FUTEBOL PAIXÃO
BLOEMFONTEIN CELTIC - A TORCIDA MAIS APAIXONADA DA ÁFRICA DO SUL
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http://www.bloemfonteincelticfc.co.za/
Videos:
http://www.youtube.com/watch?v=_KPAfeL17oc
http://www.youtube.com/watch?v=yYIYBDf_M_Q
A cidade de Bloemfontein, casa dos torcedores mais fanáticos da África do Sul, não poderia ficar de fora da festa do futebol e, por isso, tratou de reformar o antigo estádio Free State para abrigar jogos da Copa do Mundo de 2010.
Construído em 1952, o Free State era usado principalmente em partidas de rúgbi. Foi no estádio que aconteceu, por exemplo, algumas partidas da Copa do Mundo de Rúgbi, em 1995. No ano seguinte, dois fatos simultâneos ajudaram para que a cidade abrisse os olhos para o futebol: Bloemfontein foi uma das sedes da Copa Africana de Nações e o Bloemfontein Celtic, time de futebol da cidade, foi promovido para a primeira divisão.
Conhecidos como "Siwelele", os torcedores do Bloemfontein Celtic são, reconhecidamente, os mais fanáticos do país e sempre lotaram o estádio Free State para empurrar a equipe, apesar das campanhas medianas na elite do futebol sul-africano. Na última temporada, a equipe conseguiu a melhor colocação de sua história, ao terminar o torneio da primeira divisão na 6ª posição.
Mesmo com todo o entusiasmo dos moradores da cidade, seria impossível a realização de uma partida de Copa do Mundo em um estádio com capacidade para 38 mil pessoas. Então, para a construção de mais 10 mil lugares e a total adequação do estádio às normas da Fifa, foram gastos US$ 33 milhões (cerca de R$ 59 milhões).
Uma empresa de telecomunicações da África do Sul, que participou com grande parte da quantia, rebatizou o estádio para Vodacom Park. A grande mudança na estrutura foi a construção de uma arquibancada lateral totalmente coberta. O resto do estádio tem cobertura, mas parcial. A parte exterior também recebeu atenção especial, já que a Fifa, além de exigir fácil acesso do torcedor nas mediações do estádio, também obriga a construção de um estacionamento.
O Brasil já testou e aprovou a nova arena. Foi lá o primeiro jogo da seleção na Copa das Confederações do ano passado, a vitória por 4 a 3 contra o Egito. Infelizmente para a fanática torcida, a cidade não será uma das principais sedes e receberá poucos jogos do mundial da África do Sul.
Fonte: http://www.revistabrasileiros.com.br/.
O site:
http://www.bloemfonteincelticfc.co.za/
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=_KPAfeL17oc
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CI - TRABALHO VOLUNTÁRIO LEVA À ÁFRICA DO SUL
A CI (http://www.ci.com.br/), empresa voltada para intercâmbios, oferece diferentes programas de trabalho voluntário na África do Sul, sede da Copa do Mundo, neste ano. É preciso ser maior de 18 anos, falar inglês básico e estar em boa forma física.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/10.
CORTE DE GORDURA
Em workshop da Fifa realizado na África do Sul, há cerca de duas semanas, um dos principais comentários referia-se ao Brasil, que teria o número de sedes reduzido de 12 para 10 cidades (são nove na Copa-10). A entidade estaria insatisfeita com o resultado final em algumas cidades na África do Sul, e a forma de afastar o perigo em relação ao Brasil seria uma redução. Isso permitiria que mais atenção fosse concentrada no restante. No meio técnico no Brasil, há semanas, raciocínio semelhante já estava bem difundido.
Painel FC - Eduardo Ohata - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/10.
NAS ASAS DA TAM...
Ricardo Teixeira está negociando com a TAM o envio de um Airbus para transportar a seleção entre uma cidade e outra na Copa da África. Inicialmente, o time de Dunga viajaria entre as cidades em companhias locais. Mas Teixeira está preocupado com possíveis gargalos na logística da Copa da África.
...E DA GOL
A propósito, assim como a TAM é a transportadora oficial da seleção brasileira, a Gol fará o mesmo com os paraguaios. Um dos Boeings 767 que faziam voos internacionais da Varig foi fretado para transportar a seleção do Paraguai.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2159.
BICO
O comitê organizador da Copa-10 e a Fifa estão de olho em estrelas do futebol que, por um motivo ou outro, não estarão no Mundial. Por estar lesionados, por suas seleções não terem se classificado ou por não estarem na lista dos técnicos de seus países.
Por enquanto têm oito nomes na mira, entre eles, o britânico Beckham e os brasileiros Ronaldo e Ronaldinho. Não foi revelado, no entanto, quais seriam as suas funções na África do Sul.
Painel FC - Eduardo Ohata - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/10.
BOLADA
O ministro do Esporte, Orlando Silva, lançará nos próximos dias o relatório sobre os impactos econômicos da Copa no Brasil em 2014. Segundo o documento, ainda não consolidado, o evento poderá gerar 330 mil empregos permanentes, de agora até 2014. Além disso, estima-se que atrairá 600 mil turistas a mais para o País, com receita de R$ 4 bilhões. O consumo das famílias brasileiras somará R$ 5 bilhões em razão da Copa.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2108.
GOOOOOOOOOOOOOL
Para quem gosta de futebol: um time de 11 desenhistas criou o "futeblog" A Academia (http://a-academia.zip.net/), em que postam ilustrações baseadas no time pelo qual são apaixonados, o Palmeiras. Entre os craques, estão Caco Galhardo e Gabriel Bá, que publicam na Ilustrada.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/10.
FERIDOS PELA VERDADE
Aqueles fatos públicos capazes de deixar orgulhosas as sociedades mais desenvolvidas, no futebol brasileiro causam distúrbios insolúveis e análises distorcidas. É o que acontece quando o goleiro Marcos coloca às claras suas insatisfações diante do caos em que vive a sua equipe. E a primeira reação, dos dirigentes, mas principalmente dos elementos mais reacionários da mídia nacional, é especular sobre possíveis punições.
Como se um cidadão não pudesse expor livremente os seus pontos de vista em relação a um determinado assunto. É bem possível que esses indivíduos ainda se comportem como os representantes do regime de exceção que grassou pela pátria amada durante 20 anos, com a defesa da censura em sua mais suja interpretação.
Contudo, convém deixar de lado esses senhores, já que eles sempre foram, são e serão assim – são os mesmos que ao se confrontar com a maior demonstração pública de solidariedade nacional das últimas décadas – quando, em 1986, o lateral Leandro deixou de ir à Copa porque Renato Gaúcho havia sido cortado por Telê Santana. Eles trataram o episódio com desdém e deixaram transparecer a sua vocação para a intolerância.
O importante é esclarecer que falar dos nossos problemas e de nossas insatisfações jamais foi passível de punição, pois não é crime. É sim uma tremenda qualidade que devemos imitar quando possível. A verdade só fere os fracos e os desonestos.
Ousadia e ciência Gosto quando alguém ousa. Quando sabe aproveitar oportunidades e aplicar experimentos que um dia possam ser necessários. Digo isso porque boa parte da humanidade nem sequer entende como a ciência é feita. E por isso é fundamental os indivíduos mais esclarecidos colocarem esses seres distraídos em contato com pelo menos um dos braços da curiosidade científica.
Pensar, usar o intelecto, é uma iniciativa cada vez menos frequente para a maioria, muitas vezes capaz de se espantar com novidades de qualquer tipo. É o caso do experimento colocado em prática pelo técnico do Santos no fim do jogo de domingo passado, ao optar em permanecer em campo com apenas um zagueiro e, dessa forma, aproveitar o fato de sua equipe estar com um jogador a mais.
De forma nenhuma foi uma escolha arriscada. Foi antes extremamente bem-vinda em um esporte avesso a utilizar as benesses da tecnologia desenvolvida até aqui. Os conservadores, por sinal, costumam rotular toda forma de curiosidade humana de insanidade. Não saberíamos da existência da bradicinina e de sua ação no corpo humano nem estaríamos usando em larga escala o captopril, se dois dos mais conceituados cientistas – Rocha e Silva e Sérgio Ferreira, da USP, não tivessem a curiosidade de conhecer mais profundamente o mecanismo de ação do veneno da jararaca. Assim como Dorival Junior foi capaz de perceber como se portaria seu time sem um dos zagueiros. Merece o nosso aplauso.
Luta política
Real Madrid e Barcelona disputam palmo a palmo o título da Liga Espanhola na atual temporada. Nenhuma novidade, dada a diferença de poder e de talento das duas equipes. Quanto mais acirrada a briga pela conquista, mais transparecem, porém, as diferenças históricas entre os dois clubes.
Como sabemos, a Espanha foi comandada durante 40 anos pelas mãos duras do generalíssimo Francisco Franco, como era chamado, que jamais deixou de expor a sua extrema predileção pela equipe da capital. A explicação é simples: o Barcelona e os catalães sempre foram ferrenhos combatentes do regime de exceção encabeçado pelo general.
Também é notório que o Real- só chegou ao nível de hoje ao facilitarem, por ação governamental, a contratação de Di Stefano e Puskas, no início dos anos 50. A tevê controlada pelo Estado transmitia em profusão os jogos do Real Madrid, enquanto pouco espaço era dado ao Barcelona. Até mesmo os árbitros tiveram suas decisões contestadas pela equipe mediterrânea, o que lhe teria impedido alguns títulos da Liga e das Copas.
Uma história que mescla culturas e realidades sociais distintas, uma lição para quem vê o futebol não só pelos chutes, passes e gols em campo, mas principalmente por funcionar como um teatro da vida ao representar o cotidiano de cada um de nós, humanos.
Só nos resta esperar os últimos capítulos desse confronto. Não nos esqueçamos, contudo, que a final da Copa dos Campeões será no estádio do Real. E de lá o Barcelona poderá sair bicampeão.
Pênalti - Sócrates - Fonte: Carta Capital - Edição 590.
MENINO PASSARINHO
Assim como o gol define o resultado, muitas vezes sem explicá-lo, e o passe representa o futebol solidário e coletivo, o drible simboliza o talento individual e o estilo lúdico de se jogar.
O placar nem sempre representa a verdadeira história de uma partida. Pelas chances perdidas, o Barcelona poderia ter dado uma grande goleada no Arsenal, em Londres.
O Barcelona jogou tão bem, até a metade do segundo tempo, que o resultado foi um detalhe pouco importante para quem queria ver um bom futebol, sem torcer.
O drible tem sido, progressivamente, substituído pelo passe, tecnicamente correto, seguro e, cada vez mais, curto.
Os treinadores de todo o mundo adoram ensaiar jogadas aéreas e fazer treinos de dois toques.
O jogador domina e passa.
O drible é a demonstração de habilidade diante de um marcador. É a união da técnica com a habilidade, do futebol prazeroso com o objetivo. O drible é a melhor maneira de se passar por uma retranca. Quando o marcador é driblado, abrem-se grandes espaços na defesa, ainda mais se a marcação for individual.
O drible mais frequente é quando o jogador toca a bola, para pegá-la mais à frente. Nem considero um drible. É uma ação técnica, de velocidade e força física.
Kaká é o mais eficiente nessa jogada, principalmente quando cai pelos lados, onde há mais espaços.
O drible da vaca, ou gaúcha, quando o jogador toca e pega a bola atrás do adversário, é uma variação do drible anterior.
Os mais belos e verdadeiros dribles são lances de astúcia. Alguém já disse que o grande driblador dá aos pés a astúcia das mãos. O drible é a ginga de corpo, sincronizada com os movimentos dos pés.
O driblador finge que vai perder, dar a bola para o marcador, e a recolhe, no instante exato. A finta seria o drible de corpo sem tocar a bola.
"Vai para um lado que eu vou para o outro". Assim Robinho batizou aquele seu drible no jogo contra o Equador, no Maracanã.
Alguns comentaristas disseram que o drible de Robinho foi espetacular porque resultou em gol, de Elano. Não precisava. Fazemos muitas coisas na vida somente pelo prazer, sem nenhum objetivo.
No drible elástico, popularizado por Rivellino, a bola, colada nos pés, vai de um lado para o outro, como se fosse um imã. Se a ciência fizesse um estudo microscópico, veria que o driblador brinca de colar e descolar a bola dos pés.
Garrincha se tornou o símbolo do drible, como Gérson é do passe. Garrincha tinha dois tipos de drible.
Em um, adulto, Garrincha, em uma fração de segundos, driblava, olhava e colocava a bola para o atacante, livre, marcar o gol. Era a união da brincadeira com a seriedade.
Em outro, o drible infantil, ele bailava, de um lado para outro, às vezes sem tocar na bola.
Desconfio que a maioria gostava mais do drible infantil, pelo descompromisso com a objetividade e com a realidade. Garrincha e os torcedores se divertiam juntos.
Quando um menino constrói um castelo, ele não sonha em ser um rei. Ele é um rei.
Quando Garrincha brincava, ele não sonhava em ser um menino, um passarinho, ele era um menino, um passarinho, um garrincha.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/04/10.
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