FUTEBOL FESTIVO E BARULHENTO
VUVUZELA - UM SÍMBOLO DA ÁFRICA DO SUL
English:
http://www.vuvuzelasouthafrica.co.za/buy-a-vuvuzela-online/
Video: http://www.southafrica.info/video/africa-call.htm
A Vuvuzela é uma corneta de cerca de um metro de comprimento, usualmente usada por torcedores em jogos de futebol na África do Sul. A origem do nome é controversa. Pode provir da palavra Zulu para "fazer barulho", a partir da "vuvu" som que faz, ou de gírias locais relacionadas à palavra para "chuveiro."
A vuvuzela se tornou popular na África do Sul na década de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versão de plástico. Eles requerem pulmões fortes para emitir um ruído entediante como o de uma sirene ou o de um elefante. A vuvuzela é uma característica dos jogos entre grandes equipes de futebol sul-africano como o Kaizer Chiefs e o Orlando Pirates. As vuvuzelas da torcida dos Chiefs são amarelas e vermelhas, enquanto as da torcida dos Pirates são alvinegras.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/. Vídeo: http://www.southafrica.info/video/africa-call.htm
BOLA MURCHA À VISTA
Uma Copa do Mundo, quando tem bons alunos, é uma crônica de lição anunciada em organização, economia e civilidade. A África do Sul mostra-se péssima aluna. Além de não estar pronta pra luta, oferece preços exorbitantes em hotéis, deslocamentos e, claro, ingressos para os jogos. Tanto que os mais caros vão passar de US$ 1500 para US$ 40! O negócio é encher os estádios com pobres sul-africanos, já que os europeus fugiram. E o Brasil? A Fifa já está puxando as orelhas do Morumbi.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo – 26/02/10.
ECONOMIA - REFORÇO
Até dezembro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento vai colocar US$ 2,6 bilhões em 43 novos projetos no Brasil. Iniciativas voltadas para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016 são prioridades na carteira. O BID fechou o ano passado acumulando US$ 7,6 bilhões aplicados no Brasil – o que mantém nosso país como maior tomador mundial de empréstimos na instituição.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2102.
PETROBRÁS CORTEJADA
A Petrobras acaba de receber do Chelsea, um dos clubes mais populares da Inglaterra, uma sondagem inusitada. Os ingleses querem patrocínio e ofereceram inclusive a mudança de nome do seu estádio, o Stamford Bridge, que viraria Petrobras Stamford Bridge. Curioso também é ver o Chelsea, que pertence ao magnata russo do petróleo Roman Abramovich, bater às portas da estatal. De zero a dez, a chance de o Chelsea receber o mesmo "não" que o Manchester United e o Real Madrid receberam em 2009 é dez.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2153.
TALISMÃ OU PRINCIPAL AMEAÇA?
Um possível encontro entre a seleção brasileira e a inglesa na Copa do Mundo da África do Sul anima os torcedores supersticiosos. O time verde-amarelo enfrentou os "criadores do futebol" em quatro mundiais e, em todos eles, saiu como campeão.
Em 1958, o Brasil empatou em 0 a 0 na primeira fase. Quatro anos mais tarde, a seleção canarinho venceu os ingleses por 3 a 1. Em 1970, ano do tri, uma vitória por 1 a 0 colocou o time de Pelé na semifinal. Em 2002, uma virada por 2 a 1 colocou o Brasil no caminho do penta.
O único título que veio sem um confronto contra a Inglaterra foi em 1994. Mas, naquele ano, isso era impossível. Os ingleses fracassaram nas Eliminatórias Europeias e não disputaram o torneio.
Já os torcedores mais racionais temem a Inglaterra. Com Rooney, Lampard, Gerrard e companhia, a seleção inglesa é uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da África do Sul.
Nas Eliminatórias Europeias para este mundial, a Inglaterra mostrou a sua força: venceu todos os jogos e sofreu apenas cinco gols em dez jogos. O ataque inglês também foi poderoso, com uma média de 3,5 gols por partida.
Os bons números dos últimos jogos fazem com que os ingleses sonhem em voltar a conquistar a Copa do Mundo depois de 44 anos. No entanto, o técnico Fabio Capello, italiano que comanda a seleção inglesa, pede atenção com o velho algoz.
"O Brasil é a melhor seleção da história do futebol, como demonstra a quantidade de Copas do Mundo que conquistou. Não vai ser fácil, mas temos chances", destacou o treinador.
Você sabia?
Que os ingleses chegaram às semifinais da Copa do Mundo apenas duas vezes? Em 1966, quando foi campeão atuando em casa, e em 1990, quando foi eliminado pela seleção alemã na Itália.
Que Belo Horizonte sediou uma das maiores zebras do Mundial e que a Inglaterra foi protagonista? Em 1950, no estádio Independência, os ingleses, que aceitaram disputar a Copa pela primeira vez, perderam por 1 a 0 para os Estados Unidos.
Um possível encontro entre a seleção brasileira e a inglesa na Copa do Mundo da África do Sul anima os torcedores supersticiosos. O time verde-amarelo enfrentou os "criadores do futebol" em quatro mundiais e, em todos eles, saiu como campeão.
Em 1958, o Brasil empatou em 0 a 0 na primeira fase. Quatro anos mais tarde, a seleção canarinho venceu os ingleses por 3 a 1. Em 1970, ano do tri, uma vitória por 1 a 0 colocou o time de Pelé na semifinal. Em 2002, uma virada por 2 a 1 colocou o Brasil no caminho do penta.
O único título que veio sem um confronto contra a Inglaterra foi em 1994. Mas, naquele ano, isso era impossível. Os ingleses fracassaram nas Eliminatórias Europeias e não disputaram o torneio.
Já os torcedores mais racionais temem a Inglaterra. Com Rooney, Lampard, Gerrard e companhia, a seleção inglesa é uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da África do Sul.
Nas Eliminatórias Europeias para este mundial, a Inglaterra mostrou a sua força: venceu todos os jogos e sofreu apenas cinco gols em dez jogos. O ataque inglês também foi poderoso, com uma média de 3,5 gols por partida.
Os bons números dos últimos jogos fazem com que os ingleses sonhem em voltar a conquistar a Copa do Mundo depois de 44 anos. No entanto, o técnico Fabio Capello, italiano que comanda a seleção inglesa, pede atenção com o velho algoz.
"O Brasil é a melhor seleção da história do futebol, como demonstra a quantidade de Copas do Mundo que conquistou. Não vai ser fácil, mas temos chances", destacou o treinador.
Você sabia?
Que os ingleses chegaram às semifinais da Copa do Mundo apenas duas vezes? Em 1966, quando foi campeão atuando em casa, e em 1990, quando foi eliminado pela seleção alemã na Itália.
Que Belo Horizonte sediou uma das maiores zebras do Mundial e que a Inglaterra foi protagonista? Em 1950, no estádio Independência, os ingleses, que aceitaram disputar a Copa pela primeira vez, perderam por 1 a 0 para os Estados Unidos.
Cândido Henrique Silva - Fonte: O Tempo - 21/02/10.
QUEM DECIDE É A VIDA
Quando uma jovem promessa ou um excelente jogador passa a ser um craque? Não há regras nem exatas explicações. Futebol não tem manual.
Para alcançar e se manter no esplendor técnico e físico e se tornar uma estrela mundial, um atleta precisa atuar, por muitos anos, em um grande time, descobrir seu melhor lugar em campo e jogar em um ambiente profissional e prazeroso, onde se sinta cada dia com mais vontade de se superar.
Em qualquer atividade, não basta cumprir as obrigações e exigir os direitos. É necessário também criar laços afetivos com os companheiros, com o clube, com a empresa e com a cidade. Só assim o profissional brilha intensamente.
Hoje, como os grandes atletas atuam em seus limites técnicos e físicos, são cada dia mais curtos os períodos de exuberância técnica. Os ídolos são também rapidamente consumidos e trocados.
Ronaldinho teve, contra o Manchester United, mais uma grande atuação. Mesmo jogando com muita vontade e com evidentes sinais de recuperação física, ele nunca vai jogar, no Milan, como jogou no Barcelona. Os momentos, os times e as cidades são diferentes.
Ainda é cedo para dizer, mas não será surpresa, se Kaká não brilhar, no Real Madrid, como brilhou no Milan. Por ser alto, forte, disciplinado, aguerrido e se destacar mais pela técnica, Kaká se identifica mais com o futebol italiano. Os espanhóis adoram mais os craques clássicos, fantasistas e criativos, como Zidane e Ronaldinho.
Suponho que Maradona jogou tanto e com regularidade no Napoli, mais que em outros clubes fora da Argentina, porque se identificou com a anárquica cidade italiana. Sentiu-se em casa.
Rooney, só agora, atingiu o esplendor técnico. Se ele não tivesse jogado tanto tempo no Manchester United, em seu ambiente e em um time vencedor, não teria evoluído tanto.
Se o Santos, quando surgiu Robinho, fosse um dos grandes times do mundo, como era na década de 1960, Robinho não teria ido para a Europa e teria muito mais chance de evoluir e de se tornar um habitual candidato a melhor do mundo. Ele tem talento para isso.
Imagine se Pelé tivesse ido, no início de carreira, para o Manchester City. Seria o melhor do mundo, mas não seria tão extraordinário. Correria até risco de ser reserva de um mediano e aplicado jogador.
Só fui titular da seleção de 1970, um dos melhores times da história do futebol, porque joguei muitos anos no Cruzeiro, ao lado de jogadores brilhantes como Dirceu Lopes, Zé Carlos, Evaldo, Piazza e outros.
Neymar se tornará um craque ou só um excelente jogador? Ainda não dá para saber. Vai depender muito do que encontrar pelo caminho.
Armando Nogueira me disse, em uma de nossas conversas, por telefone, sobre futebol, que as grandes promessas que não se tornaram estrelas já eram craques quando jovens e não deixaram de ser. Apenas não deram certo.
Na época, discordei do mestre. Hoje, o compreendo. Esses jovens não encontraram e/ou não buscaram as condições necessárias para mostrar e aprimorar seus talentos. Perderam-se no meio do caminho. No meio do caminho, existe a vida.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo – 21/02/10.
UM INESQUECÍVEL DAY AFTER
Sempre que um time se envolve plenamente na disputa de uma partida ou de uma competição, sofre como consequência aquilo que chamo de ressaca emocional. Quando nos entregamos totalmente a uma causa, descarregamos as nossas forças físicas e psíquicas. Atingido ou não o objetivo e ainda na proximidade do fato, começamos a tentar readquirir o equilíbrio e a normalidade. Não é tão simples, mas é algo necessário.
Até porque é impossível manter o nosso organismo em situação de estresse por um longo tempo. Na período pós-esforço extremo, devemos encontrar fórmulas para retornar ao estado normal no menor prazo possível. E comecemos a nos preparar para eventuais novas batalhas. Quando o despendido for, porém, de dimensões inusitadas torna-se muito mais difícil a recuperação. É esse o caso de uma partida decisiva.
Lembro-me de uma ocasião em especial em que, mesmo não sendo uma final de campeonato, tivemos de enfrentar algo desse porte. Eu, em particular. Foi no Campeonato Brasileiro de 1984, quando nós, do Corinthians, enfrentaríamos nas quartas-de-final o melhor time do País: o Flamengo. Poucos dias antes da primeira partida eliminatória, participei de um evento beneficente em minha cidade que já estava agendado há meses. Era algo simples e aparentemente inofensivo: um jogo festivo em que meio tempo seria futebol de salão e a outra metade basquete, entre a minha família e a do Hélio Rubens, de Franca. E não é que consegui me lesionar nessa brincadeira?
Uma lesão muscular pequena, mas que me impediu de jogar a primeira partida ocorrida dois dias depois. Comecei o tratamento de forma intensiva na mesma noite, com a pressão de que na segunda e decisiva partida, no Morumbi, eu teria de estar em campo. Mesmo que fosse de muletas. Perdemos o primeiro jogo por uma diferença de dois gols e, para nos classificarmos, tínhamos de vencer, no mínimo, pela mesma diferença – o que não seria nada fácil, dada a qualidade da equipe carioca.
A mobilização da torcida corintiana foi de certa forma incomum. Desde muito cedo o estádio já estava tomado quase que totalmente pela Fiel. E o clima era de festa. Quando isso acontece, parece que em um único jogo se aposta a vida – e foi com esse espírito que entramos no gramado.
Eu ainda não me encontrava nas melhores condições, mas não havia como não participar daquela partida – até pelos antecedentes recentes que me alijaram do jogo anterior. A partida foi extremamente tensa. Iniciamos pressionando e tentando impedir que o Flamengo pudesse jogar o que sabia. Com a torcida em êxtase e empurrando o time para a frente, conseguimos ainda no primeiro tempo os dois gols de que precisávamos. Jogamos como nunca. A emoção que tomou conta de todos no estádio era extraordinária. O amigo e psiquiatra Flávio Gikovati, que nos acompanhava, afirmou jamais ter presenciado algo semelhante. E era exatamente o que todos sentíamos. Foi uma loucura.
Os 90 minutos de jogo, a vitória por 4 a 1, a suada classificação e todo aquele clima que nos cercava, porém, nos esgotaram de tal maneira que foi impossível nos recuperarmos para o desafio seguinte, sete dias depois, na semifinal contra o Fluminense. Nessa partida parecia que cada um de nós carregava um fardo imenso, pesadíssimo, que nos impedia de correr da mesma maneira. A capacidade de concentração estava limitada e o desempenho também. Um caos. Tudo muito diferente da semana anterior.
Aquela entrega total e exclusiva nos derrotara por não termos tido tempo nem capacidade suficiente de recuperarmos nossas forças. Principalmente no aspecto emocional. Era uma carga muito maior do que poderíamos suportar. E isso é muito mais frequente do que se pode imaginar.
Foi exatamente isso o que aconteceu com o Sport Recife, nos dois últimos anos sempre entre os protagonistas do nosso futebol: acabou derrotado por suas próprias limitações emocionais e sucumbiu caindo para a Segunda Divisão. Agora, o Corinthians joga todas as suas fichas na campanha da Libertadores, prestes a se iniciar. Todo corintiano sonha com esse título e o sonho está sendo mais que estimulado pelo clube em busca de retorno financeiro e de marketing. Incluem-se aí os jogadores do atual elenco. E isso é extremamente perigoso pelas consequên-cias que poderão advir. Somos apenas humanos e grandes fardos podem nos sufocar irremediavelmente.
Sócrates - Pênalti - Fonte: Carta Capital - Edição 584.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php