O CRAQUE DO MUNDIAL DE FUTSAL
FALCÃO 12 - BRASIL CAMPEÃO DO MUNDO
English:
http://www.fifa.com/futsalworldcup/index.html
Foto: FIFA.COM = Falcão tenta de bicicleta contra a Rússia.
Confira o site oficial do melhor jogador de futsal do mundo.
http://www.falcao12.com/
Leia mais sobre o título do Brasil:
http://esportes.terra.com.br/maisesportes/mundialfutsal/2008/interna/0,,OI3268060-EI12284,00.html
OS CENTENÁRIOS DE OUTUBRO
SPORT CLUB SÃO PAULO - RIO GRANDE - RS = http://www.saopaulors.com.br/.
ESPORTE CLUBE PELOTAS - PELOTAS - RS = http://www.ecpelotas.com.br/main.php.
2ª COPA ESTUDANTIL DE FUTSAL DE BELO HORIZONTE
A Copa Estudantil de Futsal deste ano será realizada de 3 a 23 de novembro.
A estimativa da organização da 2ª Copa de Futsal de Belo Horizonte é que, tomando por base números da primeira edição, realizada no ano passado, mais de 700 alunos e 110 professores e funcionários das escolas particulares e públicas participem da competição. Durante as rodadas, a expectativa é que sejam mobilizadas aproximadamente 280 pessoas dentre coordenadores, delegados técnicos, jornalistas, fotógrafos, apoios, recepcionistas, mestres de cerimônia, seguranças, instaladores de merchandising, operadores de som e árbitros.
Fonte: O Tempo - 12/10/08.
RECANTO DAS EMAS (DF)
Do campo de refugiados à faixa de campeão . Por muito tempo, a única diversão do iraquiano Ali Khaled Abu Taha era bater uma bola com os amigos. Ele até sonhava em ser jogador profissional, mas o único campo em que podia correr e driblar os adversários não era de futebol – e sim um de refugiados na fronteira entre o Iraque e a Jordânia. Sua família, de origem palestina, deixou o país em 2003, quando o ditador Saddam Hussein foi deposto. Depois de quatro anos vivendo em tendas de lona no deserto, Ali chegou ao Brasil em 2007. Indicado por um correspondente da TV Al Jazeera ao dono do Brazsat Futebol Clube, Ali ganhou uma chance no time, campeão da terceira divisão do Distrito Federal. “Quero jogar pela seleção da Palestina”, diz Ali.
Fonte: Època - Número 543.
Brazsat Futebol Clube - http://www.brazsat.com.br/brazsatfutebolclube/index.htm
POUCO POPULAR
Uma pesquisa feita no fim de setembro no Rio de Janeiro pela TNS Sport revela que somente um em cada dez fluminenses acha que Dunga deveria ser o técnico da seleção. O preferido, se dependesse da torcida do Rio, seria Vanderlei Luxemburgo (31% dos entrevistados o escolheram), seguido de Felipão (25%).
Fonte: Veja - edição 2082.
TNS Sport - http://www.tnssport.com.br/
PROPOSTA INUSITADA
O grande trunfo do contrato que o Flamengo ofereceu a Ronaldo Fenômeno é uma manga de camisa. É com ela que o time carioca tentará barrar a proposta do clube inglês Manchester City. Não é uma proposta maluca. É até bastante engenhosa: o Flamengo disse a Ronaldo que daria uma parte de seu salário em dinheiro – que seria, é claro, um valor inferior ao que qualquer clube europeu pode lhe pagar. A outra parte o Fenômeno conseguiria arranjando patrocínio para botar em uma das mangas da camisa rubro-negra: 100% do dinheiro que viesse dali iria para o bolso do jogador.
Fonte: Veja - edição 2082.
O MELHOR DO MUNDO
Kaká, o melhor jogador do mundo, nunca atuou pela seleção brasileira. Não, desde que foi escolhido, vestiu o manto e sentou-se no trono, em dezembro do ano passado. A última partida de Kaká com a camisa do Brasil aconteceu em novembro de 2007, contra o Uruguai. Em dezembro, ele foi campeão mundial de clubes, no Japão, e eleito, no dia seguinte, o maior craque do planeta. Faz tanto tempo que talvez você nem se lembre que Kaká ainda é o melhor do mundo.
Era fevereiro deste ano, quando nasceu a pergunta que circula até hoje. Quem joga mais? Cristiano Ronaldo ou Messi? A questão já trazia embutida a disputa pelo título de "melhor jogador do mundo". Apenas dois meses após a eleição de Kaká, já não se incluía o nome do meia brasileiro na disputa.
O ponto não é se Kaká estava jogando mais do que o português e o argentino. Não estava. O ponto é que ele já convivia com uma lesão de joelho, que o atormentou até a cirurgia de maio, que o tirou das partidas contra Argentina e Paraguai, em junho, e impediu que disputasse jogos tão memoráveis em 2008, como os que realizou em 2007.
Dezembro vem aí para eleger Cristiano Ronaldo, ou Messi, como o melhor do mundo. E seu mandato durará quanto tempo?
A rapidez da informação, a facilidade para ver o craque no jogo bom e também no ruim, tudo isso consagra, mas também enterra. Quando Maradona era o melhor do mundo, nos anos 80, não adiantou a revista "France Football" entregar a Ruud Gullit o prêmio de melhor do ano, como fez em 1988. Não bastava apontar o dedo. O melhor era Maradona.
Era o melhor, antes de tudo, porque era. Em segundo lugar, porque, como um deus, Maradona não era visto. A cada domingo, a TV italiana transmitia um mísero jogo. Se Maradona o decidisse, como fazia com freqüência, era mesmo o melhor. Se jogasse mal uma vez, estava perdoado por sua única falha. Se jogou mal duas vezes consecutivas, poucos sabem, porque poucos viram os dois jogos seguidos.
"O prêmio da Fifa é demais! É um privilégio, mas passa. Em 2007, o Milan fez uma grande temporada, e consegui ser protagonista de um time campeão. Por isso, recebi os prêmios individuais. Em 2008, o time não foi tão bem e procurou-se quem estava em momento melhor, como o Cristiano Ronaldo. Isso não me incomoda e funciona como um desafio", diz Kaká.
Em forma e com boas atuações no início da atual temporada, no Milan, Kaká ainda tem o resto do ano para tentar se incluir na pergunta. Quem é o melhor do mundo? Cristiano Ronaldo, Messi ou Kaká?
O brasileiro tem o ônus de se apresentar, hoje, numa seleção que ainda não funciona como time. Se for protagonista, terá sido por fazer a equipe girar em torno de si, em vez de ser a engrenagem mais sólida de uma máquina em pleno funcionamento como, diz ele, ocorria no Milan-07.
Em comparação com Messi e Cristiano Ronaldo, Kaká é mais cerebral, mais armador. Como você não viu isso em 2008, ou Cristiano Ronaldo ou Messi estará melhor do mundo em 2009. Mas não esqueça: o melhor do mundo joga hoje, com a camisa da seleção brasileira.
Paulo Vinícius Coelho - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/10/08.
VOCÊ, TORCEDOR
Você, São-Paulino, tem milhões de motivos para ser um torcedor orgulhoso. O tricolor é o maior vencedor do futebol brasileiro, apesar de ser o mais jovem dos grandes, tem o patrimônio que tem e, historicamente, alguns dos dirigentes mais competentes.
Além de ter a terceira maior torcida do país, com cada vez mais jovens engrossando suas fileiras.
Nem por isso, é claro, você, são-paulino, deve fechar os olhos para o fato de que pimenta não só arde como, às vezes, cheira muito mal e de que essa história de ser campeão e ladrão também já marcou a história do Morumbi, assim como um certo complexo de superioridade que até se justifica, mas faz mal à imagem.
Já você, palmeirense, da Academia, campeão do século 20, bem sabe o que é ser adepto de uma brava colônia, sem a qual o Brasil não seria o que é. Conhece o gosto amargo do pior dos sentimentos, o de ser injustiçado, vítima de preconceitos mesquinhos, da inveja do rival. E sabe como poucos apreciar a arte de se jogar futebol, embora tenha sido presa, recente, de quem dentro de casa só pensou em explorar sua paixão para fins inconfessáveis. Ou não?
E você, santista, também vítima, como todos os demais, de cartolas medíocres e/ou bandidos, poderia até se bastar por ter tido o melhor time de futebol de todos os tempos, passados, presentes e futuros, porque provavelmente jamais venha a ser repetido. Mas a pureza branca que caracteriza a sua fé nem se limita a Pelé, que não teve limites. Porque depois dele, você sabe, houve outros e outros e mais outros haverá, pois não.
E aqui poderia falar a todos os demais torcedores das grandes massas do país. Mas nem é preciso, porque cada uma tem motivos mais que suficientes para se sentir diferente, assim como o torcedor dos times menos grandes.
Porque cada torcida tem sua marca, tem sua história, tem seus motivos, seus orgulhos, suas vergonhas.
E esperar do torcedor um mínimo de racionalidade é o que de mais irracional alguém pode fazer, seja jornalista, intelectual, médico, engenheiro ou advogado, tudo isso, ou nada disso.
Mas gostar de ser enganado é coisa para personagem rodriguiano. Se era natural que carradas de corintianos reagissem encantados diante da última coluna aqui publicada, a irritação dos não-corintianos ficou um pouco além do razoável, ou melhor, muito além.
Será que você quer que o jornalista finja ser o que não é, e mais, esteja acima dos sentimentos de uma pessoa comum? Serão os deuses astronautas, os jornalistas marcianos, os leitores donos da verdade?
Pense nisso. Não será melhor saber exatamente o que vai pela alma de quem você lê, ouve, vê?
Fulano é a favor da legislação antitabagista porque não fuma ou apesar de fumar? Critica o governo por ser adepto de outro partido ou é mesmo apartidário? Não será melhor conhecer a posição de cada veículo para dele apenas exigir isenção na cobertura?
Ou, repita-se, você prefere ser enganado? Ou é adepto do auto-engano, como se vivesse num mundo sem interesses e contradições? Torça, até distorça, mas não mate seu rival. A vítima será você.
Juca Kfouri - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/10/08.
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