TÉCNICO UNIVERSITÁRIO
DIPLOMA - CBF CRIARÁ LICENÇA PARA TÉCNICOS
Image - Brevet d'Etat (France) - http://www.physisport.fr/
Para atender a Fifa, entidade cria curso de treinadores que será obrigatório, como ocorre na Europa.
PUC Minas é responsável por lançar programa de 320 horas para técnicos que inclui legislação, psicologia, tática e primeiros socorros.
Todos os técnicos brasileiros terão de fazer um curso e obter uma licença da CBF para trabalhar no futebol profissional. Ainda não há data certa para esse diploma se tornar obrigatório, mas a confederação já deu o primeiro passo neste sentido, ao dar aulas a um grupo de alunos no mês passado.
A iniciativa da entidade foi uma resposta a ofício da Fifa à Conmebol, no meio do ano, em que impõe a obrigatoriedade das licenças na América do Sul.
Segundo a CBF, os diplomas já seriam exigência imediata para técnicos brasileiros que quisessem trabalhar fora do país. Como ainda não há treinadores com essa graduação, deve haver um período de transição.
A licença para técnicos faz parte do contexto de novas regulações da Fifa para o futebol. Esse cenário inclui o licenciamento dos clubes, no qual é prevista a exigência da contratação de treinadores com cursos oficiais ou experiência reconhecida de cinco anos. A Fifa prevê que a norma entre em vigor na temporada 2010-2011.
O Brasil está atrasado em relação à Europa. A Uefa já tem licenças e cursos de aperfeiçoamentos para treinadores há 15 anos -são obrigatórios. Em seu site, disponibiliza vídeos sobre treinamentos táticos e técnicos. Há seminários anuais e uma revista sobre o tema.
Para suprir a lacuna, a CBF acertou parceria entre a sua Escola Brasileira de Futebol e a PUC Minas, no final de 2008. A partir daí, a universidade montou um curso para treinadores.
"Pesquisamos os modelos e trouxemos para nossa realidade. Olhamos o que a Uefa vem fazendo", contou o coordenador do curso, Osvaldo Rocha Torres. "Ainda ouvimos técnicos de divisões de base de Minas Gerais e de primeira linha, como Muricy Ramalho, Paulo Autuori e Adílson Batista."
Foi estabelecido um programa em três módulos: para técnicos de crianças, de adolescentes e de jogadores profissionais. Cada um tem 320 horas -a Uefa dá curso de 360 horas.
No curso pioneiro de julho, um terço das aulas aconteceu na Granja Comary, em uma semana -o restante foi on-line.
São oito professores, quatro da PUC Minas e quatro da CBF, todos com mestrado. O diploma universitário é pré-requisito para os alunos.
No programa, legislação esportiva, primeiros socorros em medicina esportiva, desenvolvimento do talento, psicologia, gestão esportiva e tática.
O primeiro curso só teve o módulo de técnicos para crianças. Em janeiro, será feito o programa para adolescentes. Só no meio de 2010 ocorre o primeiro curso profissional.
"Tivemos uma procura muito grande. Foram 20 alunos nesse primeiro, mas a procura foi de 300", explicou Torres.
Assim, a CBF ainda não estabeleceu um prazo para tornar obrigatória a licença de técnico no país, embora diga que é certo que isso ocorrerá. Há a possibilidade de a própria Fifa impor medida nesse sentido, já que suas normas já preveem o sistema no meio de 2010.
Para credenciar e dar treinamento para todos os técnicos, a confederação e a PUC Minas terão de aumentar sua estrutura atual. Isso deve ocorrer com cursos on-line usando o sistema da universidade e até viagens aos Estados para atender a federações mais distantes. "Acho que até 2014, na Copa, a CBF vai querer isso [técnicos] regulado", estimou Torres.
Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo – 11/08/09.
Imagem - Brevet d'Etat (França) - Fonte: http://www.physisport.fr/
Leia mais:
http://www.pucminas.br/pucinforma/materia.php?codigo=5026&PHPSESSID=286e09ab58253eab73ac793797e629f4
COM REGISTRO
O processo para obter licença como técnico foi vivido por Ricardo Gomes.
O treinador são-paulino precisou de registro para atuar no futebol francês. Foi técnico de Paris Saint-Germain (1996-1998), Bordeaux (2005-2007) e Mônaco (2007-2009).
Para obter a licença, frequentou um curso teórico, em que estudou disciplinas como pedagogia, ciências humanas e espírito esportivo, ciências biológicas e conhecimentos técnicos de futebol.
Ricardo Gomes também comprovou que tinha experiência anterior no Brasil e passou por uma prova, em que foi avaliado por uma banca de treinadores.
Após esse processo, obteve um "brevet d'État", registro que lhe permite atuar em toda a Europa.
Mas o procedimento para aquisição da licença ainda não foi unificado no continente. Cada país tem sua própria legislação.
Na França, o tipo de registro depende da área em que o profissional vai atuar. São processos distintos para treinadores de primeira divisão, divisões inferiores e amadores.
Apesar de o "brevet d'État" permitir o exercício da profissão em todo o continente, na França é preciso ter o DEPF (Diploma de Treinador Profissional do Futebol), registro obtido após quatro anos de curso, para assinar contratos como técnico profissional.
"O DEPF é só um instrumento burocrático. Na prática, só o "brevet" é suficiente", disse Ricardo Gomes, que apoia a ideia de estabelecer um registro para técnicos brasileiros.
"Vai ajudar profissionais que estão longe de Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul, além de melhorar a formação de atletas."
Fonte: Folha de S.Paulo – 11/08/09.
GRADUAÇÃO UNIVERSITÁRIA JÁ É OBRIGATÓRIA
Pela legislação federal, os técnicos de futebol do país têm que fazer o curso universitário de Educação Física. Essa exigência, no entanto, nem sempre é cumprida pelos clubes.
Em 1998, o governo federal regulamentou a profissão de Educação Física. Estabeleceu que, para o exercício desta, é necessário o diploma ou ter exercido comprovadamente atividades ligadas à área até aquela data.
A lei diz que só o formado neste curso pode dar treinamentos, entre outras funções. Isso é regulado pelo Conselho Federal de Educação Física, cujos órgãos regionais credenciam os profissionais.
Assim, teoricamente, um técnico de futebol é obrigado a ter o diploma para dirigir um time. Só que há diversos casos em que se burla a norma.
É comum que preparadores físicos, por exemplo, assinem a súmula no lugar dos técnicos, por possuírem o diploma. (RM)
Fonte: Folha de S.Paulo – 11/08/09.
OS BASTIDORES DA MUDANÇA DO CALENDÁRIO
O encontro entre Lula e Ricardo Teixeira para tratar da mudança no calendário do futebol brasileiro, adaptando-o ao calendário europeu, foi precedido de um telefonema do presidente da República ao da CBF. Lula estava irritado com a transferência de jogadores brasileiros para o exterior no meio do Brasileirão, sobretudo os jogadores do seu Corinthians. Teixeira disse que, por ele, o.k. Mas explicou que a mudança dependia de vários fatores, sobretudo de uma conversa com a Globo, detentora dos direitos de transmissão do campeonato. Lula, então, segundo contou aos mais próximos, disse: "Ricardo, eu vou chamar o João Roberto (Marinho) e resolver isso". Não precisou. Entre o telefonema e a reunião com Lula, Teixeira entendeu-se com a Globo. O resultado é que, a partir de 2011, o Brasileirão será disputado entre agosto e junho do ano seguinte. As férias serão em julho.
Panorama – Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2125.
COPA VERDE
O comitê organizador da Copa-14 recomenda que os estádios do Mundial sejam certificados pelo Leed, sistema de classificação de edificações por critérios de sustentabilidade da ONG USGreen Building Council. Em comunicado às cidades-sede, o consultor de estádios do comitê, Carlos de la Corte, orientou-as para que a emissão de carbono seja amenizada nas obras por 2014. Segundo o texto, o Brasil seria então o primeiro país a ter toda a estrutura da Copa certificada pela Leed, servindo de exemplo.
Painel FC – Eduardo Ohata - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/08/09.
ONG USGreen Building Council (Leed) –
http://www.usgbc.org/
http://www.usgbc.org/DisplayPage.aspx?CategoryID=19
NA CARTOLAGEM, PELA LATERAL
O lateral Roberto Carlos, jogador do clube turco Fenerbahçe, se associou ao meia Juninho Paulista para comprar o Ituano, clube paulista que disputa a quarta divisão do Campeonato Brasileiro. Os neocartolas não puseram um real no negócio. Entraram apenas com a obrigação de manter as contas em dia por cinco anos. A dupla pretende contratar cinco jogadores para o próximo Campeonato Paulista da primeira divisão, construir um estádio e um centro de treinamento. O dinheiro para esses investimentos será captado junto a empresas turcas e árabes.
Panorama – Holofote- Felipe Patury - Fonte: Veja - Edição 2125.
Ituano – http://www.ituanofc.com.br/time/elenco-pro-2008.asp
FUTEBOL - POPULAR COMO SEMPRE, MAS CARO COMO NUNCA
Torcedor pode gastar metade do salário mínimo acompanhando seu time. Ir ao estádio custa bem mais que assistir o último lançamento no cinema e tanto quanto ir ao teatro na capital.
Esporte mais popular do Brasil, o futebol já não é para qualquer um. Ir ao estádio acompanhar um jogo do time do coração na Série A do Campeonato Nacional é bem mais caro do que ir ao cinema assistir um último lançamento e tão custoso quanto ir ao teatro.
Os preços cobrados por Atlético e Cruzeiro, os dois times mineiros na primeira divisão, são parecidos. Para vibrar na cadeira superior, setor mais procurado, o torcedor tem que pagar R$ 20. Há também lugares mais caros. Um bilhete para a cadeira especial custa R$ 50.
Comparado a outros programas usuais para os brasileiros, o futebol pode ser considerado um luxo. Uma ida a um cinema de Belo Horizonte custa em média R$ 9,50. Já uma noite no teatro sai por cerca de R$ 20.
Mas como ir ao estádio não significa apenas acompanhar o time do coração, o futebol pesa ainda mais no bolso. É preciso incluir na conta o preço do estacionamento (R$ 10), o tradicional tropeirão do Mineirão (R$ 7) e um refrigerante para acompanhar (R$ 3).
Preços que estão bem acima do que é cobrado em outros estabelecimentos. Duas horas de estacionamento em um shopping de BH, por exemplo, saem por R$ 4, em média.
"Você paga R$ 50 em uma cadeira especial, se vier com filho e esposa fica ainda mais caro e ainda tem o estacionamento. Se vier só o pai e uma criança, não sai menos que R$ 150. Se um torcedor vier em mais de quatro jogos, paga mais da metade de um salário mínimo", reclamou o engenheiro Roberto Martins, 43, torcedor do Atlético.
Seguimos o exemplo de Martins e pegamos o salário mínimo como parâmetro para ver o quanto custa acompanhar o time do coração.
Três jogos da Série A em um mês, com estacionamento, um prato de tropeiro e um copo 300 ml de refrigerante custam R$ 120. Isso equivale a 26% do salário mínimo brasileiro (R$ 465).
Em decisões, como da Copa Libertadores da América, o torcedor gasta ainda mais. O cruzeirense que quisesse acompanhar a final contra o Estudiantes na cadeira superior lateral do Mineirão teria que pagar R$ 80, além de enfrentar uma fila quilométrica. A cadeira especial custava R$ 150.
Até os jogadores reconhecem que ir ao Mineirão é um luxo. "Pelo salário mínimo do Brasil, o preço do ingresso é muito caro. Gasta-se R$ 15 para qualquer coisa hoje em dia, além do preço do ingresso", destacou o zagueiro Werley, do Atlético.
O torcedor mais animado gasta ainda mais com uniformes oficiais. A camisa do Cruzeiro custa R$ 159 e a do Galo R$ 149. Em média, o gasto com essa aquisição equivale a um terço do salário mínimo.
Retorno à origem elitista
O futebol chegou ao Brasil no fim do século XIX, importado da Inglaterra e inicialmente praticado pela elite paulistana. Apenas a partir de 1930, negros e mulatos, excluídos da prática até então, passaram a se tornar protagonistas do futebol. A profissionalização foi elemento importante para que o jogo se tornasse também um instrumento de ascensão social.
Praticado pelo povo e alimentado por seu caráter popular durante décadas, o futebol ameaça retornar às suas origens. O processo de elitização das arquibancadas já ocorreu na Europa, onde ir ao estádio virou artigo de luxo, distante das camadas mais pobres da população (leia mais ao lado).
Os dirigentes dos clubes brasileiros, pressionados pela lógica do mercado e das cifras, reconhecem que o caminho parece inevitável. “O futebol é um negócio e a tendência é que ele se torne cada vez mais elitizado”, afirma Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro.
A pressão por títulos e os inúmeros gastos com salários e contratações justificam a postura. O futebol volta às origens: praticado por ricos e perto de ser acompanhado só por eles. (Com Fernando Martins)
Escritor inglês reflete sobre fenômeno europeu
No início da década de 1990, o escritor britânico Nick Hornby já refletia sobre a elitização do futebol na Europa. Em seu livro “Febre de Bola”, publicado pela primeira vez em 1992, ele destaca o domínio da lógica financeira sobre a prática esportiva.
“Os clubes acabaram percebendo que havia muito dinheiro a ser ganho ali, e que as companhias de televisão teriam prazer em dar a eles. A Liga (Inglesa) deixa qualquer um fazer qualquer coisa – mudar a hora marcada do pontapé inicial, o dia do jogo, os times, as camisas, não importa. Enquanto isso, os torcedores, os fregueses que pagam, são tratados como idiotas crédulos e cordatos.”
Cândido Henrique Silva / Tiago Capixaba - Fonte: O Tempo - 09/08/09.
Febre de Bola - http://www.editoras.com/rocco/022339.htm
SURTO DE SINCERIDADE
Ricardo Teixeira, que vinha alardeando que não haveria dinheiro público em estádios e plantando aqui e ali, mais ali do que aqui, notinhas para se distinguir do presidente do COB, Carlos Nuzman, um habitual tomador do nosso dinheiro, teve um acesso de sinceridade e disse aquilo que os chatos de plantão já vinham dizendo desde que se anunciou a candidatura brasileira à Copa de 2014: vão enfiar a mão no nosso dinheiro.
O país agradece ao cartola da CBF por tamanha transparência e sabe que a reação do ministro do Esporte, que insiste em dizer que não se dará um tostão da Viúva para os estádios, não passa de demagogia de quem, em breve, sairá do ministério para se candidatar à Câmara dos Deputados, ora pois não.
Ele, aliás, é até capaz de dizer que o dinheiro do BNDES não é público, descoberta típica de um membro do neo-PC do B.
Ao se equiparar ao colega do COB, até porque a matriz é a mesma, crias que são de João Havelange, Teixeira tira a máscara e, diferentemente do que se fez no Pan-2007, bota a faca no peito do governo desde já, sem essa de deixar para a última hora. Melhor assim.
Por falar em Havelange, Joana Havelange, neta dele, não filha como o sobrenome pode fazer supor, porque filha do presidente da CBF e do comitê organizador da Copa, do qual é secretária, foi também de uma sinceridade comovente ao dizer que a Fifa está muito feliz por não ter nenhum membro do governo no comitê. Não é verdadeiramente sensacional, para se aplaudir em pé?
Essa gente é assim mesmo.
Muito ciosa da sua privacidade, adepta da iniciativa privada desde que com o dinheiro de todos. Porque, afinal, trabalham pelo Brasil, são empreendedores capazes de, como no caso de Teixeira, se sacrificar patrioticamente por mais de 20 anos à causa pública, embora numa entidade privada, como faz sempre questão de ressaltar.
Ora, um membro do governo, sinônimo de política, essa coisa imunda como vemos na lavagem de roupa (está escrito "de roupa", não de dinheiro) suja entre os Sarney, Simon, Collor, Calheiros, Jereissati, todos farinhas do mesmo saco -como dizia o PT antigamente e não diz mais porque está no fundo, no meio e no topo dele, o saco-, mancharia o comitê, além de poder fiscalizá-lo, imagine a pretensão do bofe.
A palavra de ordem exigida é dê e não receba, nem recibo, porque estamos acima do bem e do mal e foram vocês mesmos, do governo, que nos deram tamanha dimensão.
E tratemos de mudar a missão do BNDES, assim como a Lei da Responsabilidade Fiscal e do Endividamento, para que os Estados possam atender às necessidades da Copa do Mundo, como se sabe, prioridade número um deste imenso paraíso chamado Patropi.
Se não bastasse, com pelo menos cinco anos de atraso, assim como foi para aceitar o campeonato de pontos corridos que o Estatuto do Torcedor, sabotado pela CBF e pelo Clube dos 13 desde sempre, enfiou-lhe goela abaixo, eis que Rico Terra agora também quer adequar o calendário brasileiro ao mundial, que muitos chamam de europeu.
Algo necessário, mas não suficiente, porque não é panaceia.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
SENTIMENTO DE CULPA JÁ ERA
Semana passada, Clóvis Rossi lembrou duas imagens deprimentes da política brasileira. Na primeira, Lula abraça Fernando Collor, que, anos atrás, pagou a uma mulher para dizer, na televisão, que Lula, seu adversário, quis abortar a filha que tiveram. Na segunda, Collor, que faz parte hoje da tropa de choque de Sarney, é o mesmo que chamou até de ladrão o presidente do Senado.
Esses e tantos outros fatos lamentáveis, de gravidades variáveis, acontecem em toda sociedade, e também no futebol. Pelé já criticou e abraçou Ricardo Teixeira, afetuosamente, várias vezes.
As opiniões mudam com frequência. Ricardo Teixeira disse que não haveria dinheiro público para construção de estádios para a Copa de 2014. Agora, acha isso inevitável.
Vão dizer que financiamento do BNDES não é dinheiro público. Como não é? Já imaginou o que vai ocorrer perto da Copa, com obras atrasadas? Por causa da repercussão negativa, o governo, via BNDES, quer agora diminuir os custos dos estádios. Outra conversa fiada.
A coerência é uma difícil e rara qualidade. Além disso, muitas pessoas são cobradas pelo que fizeram e disseram 30, 40 anos atrás. É difícil também separar a mudança de opinião, que pode ser uma virtude, uma evolução, da mudança por outros interesses, às vezes indecorosos.
Sei que não é fácil ser um observador neutro. Quando analisamos um fato, com frequência, mesmo sem perceber, utilizamos pré-conceitos e, às vezes, preconceitos que nem imaginamos ter.
O ser humano vive dividido entre o desejo e a ética. Uma disputa esportiva, por carregar emoção e uma obsessiva busca pela glória e pelo dinheiro, não é um bom lugar para se ver condutas educadas e éticas.
Se não houvesse fiscalização e punição, haveria muito mais coisas graves, antiéticas e ilegais, como o doping no atletismo brasileiro.
Freud dizia que o ser humano é muito mais imoral do que se imagina, pois deseja, mesmo se não fizer, muitas coisas perversas, e muito mais moral que se pensa, por ter muitos sentimentos de culpa. Isso mudou. O sentimento de culpa está fora de moda.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/08/09.
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