AMIZADE ETERNA / AMICI PER SEMPRE
BRASILIANOS OU ITALEIROS?
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Torcedores seguram bandeiras do Brasil e da Itália em frente ao Emirates Stadium, onde as seleções dos dois países se enfrentaram dia 10 de fevereiro em Londres.
Independente de questões políticas, os povos italianos e brasileiros são irmãos..,
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O PRESIDENTE X O FENÔMENO
Lula disse em Recife que vai comparecer à estreia de Ronaldo no Corinthians, seja lá quando ela ocorrer. Em seguida, colocou as mãos na barriga e comentou: "Ele está igual a mim". Um jornalista retrucou: "Presidente, acho que ele está mais gordo do que o senhor".
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/09.
ESQUISITICES INVADEM ESTADUAIS
A ausência de médicos ou ambulâncias no dia do jogo pode ser mais prejudicial para a equipe do que o desfalque de seu artilheiro. Pelo menos é o que ocorre nos Campeonatos de Rio de Janeiro e Pernambuco, onde o time mandante perde por W.O nesses casos.
Esse é um dos itens peculiares ou inovadores inseridos nos regulamentos dos Estaduais.
A Folha analisou as regras de oito dessas competições que têm equipes da Série A do Brasileiro -apenas não obteve as normas da competição goiana. E não são só a ausência de ambulâncias -obrigatórias pelo Estatuto do Torcedor- que podem gerar perda de pontos.
No Paraná e na Bahia, falta de pagamentos a árbitros resulta em derrota da equipe mandante no jogo seguinte ou impedimento de seguir no torneio, respectivamente.
"Assim, não há inadimplência", contou o assessor da federação baiana Wilson Paim.
Já o Rio Grande do Sul pune com perda de pontos se um time fizer mais substituições do que o permitido. É função do juiz impedir o excesso de trocas, mas a federação gaúcha se preveniu após o problema ocorrer na base. "Nunca aconteceu no profissional. Mas ocorreu na sub-20, em torneio da seleção. Pode passar desapercebido. Neste caso, o juiz relata e vai para a Justiça Desportiva, que pode tirar os pontos", contou o diretor-técnico da FGF, Edir de Quadros.
O regulamento do Gaúcho ainda prevê que os times têm obrigação de filmar seus jogos. As imagens poderão ser usadas para defesa em julgamentos de caso de expulsões. Os vídeos das TVs servirão para minimizar a parcialidade nas filmagens dos clubes, disse Quadros.
Em Santa Catarina e Pernambuco, os cartolas prestam atenção à torcida. No Sul, são proibidas faixas que não tenham as cores ou símbolos da torcida local -o jogo pode ser suspenso neste caso.
Já o Pernambucano proíbe a torcida de jogar fogos artifícios, pedras e garrafas no campo. Parece óbvio -e previsto na legislação esportiva -, mas a federação quis se prevenir.
"Mantemos isso no regulamento. Porque o CBJD (código desportivo) ninguém lê. É coisa de advogados. Já o regulamento todo mundo tem embaixo do braço", afirmou o vice da Federação Pernambucana de Futebol, José Joaquim de Azevedo.
Também houve excesso de zelo em Minas. O regulamento deixa claro que todos os times começam com zero pontos.
"É um preciosismo. Já houve casos de times que acabaram o campeonato anterior com pontuação negativa, por punição da justiça. Os rivais já queriam que iniciasse o campeonato com menos do que zero", explicou o secretário-geral da federação mineira, Rodrigo Diniz.
Os mineiros ainda preveem R$ 10 como preço mínimo do ingresso. Mas, se um clube pede à federação, o valor pode cair. O Rio, por sua vez, só permite que um time suba para a primeira divisão se tiver disponível estádio com 10 mil vagas.
Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
CONSOLAÇÃO - TORNEIOS TÊM TROFÉUS EXTRAS
Pelo menos três Estaduais oferecem consolo aos eliminados. No Rio, há o Moisés Mathias Andrade e o João Ellis Filho -times fora das semis disputam R$ 25 mil. Rio Grande do Sul e São Paulo têm troféu do interior.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
NORMAS REDUNDAM MAS TAMBÉM DESRESPEITAM ESTATUTO DO TORCEDOR
Se em alguns casos as regras dos Estaduais redundam o Estatuto do Torcedor, há desrespeito à lei nos regulamentos.
No do Paranaense, cita-se expressamente que são 12 os times no torneio. Só que, no anexo, constata-se que, na prática, são 15. O objetivo é ter 12 equipes, mas isso só ocorrerá no futuro, com o rebaixamento de mais clubes do que os que subirão à primeira divisão. Em 2010, estão previstos 14 times.
Na redação, as regras são as mesmas em 2009 e 2010, mas o número de times muda o campeonato. Isso fere o estatuto, que diz que não pode haver alteração no regulamento em pelo menos dois anos.
"É um torneio de transição até chegar a 12 times. Mas a natureza da lei foi preservada, o torcedor saberá o que ocorrerá nos próximos anos. Já há regulamento para 2010", disse o assessor jurídico da federação paranaense, Juliano França.
Outros torneios descumprem artigo que só permite mudança de horário ou local de jogo dez dias antes. O Gaúcho prevê alteração até 72 horas antes. No Rio, o prazo é de oito dias, igual ao Baiano.
O Estadual do Rio também tem falha no regulamento. O artigo 19, ao determinar quem é rebaixado em caso de empate de pontos, prevê que devem ser seguidos os critérios do artigo 4, item que trata dos troféus extras. É o artigo 5 que detalha critérios desempates. A Folha não conseguiu contato com o diretor técnico da federação.
Em São Paulo, os mandos de campo seriam decididos levando-se em conta resultados de 2008. Só que o Corinthians (5º) joga mais em casa do que o São Paulo (3º). A assessoria da federação paulista disse que os clássicos, que devem ser no Morumbi, eram mando do São Paulo. Pelo regulamento, o mando é da FPF.(RM)
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/09.
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