ROBINHO É MANCHESTER CITY
OS MILHÕES DO FUTEBOL
English:
http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/football/teams/m/man_city/7595079.stm
A longa novela entre Real Madrid e Chelsea pela transferência de Robinho terminou – e de maneira surpreendente. Dia 01/09, o clube espanhol anunciou a venda do ex-santista para o Manchester City, que atravessou as negociações no último dia da janela de transferências internacionais e fechou o negócio por € 40 milhões (cerca de R$ 96,5 milhões).
Leia mais:
http://www.gazetaesportiva.net/ge_noticias/bin/noticia.php?chid=118&nwid=71415
O site do Manchester City: http://www.mcfc.co.uk/default.sps
MINEIRÃO 43 ANOS
Dia de festa para o Mineirão. Parabéns. O Gigante da Pampulha completa 43 anos repleto de histórias e motivo de orgulho dos mineiros. Desde aquele 5 de setembro de 1965, verdadeiros artistas da bola desfilaram pelo estádio.
A receita é bem generosa. Nada menos do que 810 mil tijolos, 4,7 mil toneladas de aço e 347.260 sacos de cimento transportados e manuseados por 7 mil operários, em seis anos ininterruptos de obras. Resultado? Maior orgulho do esporte mineiro, que completa hoje 43 anos de existência. Desde a sua inauguração, no dia 5 de setembro de 1965, o estádio governador Magalhães Pinto, o Mineirão, ostenta em seu currículo espetáculos memoráveis.
Leia mais:
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1042&IdCanal=3&IdSubCanal=&IdNoticia=89667&IdTipoNoticia=1
Jorge Luiz Paula Coura - Fonte: O Tempo - 05/09/08.
O MINEIRÃO: http://www.ademg.mg.gov.br/?centro=pagina&id=54
A PRIMEIRA PARTIDA DE FUTEBOL NO BRASIL
O primeiro jogo de futebol do Brasil foi realizado na Várzea do Carmo, em São Paulo, em 1895. As equipes envolvidas na disputa, São Paulo Railway e Companhia de Gás, eram formadas por ingleses radicados na capital paulista. Charles Miller, considerado o pai do futebol no Brasil, fazia parte do primeiro time, que venceu a partida por 4 x 2.
Fonte: O Tempinho - 06/09/08.
VEM AÍ A SECRETARIA DO FUTEBOL
A intenção é fazer a preparação e organização da Copa de 2014.
O projeto de lei 3620/08, encaminhado pelo Executivo, cria a Secretaria Nacional de Futebol e da Defesa dos Direitos do Torcedor, dentro da estrutura do Ministério do Esporte. Segundo o governo, a nova secretaria terá grande importância, pois o futebol, além de representar um patrimônio cultural, constitui uma atividade empresarial geradora de emprego e renda, que pode contribuir para o crescimento econômico do país.
A nova secretaria terá como principais competências planejar, desenvolver, acompanhar e monitorar as atividades no âmbito do futebol, apoiando ações ligadas a eventos de grande porte, estimulando parcerias entre entidades governamentais e agentes privados, e incentivando a criação de uma estrutura esportiva moderna e capaz de receber competições esportivas internacionais.
O novo órgão público, diz a exposição de motivos do Executivo, será de fundamental importância para a realização da Copa do Mundo de Futebol 2014, e fortalecerá a candidatura brasileira aos Jogos Olímpicos e Para-olímpicos de 2016.
O projeto tramita em caráter conclusivo, em regime de prioridade.
Fonte: O Tempo - 30/08/08.
CONFORMADOS E REALISTAS
Fernando Calazans e poucos outros jornalistas esportivos têm sido críticos e realistas sobre a qualidade e o futuro do futebol brasileiro, da seleção e dos clubes. Penso da mesma forma. Estamos preocupados.
Já a numerosa turma do oba-oba, também chamada de otimista, acha que somos muito pessimistas.
Os conformados, os que têm pouco senso crítico e também os modernistas, que são muito bem preparados cientificamente, dizem que o futebol moderno é esse aí. Temos de engoli-lo. Tocar a bola e esperar o momento certo para tentar fazer o gol virou sinônimo de lentidão. Confundem modernidade com mediocridade.
Ninguém é tão ingênuo para achar que se deve jogar hoje no estilo dos anos 60.
O que queremos é ver mais qualidade. Não podemos nos contentar com um futebol medíocre, quase só de jogadas aéreas e de muitas faltas e muita correria. O encanto do futebol é outro.
Os jogadores são produzidos em série, para a exportação, como uma fábrica de parafusos. Os atletas de talento são colocados na mesma linha de produção dos medíocres. Há mercado para todos. Aumentou a quantidade e diminuiu a qualidade.
Nos últimos 14 anos, a Argentina ganhou cinco Mundiais sub-20 (acontecem de dois em dois anos), além de duas medalhas de ouro em Olimpíadas. O time que derrotou o Brasil tem sete jogadores da equipe campeã mundial sub-20 em 2005.
Muitos vão dizer, com um ótimo argumento, que nesse período o Brasil ganhou duas Copas do Mundo e obteve mais um vice, enquanto a Argentina não venceu nada.
A razão disso é óbvia.
A Argentina não teve um único fenômeno nesses 14 anos, até chegar Messi. Já o Brasil teve Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Kaká. Todos os cinco ganharam o título de melhor do mundo.
Os fenômenos, em todos os esportes, dependem muito menos das condições em que são treinados. Eles não têm explicação. Mas não se pode depender tanto deles. É preciso criar boas estruturas e estratégias para formar um número maior de excelentes atletas. Esses têm diminuído no futebol brasileiro.
Muitos treinadores brasileiros conhecem tudo de esquema tático, de estatísticas, dos adversários, porém conhecem pouco as sutilezas e subjetividades. Não são bons observadores. Quem não sabe ver não sabe nada. Eles se preocupam mais com seus esquemas táticos do que com a qualidade do jogo e se os melhores jogadores estão nos lugares certos.
Há exceções. Enfim, apareceu um técnico brasileiro que colocou Carlos Alberto na posição certa, movimentando-se na frente, por todos os lados, e mais perto do gol, onde pode e deve driblar. Assim ele jogou no Porto, com José Mourinho. Carlos Alberto não é armador, organizador, como atuava.
Felipão estava louco para ver Robinho no Chelsea porque precisa de um atacante rápido, habilidoso, que joga melhor pelos lados e que é capaz de marcar no próprio cam- po e aparecer com facilidade no ataque. Robinho é um desses raros jogadores.
Se Felipão fosse treinador da seleção, certamente faria o mesmo.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/08/08.
LUXEMBURGO NA $ELEÇÃO!
Dunga ainda é amador.
Não entendeu patavina sobre como anda o futebol.
Se convoca Jô e o Manchester City agradece e deixa Marcelo de fora para chamar Kléber em assumida, publicamente, má fase, tanto o Santos quanto o Hamburgo também agradecem.
Mas é pouco e é malfeito, muito óbvio, sem sutileza.
Pior, Dunga ainda acha tempo para ter idiossincrasias, acha de brigar com Ronaldinho para depois ter de engoli-lo, faz malcriação para Kaká e só não terá de aceitá-lo em breve porque em breve o Chile deverá devolvê-lo ao estágio anterior, o de vociferante crítico da falta de atitude, como se ele mesmo não tivesse emasculado sua imagem.
Melhor, disparado, será ter Vanderlei Luxemburgo no comando da $eleção brasileira.
Homem moderno, atualizado com o que o há de mais rentável no futebol, mestre do custo/benefício, capaz de usar diversos chapéus, inúmeras gravatas, relógios sem fim, boca suja é verdade, que também maltrata a última flor do Lácio, mas, hoje em dia, neste Brasil, quem não a maltrata?
E, afinal, todos têm o direito de dar sua volta por cima.
Não pense você, raro leitor, que esta coluna busca ser maliciosa ao apoiar Vanderlei Luxemburgo para o posto, como para desencorajar Ricardo Teixeira e, quem sabe, levá-lo a convidar Paulo Autuori, de imagem cristalina.
Nada disso mesmo.
Primeiramente, porque o colunista tem sérias dúvidas sobre a química entre o cartola e o treinador. Depois, porque Vanderlei Luxemburgo da Silva, como Carlos Alberto Silva, que dirigiu a seleção em 1988/ 1989, é um nome bem mais brasileiro que Carlos Caetano Bledorn Verri, o nome de Dunga, mistura de alemães com italianos.
Com ele, além do mais, voltaremos aos tempos do técnico que sabe a quem agradar na imprensa, a quem dar uma notícia exclusiva, escorregar uma convocação numa noitada regada a bons vinhos, afinal a bebida predileta de quem tem bom gosto ou é emergente, novos-ricos que bebem pelo preço e, aí, esquecem o custo/benefício.
Uma piscadela aqui, outra ali, uma puxadinha de tapete numa palestra, a amizade de Ricardo, um beijo na bochecha do cartola e dos mais próximos a ele, "jornalistas", inclusive, e pronto! A $eleção passa a viver um novo astral e, mesmo que as coisas não saiam imediatamente bem, não tem importância, porque, afinal, a Copa de 2014 será aqui e até dormir no Palácio da Alvorada o homem, de pijamas de seda, já dormiu.
O sono dos justos, diga-se, dos que não devem, têm a consciência tranqüila e só querem o bem, jamais os bens, do futebol bra$ileiro.
Esta coluna apóia!
Juca Kfouri - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/08/08.
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