TORCIDA EM CAPÍTULOS
A PAIXÃO POR SEU TIME DE FUTEBOL
A rivalidade no futebol é gostosa sem brigas. Vale, por exemplo, apostar uma cerveja quando nosso clube joga contra o de um amigo. Ler sobre o time do coração também é muito legal - principalmente se a história for contada por um torcedor fanático e famoso.
Em "Meu Pequeno Palmeirense" (Belas-Letras, R$ 19,90), Soninha Francine, apresentadora e comentarista esportiva do canal pago ESPN, diz que virou torcedora do Palmeiras em 1993 - o time foi campeão contra o Corinthians.
No Rio, o cantor Evandro Mesquita se apaixonou pelo Fluminense quando foi ao estádio para ver um jogo contra o rival Flamengo - está em "Meu Pequeno Tricolor", da mesma editora.
A paixão dos corintianos mesmo com o time na segunda divisão é tema do "Timão em Estilo Mangá" (BB Editora,R$ 29,90; R$ 59,90 a edição de luxo). Mas os desenhistas não foram tão fiéis assim à emoção das arquibancadas: faltam imagens como a do goleiro Felipe nos braços dos torcedores após o jogo que definiu a volta à primeira divisão.
Edson Valente - Fonte: Folha de S.Paulo - 15/08/09.
Meu Pequeno Palmeirense: http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=224
Meu Pequeno Tricolor: http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=235
Meu Pequeno Colorado: http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=238
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Meu Pequeno Gremista: http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=143
Timão em estilo Mangá: http://www.shoptimao.com.br/produto/index_ch.aspx?cc=0&sc=350&fc=0&pt=0&pc=3348&nome=Livro+Tim%u00e3o+em+Estilo+Mang%u00e1
PARABÉNS, VASCÃO!
Clube carioca acaba de completar 111 anos.
Feliz Aniversário!
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O G4 DO FUTEBOL PAULISTA
Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos formarão uma sociedade com vistas a conquistar cotas conjuntas de publicidade. Um dos negócios que poderão fechar juntos é um patrocínio da AmBev, que teme angariar a antipatia de três das grandes torcidas paulistas se ligar sua marca a apenas um clube. A AmBev propõe estampar o escudo dos quatro times em suas latas e em refrigeradores a ser colocados nos estádios em dia de jogo. Se aprovado, o contrato renderá 1,5 milhão de reais para cada time. Santos e São Paulo estão entusiasmados. Por causa de uma rixa com os são-paulinos, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, demorou a encampar a ideia. A nova empresa deve se chamar G4, não terá presidente e só tomará decisões por consenso.
Panorama - Holofote - Felipe Patury - Fonte: Veja - Edição 2126.
TOM ERRADO
O cancelamento do jogo entre Corinthians e Flamengo em território palestino pelo governo brasileiro causou saia justa com as autoridades da região. Os palestinos consideraram ofensa o Itamaraty sugerir em troca um jogo em fevereiro entre a seleção brasileira e um misto de atletas israelenses e palestinos. "É irônica essa opção, de querer nos juntar a Israel, que nós é claro recusamos, desde que não podemos nos juntar a um governo que não reconhece nossos direitos", diz trecho de nota enviada a cartolas do Flamengo.
Cartolas do Flamengo dizem que a falta de dinheiro para organizar o amistoso, que seria em 15 de setembro, como alega o governo brasileiro, não é verdadeira. Contam que Lula cancelou a partida após receber pressão de políticos israelenses.
Painel FC – Eduardo Arruda - Fonte: Folha de S.Paulo – 19/08/09.
RUMO A 2010
O técnico Dunga pediu à Sextante 40 exemplares do livro "O Futuro da Humanidade", do escritor de autoajuda Augusto Cury. A editora diz que o treinador quer dar a obra para os atletas da seleção brasileira.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo – 20/08/09.
O Futuro da Humanidade – http://www.submarino.com.br/produto/1/293060/futuro+da+humanidade:+a+saga+de+um+pensador,+o
O BOM SENSO NO FUTEBOL
O tema é importante e atual, o que me obriga a voltar a ele.
Não vi ainda ninguém discutir mesmo um meio-termo para a adaptação do calendário brasileiro ao mundial, europeu ou de parte da Europa (a das ligas mais importantes). Há quem defenda mudanças, e você que lê a coluna sabe que estou nesse time. E há, claro, quem quer deixar tudo como está. Filtre as opiniões desse segundo time, pois alguns dos que são contra a mudança do calendário brasileiro são mais do que suspeitos por razões comerciais.
Sabemos, todos, quem faz a maior oposição a mudanças e tem medo.
A criação da Copa do Brasil foi uma acertada adaptação ao calendário mundial e europeu. Quase todos os países têm seu campeonato e sua copa. Hoje, ninguém discute se a Copa do Brasil é boa ou ruim, apenas há os que querem melhorá-la, como eu.
A implantação do Brasileiro por pontos corridos foi outra acertada adaptação ao calendário mundial e europeu. Hoje, são imensa minoria os que ainda criticam a fórmula mais simples e justa de se apontar o campeão do torneio mais nobre do país.
Quem é mais antigo vai se lembrar de Brasileiros que, além de inchados e bagunçados, começavam num ano e terminavam no outro. De certa forma, não seria tão novidade assim um campeão brasileiro 2010/2011.
Mas o que quero mostrar aqui é que dá para fazer o Brasileiro num ano só, sem "problemas maiores".
Basta usar o bom senso e tornar todas as disputas do país simultâneas. É assim que funciona no tal "calendário mundial" ou da elite europeia.
Neste meio de semana, por exemplo, temos uma rodada bem bacana do Brasileiro. Se o campeonato fosse esticado e tomasse nove/dez meses, praticamente todos os jogos aconteceriam nos finais de semana. Às terças, quartas e quintas teríamos uma Copa do Brasil turbinada (com TODOS os clubes do país) e Estaduais enxutos, com jogos sempre decisivos, ótimos para a televisão. Imagine como seria legal para uma TV mostrar todo fim de semana um Brasileiro robusto e todo meio de semana, além de Libertadores/Sul-Americana, um mata-mata (os Estaduais poderiam funcionar como a Copa da Liga da Inglaterra, o terceiro torneio do país). Dá para desafogar o calendário em junho/julho, adequando-se a Mundial, Olimpíada, Copa América, Copa das Confederações ou só aos torneios de verão europeu (e ao nosso inverno, que reduz o público), e manter as férias dos jogadores para dezembro/janeiro. Mas e o êxodo dos atletas brasileiros, agora um livro essencial do PVC? Isso não cairá substancialmente com um novo calendário, pois os boleiros ainda vão querer sair, os clubes ainda vão precisar vender e há mercados alternativos com outros calendários. Não acho, porém, que o maior motivo para mudar seja esse. Devemos mudar porque é mais lógico, é o bom senso.
Rodrigo Bueno - Fonte: Folha de S.Paulo – 20/08/09.
O QUE É TIME GRANDE?
Há anos, um assunto preocupa os ingleses, que tiveram seu campeonato iniciado ontem: o número de clubes grandes.
Eles se lembram de um período da história em que times de diversas regiões do país eram chamados de grandes. Entre 1961 e 1973, em 13 temporadas, nove torcidas diferentes comemoraram o título: Totten- ham, Everton, Manchester United, Manchester City, Arsenal, Liverpool, Ipswich e Derby County. De 1996 para cá, no mesmo número de torneios, só três ganharam: Chelsea, Manchester United e Arsenal.
Há anos, o Brasil se acostumou com a presunção de ser o único país do planeta com um número tão expressivo de clubes grandes. São 12. E você ouvirá queixas de torcedores do Bahia, do Sport, do Náutico, do Atlético-PR, excluídos da lista.
Mas o primeiro turno acaba hoje -à parte os jogos atrasados- e deixa latente a impressão de que o campeão será um, entre três times: Palmeiras, São Paulo ou Internacional.
Sim, há nesta análise a pressa do colunista: "O Corinthians é time que pode dar uma arrancada. Se contratar...", pensa Muricy Ramalho.
Então, vá espremendo. Do bloco de cima, podem ganhar o campeonato os times citados acima. Se você tiver que cravar um só, apontaria Atlético-MG ou Goiás como campeão brasileiro? Eu também não.
Do bloco do meio, a arrancada improvável pode acontecer com Grêmio e Corinthians. Poderia acontecer o mesmo com o Cruzeiro, campeão em 2003. Mas as vendas de Wagner e Gérson Magrão inviabilizam a reação a tempo de pensar em título. Em Libertadores, talvez.
Pronto, você já viu que no Brasileiro a aflição será, em breve, a mesma dos ingleses. Não olhe o passado, a capacidade de lotar estádio ou os Estaduais conquistados ao longo de cem anos. Ou você tem poder de montar um time vencedor hoje ou corre o risco de deixar de ser grande.
Em sete anos de pontos corridos, houve quatro campeões diferentes, todos de uma única região do país. E, nas últimas seis temporadas, só clubes paulistas ficaram com a taça.
Não, a situação por aqui ainda não está perto de se igualar à de Inglaterra, Espanha, Itália, onde um grupo restrito a três, quatro clubes, levanta troféus num período de dez anos.
Mas está a caminho.
A ilusão de que o Brasil é o país dos 12 grandes se dá porque a história do futebol brasileiro foi construída a partir dos Estaduais. Desde 1902, clubes formaram torcidas e se tornaram gigantes somando campeonatos baiano, mineiro, gaúcho, paulista, carioca... Todo campeonato do mundo produz um grupo seleto de três, quatro times dominantes, no máximo. No Brasil, não é diferente.
É por isso que restaram quatro grandes em São Paulo, quatro no Rio, dois em Minas, dois no RS. É por isso que sobraram três grandes na Itália, dois gigantes na Espanha, quatro na Inglaterra.
Ao mesmo tempo em que disputam o título, Palmeiras, São Paulo e Inter marcam presença na lista que o futebol brasileiro produzirá em breve. A dos que sabem se adaptar ao calendário que tem como base um campeonato, o Brasileirão.
Temporadas como a de 2008, em que cinco chegam às últimas rodadas com chance de troféu, são exceção. Pode esperar o segundo turno.
Paulo Vinícius Coelho (http://espnbrasil.terra.com.br/pvc/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 16/08/09.
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