PAPAI NOEL FUTEBOL SHOW
FC SANTA CLAUS
Official site: http://www.fcsantaclaus.fi/
Ho, ho, ho! O Natal chegou no Planeta que Rola! Talvez você não acredite em Papai Noel, mas nós vamos provar que ele existe, sim. E é o time desconhecido desta semana! Não entendeu? Estamos falando do FC Santa Claus (como vocês sabem, Santa Claus é como chamam o Bom Velhinho nos Estados Unidos). E de onde vem o novo representante da série mais famosa do blog? Da Lapônia, claro, aquela região da Finlândia para onde as crianças mandam suas cartinhas pedindo os presentes de Natal.
E o FC Santa (não é zoação, é assim que o time costuma ser chamado) não leva o Papai Noel apenas no nome. É só conferir acima o escudo do clube, que tem sede na cidade de Rovaniemi, a capital da Lapônia. E o uniforme, claro, é vermelho e branco (qualquer semelhança com a roupa do Papai Noel não é mera coincidência). Mas parece que o Bom Velhinho não tem sido muito generoso com o time, que esse ano disputou uma das subdivisões da quarta divisão nacional.
Talvez seja uma retaliação pela cidade ter demorado tanto a assumir o nome Santa Claus, o que só aconteceu em 1993. O FC Santa nasceu há apenas 15 anos, da fusão de outros dois times da cidade: o Rovaniemen Lappi e o Rovaniemen Reipas. Mas, pensando bem, a culpa pelo retrospecto do Santa não é do Papai Noel. Nenhum dos dois antecessores tinha muito sucesso antes da união.
Este ano, o Santa Claus chegou à terceira rodada da Copa da Finlândia, mas foi eliminado pelo Vaasa e vazou (foi mal, não resisti) da competição. Na Kolmonen, como chamam a quarta divisão local, o time foi bem: terminou em primeiro lugar entre os 11 participantes. Pelo menos foi o que deu para compreender olhando o site oficial do clube (confesso que meu finlandês está um pouco enferrujado, faz muito tempo que eu não escrevo para o Papai Noel).
Fonte: O Planeta que rola (http://oglobo.globo.com/blogs/planetaquerola/)
Site oficial: http://www.fcsantaclaus.fi/
MEU TIME DE FUTEBOL
Baseado em uma comunidade inglesa (MyFootballClub), o MTDF pretende comprar uma equipe e definir o destino do clube a partir do voto de todos os seus membros. O objetivo é agregar milhares de pessoas que pagarão uma pequena anuidade. O valor arrecadado, somado às cotas de alguns patrocinadores darão o montante para assumir o controle de um time pelo processo de clube-empresa.
Os criadores do projeto pretendem adquirir uma equipe da Série B do futebol brasileiro neste semestre, para disputar o Campeonato Brasileiro já em 2009. Até lá, o portal quer juntar os membros e conquistar os patrocinadores.
O dinheiro arrecadado pelo projeto será investido no time de futebol e as pessoas que aderirem ao MTDF terão uma condição privilegiada. Eles participarão das decisões de todas as esferas do time, desde a compra e venda de jogadores, passando pela escolha dos dirigentes e técnicos, chegando à escalação para as partidas, tudo em votações feitas pelo site.
Para um time concorrer à possibilidade de ser administrado pelo MTDF, alguns critérios precisam ser respeitados: o time poder se transformar em clube-empresa; ter pouca ou nenhuma dívida; ter potencial para atingir, em médio prazo, a Série A do Campeonato Brasileiro; e estar disposto a aceitar o modelo de administração do MTDF.
Para conhecer todos os detalhes, basta entrar no www.mtdf.com.br e cadastrar-se gratuitamente. Além disso, o usuário poderá participar de enquetes e discussões amplas sobre o futebol.
Leia mais:
http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=55219
O site: www.mtdf.com.br
PARREIRA
Garoto... Durante a Footecon, o técnico Carlos Alberto Parreira, da África do Sul, não se cansou de elogiar o país da Copa-10. "Todos vão ficar chocados positivamente com a organização do Mundial."
...propaganda. Parreira foi irônico ao responder sobre a segurança na África do Sul. "Brasileiro ter medo de violência na África é piada."
Painel FC - Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/12/09.
FOLHA EXPLICA: FUTEBOL BRASILEIRO HOJE
Livro disseca paradoxos do futebol. Obra de José Geraldo Couto, lançada na coleção Folha Explica, retrata dilemas do esporte no Brasil atual.
O país que receberá em poucos anos uma Copa e cujos craques e torneios movimentam cifras milionárias mantém clubes e federações amadores dirigidos por cartolas perpétuos e não raro corruptos. Jogadores metrossexuais e amantes da noite não toleram mulheres árbitras e alimentam o moralismo de torcidas que hostilizam atletas tidos como gays. Para milhões de praticantes de futebol soçaite nas metrópoles, uma multidão semelhante de peladeiros nos rincões.
Os paradoxos e nuances do futebol brasileiro no século 21 são o alicerce de José Geraldo Couto, tradutor, crítico de cinema e colunista da Folha, para contar/analisar a história recente do esporte mais popular do país em "Folha Explica: Futebol Brasileiro Hoje", recém- -lançado pela Publifolha.
Num momento em que publicações futebolísticas proliferam no país e que o esporte atinge seu ápice como produto de consumo, a obra organiza informações e análises históricas e orienta os interessados no tema -para isso, o autor listou ao final do volume uma preciosa bibliografia, subdividida em "Obras de História e Interpretação", "Grandes Reportagens", "Biografias e Memórias" e "Crônicas e Artigos". Há também uma cronologia crítica com os principais fatos históricos desde 1894, ano classificado como o da "fundação mítica" do futebol brasileiro, quando o paulista Charles Miller voltou da Inglaterra com bolas para os primeiros jogos.
Fiel à proposta de concisão e didatismo da coleção Folha Explica ("Cada capítulo deste trabalho renderia um ou vários livros", admite), Couto consegue ser simples sem ser raso, substancial sem ser acadêmico.
E reafirma bandeiras sempre defendidas na coluna que escreve há mais de 11 anos na Folha, como o combate ao machismo no futebol e a rejeição à tese de que ingressos caros -elitizando o público e varrendo dos estádios os trabalhadores que sempre formaram seu público majoritário- são a panaceia da modernização.
O livro discute os efeitos do êxodo sem precedentes de craques brasileiros para o exterior, mostra como a cartolagem se reinventou para se manter no poder, pinça histórias pitorescas de boleiros amadores em lugares remotos do país, disseca os preconceitos do meio e revolve debates sociológicos recorrentes: a contribuição da mestiçagem para a formação do futebol brasileiro -e a importância do jogo para a emancipação de negros e mulatos-, a ideia deste esporte como reflexo e metáfora da sociedade.
Neste último ponto, o autor rejeita axiomas: "No mais das vezes essas leituras totalizantes servem para referendar construtos ideológicos como a "democracia racial" ou a "identidade nacional". Parece mais sensato -e também mais estimulante- pensá-lo [o futebol] como uma espécie de tela em branco em que cada espectador/torcedor, atiçado pelas emoções do jogo, projeta seus desejos, crenças e temores".
FOLHA EXPLICA: FUTEBOL BRASILEIRO HOJE
Autor: José Geraldo Couto
Editora: Publifolha
Quanto: R$ 18,90 (104 págs.)
Fonte: Folha de S.Paulo - 11/12/09.
O livro: http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/136325/
OS TIMES DA TEMPORADA
O Flamengo não se limitou a ser o campeão brasileiro, aliás, hexacampeão.
O Flamengo foi, também, campeão carioca, aliás, tricampeão.
Aliás, penta tricampeão.
É claro que, segundo os rigores que comandam a idiotice da objetividade, o Flamengo nem foi hexa brasileiro, mas penta. E nem campeão carioca, mas fluminense.
Que Nelson Rodrigues cuide deles, dos idiotas da objetividade.
Nosso negócio aqui é falar como se fala no mundo da bola e nele não só não se reescreve o que houve em 1987 como não se aposenta o carioca como sinônimo de Rio.
O Flamengo campeão carioca era um, o brasileiro, outro.
Bem diferente e bem melhor.
O Flamengo, por sinal, não seria campeão nacional se apenas mantivesse o time campeão estadual.
O Estadual tem servido mais para enganar os incautos e a prova disso está no vice-campeão carioca, o Botafogo, que só escapou do descenso na última rodada do Brasileirão.
Mas, se o clube mais popular do país tem o time do ano no Brasil, o segundo clube mais popular do país tem o time do ano em São Paulo.
Campeão paulista e da Copa do Brasil, o Corinthians do Estadual foi o mesmo do torneio nacional.
O primeiro foi conquistado ao superar o São Paulo, então tricampeão brasileiro e, agora, terceiro colocado no Brasileirão, em dois jogos memoráveis pelas semifinais.
Na final, o que valeu mesmo foi o primeiro jogo, na Vila Belmiro, quando Ronaldo Fenômeno deixou sua marca com a genialidade que Pelé assinaria.
Só por isso o Paulistinha mereceu algum respeito, diferentemente da valiosa Copa do Brasil, que teve a disputa decisiva com o Inter, atual vice-campeão brasileiro, também em dois jogos inesquecíveis, sempre com a marca de Ronaldo.
Por chato que seja, não será demais lembrar que o adequado mata-mata da Copa do Brasil permite coisas impensáveis, o que nem foi o caso porque o Corinthians se planejou para ganhá-la, mas que, também, os principais times do país não a disputam, por estarem envolvidos com a Libertadores.
Sim, é verdade que a Copa do Brasil tinha o Inter e até o Flamengo, eliminado exatamente pelos gaúchos nas quartas de final.
A maior diferença entre o time do ano do Brasil e o de São Paulo está em que um se reforçou durante o Campeonato Brasileiro, a ponto de sair de uma situação incômoda no primeiro turno para chegar ao título. E o outro, ao contrário, enfraqueceu-se dramaticamente e ainda ficou por um tempo excessivo sem Ronaldo, que quebrou a mão e o encanto alvinegro.
Outra diferença: o Flamengo trocou de técnico e se deu bem.
O Corinthians manteve.
Flamengo e Corinthians podem se enfrentar na Libertadores-2010, o que seria sensacional, para lotar o Maracanã e o Morumbi, embora, até aqui, o maior estádio de São Paulo permaneça fora dos planos alvinegros, um absurdo.
Que talvez explique por que o Mengo foi o primeiro em público no Brasileirão e o Corinthians apenas o sexto -40 mil a 20 mil.
Agora, o time sensação do nosso futebol em 2009 foi mesmo o Flu.
Juca Kfouri (http://blogdojuca.blog.uol.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 13/12/09.
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