizador.
No Mundial da África do Sul, é proibida a entrada de bebidas alcoólicas. Mas, dentro dos estádios, a cerveja é vendida livremente. Há apenas uma opção, da marca Budweiser, patrocinadora do evento. Quem quiser beber nas arquibancadas tem que desembolsar 30 rands (um pouco mais de R$ 7).
COPA DE 2014
Fifa sugere mudança na lei para vender cerveja.
A polêmica da venda de bebidas alcoólicas nos estádios volta a esquentar, em especial, nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Uma vez que o patrocinador da Fifa é a cervejaria multinacional Budweiser, o Comitê Organizador Local da Copa vem defendendo que a venda deve ser liberada. No caso das cidades brasileiras onde a venda é proibida por lei, o comitê sugere modificações na legislação.
Preocupados com o comunicado, a Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios de Futebol se reuniu em Pernambuco no final de maio para discutir o projeto de lei de prevenção da violência nos estádios, em tramitação no Congresso.
A iniciativa de proibir a venda de bebidas partiu do Ministério Público de Minas Gerais, em 2006, por intermédio do promotor José Antônio Baeta. O promotor foi procurado para comentar o caso, mas não foi encontrado. (Mariana Lage)
Fonte: O Tempo - 13/06/10.
AVENTURAS NA ÁFRICA
A cidade de Johanesburgo está lotada de jornalistas de todo o mundo. Nos centros de imprensa da Copa são comuns os bate-papos e trocas de informações das aventuras sobre o deslocamento na maior cidade da África do Sul.
Uma dupla de jornalistas de Sergipe protagonizou uma situação delicada. Ao chegarem ao aeroporto, eles alugaram um carro e tentaram chegar sozinhos à casa que tinham alugado. Mesmo equipados com GPS, eles erraram o caminho e rodaram aproximadamente 50 km em uma autoestrada, praticamente saindo dos limites da cidade. Foram parar em uma área considerada perigosa.
Por segurança, os companheiros de profissão tiveram que passar a noite em uma loja de conveniência de um posto de gasolina até serem "resgatados". Após o susto, os jornalistas Kléber Santos e Jorge Henrique participaram da cobertura da abertura da Copa do Mundo.
"Celebridades". Segundo eles, é a primeira vez que um jornal de Sergipe envia uma equipe para cobrir uma Copa. Por causa do ineditismo, eles se tornaram personagens do próprio jornal e foram capa da publicação. Também estamparam outdoors em Aracaju e deram entrevistas. Curiosamente, o jornal sergipano em que eles trabalham não é publicado às segundas-feiras e toda a edição de domingo é feita na sexta-feira. Assim, eles tiveram o sábado livre para conhecer melhor o local e, no domingo, prometem vasculhar ainda mais a cidade.
Amigo GPS
Vários jornalistas também narram as dificuldades para os longos deslocamentos entre os locais de hospedagem e treinamento da seleção brasileira e os centros de imprensa dos estádios Soccer City e Ellis Park. Os sul-africanos são muito receptivos, mas nem sempre sabem dar informações corretas. Na ânsia de ajudar os estrangeiros, os anfitriões acabam se enrolando e dando indicações que mais atrapalham do que auxiliam. Assim sendo, os aparelhos de GPS estão se tornando os melhores amigos dos jornalistas-motoristas.
Vou de "táxi"
Há também em Johanesburgo jornalistas que não conseguiram credenciamento junto à Fifa, mas compraram ingressos para acompanhar os jogos. Um deles é Benito Maddalena, de Juiz de Fora. É a quarta Copa do Mundo que Benito trabalha. Ele está se deslocando pela cidade em vans, que os sul-africanos chamam de "taxi", cuja passagem custa R$ 2.
Fonte: O Tempo - 13/06/10.
CAUSOS DA SELEÇÃO
'' Vou te dar uns óculos, Telê. Quem tem de jogar sou eu, não o Oscar!'', gritou do fundo do ônibus o ex-zagueiro Juninho. Era a sua primeira convocação, e o tom abusado da afirmação rendeu boas gargalhadas
Em período de Copa do Mundo o planeta se volta para a sede do grande evento. Tomamos conhecimento da realidade do país disposto a receber a grande massa ávida por espetáculos e, principalmente, por trocar experiências com outras gentes e culturas. Gentes e culturas também dentro de campo, onde não faltam histórias. Dividirei algumas com vocês.
Na Copa do Mundo de 1986 ficamos alojados no centro de treinamento da equipe da Universidade de Guadalajara. Fomos alocados em trios, pois os quartos eram imensos. Comigo, permaneceram Júlio César, negrão de fino trato e extremamente inteligente, e outro companheiro, também defensor, que chegava pela primeira vez à Seleção.
Seguíamos nossa intensa preparação para o torneio e só tínhamos tempo para treinar e descansar nos momentos de folga. Um dia tivemos uma desagradável surpresa ao voltarmos para o nosso alojamento: encontramos a pia do banheiro completamente entupida. Imediatamente procuramos solucionar o problema, apelando para a manutenção. Qual não foi a nossa estupefação quando encontramos uma caixa de fósforos caprichosamente alocada naqueles quatro pequenos vãos que permitem o escoamento da água.
Depois de muito pensar para descobrir o autor da façanha, chegamos ao terceiro hóspede daquele quarto. Quando lhe perguntamos o motivo, ele respondeu: “Não achei lugar melhor para eliminá-la”. Só podíamos morrer de rir, já que tínhamos uma lixeira em cada cômodo, mas para ele foi a saída encontrada. Esse lance demonstra bem a importância da boa educação para todos nós. Nosso companheiro, espero, deve ter aprendido a lição.
Estávamos em Estocolmo, em 1983, onde jogaríamos um amistoso da Seleção com a Suécia. Eu era um dos únicos remanescentes da equipe da Copa da Espanha e capitão do time; o técnico era Carlos Alberto Parreira, hoje à frente da seleção anfitriã da Copa de 2010.
Depois de um treinamento, me dirigi ao quarto para descansar um pouco. Acomodei-me deitado e tomei um livro nas mãos para usufruir de uma boa literatura. Eu estava distraído, admirando as palavras que se deixavam cair daquele tesouro, quando batem à porta. Respondi que ela estava apenas encostada, quem quer que fosse poderia entrar.
Espantei-me ao perceber que quem me visitava era a comissão técnica inteira, seis ou sete elementos que mal cabiam no acanhado apartamento. Abaixei o livro e aguardei a manifestação de um deles. Aparentemente se encontravam surpreendidos com o que eu estava fazendo pelas expressões de seus rostos, o que talvez tenha impedido qualquer tipo de questionamento que, porventura, tenha provocado tamanha invasão de privacidade. Esperei por eternos minutos e como nenhum se manifestava, voltei à minha leitura como se nada houvera acontecido.
Imediatamente todos se retiraram sem ao menos balbuciar uma única palavra e até hoje não compreendo o motivo de “tão importante visita”. Com certeza acreditavam que eu estivesse fazendo alguma coisa errada e gostariam de me flagrar em plena ação “criminosa”. A inocência do ato de ler deve tê-los emudecido. Mostra bem a pequenez que ainda hoje impera no meio futebolístico.
Realmente são admiráveis as pessoas espirituosas. Uma das mais próximas de mim, até hoje, é o ex-zagueiro Juninho, que começou na Ponte Preta e comigo jogou no Corinthians e na Seleção, depois foi técnico e agora virou dirigente esportivo. Com ele vivi momentos marcantes na vida e aprendi a vê-la de forma mais alegre.
Duas de suas passagens mais engraçadas foram na Seleção de Telê. Em sua primeira convocação, ao nos dirigirmos ao estádio Castelão, de Fortaleza, lá do fundo do ônibus, literalmente gritou: “Vou te dar uns óculos, Telê. Quem tem de jogar sou eu, não o Oscar!” Foi uma gargalhada só. Ainda mais partindo de um calouro, no qual geralmente a timidez é a característica mais presente.
A outra ocorreu logo após a derrota para a Itália na Copa de 1982. Estávamos esperando a saída de nosso ônibus para voltarmos tristemente ao hotel, com vários companheiros lacrimejando ou, no mínimo, absolutamente calados em um ambiente de funeral, quando ele saiu com esta pérola: “Foi um sonho galera; o jogo é amanhã”. Não conseguiu nos fazer rir, mas disse exatamente o que todos nós gostaríamos que estivesse acontecendo.
Sócrates - Fonte: Carta Capital - Edição 600.
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