PRECISĂO OU FRESCURA?
AS DIMENSĂES... MULHER E FUTEBOL
Se alguém puder explicar o que levou o futebol a adotar tais medidas, explique, mas comprove.
Trave: 2,44m X 7,32m
SĂł vou passar as medidas da trave, ou voc ĂȘs acham que eu vou pesquisar as outras medidas? NĂŁo tenho dĂșvida de que sejam bem piores.
Mesmo que justifiquem dizendo que Ă© uma medida inglesa, japonesa, tailandesa, convertida em metros, ainda assim, nĂŁo me convence.Deve ser sĂł pra mostrar que a coisa Ă© complexa.
Fonte: http://www.mulherefutebol.com/.
Confira as regras oficiais do futebol: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/futebol/regras-oficiais-do-futebol-1.php
COPO VAZIO
A Brahma alterou o comercial de TV com o jogador Ronaldo. A criticada cena em que ele levantava um copo de cerveja saiu do ar e o texto "Eu sou brahmeiro" foi substituĂdo por "Eu sou guerreiro". A empresa diz que o novo filme estava pronto desde o inĂcio da campanha.
MĂŽnica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/04/09.
COPA 2014 - PROJETO MINEIRĂO
Confira o projeto em http://videolog.uol.com.br/video.php?id=277371.
(Colaboração: Waldeyr)
COPA 2014 - PROJETOS DE OUTROS ESTĂDIOS
Vejam projetos de outros estĂĄdios brasileiros para a copa http://copa2014.oportal.net/.
(Colaboração: FPO)
COPA 2014 - NO BOLSO DO COLETE
Ricardo Teixeira tem uma carta na manga para compensar pelo menos uma das cinco cidades finalistas que nĂŁo serĂŁo escolhidas no mĂȘs que vem como uma das sedes da Copa 2014. A Ășltima partida do Brasil nas eliminatĂłrias da Copa 2010, prevista para o fim do ano, serĂĄ disputada justamente numa das cidades preteridas.
Panorama - Radar - Fonte: Veja - Edição 2109.
CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE FUTEBOL FEMININO
Na praia. O primeiro Campeonato Sul-Americano de clubes feminino, que seria disputado em SĂŁo Paulo, agora terĂĄ como sede a cidade de Santos. A diretoria do Santos, um dos dez participantes do torneio, articulou na Conmebol para receber o torneio.
Painel FC - Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo - 20/04/09.
HISTĂRIA TEM FUNDAĂĂO DA FPF E CRAQUES
A decadĂȘncia de Juventus e Nacional abate dois times de larga tradição no futebol do Estado. Os dois estavam na lista de 11 clubes que fundaram a Federação Paulista de Futebol, em 1941.
Fora os quatro grandes e a Portuguesa, o Juventus foi o time que mais vezes disputou a primeira divisĂŁo do Campeonato Paulista.
O time da Mooca, que também ficou famoso por vitórias contra grandes, especialmente o Corinthians [o que lhe valeu o apelido de Moleque Travesso], ainda teve um resultado de expressão nacional, quando ganhou a Taça de Prata, equivalente então à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 1983. Na decisão, bateu, no corintiano estådio do Parque São Jorge, o CSA.
Ambos tĂȘm bons resultados nas categorias de base. O Nacional, por exemplo, ganhou a Copa SĂŁo Paulo de juniores duas vezes, e o Juventus, em uma oportunidade.
Jogadores famosos passaram por esses clubes. Só na rua Javari, por exemplo, Félix, goleiro titular do Brasil na conquista da Copa-1970, e Julinho Botelho, um dos maiores atacantes brasileiro da década de 50 [rivalizava na posição com Garrincha].
O Nacional foi a casa de destaques mais recentes, casos do meia Deco, da seleção portuguesa e hoje no Chelsea, e do atacante DodÎ.
Os dois pequenos tĂȘm ainda em comum um pĂșblico modesto, mas que supera o de muitos clubes do interior.
O Juventus teve na segunda divisão uma média de cerca de 700 pagantes por jogo. O Nacional conseguiu um pouco mais da metade disso na terceira divisão. (PC)
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/04/09.
Juventus - http://www.juventus.com.br/
Nacional - http://www.nacionalnac.com.br/clube/instalacoes/instalacoes.htm
FPF - http://www.futebolpaulista.com.br/
A CIĂNCIA DE BATER O PĂNALTI PERFEITO
Estudo aponta a melhor maneira de fazer a rede balançar.
O que Ă© um pĂȘnalti bem batido? O senso comum futebolĂstico diz que o ideal Ă© chutar a bola nos cantos do gol, rente Ă trave e fora do alcance do goleiro. Mas uma pesquisa descobriu que nĂŁo Ă© bem assim. ApĂłs analisar 286 cobranças de pĂȘnalti feitas em campeonatos internacionais, psicĂłlogos israelenses chegaram a uma conclusĂŁo incrĂvel: na verdade, o melhor Ă© chutar a bola no meio, pois em 93,7% das vezes o goleiro pula para os lados. Isso acontece porque ele Ă© influenciado pelo que os cientistas chamam de "tendĂȘncia Ă ação": prefere tomar a iniciativa e pular, porque a cobrança e os xingamentos da torcida por tomar um gol sem ter saĂdo do lugar serĂŁo maiores do que se ele tiver se esticado todo - mesmo que para o lado errado. "Os goleiros pulam demais", concluem os pesquisadores no estudo, publicado pela Universidade Hebraica de JerusalĂ©m.
Mas a tĂĄtica nĂŁo Ă© infalĂvel. Se todos os cobradores de pĂȘnaltis mandassem a bola sempre no meio, os goleiros acabariam percebendo o truque. NĂŁo dĂĄ para chutar sempre no meio ou no lado direito (que Ă© o melhor dos cantos, com 20% mais chance de gol que o esquerdo). Ă preciso ter categoria para chutar bem e marcar mesmo se o goleiro adivinhar o canto. MatemĂĄticos da Universidade John Moores, em Liverpool, analisaram todas as cobranças de pĂȘnalti batidas pela seleção inglesa desde 1962 e descobriram o que seria a maneira perfeita de bater um pĂȘnalti, com a distĂąncia, a velocidade e a tĂ©cnica (veja abaixo). Aplicando a equação dos cientistas, o pĂȘnalti perfeito Ă© o batido por Alam Shearer no jogo Inglaterra x Argentina da Copa de 98. De fato, a cobrança Ă© fantĂĄstica - uma bomba no alto do gol. O Ășnico problema Ă© que a Inglaterra perdeu.
Veja as tĂĄticas mais eficazes para emplacar:
1 - Fique no lugar certo
O ideal é se posicionar de 4 a 6 passos atrås da bola, pois isso ajuda a chegar nela com a velocidade certa e chutå-la com a força adequada (o ideal é que a pelota chegue ao gol entre 90 e 104 km/h).
2 - Seja muito rĂĄpido - ou muito lento
Depois do apito, chute a bola em no måximo 3 segundo. Outra opção é enrolar bastante: após 13 segundos, o goleiro começa a ficar nervoso.
3 - Bara com a parte de dentro do pé
Fazendo isso, vocĂȘ aumenta em 25% suas chances de marcar. Bater de chapa ou de trivela Ă© mais arriscado, e estatisticamente menos eficiente.
4 - Mande a bola no meio
De longe a melhor opção, pois em 93,7% dos casos o goleiro pula para os lados - ele simplesmente não aguenta ficar parado e deixa o centro do gol aberto.
Bruno Garattoni e Dennis Barbosa - Fonte: Super Interessante - NĂșmero 264.
Universidade Hebraica de Jerusalém - http://www.huji.ac.il/huji/eng/
Universidade John Moores - http://www.livjm.ac.uk/
ADRIANO - DE VOLTA AO LAR
"A favela em que alguĂ©m cresceu nĂŁo tem menor valor, em sua memĂłria afetiva, do que o palĂĄcio em que cresceu o prĂncipe. Em desespero, corre-se para lĂĄ"
O jogador Adriano, da seleção brasileira e do Internazionale de MilĂŁo, primeiro se notabilizou pelos gols. Aos gols minguantes sucederam farras crescentes. As farras transformaram-no em pivĂŽ de escĂąndalos. Nos Ășltimos dias virou, aos 27 anos, personagem de drama. Para quem nĂŁo acompanhou a histĂłria, Adriano, depois do Ășltimo jogo da seleção, em vez de voltar para a ItĂĄlia, sumiu. Correu atĂ© que teria sido baleado. Ao reaparecer, deu uma entrevista que continha dois pontos fundamentais. O primeiro foi o bombĂĄstico anĂșncio de que iria parar, pelo menos temporariamente, de jogar futebol. "Perdi a alegria de jogar", disse. O segundo, a informação de que passara os dias de sumiço na favela Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde nasceu e cresceu. Ficou-se sabendo que com frequĂȘncia ele se refugia na favela. "Estou sempre aqui", diz, num vĂdeo feito por holandeses na Vila Cruzeiro. "Amo minha favela." Ambos os pontos conduzem a questĂ”es mais amplas.
A primeira tem a ver com o futebol mesmo. NĂŁo hĂĄ caso similar, atĂ© onde a vista alcança, de jogador que, ainda com anos de carreira pela frente e ganhando uma fortuna, tenha decidido abandonar tudo. Jogador que perde a alegria de jogar Ă© triste como palhaço que nĂŁo vĂȘ mais sentido em fazer graça, artista plĂĄstico que nĂŁo mais se encanta pelas cores ou filĂłsofo para quem especular vira uma chatice. Adriano Ă© um caso especial. Ele hoje nega, mas jĂĄ admitiu problemas com alcoolismo. Talvez sofra de depressĂŁo. Mesmo assim, seu caso Ă© emblemĂĄtico. Ele sumariza o novo "trato dos viventes", para usar o tĂtulo do livro do historiador Luiz Felipe de Alencastro sobre o comĂ©rcio de escravos no Brasil, em que se transformou a indĂșstria do futebol.
NĂŁo; nĂŁo se pode comparar a situação do escravo transplantado da Ăfrica para uma vida de sofrimento no Brasil com a do jogador exportado para uma vida de riqueza no exterior. Exceto por trĂȘs fatores â um, que se trata igualmente de comĂ©rcio em que a mercadoria sĂŁo pessoas; dois, que na maior parte das vezes envolve gente de pele escura; e trĂȘs, que para essa gente/mercadoria o lado de lĂĄ da linha significa o desterro. Adriano transferiu-se para a ItĂĄlia aos 19 anos. Foi disparado, sem escala para aclimatação, da Vila Cruzeiro a MilĂŁo. Ă penĂșria da favela seguiu-se a era das mansĂ”es, das mulheres e dos carrĂ”es. O preço a pagar foi o de ter desembarcado num mundo de lĂngua, hĂĄbitos e referĂȘncias novas â tanto mais atordoantes para quem tem formação deficiente e estrutura psicolĂłgica frĂĄgil. Seu caso chama atenção para o lado obscuro do sucesso dos artistas da bola.
A segunda questĂŁo suscitada pela entrevista de Adriano, sobre seu refĂșgio na Vila Cruzeiro, serve como involuntĂĄria contribuição a um debate hoje na ordem do dia no Rio â o da expansĂŁo das favelas. O governo estadual projeta construir muros para proteger ĂĄreas verdes do avanço das construçÔes. A moda do muro, que viceja da CisjordĂąnia Ă fronteira EUA-MĂ©xico, chega ao morro carioca como sĂmbolo de uma rendição: desiste-se da urbanização, da fiscalização e outras providĂȘncias que exigem seriedade de propĂłsitos e continuidade administrativa em favor de um golpe de tijolo e cal. A contribuição de Adriano ao debate Ă© apontar uma razĂŁo pouco citada para a expansĂŁo das favelas: o fato de muita gente gostar de morar nelas. De o apego Ă favela, numa multidĂŁo de brasileiros, ser um traço cultural.
Aos que sĂł observam a favela de longe, como a um planeta distante, parece inconcebĂvel que alguĂ©m possa preferir a Vila Cruzeiro a MilĂŁo. Adriano, que estaria construindo uma casa na favela, Ă© a mais ilustre evidĂȘncia em contrĂĄrio. Ele Ă© fruto daquele ambiente meio aldeia e meio cidade, meio roça e meio bairro de subĂșrbio, em que o costume Ă© morar todo mundo grudado, partilhar fortemente sua vida, andar pelas vielas de chinelos e bermudas, aceitar o convĂvio com o trĂĄfico como no asfalto se aceita conviver com o delinquente de colarinho-branco â e nĂŁo troca isso "por nada e por ninguĂ©m", como diz no filme dos holandeses. Os verdadeiros paraĂsos sĂŁo os paraĂsos perdidos, escreveu Marcel Proust. O paraĂso que Adriano perdeu, ao se lançar mundo afora, Ă© a Vila Cruzeiro. A favela em que alguĂ©m cresceu nĂŁo tem menor valor, em sua memĂłria afetiva, do que o palĂĄcio em que cresceu o prĂncipe. Ă o lugar em que sentiu os primeiros cheiros e ouviu os primeiros sons. Na hora em que a mente se perturba, corre-se para lĂĄ, na busca de segurança e de aconchego, como quem corre, em desespero, em busca da pĂĄtria.
Roberto Pompeu de Toledo (http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/233) - Fonte: Veja - Edição 2109.
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