FUTEBOL AMERICANO
NEW YORK GIANTS CAMPEĂO DO 42° SUPER BOWL
Estados Unidos - Torcedores do New York Giants comemoram durante a chegada do time na Broadway. Centenas de milhares de nova-iorquinos festejaram a conquista do Super Bowl, a final da liga de futebol americano, pelo time.
Leia mais:
http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI2340981-EI1877,00.html
English:
http://www.nfl.com/superbowl
Fonte: Terra - 05/02/08.
SABEM MUITO E CONHECEM POUCO
Quanto mais o mundo fica globalizado, mais caem as fronteiras fĂsicas e afetivas, mais diminui o desejo de participar e de competir por uma nação e mais as pessoas sonham em ser cidadĂŁos do mundo. Paradoxalmente, aumenta o orgulho de fazer parte de seu bairro, de sua cidade e de seu Estado.
"O Tejo Ă© mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,/ mas o Tejo nĂŁo Ă© mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,/ porque o Tejo nĂŁo Ă© o rio que corre pela minha aldeia." (Fernando Pessoa)
O bairrismo, o sentimento de olhar somente para o que estĂĄ em sua volta, Ă© conseqĂŒĂȘncia tambĂ©m da força dos patrocinadores, do poder polĂtico e do fato de as grandes mĂdias terem suas sedes nos Estados mais fortes.
O bairrismo se associa e se confunde ainda com a falta de conhecimento de muitos profissionais sobre o que ocorre em outros lugares.
Ao mesmo tempo que existe uma enorme facilidade para obter informaçÔes, de se comunicar instantaneamente com o mundo e de ser compreendido nos nossos desejos pelo amigo Google -informaçÔes que podem servir para aprofundar os conhecimentos e trazer infindĂĄveis benefĂcios-, a maioria apenas lĂȘ e repete informaçÔes, muitas vezes inĂșteis. NĂŁo sobra tempo para refletir e saber detalhes do que Ă© mais importante.
Sabem muito e conhecem pouco. O conhecimento não é apenas informação.
O bairrismo costuma estar associado ao corporativismo. As pessoas se relacionam por atividades afins, seja trabalhando em uma mesma empresa ou em lugares diferentes que tenham o mesmo dono.
Como os grandes engolem os pequenos, aumenta progressivamente o nĂșmero de pessoas que fala, gosta e elogia as mesmas coisas. O ser humano Ă© cada dia menos livre nas suas escolhas.
Ainda bem que existem tantos profissionais sĂ©rios, competentes, independentes e que tĂȘm um olhar mais amplo.
Uma das qualidades da sociedade americana -dizem que Ă© a Ășnica- Ă© a de valorizar e de dar oportunidades a todos os que possuem talento, sejam de onde forem.
Muitos torcedores e jornalistas esportivos fora de Rio e SĂŁo Paulo reclamam de preconceitos e de bairrismo de paulistas e cariocas. Esses protestos sĂŁo conseqĂŒĂȘncia de fatos e outras vezes de bairrismo dos que chamam os outros de bairristas.
Alguns profissionais preconceituosos, de todas as ĂĄreas, acham que o conhecimento Ă© sempre maior nos Estados mais ricos e poderosos.
HĂĄ ainda o preconceito e o bairrismo ao contrĂĄrio.
Muitos, com medo de serem chamados de bairristas e de preconceituosos contra homossexuais, estrangeiros, outros grupos e contra profissionais de Estados menos poderosos, deixam de criticĂĄ-los e passam a elogiĂĄ-los exageradamente. Com isso, fazem ainda uma mĂ©dia e aumentam a audiĂȘncia.
NĂŁo Ă© fĂĄcil ser imparcial.
Se vocĂȘ prefere alguĂ©m de seu Estado a alguĂ©m de outro, Ă© chamado de bairrista. Se vocĂȘ elogia demais alguĂ©m de outro Estado, Ă© por fazer mĂ©dia.
NĂŁo dĂĄ para agradar a todos. Duvide dos que consigam.
TostĂŁo - Fonte: Folha de S.Paulo - 03/02/08.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php