FLAMENGO, A MAIOR TORCIDA DO BRASIL!
FLAMENGO - CAMPEÃO DA TAÇA GUANABARA 2008
English: http://sportsline.com/soccer/story/10665622
Fla vence com gols nos acréscimos e leva a Taça GB.
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http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/02/24/fla_vence_com_gols_nos_acrescimos_leva_taca_gb-425934594.asp
ESPAÇO ABERTO PARA A OPINIÃO DO LEITOR
“Tudo contra o povo: Há muito tempo que discuto com um grande amigo corintiano que a arbitragem no futebol brasileiro tem que ser revista. Ele argumenta que sempre foi e sempre vai ser assim, que mudar pode descaracterizar o esporte, mas está
difícil. Um “juizinho” safado, ou mal preparado, ou mal intencionado, produz efeitos estrondosos. Instituições como a Petrobrás colocam seus nomes em instituições que são beneficiadas sempre. Ligam seu prestígio a coisas que só acontecem com times de futebol. Flamengo, Corinthians, Cruzeiro, Atlético, São Paulo, etc. trabalham com a responsabilidade de prestar contas aos torcedores, administradores, sócios e afins e, são negligentes e parcimoniosos com coisa que declaradamente e descaradamente são forjadas, arrumadas. Se escondem em declarações de que o arbitro é humano, a televisão mostra o que quer que vejamos. Os dirigentes se omitem em nome de obscuridades, protegem seus iguais e o torcedor se vê em um papel de conformismo inepto. As rádios e redes de televisão escondem fatos e imagens. O absurdo é tanto que só mostraram na manhã de segunda feira, após a vergonhosa vitória do sempre protegido Flamengo sobre o botafogo, os gols... Não se comenta a desastrosa exibição do juiz e seus auxiliares... O Cruzeiro ganha dois gols de um “juizinho” que já foi afastado por incompetência, e só se comenta que a torcida que vaiou o cruzeiro... a incompetência de seus atacantes... a "burrice" do técnico..., mas o trabalho do Vila Nova desperdiçado não é interessante de se comentar, a derrota impetrada por três pessoas que deveriam ser coadjuvantes é perdoada. Eles podem errar... são humanos... aliás super humanos, pois os simples "humanos" têm que pagar pelos seus erros. O desencanto do futebol está aparecendo. Um repórter que faz entrevista aos torcedores após o jogo, escuta um torcedor dizer que sua maior torcida... a maior de Minas... a mais vitoriosa está no campo... acompanha o time etc e tal... após míseros 9.000 pagantes verem seu time ganhar com o auxílio de um incompetente, espero que seja incompetente, pois é preferível que desonesto, e dá como normal... pois questionar seria o esvaziamento do próximo jogo. Ver um ex-atleta como o Neto...um fanfarrão, como diria o Capitão Nascimento, falar bobagens e despropósitos em proporções inaceitáveis, o Luciano do Vale gritar que os erros do Adriano são magistrais, o Vanucci pedir perdão aos flamenguistas por relatar o que acha do lance polêmico..., é triste ver como se omitir ou esconder opiniões é a tática das emissoras para continuar tendo nós espectadores como ouvidos e nunca bocas... É melhor que sejamos assim, pois triste o brasileiro que tiver que viver sem o futebol... previsível... desonesto.... mas apaixonante para os que relevam... para os que amam este esporte... TRISTE. Giuseppe Patrick”
FM: Agradecemos sua mensagem. O FM sempre abrirá espaço para a opinião de nossos leitores e colaboradores. O que não implica em concordar, necessariamente. Na rodada do final de semana, sem dúvida, o jogo mais importante foi Flamengo e Botafogo, até mesmo por ser uma decisão e valer a Taça Guanabara. Na visão do Faculdade Mental, foi pênalti claro para o Flamengo. O zagueiro do Botafogo só faltou arrancar a camisa do jogador do Flamengo. A expulsão do meio-campo Lúcio Flávio do Botafogo foi justa, pois o atleta praticamente agrediu o lateral do Flamengo. Como já tinha cartão amarelo, foi para o chuveiro mais cedo. O que o Botafogo tem direito de reclamar? O golaço do Flamengo aos 46 minutos ou o azar da bola na trave aos 50 minutos do segundo-tempo? Parabéns ao Flamengo e sua imensa torcida pela vitória. Está na hora dos times, técnicos e jogadores pararem de reclamar dos erros dos juízes. Há que deixar essa tarefa aos torcedores, sem extrapolar os limites da racionalidade. Todos os times citados em sua mensagem já sofreram, em algum momento, com erros de arbitragem. Em suma, sem esses erros, o que seria dos programas esportivos aos domingos à noite? Como as torcidas cantam nos estádios: "Vamos jogar bola, oh oh oh".
NO FUTEBOL, O CHORO É LIVRE...
"E ninguem calaaa
Esse chororôôô!!
Chora o presidente,
Chora o time todo,
Chora o torcedoooor!"
Leia mais e veja o vídeo do canto da torcida do Flamengo:
http://odia.terra.com.br/especial/ataque/carioca2008/htm/video_com_torcida_do_flamengo_ironizando_choro_do_botafogo_cai_na_internet_154283.asp
Fonte: Terra - 28/02/08.
SE CHOREI OU SE SORRI...
Amigo torcedor, amigo secador, a alegria é a prova dos nove, como disse o pai do nosso "broder" Serafim Ponte Grande, poeta da malícia carnal e da arte de não perder tempo com babados metafísicos. Ora, babados metafísicos de quinta, como me explicou o Abelha, mestre lá da rua Javari e arredores, são aqueles enfados e mumunhas de quem apenas chora, reclama e põe a vida numa condição de seriedade que ela não merece, de quem fica a mascar o jiló da existência como se dali fosse tirar alguma lição ou tese.
Esquece, da vida nada se leva a não ser o amor dos amigos, como vi numa película na qual o camarada estava na cadeia e com um urubu nas costas, pousado de verdade na sua sorte, filme do amigo Frank Capra, pelo que me lembro e restou na memória carcomida que teima contra o Google até os 47 do segundo tempo.
Falou e disse, Mr. Abelha, no que o camarada Paulo Cesar Campos Viejo, vulgarmente conhecido como Peréio, ali na beirada do mesmo pano verde da Liberdade, preparou o taco com raro giz italiano e mandou, de trivela, cenho reflexivo: ""No futebol prefiro uma boa choradeira a essa alegria tola e idiota". O pior, amigo, é que a vida ficou tão mesquinha que até parece proibido tanto uma coisa como a outra.
Como se tanto a galhofa quanto o choro fossem motivos para fogueiras inquisitoriais. Triste de quem já perdeu tanto o humor esculhambado como a capacidade original do derramar-se em lágrimas e xingar até a parteira, poxa, pela inconveniência de haver nascido. Repare no Flamengo 2 x 1 Botafogo, jogo que teima em não perder-se de vista, daqueles que não acabam nunca no gramado ralo do campinho de várzea do cocuruto. Teremos mais pelos menos dez Flas x Botas que nada mais serão que a continuação desse embate, como os terceiros turnos eleitorais que se arrastam nas tribunas de Roma ou Brasília.
Repare que o Souza, o avante rubro-negro, fez o gol do seu time anteontem e ainda estava com o espírito voltado para a justa choradeira alvinegra. Nem o escriba Pablo Melgar, peruano de Cuzco que habita estas plagas bandeirantes, doente pelo Cienciano e por Johnny Cash, sobre quem fez belo livro da Mojobooks, entendeu direito a ""buena onda".
O Souza, como vimos, comemorou o gol imitando a tragédia dos botafoguenses, não estava nem aí se valia Libertadores, o que é uma Libertadores diante do que ocorrera no Maracanã três dias atrás? Nada. Rebobina o épico, rapaz, e verás que ganhar a vizinha gostosa vale por dez Penélopes Cruzes ou 20 loiras do Oscar. A maioria dos times do tal torneio continental não ganharia uma na Baixada Melancólica ou nos Aflitos. Rivalidade e paixão é na aldeia, o resto é cosmopolitismo de jeca travestido em moderno. Ora, lindo, lindo, lindo que os homens chorem pelos seus times, mesmo com a fraqueza de pôr a culpa em terceiros, juizes, por exemplo, mas também extraordinário que venha um Souza da vida e faça o seu teatro.
Essa é a graça, amigo, chega de moralizar essas pendengas. A graça é essa, amigo, o resto é aquela selvageria de homens que gostam tanto de homens que mal vêem a partida e já vão se pegar, a pau, pedra e até armas de fogo, na frente dos estádios.
Xico Sá - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/02/08.
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